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História A Vizinha. - MadaSaku - ItaSaku - SasuSaku - ObiSaku - Viagem em família.


Escrita por: witchesblood

Notas do Autor


Leiam as notas finais!

Boa leitura <3

Capítulo 50 - Viagem em família.


Itachi
 

Terminava de colocar as malas dentro da Hummer, finalmente iríamos sair um pouco de Konoha. Depois do acontecido com os pais da Sakura, as coisas ficaram bem tensas, primeiro que quando minha mãe chegou na sala e viu Sakura chorando, nós tivemos que contar o que aconteceu entre ela e mãe. Dona Mikoto surtou, não esperava esse tipo de reação vindo de sua então, amiga. Ficou na cara que minha mãe se decepcionou com a atitude de Mebuki, mas como eu disse à ela. Teremos que esperar pra ver se essa situação melhora. Minha maior preocupação é a Sakura e nosso filho, li um pouco sobre gravidez e sei que os primeiros meses são os mais complicados. Ou seja ela não pode se estressar ou qualquer coisa do tipo.

Mas voltando a viagem, viajaríamos para uma pequena cidade não muito longe de Konoha. A ideia partiu do meu irmão mais velho. Já estava mesmo querendo viajar com eles, mas agora sinto que isso é necessário. Meus pais apoiaram a ideia e eu os agradeci mentalmente por isso. Então tirei alguns dias de folga, Madara fez o mesmo. Sasuke ainda tem tempo antes de começar a faculdade e Obito nos garantiu que estava tranquilo o suficiente para perder alguns dias de aula. E Sakura... Bem, ela concordou com a viagem porque minha menina estava esgotada, a sentia tão pra baixo que me dava um certo desespero de vê-lá assim.

Não seriam muitos dias, afinal temos uma vida para qual voltar, mas confesso que ir para uma cidade onde ninguém nos conhece me agrada imensamente. Nosso objetivo é distração, nos divertir e tentar esquecer tudo o que passamos durante esses meses turbulentos. E claro, eu estou louco pra ficar agarrado na Sakura enquanto a lareira queima a lenha e tomamos um vinho caro e gostoso. Na verdade, apenas meus irmãos e eu vamos poder fazer isso.

- Nos avisem quando chegar lá. - Meu pai me entrega a chave do chalé.

- Pode deixar. - Digo guardando-a em meu bolso.

- Se cuidem e não vão rápido demais. - Minha mãe nos alerta séria. - Sakura, se sentir qualquer coisa diferente não hesite em ir até o hospital. - Dona Mikoto vira-se para minha menina.

- Pode deixar, dona Mikoto. Eu estou me sentindo bem, acredito que a viagem será bem tranquila. - Sakura sorri para minha mãe antes de abraçá-lá.

- Vamos? Quero chegar hoje ainda. - Madara diz indo em direção ao banco do carona.

- Boa viagem! - Ouço meu pai desejar antes de todos entrarmos na Hummer.

Comigo no volante, Madara ao meu lado, Sakura, Sasuke e Obito no banco de trás nós partimos. Olhei pelo retrovisor o semblante da minha menina quando passamos pela casa dela. Tá tudo bem, vamos cuidar de você e logo essa situação toda vai ser esquecida.

Saí das ruas calmas de Konoha e logo já estávamos na rodovia. A viagem em si corria tranquila, abandonamos as estradas movimentadas porque para onde iremos é uma cidadezinha turística com poucos habitantes. Kiri seu nome. Apesar de ser um pouco retirada de toda Tokyo, ainda sim possuí seus atrativos. Como chalés para quem quer passar alguns dias respirando ar fresco e se ver longe de toda a barulheira da cidade.

A passaisagem começa a mudar dando lugar a montanhas e muito verde. Aqui é mais frio também, o ar parece ficar mais denso. Olhei novamente pelo retrovisor e a vi olhar pela janela completamente encantada com a vista. É realmente bonito, ainda mais agora que o inverno está começando a dar as caras.

- Isso é tão bonito! - Ela exclama sorridente. - Mas é frio demais.

- Kiri é coberta por montanhas e alguns rios, por isso é tão fria. - Madara comenta olhando pela janela também.

- Espero ter trazido roupas o suficiente. - Sakura diz se encolhendo no banco.

- Qualquer coisa podemos passar em algumas lojas. Acho que vai gostar da cidade também, é bem rústica e mesmo assim tem um toque moderno. - Todas as vezes que vinhamos para cá com nossos pais, meus irmãos e eu nos perdíamos no centro de Kiri.

- Podemos trocar, Madara? Eu estou ficando enjoado aqui atrás. - Obito reclama.

- Se vomitar no meu carro, vai ir andando até Kiri. - Resmungo pensando na última vez que fizemos o trajeto com meu irmão passando mal.

