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História A Vizinha. - MadaSaku - ItaSaku - SasuSaku - ObiSaku - A visita da Vizinha.


Escrita por: witchesblood

Notas do Autor


Para comemorar os mais de 500 favoritos venho lhes trazer um capítulo extra, isso mesmo.

Esse capítulo não tem nada de mais, exceto a aparição de três novos personagens que não irão fazer parte da trama tanto assim, só em alguns cap, mas vai ser o suficiente pra deixar a história pegando fogo.

E uma coisa, não vai rolar Ino com os Uchiha gente, esquece essa ideia ai. Não consigo, não shippo. Os irmãos são da Saky, gente.


Boa leitura <333

Capítulo 23 - A visita da Vizinha.


 

Itachi 
 

Havia acabado de acordar, sábado era o dia de descansar e na realidade estou mesmo precisando disso. Esses último dias tem sido de puro estresse e sinto que tô pronto pra explodir a qualquer momento. Algo tá rolando nessa cidade, só nessa semanas pegamos três caras com cocaína. Os interroguei e eles nos davam a localização de onde estavam fabricando e nas duas vezes que íamos fazer a batida, os caras sumiam. O que me faz pensar que eles mudam de lugar com frequência ou tem alguém avisando, mas isso seria no mínimo impossível. Minha mente cria várias teorias e nenhuma delas parece faze sentido pra mim. Pelo menos hoje eu vou deixar esses problemas de lado e vou descansar, é o que eu preciso. 

Levanto-me indo em direção ao banheiro fazendo minha higiene. Olho as marcas de chupões em meu pescoço e bufo irritado, eu odeio quando ela me marca, sabe disso e continua fazendo. Kin Tsuchi é uma garota que conheci a muito tempo, até hoje nós ficamos apenas pra suprir a necessidade um do outro, é só. Já até tentei leva-la a sério, mas sei que não posso confiar totalmente nela. Eu sai com ela umas três vezes essa semana e nessas três vezes eu não consegui parar de pensar na desgraçada daquela rosada. 

Eu esperei, eu disse que quando ela quisesse sair Sakura poderia me ligar. Mas essa ligação não veio, então eu tive que dar um jeito de me virar. Não que eu queira ela somente para sexo, não é isso. Gosto da companhia da Haruno, gosto da forma como ela me desafia as vezes até mesmo sem querer. Eu não a vi mais, e achei fortemente que esqueceria, mas não rolou. 

- Itachi? - Minha mãe me chama e eu saio do banheiro encontrando-a tirando o cesto de roupa suja. 

- Deixa que eu faço isso. - Vou em direção á ela que se nega. Os olhos da minha mãe vão até as marcas roxas e ela arqueia uma sobrancelha pra mim.

- Não, eu quero que faça outra coisa pra mim. - Espero que não seja nada difícil. 

- O que é? - Pergunto meio relutante. 

- Sabe que seus primos chegam hoje, podia fazer o favor de ir busca-los no aeroporto? - Puta que pariu, me esqueci completamente disso. Amanhã é aniversário de casamento dos meus pais e alguns familiares vão chegar logo, pra ajudar no meu humor. - Eles estão chegando daqui a uma hora. 

- Claro mãe. - Apesar de querer fortemente negar isso eu não consigo. 

- Obrigada meu amor. - Ela vem até mim dando-me um beijo no rosto. - E filho, coloca uma camisa que tampe essas marcas horríveis. Mulherzinha sem classe essa! - Diz já saindo do quarto eu apenas dou risada dela. 

Tomo um banho e me troco para poder ir até o aeroporto. Não vejo Indra e Ashura tem um tempo, um ano senão me engano, apesar de não termos muito contato gosto deles e me dou bem com Ashura, já Indra é um pouco mais... Arrogante. Mas que merda eu estou querendo falar? 
 

Madara 

Meu pai e eu tínhamos acabado de chegar de uma corrida. O velho tá melhor do que eu, não é pra menos eu ando cansado pra caralho. Correr me ajuda, alivia a tensão em mim que nesses tem estado em alta. Algo que me diz que a culpa dessa tensão toda tem nome, sobrenome e mora na casa ao lado.

