Ele me segurava na cintura para eu seguir o ritmo dele, porque sozinha não conseguia acompanhar ele era muito rápido.
- Você não vai conseguir andar amanhã.
- Justin, Justin você é muit... – foi a única coisa que consegui falar até soltar um gemido alto junto com ele fazendo o barulho ecoar pelo quarto todo. Eu já nem sabia quantas vezes tinha tido orgasmo com Justin, provavelmente já estávamos em nosso quinto round. Durante esses sexos tínhamos pausas para descansar. Se não tivéssemos essas pausas eu já estaria morta.
- Já são cinco da manhã, vamos dormir. Se não você vai me matar... – meu ego subiu nesse exato momento.
- Se você não ficar de pau duro de novo, podemos tentar dormir.
- Dhyana Collins, a ex-virgem mais safada que já conheci. - senti ironia nessa frase aí.
- Justin Drew Bieber, não diga que me conheça, pois você não sabe quem eu sou, quem eu fui e a partir de agora quem vou ser.
- Então me fale quem você foi, quem você é e quem você vai ser.
- Não. – lancei meu melhor sorriso. – Agora vou dormir. Quem sabe um dia eu te conto...
- Quem sabe um dia eu descubro... – foi a última que a gente falou, não foi difícil dormir, porque eu já tava cansada pra porra.
[...]
- Dhyana, acorda já são duas horas da tarde e três horas quero você no meu escritório temos que conversar.
- Já to indo. – minha voz saiu mais rouca do que o normal. E sentia um gosto amargo.
Me levantei e fui direto pra banheira, não fiquei muito tempo nela estava morrendo de fome, sai da banheira e fui para o closet do Justin, vesti uma boxer vermelha e uma camisa cinza – que ficou enorme, ótimo pelo menos parecia um vestido. E eu sempre quis fazer isso mesmo.
Deixei minha roupa ali mesmo e fui no meu quarto para fazer minha higiene matinal, desci para o andar de baixo, andava tranquilamente da sala para a cozinha e não tinha ninguém em lugar nenhum, devem estar todos no escritório.
Na cozinha, eu encontrei uma pizza peguei três pedaços e coloquei para esquentar no forno. –isso se chama fome - Enquanto esquentava abri a geladeira e só tinha bebida alcoólica – não sou acostumada a beber assim – peguei uma cerveja que no rótulo dizia “sem álcool” e abri já dando um gole nela, o forno apitou peguei os pedaços sentei enfrente a um balcão e comecei a comer.
- Sabia que essa pizza aí tinha dono. – Era o tal do Chaz. Tava começando a pegar raiva desse cara.
- Sabia que não te perguntei nada. – Ele revirou o olho e sentou do meu lado.
- Não vai nem me oferecer?
- Não sou obrigada, eu esquentei pra mim comer, se você quer, você que esquente a sua.
- Tá com raiva do que garota?
- Se você não calar essa sua boca, eu vou ficar com raiva de você.
- Acho que você já tá com raiva de mim. – ele falou em um resmungo.
- Há vai pra puta que pariu.
- Essa blusa aí é do Justin? – Soltei meu último pedaço de pizza no prato.
- Sim essa blusa é do Justin. – falei entre dentes, e peguei novamente meu pedaço de pizza, quando abri a boca pra comer a desgraça volta a falar.
- Ele vai ficar puto quando te ver.
- Já acabou? – olhei pra ele segurando minha pizza e apontando pra ela.
- Há valeu. – ele pegou a pizza e socou na boca de uma só vez.
- Tá louco cara. – me levantei do banco que tava sentada. – essa pizza era minha. Porque você pegou?
- Você tava apontando pra ela, achei que tava me oferecendo. – ele mastigava enquanto falava. Cara idiota da porra.
- Não, eu não estava te ofecendo. – bufei. – Vou ter que esquentar outra...
- Não dá tempo, Justin quer a gente no escritório dele agora!
- Há meu pau!
- Você tem um? – ele me olhou sacana.
- Tenho, e com certeza é maior que o seu. – lancei um sorriso brincalhão.
- Como você pôde. – ele fez uma cara de espanto, que ficou parecendo uma bichinha.
- Você vai pro escritório, ou vai ficar aqui? – levantei as sobrancelhas.
- Só vamo, gatinha. – revirei o olho pra última parte.
Fomos pro escritório, cheguei lá e abri a porta, sem pedir licença ou bater na porta, quando abri todos os olhares foram direto pra mim.
- Essa aí é minha camisa? – Justin perguntou parecendo puto da cara.
- É. – falei na maior inocência possível, mas acabei mandando um sorriso malicioso no rosto.
- Eu avisei. – ouvi Chaz falar bem baixo, mas o suficiente para escutar.
- Porque você está com ela?
- Porque não estaria? – respondi com outra pergunta, boa garota.
- Porque ela é minha. – revirei o olho.
- Você me chamou aqui só pra isso, se for to vazando. – virei as costas, e comecei a andar em direção da porta.
- Não. Volta aqui. – me virei com cautela e olhei Justin me encarar furioso. – A gente não tá aqui pra falar sobre minha camisa, mas você vai ter que ir lá em cima e tirar ela e minha boxer. – estreitei os olhos.
- Porque eu faria isso?
- Porque eu tô mandando! – huruu
- E desde quando você manda em mim? – Toma JB.
- Desde que você esteja na minha casa e com as minhas roupas. – Como ele gosta da palavra “minha”.
- Então o problema é a roupa? – perguntei entre dentes, e ele concordou. – Que não seja mais. – tirei a blusa e a boxer, ficando totalmente nua na frente de todos ali. Escutei um “fiu fiu”. – Agora você pode começar a falar sobre o porquê você chamou todos nós aqui?
- Agora sim. – ele me olhou malicioso.
- Saí daí, deixa eu sentar. – disse para Chaz que me olhava espantado e levantou.
- Duplo sentido. – Ryan cantarolou. E como de costume revirei os olhos.
- Bom é bem simples... – Justin começou, cortando a gracinha de Ryan.
- Drew, desculpa mais com essa porra de mulherão pelada aqui na sala vai ser difícil prestar atenção. – Novamente Chaz falou e Justin revirou o olho.
- Verdade Justin, cara eu já tô de pau duro. – Agora foi Ryan.
- Tenho que concordam com os meninos. – Disse Chris. – Com todo respeito ele me olhou e acenei, como se fosse normal aquilo.
- Vocês são um bando de mal comidos, não conseguem ver uma mulher pelada que já ficam excitados.
- Fazer oque né. Se eles tem bom gosto. – me escutei falando isso.
- A sorte de vocês que não é importante essa reunião, então a reunião fica pra amanhã ás 7 horas.
- Caraí, pra que tão cedo, Drew? – Chris perguntou.
- Porque eu quero. Agora vazem. – Todo mundo saíu, quando me levantei pra sair Justin me chamou.
- Você fica. – engoli um seco.
Deu merda.
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