- Mas essas curvas estão me deixando com vontade de vomitar. - Reviro os olhos.

- Tem um acostamento a poucos metros, para lá e nós trocamos. - Que milagre, o senhor Madara Uchiha não reclamar por ter de ir atrás.

- Dá pra trocar essa música? Eu estou ficando com vontade de dormir. - Agora quem reclama é o mais novo.

- Pois então durma! - Retruco.

- Ita, troca a música. - A voz de Sakura desperta minha atenção.

- Ok. O que vocês querem ouvir? - Perguntei cedendo.

Aí uma pequena discussão começou, Sakura queria um tipo de música, Sasuke outra. Obito ainda reclamava que estava a ponto de vomitar mesmo comigo dizendo que estávamos quase parando. Madara sem paciência mandava meus irmãos mais novos calarem a boca.

Por fim, quem venceu a discussão foi a Sakura que escolheu a música que queria. E quando finalmente parei no acostamento, Obito saiu do carro praticamente correndo, Sakura foi atrás dele ver se realmente ia vomitar. Mas meu irmão é tão dramático que só estava fazendo cena pra ganhar uns beijos da Haruno, que fingido.

- Diz que estamos chegando, estou com fome. - Sakura que estava praticamente estirada no banco de trás, reclamou.

- Eu também tô com fome. - Obito que é mais esfomeado de nós.

- Não tem uma conveniência por essas bandas? Pelo que lembro, não é longe de onde estamos. - Observo meu irmão mais novo enquanto fala.

- Estamos perto sim. - Digo me lembrando do caminho.

A parada na conveniência foi muito rápida, só pegamos o necessário mesmo. Quero dizer... O banco de trás do meu carro está cheio de porcaria que Obito e Sakura compraram para comer e mesmo Madara repreendendo a Haruno para que ela não comesse bobagem demais, Sakura parecia não se preocupar com isso alegando estar com desejo. Eu não caí nesse papinho de desejo, ela está fazendo manha e quer saber? Eu adoro quando Sakura fica toda manhosa porque é lindo demais.

Assim que avistei a placa "Você está em Kiri" Meus ombros relaxaram automaticamente, essa viagem vai ser tudo o que eu preciso.

Tudo o que minha família precisa.

 

Madara

Meus irmãos concordaram de primeira quando falei sobre a viagem. Precisava de um tempo para relaxar e essa oportunidade seria perfeita pra isso, então juntamos poucas coisas e partímos para Kiri. Gosto dessa cidadezinha, mesmo sendo menor que Konoha e um pouco isolada, ainda sim existe o que se fazer nela. Minha família costuma passar as férias aqui em um dos chalés luxuosos. Meu pai gosta tanto desse lugar que comprou um deles, não o culpo, afinal faria o mesmo.

Foi aqui onde beijei pela primeira vez e também onde tive meu primeiro porre. A medida em que adentramos a cidade as lembranças me consomem. Parece ter sido a séculos, eu era outra pessoa, completamente diferente do que sou hoje. Definitivamente eu era um moleque. Agora... Agora eu tenho uma família e em poucos meses terei um filho também. Acho que a palavra que me definiria hoje é sem dúvidas felicidade. Porque enquanto meus irmãos discutem sobre onde vamos parar para comprar suprimentos para o chalé, Sakura está aninhada em mim apenas rindo do comportamento dos idiotas.

Isso é família, é a minha família.

- Aquilo é novo. - Itachi aponta para nossa esquerda.

- "Luv" - Sasuke lê o nome do lugar. - O que é isso? Parece nome de casa de Stripper. - Ri pelo seu comentário.

- Verdade. - Concordei. - Deve ser uma casa noturna. - Passamos pelo estabelecimento e estreitei meus olhos para poder ler melhor o que dizia em um cartaz colado em sua parede.

- Já foram em uma casa de Stripper? - Tentei não expressar nenhum tipo de reação, mas que pergunta é essa?

- Porque a pergunta? - Obito a questiona olhando agora para trás.

- Ih, devolveu minha pergunta com outra. Já tenho minha resposta. - Ela solta um risinho infantil lindinho.

- Está nos sondando? - Sasuke se aproxima mais dela ficando bem pertinho de seu rosto.

- Talvez. - Um biquinho bem fofo se formou em seus lábios.

- Não foi uma experiência muito agradável. Fora que deixei todo meu salário naquele lugar. - E confessando o que eu "temia" Itachi a faz ficar indignada.

- Porque? Não é o que todo homem quer? Uma mulher gostosa rebolando no seu colo. - De onde foi que ela tirou isso?

- Não é necessariamente rebolar, Sakura. Envolve muito mais do que isso. - Digo já retirando meu cinto de segurança.

- O que envolve? - Ela pergunta curiosa enquanto abro a porta e Sakura me segue pra fora do carrro.