Depois de ser rejeitado por ela eu toquei o fode-se com força. Fodi tudo que era mulher que queria me dar - Incluindo a Konan - Mas aquela sensação não passava, era nela que eu pensava enquanto gozava, era por ela quem eu chamava. Devo ter lavado uns cinco tapa na cara e quase perdi as bolas. Isso está me irritando, essa vontade de tê-la, esse maldito desejo que não some por nada. Minha vontade é ir lá e pega-la a força. Mas que tipo de cretino faria isso? Madara... Você está tão ferrado. E claramente não sou só eu, porque nos últimos dias as coisas tem andado mais quietas mas não menos tensas. Não sei que diabos aconteceu com Sasuke e Obito, os dois não trocam uma palavra um com o outro e algo me diz que tem dedo daquela garota nisso. 

- Você está fora de forma. - Meu pai diz indo em direção a geladeira e tirando de lá uma garrafa de água. 

- Eu deixei o senhor ganhar de novo. - Mentira, mas acontece é que eu odeio perder. 

- Duas vezes seguidas? - Debocha-me e eu apenas reviro os olhos. 

Vejo Itachi descer escada abaixo e pega a chave de sua Hummer. 

- Vai ir buscar seus primos? - Pergunta Fugaku. 

- Vou. Até mais tarde. - Se despede e eu apenas maneio com a cabeça. 

É claro, o aniversário de 31 anos de casados dos meus pais. Vai rolar um jantar/festa no domingo, então uma parte da família Uchiha vai estar presente e claro que os Otsutsuki também já que são a família da irmã da minha mãe. Itachi certamente está indo buscar o Indra e o Ashura, nossos primos. Me dou bem com Indra, ele é gente boa. Ashura também não é de todo mal. De toda a minha família é com eles que nos damos melhor. 

Subo em direção ao meu quarto para tomar um banho. 

 

Sakura 

Esse sem dúvidas é o melhor dia ever!

Me levanto toda animada, indo em direção ao banho. Eu tô é cantarolando tudo que é tipo música enquanto lavo meu cabelo. Nesses últimos dias apenas foquei em tudo relacionado ao trabalho e em aprender com a mestra da Tsunade. Descobri que vida de aprendiz não é fácil, é dureza eu precisei ralar pra caralho, mas só de pensar em quanto isso vai valer a pena no futuro já me faz sorrir. 

Mas algo que faz meu sorriso sumir tem o sobrenome Uchiha. Depois daquele desastre na casa deles acabei me afastando de vez, não me interessa nada relacionado a eles e quer saber? Tô bem assim - Eu acho - . Claro que bate aquela carência sabe, aquela vontade deles... Mas ai sou forte e mentalizo que ali é perigo.

E bem, vamos falar do Kakashi. O prateado tem se saído um ótimo amigo/ficante. Apesar de quê, não tem passado disso, beijos e amassos, porque quando vamos ir para os finalmente eu amarelo feio! Que grande idiota, não? Mas fazer o que, eu não consigo! E não vou transar simplesmente pra satisfazer somente ele. 

Termino meu banho e vou em direção ao guarda roupa. Visto uma calça de couro bem apertada, uma regata e pego minha jaqueta em cima da cadeira. Desço toda sorridente ignorando meus pais que já estão tomando café. Vou em direção a garagem colocando meus envernizados e subo no Katsuyu. Abro o portão e acelero. 

Caralho, não me sentia bem assim a muito tempo, pela primeira vez desde que pisei em Konoha a sensação de liberdade está viva em mim novamente, nada poderia estragar esse meu momento, nada exceto outra moto cortando minha frente fazendo-me quase perder o equilíbrio. Mas que filha da puta! Sorrio pelo desafio e sigo a moto. Parece um pouco perdida no inicio então acelero mais ainda para alcança-la. 

Faço o mesmo. Corto sua frente fazendo seu piloto parar e consequentemente eu também paro.Tiro meu capacete vendo tirar o seu também. 

- Cortou minha frente. Melhor olhar por onde anda. - É sério que vai me dizer isso?

- Cortou a minha primeiro, nada mais justo. - Dou de ombros, falando simples.

