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História A Werewolf's Temptation - Personas - Os olhos do julgamento de Deus, eram azuis


Escrita por: Miko_Moon

Notas do Autor


Segundo capituloneys

Capítulo 2 - Os olhos do julgamento de Deus, eram azuis


Fanfic / Fanfiction A Werewolf's Temptation - Personas - Os olhos do julgamento de Deus, eram azuis

Antes mesmo da festa acabar, uma senhorita sentada à escadaria chorava a soluços. Envolta de suas amigas que tentavam anima-la. Motivo? Decepção amorosa. E logo estranhando o sumiço das jovens que eram para ser o animo da festa. A tia de Dominic percorrera o salão, até encontrar as moças e então se perguntar, do por que as donzelas encontravam-se naquele estado.

- Oh, o que andou ocorrendo por aqui? – perguntou a alteza.

- Pois eu não queria lhe contar vossa senhoria, mas eu vou! Pelo bem de minha amiga lhe contarei! – respondeu uma das jovens – Dominic minha senhora, Dominic lhe acabou com o amor pela vida, a tratara mal e ferira os sentimentos de minha querida companheira – a moça então voltou a consolar sua amiga.

A alteza sem muito se importar, apenas deu um leve suspiro, teria que controlar a situação de qualquer forma.

- Onde ele está? – perguntou sem esboçar qualquer sentimento

- Esta lá fora, vossa alteza – respondeu a donzela em prantos

- Agradecida – se despediu das três moças e caminhou até a saída da casa, não vendo ninguém na sacada. Mas viu ao longe, uma jovem saindo correndo por entre as arvores da floresta, fugia amedrontada de algo. Meredith ainda com receio de correr algum risco, foi em direção aos degraus vagarosamente, temendo que fosse uma emboscada que acabasse com mais uma pessoa daquele reinado. Mas assim que reconhecera a jovem ali desesperada, correu pelo gramado em direção à moça, e assustou-se ao ver o vestido da donzela todo sujo de algo que parecia ser sangue, junto de folhagens e terra.

                                                                                       ~~X~~

A jovem fingiu cambalear e então caiu de joelhos no gramado. A senhora correu até ela e a segurou. Fitou-a nos olhos que falsamente fingiam um total pânico, mas não percebido pela alteza, que fora totalmente enganada.

- O que houve? – perguntou-lhe Meredith

- Dominic...Dominic... OH Meu Deus ! Por onde anda Dominic?! – a jovem pôs-se em um choro descontrolado

- Veridiana! Diga algo! – insistiu a alteza

- Um animal nos atacou, não sei dizer qual era, Dominic se feriu, disso sei, mas me desesperei e ele também! Eu o perdi! – as lagrimas não cessavam, e pareciam de alguma forma tão reais

A senhora a soltou, e a garota ficou enraivecida com a mulher de te-la a ignorado. Meredith correu até o salão e desesperadamente pediu para que os músicos parassem de tocar e assim que acabara todo o barulho ao redor, ela pronunciou-se

- Sinto muito por ter silenciado o animado salão, mas os imploro, um acidente ocorrera, meu sobrinho, Dominic de Gales, fora atacado por uma fera e esta perdido na floresta, por favor peço que os cavaleiros e criados o procurem, assim como a guarda real, sou apenas uma velha e não ajudarei em nada, nossa majestade, assim como sabem não esta aqui e se salvarem nosso querido Dominic, estarão salvando o futuro rei!

                                                                                            ~~x~~

A tensão rodeava todo o lugar, as jovens dentro do casarão, estremeciam-se com a hipótese de haver uma fera a solta, com um grande medo de serem atacadas ou seus cavaleiros.Cochichavam sobre o ocorrido e dramatizavam o que tinha acontecido com o belo príncipe, vangloriavam-se de não terem sido as vitimais como ocorrera com Verdiana. Até falaram sobre o que aqueles dois faziam no meio da mata, invejavam a moça e desejavam que algo pior ocorresse a ela, o que não seria possível.

E sobre os cavaleiros, as pequenas lamparinas iluminavam pouco, e os homens estavam temerosos com a fera a espreita. Até mesmo o irmão mais novo de Dominic juntara-se a expedição, mas este com as preces de que não o encontrassem e se isso ocorresse esperaria que pelo menos o sucessor do trono estivesse morto, o motivo? Simples, não queria juntar-se ao presbitério, queria virar rei e não ter sua liberdade assegurada, sempre o segundo filho deveria juntar-se a igreja por um pedaço de terra em troca, e com o sumiço do mais velho, Callum, Edgar acabara se tornando o segundo.

Mas isso não vinha ao caso no momento, o jovem assustava-se até pelo barulho de seus pés ao pressionarem as folhas secas caídas no chão. Seu coração batia de forma descompassada, temendo tudo ao redor.

Mais alguns passos foram dados, uma forte rajada de vento passou pelo cavaleiro fazendo com que se apagasse a luminária. Seu peito falhou , o que faria na escuridão em uma situação como aquela. Olhando ao redor de forma espantosa, pisou em algo que fez um enorme estalo. E então berrares de corvos foram ouvidos, criando mais pânico no jovem príncipe, que caíra para trás com a respiração ofegante.

Ficou assim por um tempo, até sua visão acostumar-se com o breu e assim que se fez, percebeu que havia um corpo a sua frente, levantou-se e foi conferir.