Acho que a palavra seria sedução. É, não é uma simples rebolada no colo. Porque diabos estamos falando disso?

Não a respondi, mesmo Sakura implorando para que eu contasse o que mais envolvia uma Lap Dance. Entramos no maior mercado que existia ali na cidade, Itachi ia pegando tudo o que precisávamos e colocando no carrinho que Obito levava. Claro que teve espaço pra mais porcarias, mas presei por alimentos saudáveis e naturais. Ela está grávida e quero que meu filho coma alimentos que o sustente e não o deixe com problemas no futuro.

Enquanto caminhava pelos corredores, percebi um olhar de uma moça em nós. Até então tudo bem, ela deve ter se sentido curiosa, mas o que veio a seguir me deixou intrigado. Sakura - como estava manhosa - Pediu pra comer uma daquelas gomas em forma de minhoca. Muito contragosto eu fui pegar a dita da goma no corredor ao lado e enquanto escolhia uma que não fosse tão doce - exigência da mamãe - aquela moça veio falar comigo.

No começo eu achei que ela apenas estava sendo gentil, mas não. Ela estava claramente dando em cima de mim e eu comecei a me sentir muito sem jeito com isso. Porque infernos ela estava fazendo aquilo? Será que não viu que eu estava com a minha mulher? Quando falei que Sakura era minha mulher, ela ficou sem entender nada. Acabou que a moça loira pediu desculpas e achou que eu não fosse casado pelo fato de não estar usando aliança.

Aliança...

Me toquei desse pequeno detalhe, nunca me imaginei usando nada no dedo. Mas meu anelar parecia de certa forma coçar só pela ideia de ter um anel ali. Não sabia se Sakura gostaria disso, mas porque não tentar? Afinal seria uma boa, não? Além de quê uma aliança bem grande no dedo dela significa que Sakura é comprometida. Mas até que ponto uma jóia representa alguma coisa? Ah! São tantas perguntas que me fazem ter dor de cabeça.

Mas porque eu daria uma aliança de compromisso para ela se eu nem sequer sei o que somos? Quero dizer... Estamos juntos isso é um fato incontestável. Não é como se eu pudesse rotular nosso relacionamento como um namoro. Não vejo dessa forma, é bem maior do que isso. Mas e se eu... E se eu a pedir em casamento? Argh! Eu vim para Kiri afim de relaxar e estou esquentando minha cabeça com isso. Não posso me esquecer de quê tem meus irmãos nisso também, e se eles não quiserem?

- Eu vou procurar um banheiro, volto já. - Ela diz já se distanciando de nós

Depois que voltei para perto deles, fiquei pensativo.

- Vocês sentem vontade de casar? - Perguntei logo quando vi Sakura dobrar o corredor.

- O que? - Sasuke que até então estava distraído com o celular, perguntou. - Porque tá perguntando isso?

- Está pensando em pedir ela em casamento? - Estou, Itachi.

- Não sei, será que Sakura aceitaria? - Alisei meu queixo pensando nessa possibilidade.

- Não é brega demais? - Obito cruzou os braços acima do peito.  - Quero dizer... Ah eu não sei! . - Nem eu, irmãozinho. - Mas pensando agora... Eu acho que eu sinto vontade de estar junto dela pro resto da vida. - Obito dá de ombros.

- Quem tá sendo brega agora? - Sasuke devolve um tanto sarcástico.

- Parem de ficar definindo o que é brega. Estou dizendo isso porque... Estamos com ela, não estamos? - Os vi assentir.

- O que tá acontecendo com você? - Sasuke me analisa.

- Nada! - Respondo mau humorado. - Não devia ter tocado no assunto. - Reviro os olhos impaciente.

- Porquê não? Acho que deveríamos conversar com ela sobre. Tenho certeza do que eu quero, e creio que vocês também. - Itachi diz, e realmente eu tenho certeza do que eu quero.

Quando Sakura retornou do banheiro o assunto se encerrou, por hora. É algo que devemos discutir com mais privacidade e sei lá, até conversar com ela e ver se Sakura quer se casar. Não quero fazer isso porque ela está grávida se é o que pensa, quero fazer porque eu a amo, eu quero viver o resto da minha vida ao lado dessa mulher que me compreende e me amarra de uma maneira tão intensa que faz meu coração quase que atravessar meu peito.

 

Sasuke
 

Eu sempre quis ir embora de Konoha, esse era meu objetivo assim que juntasse uma boa grana. Mas.. Minha vida mudou completamente com a aparição de Sakura, ela é a culpada por essa mudança e por eu querer outras coisas, outros objetivos. Não pensava em ter uma namorada, quem dirá me casar algum dia. Acho que compartilho do mesmo sentimento que meu irmãos mais velho, casamento era uma perda de tempo. 