- Desculpe, falou comigo? - Zombou de mim novamente.

- Só vejo uma  vadia loira parada na minha frente. - A encaro ameaçadora.

- Vou te mostrar quem é a vadia loira - Ela desce da moto vindo em minha direção e eu faço o mesmo

A loira me da um sorriso de lado completamente sexy 

- Desgraçada! Ta mais gostosa que nunca! - Ino vem em minha direção abraçando-me. - Que saudade, Saky! - Eu também tava, amiga. 

- Nem vou dizer nada sobre você, caralho loira, tá uma delicia! - Ela se afasta e me dá um selinho estalado. - Quando pediu para te encontrar, achei que viria de carro. - Digo admirando a Kawasaki igual a minha só que branca. - Nossa, a ninfa tá linda. - Nome dado carinhosamente por Ino a sua moto. - Pera ai, se você veio de moto, cadê suas roupas? - Eu conheço minha amiga o suficiente pra saber que ela viaja levando um mundão de roupas e sapatos.

- Pra que trazer roupas se tenho seu guarda roupa inteiro a minha disposição? - Fala isso porque calçamos e vestimos o mesmo número.

- Espero que nessa sua mochilinha ai tenha calcinhas, porque as minhas você não usa. - Digo já montando em minha moto e arrancando uma gargalhada alta dela. Que saudade! 

- Não seria a primeira vez. - Ino dá uma piscada sapeca pra mim acelerando. Pera ai, sua doida! 

Saio em disparada atrás dela. Saudade disso também, com essa loira aqui, prevejo tanta loucura que essa cidade vai ficar pequena. 

 

 

Sasuke 

Sai da do apartamento de Karin todo dolorido, não é pra menos, deixei ela usar e abusar de mim da forma que queria.

Dirigi pelas ruas de Konoha e porra isso tá tranquilo demais. Mas algo tira  essa tranquilidade. Duas motos ou melhor duas Kawasaki  - uma delas eu sei bem de quem é - Passam em alta velocidade por mim. Mas que porra é essa? E pior, quem é essa outra pessoa? Uma curiosidade sobe eu apenas acelero doido pra acompanhar as motos. Infelizmente, estou de carro e acabo parando no sinal vermelho que claramente não pude furar porque estou no centro da cidade e porque tem câmeras ao alto. Bufo irritado, minha curiosidade só aumenta e meu pé pressiona o acelerador fazendo o motor cantar. 

Isso me faz lembrar da insanidade que ando vivendo nesses últimos dias, voltei a viver o que era antes. Bebida, corrida ilegal e Karin. Que porra, depois daquele acontecimento na minha casa eu tentei falar com a Sakura e me desculpar, mas todas as vezes que tentava me aproximar ela me repelia. Pra ser sincero não desisti ainda de conseguir seu perdão por ter sido um idiota, mas não vou ficar insistindo, algo que aprendi com a minha mãe é que com o tempo, as coisas vão se acalmando sozinhas. 

O sinal finalmente abriu e meu pé pesou no acelerador. Vamos lá, pra onde você foi pequena? Vasculho as prováveis ruas que ela possa ter ido e não encontro. Bufo passando a mão pelo cabelo o bagunçando mais e vou em direção a minha casa. Vou pela esquerda propositalmente e quando passo na frente da casa dela a outra Kawasaki tá ali estacionada. 

- Droga! - Soco o volante do carro estacionando na frente de casa em seguida. 

Entro dentro de casa frustrado e acabo dando de cara com Indra vindo até mim. Ah, claro. O aniversário de casamento dos meus pais. 

- Cara! - Ele me cumprimenta. - Quanto tempo, tá quase do meu tamanho Sasuke. - Reviro os olhos, esqueci o quanto meu primo consegue ser irritante. 

- Hum. - Sibilo. - E ai. - Acabo cumprimento ele também. 

- Sasuke! - E o gritão do Ashura aparece logo atrás. - Porra, onde esteve? - Fodendo. Respondo mentalmente. 

- Dei uma saidinha. - A noite toda. 

- Vem, tá todo mundo na cozinha. - Ótimo, tô faminto! 
 