Lá jazia Dominic, trajando as roupas simples de príncipe, e Edgar estranhou o mesmo não encontrar-se com o colete que deveria usar, seu irmão estava apenas com a camisa branca de algodão cru, o que seria visto como um traje inapropriado. Mas ignorando isso, dava para ver uma macha terrível na parte do ombro, e Edgar podia jurar que era sangue, além do forte cheiro que exalava no local. O rosto do príncipe caído ao chão, trazia uma careta de algo que parecia ser dor, além de que o mesmo ofegava muito.

Um pensamento passou por sua cabeça, acabaria com o sofrimento do irmão e então teria seu lugar garantido ao trono. Deu mais um passo a frente, quebraria a lamparina e usaria como arma, sim, faria isso.

Porém, antes que algo fosse feito, uma iluminação repentina fora alcançada, iluminando os dois príncipes na escuridão. Um qualquer  se aproximara e vira a cena. Rápidamente gritou para toda a patrulha, fazendo com que sua voz fosse ecoada por toda a floresta e ouvida pelos homens a procura do príncipe perdido. Era realmente a noticia, Dominic havia sido encontrado.

(1 Semana depois)

Todos do reino estava entristecido com o mal estar de Dominic que não passava, sua pele queimava mesmo estando sem roupa alguma e coberto com apenas uma fina manta. Sua testa franzia de dor, seus olhos comprimidos volte e meia soltavam lagrimas, não se alimentava e passava parte do dia com os olhos fechados.

O rei e a rainha que estavam em seu castelo, precisaram ir as pressas na casa de campo distanciada do reinado para ver a situação de Dominic, o rei Aramias já adoentado, tentava nem cogitar a morte de seu segundo filho. Porém a mãe de Dominic até mesmo convocara um padre, já sem esperanças, acreditava que preparar o funeral era o correto a se fazer. Dos olhos brotavam lagrimas de perder mais um herdeiro. Porém, mais distante, no quarto de seu filho, uma pessoa entrou de forma sorrateira.

Os olhos da jovem avistara o rapaz e então percorreu por seu corpo adormecido, aproximou-se aos poucos e encarou a ferida exposta no ombro, não parecia ter curado, bem pelo contrario, parecia pior do que da ultima vez. A jovem não entendia o motivo do qual ele não se curara, afinal o veneno lobo agora corria por suas veias, mas ficava ainda mais perturbada pelo fato dele não morrer, era sempre assim havia dois caminhos a morte rápida ou a cura rápida, Dominic estava preso entre esses dois e ninguém sabia do por que isso era possível.

Um de seus dedos tocou o ferimento, e isso fez com que imediatamente o jovem soltasse um gemido de dor e contorcesse e então abrisse seus olhos, fazendo com que a moça levasse um susto com aqueles olhos de um tom azul royal, e aqueles olhos lhe causaram um imenso medo, fazendo-na estremecer, aqueles olhos que a encaravam com as pálpebras arregaladas pareciam-na observar, como se a exibisse por completo. Como se tudo o que já tivesse feito, estivesse posto sobre seus olhos, como se o tão falado julgamento final da bíblia houvesse começado e Dominic seria o seu acusador, Dominic apontaria cada um de seus pecados. Respirou fundo e inclinou-se para perto do garoto e sussurrou.

- Tudo vai ficar bem, eu prometo – então saiu do cômodo, rápida, da mesma maneira que entrou.

                                                                                          ~~x~~

- Francamente! – um soco fora dado na mesa de madeira nobre exposta na sala de jantar da casa real – Eis me aqui, doente e com a chance de perder mais um filho! – gritava o rei, junto com membros importantes do reino.

Edgar, o filho mais novo, ouvia tudo com certa raiva, já que seu pai se negava-se completamente em coloca-lo no poder como o futuro rei.

- E o que eis de fazer, vosso senhor? – perguntou quaisquer pessoa

- Irei de mandar Edgar ao centro comercial, como estamos afastados de nosso castelo e fazemos presença nessa casa de campo, irei mandar meu filho o mais depressa possível – o príncipe ao ouvir aquilo, relutou-se a não demonstrar sua raiva, mas fechou o punho por baixo da mesa, cerrando também seus dentes - como um teste de sua fidelidade

- Mas ilustríssimo...- pronunciou-se o herdeiro

- Nada disso! Lhe mandarei hoje com uma carroça, o peso dela o fara ir mais rápido até os confins de nosso castelo e a vila para chamar um medico para seu irmão – o Rei então pegou uma taça de vinho, dando uma bebericada – e eu contei precisamente o quanto de tempo ira demorar neste trajeto caro filho, e caso se atrase um pouco sequer – Aramias retirou uma adaga de sua bainha, apontando a lamina para a garganta de Edgar que engoliu em seco –irei manda-lo o mais depressa para a catequização ou ceifarei sua vida, e caso pense que ficarei acabado caso Dominic morra, colocarei meu conselheiro como o futuro rei, ouviu-me bem? Caro filho?

- S-sim vosso pai – o principe fez uma pequena reverencia.

- Então levante-se e prepare-se, irei mandar alguém verificar o coche.

- Sim vosso ilustríssimo, me irei agora mesmo – e assim o jovem levantou-se partindo em direção ao vilarejo, sem outra alternativa, senão salvar seu irmão.



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