Casamento... Porra isso assusta. Assusta demais. Mas não é como vamos viver ? É como se fosse um casamento, não é? Ah, acho que a palavra me assusta e não o conceito, estranho isso, não? Enfim, sei o que eu quero, como disse meus objetivos mudaram completamente. Ainda mais agora que somos uma família. Eu quero ser o melhor possível, para que futuramente meus filhos tenham orgulho de mim. 

Enfim, depois que saímos do mercado com várias sacolas de compras, continuamos nosso caminho até o chalé que pertence a nossa família. Uma estrada de terra era por onde estávamos passando, ao redor dela muitas árvores altas. Agradeço mentalmente por Itachi vir com a Hummer, nunca que conseguiríamos passar por essa estrada em um carro normal. Mas esse trajeto não é muito longo, ele dura poucos quilômetros e logo voltamos a uma outra estrada de asfalto um tanto gasta. 

No alto de uma colina está a casa. Ela não é muito grande, mas é aconchegante e lá dentro é bem quentinho pois tem lareiras que a deixam sempre aquecida. Nos aproximamos mais e consigo ver o lago que fica a frente na propriedade e o pier onde eu fui empurrado por Obito. Lembro-me como se fosse hoje, éramos crianças e eu tinha medo do lago. E enquanto meus irmãos brincavam dentro do lago eu ficava sentado no banco que fica no fim do pier, somente olhando. 

Obito dizia que eu precisava perder meu medo e então me empurrou. "Nada, Sasuke. Não deixa seu medo consumir você" mesmo com medo de me afogar, eu nadei e cheguei até o pier outra vez e fui pego pelo meu irmão. O que quero dizer é que mesmo depois de tudo... Depois das brigas e toda aquela loucura que vivemos eu ainda posso contar com eles, ainda mais agora. 

- Eu estou muito impressionada, se não tivesse tão frio já teria me jogado naquele lago. - Sakura desceu do carro olhando tudo a sua volta.

- Aprendi a nadar nele. - Conto parando ao seu lado. 

Ela me olha com o rosto iluminado em um lindo sorriso. 

- Na verdade, eu meio que o empurrei até faze-lo nadar cachorrinho. - Obito nos interrompe fazendo ela rir. 

- Tsc, cala boca. - Retruco revirando os olhos. 

- Vamos entrar? Está frio aqui. - Madara fala atrás de nós.

Ajudo com as bagagens que estão no carro e as levo para dentro finalmente. Lá dentro tudo está como eu me lembrava, não vinha aqui já há uns dois anos. O lugar é rústico e muito bonito. Itachi foi até a lareira a ascendendo e logo a casa toda começa a ficar mais quentinha. Sakura se jogou no sofá reclamando de sono. Obito deitou ao seu lado e Madara tinha saído para pegar mais lenha e eu fiquei com a parte de organizar as compras na geladeira e armários. 

Naquela noite, depois do jantar nos reúnimos na sala e entramos em diversos assuntos. Madara contou sobre seu primeiro beijo ter sido em Kiri, Itachi também contou suas aventuras explorando a floresta que temos atrás do chalé. Obito falou mais como era me aterrorizar com o lago e Sakura prestava atenção em tudo. Gostava de ouvir suas risadas, responder as perguntas curiosas e naquele instante éramos pessoas normais e sem os dramas que nos cercavam. 

Foi quando o sono nos pegou que nos vimos em um impasse, quem dormiria com ela? 

- Podíamos dormir todos juntos. - Sakura sugeriu.

- As camas não cabem nós cinco, Sakura. - Eu concordo com Itachi, eu não consigo dormir apertado. 

- Mas a gente faz igual lá em casa. Colocamos os colchões no chão. Ou melhor, colocamos aqui na sala. - Ela parecida animada demais. Mas então seu sorriso sumiu. - Lá em casa... - Murmurou triste.

- Ei, não fica triste. - Madara a abraçou. - Vamos pegar os colchões e trazê-los pra cá, ok? - Ela assentiu forçando um sorriso. 

E como era de se esperar, fizemos o que ela queria. Três colchões grandes foram postos no chão a frente da lareira e nos acomodamos nele. Não digo que foi estranho porque não foi, já tinhamos feito isso uma vez e confesso que me agrada demais. Mas eu juro por Deus, se Obito me encoxar eu quebro a cara dele. 

 

O dia amanheceu bonito, e eu acordei com um cheiro muito gostoso vindo da cozinha. Me levantei e subi até o quarto onde minhas coisas estavam e fiz minha higíene e depois voltei para o primeiro andar. Encontrei Sakura sentada na mesa comendo, Madara ao seu lado e Itachi cozinhando alguma coisa. Claro que Obito ainda estava dormindo, preguiço pra cacete. 