Chego lá dando de cara com meus irmãos. Obito tá ali também com a mesma expressão de bosta de todos os dias, eu disse que cuidaria dele depois e acabei ficando tão irado comigo mesmo que acabei esquecendo de confronta-lo e pra falar a verdade, não tô nem um pouco afim. 
 

Obito 

Acordei com Madara quase derrubando a porta do meu quarto dizendo que era pra eu me arrumar e descer, Indra e Ashura iriam chegar logo. Maravilha! O grande jantar de comemoração do aniversário de casamento dos meus pais. É uma data importante, afinal não é todo dia que se faz mais de 30 anos de casados. E claro que meus pais precisavam convidar toda a família ou quase toda. Meus primos viriam um dia antes de Tokyo pra se juntarem a nós. É sempre assim quando eles vem pra cá, um dia antes pra gente poder curtir e vou falar, gosto disso. Ainda mais depois desses dias que ando tendo. 

Não a vi mais depois do que aconteceu aqui em casa e pra ser sincero, prefiro assim. Pegar meu melhor amigo beijando a garota que eu tô afim não foi nada legal, é eu tô muito afim dela. E pra piorar Sakura se insinuando daquela forma me deixou decepcionado, mas o que eu posso fazer? Não tenho o direito de cobrar nada, Sakura é livre. Apesar de quê eu senti tanta vontade de pega-la pelo braço igual Sasuke fez e dar uma boa de uma surra nela, de pau é claro. Isso pra ela não se esquecer de quem ela é. Deus, eu preciso relutar, mas é difícil. 

Kakashi e eu andamos nos estranhando, acabei voltando pra faculdade de Direito meio que contra gosto. Meu amigo e eu nos falamos, mas não é a mesma coisa. Até tentamos nos relacionar, mas não deu tão certo. A única salvação naquela Universidade tem cabelo castanho e olhos da mesma cor. Rin é quem está me fazendo companhia direto. Contou que Kakashi anda repelindo ela o que é estranho, porque de nós dois, quem é sem dúvidas mais vidrado nela, é ele. 

- Acorda, cara! - Ashura estala os dedos na minha frente. 

- O que foi? - Pergunto emburrado demais até. 

- Vamos, não vamos? - Vamos onde, idiota? O olho interrogativo. 

- Na Roxy. - Madara entra na frente. 

- Ah, vamos. - Dou de ombros, pra mim seria ótimo sair em família. Apesar do clima estranho entre mim e Sasuke eu ainda to tentando me aproximar do meu irmão. 

- Beleza, eu vou dormir, tô podre. Me acordem quando quiserem ir. - Indra sobe com Sasuke e Madara.

 Ficado somente Itachi, Ashura e eu. 

- Vídeo game? - Itachi pergunta-me. Sorrio de lado.

- Claro!  - Exclamo já indo em direção as escadas com os dois me seguindo. 

 

Sakura 
 

Depois da pequena competição - que eu ganhei, óbvio - Chegamos em casa. Ino foi direto encher a paciência de dona Mebuki. Minha mãe adora essa loira tagarela. Segundo dona Haruno, de todos aqueles seus amigos esquisitos a única com quem ela foi com a cara foi a Ino. Apesar da loira ser uma motoqueira doida como eu. Ino é toda boneca, gosta de usar salto, vestidos bonitos e caros, seu lado perua as vezes reina naquele corpo. Apesar de tudo a Yamanaka foi o maior presente que o embuste podia ter me dado, ela é minha melhor amiga a pessoa que ficou do meu lado todo o tempo depois que ele me deixou. Ino pra mim é como o sol que iluminou minha escuridão. 

- Ai Ino, você me mata! - Minha mãe gargalhava de algo que a loira contava pra ela. 

- É sério dona Mebuki, ela quis me vender um Chanel falsificado mas eu mostrei pra ela! - Disse toda convencida. 

Pigarreio chamando a atenção das duas.

- A gente podia subir, não é? Colocar o papo em dia... - Dou uma olhada nela que sabe bem o que significa. 

- Dona Mebuki a conversa está ótima, mas a senhora sabe como a Saky é chata. - Reviro os olhos, a pronto. Não basta aguentar minha mãe terei que aguentar essa oxigenada também. 