Nossa manhã passou muito lenta e também preguiçosa, mas foi tão bom não fazer absolutamente nada. Só de pensar que daqui alguns dias essa mordomia irá acabar já me trás saudade. E que daqui alguns meses outro Uchiha vai andar pelo mundo me faz ter vontade de entrar em pânico. Mas então lembro-me que não estou sozinho e que vamos fazer tudo dar certo, mesmo que as vezes o medo tome conta, eu não posso deixá-lo me consumir. 

 

Obito

Eu estava morrendo de fome. 

Quando o almoço ficou pronto eu quis matar meu irmão por me deixar ser o último a servir. Parece que Madara faz de propósito, parece não, ele faz de propósito. Idiota. E era claro que a louça ficaria pra mim, afinal "eu dormi demais" palavras do Sasuke. Tudo bem, não reclamei, muito. Digo, eu fiquei felizão por ter Sakura me ajudando a secar enquanto lavava. Aproveitei meu momento com ela e isso é bom demais. 

Assim depois do almoço, o dia voou muito rápido. E como era sábado a noite, decídimos explorar a cidade de Kiri. Então nos arrumamos e fomos até o centro. Passeamos por várias lojas, incluíndo algumas joalherias. Pois é, o papo sobre casar era sério mesmo. Eu fiquei bem impressionado com a pergunta do meu irmão e por saber que ele quer casar. Eu espero que Sakura queire e que nós quatro sejamos criativos na hora de fazer um pedido, porque ela merece, não? 

Como Kiri é uma cidade turística, algumas lojas ficavam abertas á noite e foi por esse motivo que Sakura acabou se prendendo a uma lojinha que mais parecia um brechó. Na vitrine, um cartaz chamou nossa atenção. Nele estava escrito sobre a festa que teria na tal da "Luv" a casa noturna onde eu achei fortemente que seria um clube de Strippers. E foi por decisão da dona Haruno que resolveu que tinhamos que ir até lá. Mas Sakura se esqueceu de um detalhe, nenhum de nós havia se preparado para uma festa. 

E é aí que o brechó entra. 

Vaculhamos todas as araras atrás de roupas legais. Encontrei algo que fazia meu estilo, e troquei de roupa. Meus irmãos fizeram o mesmo e quando chegou a vez da Sakura... Ela se cobriu com um casaco alegando que só a veríamos quando estívessemos na boate. Ok, eu não entendi nada daquilo, mas aceitei. 

- Acho que temos que ir, a dona da loja disse que irá fechar. - Itachi aparece enquanto estava implorando para Sakura me contar que roupa ela tinha escolhido. 

- Ainda está cedo, o que vamos fazer até a hora de ir? - Ela pergunta.

- Comer? - Devolvi animado e recebi um sorriso mais animado ainda.

- Tem um restaurante a uns dois quarterões daqui. Vamos até lá. - Madara começa a andar e nós o seguimos.

O lugar em si era bem legal. Tinha um ar vintage que me deixou com vontade de tirar várias fotos e foi o que fiz. Sakura pousou em todas elas - vestindo aquele maldito casaco. - Eu aproveitei e mandei algumas para minha mãe que perguntava como estávamos a cada duas horas. 

Não a culpo, afinal ela está preocupada com o neto. Mas ele vai bem, muito bem. Ou ela. 

E depois de comer - muito - Saímos para a tal boate. Acabei me lembrando da primeira vez que vi Sakura em pub ou dá vez que a encontramos numa festa com o Kakashi... Pensando agora parece que foi a anos atrás. Aquela loucura toda parece tão distante de nós agora.

Quando entramos no local, vi que era moderno demais para Kiri. Uma música eletrônica tocava alto e o lugar estava lotado de gente. Acho que por ser a única casa norturna, era de se esperar a lotação.  

Nos sentamos em um tipo de camarote. Madara odeia ficar de pé nesses lugares e sempre procura algo para se sentar. Um homem veio nos atender pedindo o que gostaríamos de beber, Itachi recusou qualquer bebida alcolica e Sakura fez o mesmo. Por fim, apenas Madara, Sasuke e eu pedimos. A música impossibilitava a conversa que estávamos tentando ter, mas mesmo assim o ambiente era tomado por um tipo de áurea bem sexy. 

Em certo momento Sakura disse que iria até o banheiro e logo voltava. Mas acontece que ela demorou um bom tempo pra voltar e eu estava ficando preocupado, quero dizer, não apenas eu. Que seja, estávamos a ponto de ir atrás dela, mas... Algo chamou muito a minha atenção. 

- O que...? - Falei comigo mesmo tendo aquela visão completamente tentadora. 

- O que essa garota tá fazendo? - Madara ao meu lado parecia completamente travado, como eu. 

- Nos provocando. - Itachi completa negando várias vezes com a cabeça. 

- Algumas coisas não mudam. - Sasuke leveu seu copo até a boca e sorriu. 

Se tinha dúvidas sobre me casar com ela, agora com toda a certeza não tenho mais. 
 

Sakura 

A viagem veio no tempo certo, estava mesmo precisando de novos ares, novos rostos e esquecer Konoha por um tempo... O que aconteceu entre minha mãe e eu... Bem, eu chorei tudo o que tinha pra chorar, me deprimi e o caralho a quatro. Magoou? Doeu? Ainda está doendo? Sim para todas as perguntas. Ela é minha mãe, eu a amo e ouvir aquilo de sua boca foi tão devastador... Mas eu preciso ser forte, eu sou mãe agora, não sou? Eu preciso ser forte pelo meu filho e fazer esse relacionamento doido e ao mesmo tempo gostoso demais dar certo. 

Fazer dar certo... O que tem pra dar certo? Isso já deu certo desde o momento em que meus olhos pousaram neles.

A ideia de ir até a boate foi minha, eu queria me divertir enquanto não estou com uma barriga gigante. O brechó que encontramos veio tão em boa hora, achei algumas coisinhas interessantes nele. O vestido qual escolhi para ser meu acompanhante de hoje iria me por numa confusão. Eu sei, não deveria provocar mais... Mas só de pensar nas carrancas irritadas que vão se formar naquelas carinhas lindas já me deixa cheia de tesão. 

Pois é, virei uma grávida louca por sexo. 

Por isso usei a desculpinha de ir até o banheiro e lá, me produzi todinha. Eu sempre ando com algumas coisinhas na bolsa, tais como um batom vermelho e rímel. Vendo assim até parece poucos, mas diga-se de passagem fizeram totalmente a diferença em mim. O casaco pesado que usava eu tirei e coloquei em algum canto. Soltei meu cabelo e o baguncei para deixá-lo mais salvagem combinando com o resto do look. Agradeci mentalmente por ter escolhido essa bota de cano longo, porque ficou incrível com o vestido. Ah, sobre ele... Imagina aí, todo preto, colado, alcinhas finas e com uma abertura tão grande nas costas que fez até repensar se deveria usá-lo. Minha barriguinha de grávida não me incomodou nenhum pouco, até porque não está tão aparente assim e é preto né, dirfarça.  

Sai do banheiro recebendo cantadas, olhadas e até alguns xingamentos que não me convém contar. 

Mas nada.

Absolutamente nada.

Paga a forma que meus delicinhas estão me encarando. 

Será que estou sendo uma menina má? Com toda a certeza. 

Vou adorar as consequências dessa noite. 

Como fiz na boate a alguns meses atrás com a Ino, comecei a provocar. Na verdade, eu chamo de dançar, minhas delicias que veem como provocação. Me soltei completamente me sentindo livre, a música colaborava também fazendo minha cabeça rodar e me enlouquecer mais ainda. Aproveitei cada minuto dela e depois das outras que vieram em seguida. Mas óbvio, nunca deixando de olhar para eles, porque era para eles que eu dançava e me ensinuava. 

Em certo momento, quando virei de costas, senti um par de mãos em mim. Me virei lentamente encontrando olhos azuis, isso mesmo azuis. Franzi o cenho me afastando daquela criatura, saí daqui, eu gosto de olhos pretos! Empurrei o cara que tentava me agarrar, mas esse era insistente pra caramba. Só que o coitado não contava que eu não tinha apenas um homem, eu tinha quatro. E foi em questão de segundos até Itachi me puxar contra ele e um Madara furioso assustar o loirinho. 

- Esse vestido... Não sei se fico bravo ou com tesão. - Obito sussurrou pertinho do meu ouvido.

- Que tal os dois? - Devolvi bem sapeca, sorrindo em seguida.

- Sakura, Sakura... - Aí meu deus, Ita. - Tem sido uma menina muito má. - Aí meu pai, eu pisquei, tudo em mim piscou. 

- Eu quero sair daqui. - Meu olhor nublou e não foi o único. - Senhor... - Isso me trás lembranças tão boas.

- Vamos dar o fora. Isso já deu pra mim. - Sasuke percorreu seus olhos em mim toda, eu juro que pude sentir o vestido prestes a rasgar. 

- Eu dirijo. - Itachi lança a chave para Madara que não para de me olhar, o Uchiha mais velho me encarava como se fosse me punir por alguma coisa.

Ir até o carro foi uma das torturas mais deliciosas que eu senti. Me recusei a usar qualquer casaco que fosse, não precisava me cobrir, afinal meu corpo estava em chamas, quase que literalmente. Madara ocupou o banco do motorista, Sasuke foi ao seu lado e eu fiquei entre o Ita e o Tobi. Quero dizer... O beijo que se inciou entre mim e Itachi foi só a pontinha do iceberg. Porque sem demora eu já estava sentada em seu colo, manchando toda a boca do polícial de batom vermelho. Suas mãos percorriam meu corpo com firmeza, mas tinha um cuidado também. Meu vestido foi puxado e as alcinhas finas arrebentaram, não deixei de ficar brava por conta disso.