- Vão lá, depois sairemos para jantar. - Novamente meus olhos reviraram. 

- Mãe a senhora poderia cozinhar. - Minha mãe me olha toda desdenhosa. 

- Ou você... Ah! Me esqueci, você não sabe. - Mebuki me provoca. 

- Claro, a senhora nunca me ensinou! - E ela gargalha. Ela é toda dondoca e nunca colocou a mão numa panela - Nunca é demais vai - Mas eu sou péssima na cozinha, não sei nem fritar um ovo! Não por falta de tentativa, mas meus dotes culinários ficaram para último plano. 

Finalmente o assunto das duas encerra e finalmente tenho a loira só pra mim. Ino como toda espaçosa que é, já vai tirando seu coturno, a calça de couro como a minha e sua jaqueta ficando só de sutiã,calcinha e meias. Ela se joga na minha cama e eu faço o mesmo com o look igual até só que fico de regata porque estou sem sutiã. Vejo ela passar os olhos pelo meu quarto espaçoso e depois suspiro alto. 

- Seu quarto ficou lindo. - Elogia. - Gostei desse tom, é diferente. - Sorri, ainda admirando o local.

- Pois é. Já estava assim, só ajeitei minhas roupas mesmo. - Digo fitando meu teto. 

- Entendo. - Sibila virando-se para me encarar. 

- Como foi a viagem? - Também me viro para encara-la. 

- Boa, cansativa até. - Dá de ombros.  - Como você está? - E sabe quando você tenta ser forte, mas as palavras entalam em sua garganta? - Ele entrou em contato de novo, não foi? - Maneio positivamente com a cabeça. - Ai Saky! - E ela vai me bater. - Não falei pra você bloquear a porcaria do número? - Seus olhos alcançam meu celular jogado no travesseiro e eu sei exatamente o que ela vai fazer. 

Ino se joga por cima de mim tentando pegar o aparelho, mas fui mais rápida e segurei com força. 

- Me dá! - Ela tenta ainda tira-lo de mim. 

- Não! - Esbravejo vendo-a rolar os olhos. 

- Ok, sua idiota. - Ino fica de quatro em cima de mim encarando-me. - Saky, precisa esquece-lo. - Seu rosto vem em direção ao meu. - Por favor. - O nariz roça no meu e sugo seus lábios macios. 

- Eu vou, prometo que vou! - Digo entre seus lábios. - Agora sai de cima de mim ou eu vou atacar você. - Ela solta uma gargalhada e sai deitando do meu lado. 

- Então o que iremos fazer hoje? - Ino joga as pernas grosas em cima das minhas. 

- O carinha que eu tô dando uns pegas, me convidou pra ir até uma casa noturna hoje. - Ela se apoia nos cotovelos para poder me olhar toda maliciosa. 

- Pegas, é? - Pergunta-me. - Conta mais! É um daqueles irmãos? - Seus olhos se abrem mais.

- Não... - Definitivamente não. - Mas é tão gostoso quanto. - Ino solta um grito, ô mania! 

- Conta tudinho, sua vagaba! - Eu dou risada. 

E realmente conto mesmo. Conto o caso estranho com os irmãos e o fato deles estarem entrando em mim de uma forma não sexual. Conto sobre minhas suspeitas deles aparecem todos arrebentados e também a minha confirmação. Ai chego no Kakashi, nos vimos umas duas vezes depois do ocorrido e então ontem ele me chamou pra ir nessa casa noturna. 

- Puxa! É sério? - Maneio positivamente com a cabeça. - Saky, eu acho que eles agem assim porque estão gostando de você. - A olho incrédula. 

- Até parece, eles agem assim porquê são uns trogloditas quando querem! - Remexo-me na cama inquieta. Os Uchiha gostando de mim? Atá! 

- Você é tão cega. - Ino joga seu torso de volta a cama ficando em silêncio em seguida.


                                                                                                    (...)
 