- Meu vestido... - Resmunguei ainda inebriada com aquele beijo.

- Foda-se seu vestido, eu compro mais cem iguais a esse somente para poder rasgá-los outra vez. - Ofeguei, meu corpo inteiro se arrepiou. 

O carro passava pelas ruas em alta velocidade e meu coração estava igual, ele batia tão rápido em meu peito que era surreal. Abri meus olhos encontrando outro para de onix que me fitavam com pura luxúria. Obito que até então estava como espectador, se viu tentado a se aproximar de mim assim que larguei a boca de Itachi. Sorri e me inclinei pronta para lhe beijar e fui surpreendida por uma mão na minha nuca puxando-me com uma certa violência e chocando-se contra minha boca na dele. 

O gosto da bebida em sua boca era bom, assim como era bom Itachi apalpando meus seios, apertando e massageando de forma tortuosa. Não me segurei, acabei gemendo deleitosa demais na boca do Tobi que fez questão de aprofundar mais ainda o beijo. Meu vestido foi levantado até a altura da cintura e eu afastada um pouco para que o Ita pudesse desafivelar o cinto e abaixar um pouco sua calça. 

- Senta em mim. - E essa voz em tom de ordem fazendo-me contrair toda? 

O que me resta é obedecer, me soltei da boca do Uchiha mais novo e usei meus joelhos para suspender meu corpo enquanto Itachi desenrolava uma camisinha sobre o membro, então eu sentei novamente. A sensação foi tão... Tão diferente das outras vezes que Itachi esteve dentro de mim, ele parecia tão maior do que já era, ou era essa sensibilidade que percorria todo meu corpo de maneira dolorosa. 

- Ita... Mexe. - Pedi ofegante, quase não conseguindo falar. 

Os movimentos vieram lentos, mas muitos gostosos. Gemi aproveitando a boca do mais novo em meus seios que eram massacrados por sua língua. Escorei meu corpo no banco do motorista pedindo mentalmente para que Madara acelerasse para que eu pudesse terminar isso lá naquela casa. Olhei para o banco do carona e vi o olhar de Sasuke sobre mim, sua mão apertava o membro ainda coberto pela calça. Os botões da camisa um pouco abertos me davam a visão de seu peito subindo e descendo descompassadamente. 

- Acelera. - O pedido era para o mais velho pisar fundo naquele acelerador, mas eu ganhei outra coisa mais rápido. As estocadas ficaram mais rápidas, mais fundas também. Mas como disse antes, nada me machucava... Tinha realmente um cuidado. 

Finalmente o carro havia parado, o primeiro a sair foi o Tobi, depois de me ajeitar e sair do colo de Itachi, pulei pra fora do carro com as pernas bem bambas e quase tropeçando no meio do caminho. Só não cai mesmo porque um par de mãos me seguraram. Sasuke prendeu meu corpo contra o dele e afastou meu cabelo para que pudesse beijar todo o meu pescoço. 

Já na parte de dentro, me vi encurralada pelos quatro homens que eu amo. O vestido voou pra longe, assim como as botas que foram jogadas em algum lugar. Fui suspensa numa parede com o Itachi terminando o que havia começado, meu corpo era impusionado para cima todas as vezes que ele ia e vinha dentro de mim. O urro que o Uchiha soltou quando gozou foi tão alto que me deu tanto tesão que me acabei em gozar forte. 

- Deita, eu não quero te machucar. - Ouvi a voz do caçula, ela estava ofegante e séria. 

- Não vai me machucar, Sasuke... - Segurei suas mãos e me deitei nos colchões juntamente com ele por cima de mim, seu corpo não sobrepôs o meu ele apenas teve todo o cuidado para que eu ficasse confortável e então me beijou. 

Um beijo lento e bem quente, um beijo que me fez esquecer completamente o estado em que me encontrava e me entregar. Abri minhas pernas o máximo possível, mas antes que o Uchiha pudesse entrar em mim, uma vozinha me lembrou que mesmo já estando grávida eu preciso da dita camisinha. Sussurrei em seu ouvido o que eu queria e Sasuke parou no exato momento. 

Quando o Uchiha voltou por cima de mim, meus olhos se prenderam nos dele e outra vez, minha intimidade foi ocupada. Aquela mesma sensação de que eu estou menor e eles maior rondou novamente minha mente. 

- Eu deveria pegar pesado... Deveria te punir por me provocar tanto... - Sua voz saiu sôfrega por conta do esforço. 

Olhei atentamente os outros que apenas nos assistiam, eu queria eles participando também... Mas acho que entendi o termo cuidado para comigo. Então fechei meus olhos e aproveite o que Sasuke tinha a me oferecer, quero dizer... Eu quis mesmo que fosse assim, mas quem eu quero enganar? Eu gosto da sensação de ser preenchida completamente. Em todos os lugares. 

- Eu quero mais... - Implorei voltando a abrir meus olhos. - E-eu quero... - O caçula parou seus movimentos e me encarou. 

Então um sorriso sacana brotou em seus lábios. 

- Ela é tão safada que quer dois dentro dela. - Sasuke olha pelos ombros e eu acabei olhando para a mesma direção. 

- Então vamos dar o que ela quer. - Dito isso, Madara se aproximou de nós. 

O homem completamente nu se ajoelhou perto o suficiente de nós e Sasuke se afastou saindo de mim. Me ajoelhei ficando de quatro para o caçula enquanto minha boca capturava o mais velho. Ouvi um gemido de satisfação de Madara que apenas enrolou meu cabelo em suas mãos e estocou minha boca. Novamente tive minha intimidade ocupada, ela parecia molhar cada vez mais. 

Foi quando eu achei que não poderia sentir mais prazer, que aquela posição surgiu. Madara se deitou no colchão  depois de empacotar seu membro também e eu fiquei em cima dele. Me sentei lentamente gemendo no processo. Sasuke se afastou de nós, não vi para onde ele foi, mas aí... Algo gelado tocou meu buraco desocupado e eu gritei louca de prazer. Uma pequena massagem foi feita e um dedo - bem grosso - foi colocado, depois outro. Ser preenchida assim acaba comigo... 

Os dedos foram retirados em certo momento e então outra coisa entrou em mim. Madara que me beijava para me distrair completamente do que viria a seguir. Os movimetos começaram bem descordenados, mas o ritmo que foram pegando fazia com que eu mais conseguisse gemer do que beijar o Uchiha que apalpava meu corpo arrepiado. Aquela sem dúvidas estava no top três das melhores fodas da minha vida. 

O meu orgamos chegou apertando ambos meus buracos fazendo-os também perder-se completamente dentro de mim. 

Cansada.

Ofegante.

Deite-me de lado tentando recupar meu corpo. 

- Prometo ir devagar e bem gostoso. - Minha perna foi levantada com cuidado. 

- Por favor, Tobi... - Implorei sentindo-o brincar com a minha entrada.

Podia sentir a barracha da camisinha, sentia também o quão molhada eu estava e os espamos da minha vagina que se contraía a cada movimento que Obito fazia contra mim. Meus olhos reviravam de prazer, gemia e pedia para que ele não parasse pois estava prestes a gozar de novo e eu queria tanto sentir ele se desfazendo dentro de mim. Pensar nisso me deixava com mais tesão ainda, me fazia enlouquecer. 

As estocadas tomaram um ritmo mais acelerado, mas meus seios eram apertados por mim mesma afim de dá-los um pouco de atenção. A mão grande do Uchiha nerd segurava meus fios cor-de-rosa fazendo-me ficar completamente curvada numa posição de lado. Imaginar sua expressão de prazer era como chegar ao meu limite. Fechei meus olhos e deixe o terceiro da noite vir com força, arrebentando tudo dentro de mim e levando minha sanidade pra bem longe. 

Não só a minha.

Eu estava suada, cansada e me entregando ao sono quando o braço de Obito veio em direção a mim me aproximando mais dele ainda. Senti mais pesos no colção, mais três pra ser mais específica. Sorri me aninhando a um peito forte e tão quente quanto meu próprio corpo. O coração acelerou, as palavras na ponta da minha língua fizeram-me ter a única certeza de toda a minha vida.

- Eu amo vocês. 
 


Notas Finais


Antes de mais nada, vocês viram que nossa história está de capa nova? A Vizinha ganhou uma capa fodidamente LINDA! Uma leitora linda, maravilhosa e muito amada me deu esse presentão que eu fiquei de queixo caído quando vi. Eu surtei, literalmente, ficou tão, mas tão perfeita. Eu vou enaltecer o trabalho da linda @Satu_rno

A Vitória mesmo doentinha fez essa maravilha, obrigada de coração por tirar um tempinho seu e me dar mais um motivo para continuar essa história. Esse presente apenas me fez crer o quão eu sou grata por ter todos vocês que acompanham a história, sério gente... Eu estou nas núvens ainda. <3

Ps: O capítulo não está betado.

Algum (a) tem interesse em betar essa história? Eu queria muito, muito mesmo que alguém que goste de betar entrasse em contato comigo. Desde já agredeço!

Obrigada por lerem, eu responderei os comentários do capítulo anterior amanhã, ok? Vocês sabem que eu sempre respondo, mas é que hoje a autora tá cansada demais.

E gente, eu sou muito o Madara nas festas, procuro logo um lugar pra sentar HAHAHAHAHAHA

Capítulo 50? É isso mesmo, produção??????

Beijãaaao amores, até o próximo <3


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