Era quase meia noite ou seja a noite estava apenas começando e pra minha sorte, acabei fazendo dois plantões o que me deixou livre esse final de semana. Consegui com ajuda do chefinho me dispensar de passar o sábado no hospital, não que não fosse ótimo, mas precisava mesmo era estar com a Ino. E como esperado a loira caçou um vestido dentro do meu guarda roupa. Ela vestiu um tubinho tão colado que parece ter sido colocado a vácuo. Esfumou sombra preta naqueles olhões azuis piscina e seu cabelo gigante foi amarrado num rabo de cavalo bem alto. Essa mulher tá gostosa e pronta pra aprontar e vou te falar não tô diferente. 

Meu vestido é vermelho todo coladinho e suas alças são tão finas que mal dá pra ver. Minha rosa tá aparecendo nesse decote e eu tô amando. Como não uso tanta maquiagem, optei por um esfumadinho marrom básico e muita máscara de cílios. Nos lábios não vou usar nadinha, porque pretendo não só beijar o Kakashi, pretendo fazer várias coisas com ele.  O cabelo eu deixei solto mesmo, Ino fez ondas "naturais" nele. 

Estamos lindas, gostosas e prontas pra matar qualquer um que aparecer na nossa frente. Dou mais uma conferida no look e tá tudo ok. Descemos sendo recepcionadas pelos meus pais. Como sempre, sentados no sofá bebendo um vinho bem agarradinhos. 

- Uau! - Meu pai sibila ao nos ver. - Vocês estão incríveis. - E sorri pra nós. 

- Minha nossa senhora. - E dona Mebuki tá com uma expressão pasma. - Vocês estão lindas. - E ela controlou a língua só porque a Ino tá aqui. 

- Obrigada senhor e senhora Haruno. - Loira falsa! 

- Estamos indo. - Digo pegando a chave da Land Rover. 

- Cuide do meu bebê. - Meu pai soa mandão e eu só devolvo uma piscadela pra ele.

Cuidarei sim, tanto que não preciso beber para me divertir. Com Ino aqui temos outro modo para ficarmos loucas ou seja; Dançando. 

Mandei uma mensagem pro Kakashi dizendo que o encontraria lá e ele mandou outra avisando que se atrasaria alguns minutos. Tudo bem, eu tenho uma loira gostosa do meu lado. O caminho todo é com ela cantando, dançando e eu faço o mesmo, porque com ela eu me solto! Ino tem o poder de me atrair e não digo só fisicamente, tudo nela chama a atenção. A minha principalmente. Se já peguei? O que acha? 

- É ali? - Ela aponta o dedo em direção ao local brilhando em Neon vermelho. 

- É, Roxy. - Confirmo olhando no GPS. 

Estaciono e por sorte consegui um lugar muito bom. Ela salta do carro toda se achando e eu não tô diferente. Ino rebola aquela bunda imensa chamando atenção dos demais. Chegamos na entrada e segundo Kakashi ele colocou nosso nome na lista. E não é que estava mesmo? 

Quando entramos o local é muito chique para os parâmetros de Konoha. Mesas altas e  pessoas sentadas em poltronas acolchoadas. Lustres no alto do teto todo decorado na riqueza. O que me chamou atenção mesmo foi o bar, o que é isso? Tudo completinho e a loira tá indo lá. Pedimos uns drinks, ela pede na verdade eu vou é ficar na água. Ficamos por ali mesmo, até que a loira doida me puxa. 

- Meu DEUS, Saky! - Já vi tudo. - Molhada, molhada eu tô MUITO molhada. - O que eu falei da gente ter uma brincadeira sobre dizer "Molhada" quando um homem é extremamente gostoso. Só não esperava olhar na mesma direção que ela e encontrar os delicinhas tudo ali sentados numa mesa bebendo. 

Engulo a seco, eles não estão sozinhos quem são os outros dois? Uma ideia marota brota em minha mente e olho pra Ino sorrindo perversa. E a loira que sabe exatamente me interpretar, já sorri de volta. É isso ai delicinhas, tá na hora de provocar. 
 

 


Notas Finais


Tem Indra e Ashura? TEM!

A Ino chegouuu, não ia mais protelar a aparição dela porque vocês queria muito.

O que será que vai rolar ? Eu quero a opinião de vocês, dependendo do que acharem, posto o próximo logo!

Beijão <3


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