Youngjae beijou o maxilar de Juyeon, sua nuca, e não se prolongou muito após deixar um chupão forte na curva entre pescoço e ombro. O mais velho riu soprado, achando intrigante a forma como Eric se empenhava em fazê-lo se sentir bem. A boca milagrosa do rapaz desceu até que ficasse de quatro na cama, levemente inclinado para poder abocanhar um dos mamilos de Juyeon. O mais velho fechou os olhos, deixando o sorriso de lado para que sua boca manifestasse um grunhido em alto e bom som.
— Gosta? — Youngjae repetiu o ato, sugando o pequeno botão até o soltar com um barulho molhado e estalado.
— Hm. — Juyeon respondeu curto e simples, levando a destra até os fios de cabelo de Youngjae e jogando a cabeça para trás.
O homem mais jovem, no entanto, não se prolongou por ali. Estava ansioso, assim como Juyeon. Desceu mais alguns beijinhos molhados até a barriga do Lee e somente parou quando a calça que o rapaz usava se tornou um problema. Com a ajuda do mais velho, retirou a peça de roupa das pernas longas de Juyeon e ficou somente com a cueca, a dita cuja aparentando estar mais apertada do que o normal visto que o falo de Juyeon já estava rígido por debaixo do tecido. Youngjae afastou as pernas do mais velho e deu uma mordida em cada coxa de Juyeon. Voltando sua atenção à esquerda, subiu com seus lábios pelo interior da região, devagarinho, até que parasse na borda da cueca.
Deu uma lambida experimental no membro do mais velho ainda coberto e olhou para cima com intuito de provocá-lo, Juyeon estreitou os olhos, Youngjae achou graça e repetiu a ação até criar uma pequena forma circular molhada na cueca acinzentada de Juyeon. Cansando a si próprio com provocações, removeu a cueca do mais velho e deixou que ele mesmo jogasse a peça de roupa onde bem entendesse, sua preocupação estava diretamente no membro do rapaz.
O segurou em sua mão, dando algumas bombeadas experimentais. Sentiu seu próprio membro pulsar em desejo. Odiava Juyeon com todas as suas forças, de verdade, por que ele detestava ser assim tão entregue a outra pessoa, ainda não havia conseguido se acostumar. Pensando nisso, num impulso, o lambeu da glande até a base sentindo a diferença de textura entre um ponto para o outro. Sentiu o sabor característico ao colocá-lo em sua boca e em seguida o levou até o máximo que sua boca pôde aguentar. Juyeon era longo, grande o bastante para fazer Eric se engasgar caso não fosse cuidadoso. Gemeu com o fundo da garganta com a constatação e Juyeon repetiu a ação, ele mesmo gemendo ao sentir a vibração gostosa em seu pênis.
Pensou em dezenas de palavrões com a cena. Youngjae, sem camisa, as tatuagens completamente pretas cobrindo suas costas, pescoço e torso estando a vista, a boca em seu membro, subindo e descendo devagarinho como se quisesse testar sua paciência. Juyeon havia entrado naquele joguinho em busca de um boquete, era verdade, mas finalmente ter os lábios e a língua do colega de quarto em si era uma sensação que não poderia ter sequer imaginado. Talvez estivesse exagerando porque, droga, estava mesmo gostando de Youngjae, mas o Lee sentia cada célula do seu corpo excitada com a felação.
— Ah, porra. — Soltou em voz baixa.
O ego de Youngjae aumentou ao ouvir o palavrão vindo da boca do mais velho. Parou o que fazia e retirou sua bermuda e cueca, ficando igualmente sem roupas, somente para voltar a ficar de quatro e abocanhá-lo novamente. Juyeon gemeu arrastado quando Youngjae relaxou a garganta e o levou até o fundo, os lábios tocando na pele do Lee. Juyeon agarrou seus dedos nos fios vermelhos de Youngjae mais uma vez, mas não o forçou a se mover. Deixou que ele fizesse o que bem entendesse.
Quando Youngjae começou a sentir o maxilar doer, acabou a felação e voltou para o colo de Juyeon para o beijar mais uma vez.
— Camisinha? — Youngjae questionou.
— Umhm. Lubrificante também.
— Você veio preparado, hm?
— Peguei lá em cima mais cedo. — O moreno se explicou e Youngjae assentiu.
Deitou na cama a pedido do mais velho, tentando não pensar muito se Juyeon tinha aquelas coisas por perto por causa de Sangyeon. O moreno o cobriu com o próprio corpo e lhe beijou apaixonadamente, mãos trilhando seu corpo onde conseguiam alcançar. Eric se sentia completamente tomado, entregue. Juyeon abriu o baú de sua cama do beliche e tirou de lá a embalagem de camisinha e o lubrificante. Rasgou o pacote do preservativo e o enrolou em seu próprio pênis.
Youngjae não havia como estar preparado para o que veio a seguir. Juyeon ficou entre suas pernas e lambeu uma linha reta de sua entrada até a região sensível de seus testículos. O Son precisou levar a mão até a boca para impedir o ruído constrangedor que ameaçou sair de sua boca. Entretido, Juyeon começou a lamber e chupar a região, dando bastante atenção ao local e se deliciando com os gemidos sôfregos do colega de quarto.
Juyeon pegou a embalagem plástica de gel lubrificante e despejou um pouco em seus dedos antes de circular o ânus de Youngjae com o indicador coberto pelo gel. A entrada do Son se contraiu com o contato, mas logo buscou relaxar para que pudesse ser penetrado pelo primeiro dedo. Juyeon introduziu com cuidado o dígito, querendo devorar Youngjae de uma vez por todas, mas agindo com calma e paciência.
— Você é minha perdição. — Comentou, movendo o dedo em um vai e vem lento. Youngjae riu, relaxou as pernas e deixou que Juyeon fizesse seu trabalho.
Quando o segundo se juntou ao primeiro, Youngjae gemeu com os lábios pressionados um contra o outro. Os olhos se fecharam aproveitando a invasão gostosa, o movimento facilitado pelo lubrificante. Juyeon ia e voltava, o fodia e o alargava ap afastar os dedos dentro de si, gerando as reações mais quentes do ruivo. Beijou o interior das coxas de Youngjae e colocou suas bolas na boca, chupando com cuidado para não o machucar conforme tentava adicionar um terceiro dedo.
Youngjae se contraiu, o membro saltou com a mistura de sensações, um pouco de líquido pré seminal escapou de seu falo ao mesmo tempo. Ele queria gemer, mas tinha medo de ser ouvido do lado de fora. Mesmo sabendo que a maioria estava na piscina, bêbados e ouvindo música alta, ele não queria arriscar. Juyeon subiu com os lábios até encontrar o membro de Youngjae. Sugou a glande com força, o bastante para o fazer murmurar um palavrão em inglês.
— Hyung. — Pediu.
— Ok. Tudo bem. — Juyeon respondeu sem uma razão em particular.
O mais velho afastou as pernas de Youngjae ficando entre elas. Segurou no falo teso do rapaz e bombeou algumas vezes enquanto guiava o próprio em direção a entrada do mais novo. Youngjae queria não pensar em nada, não pensar em como Juyeon era bonito, em como ele era quente, em como fazia seu corpo arder. A sensação de alargamento ardia, mas era familiar. Seus olhos se fecharam de novo e só se abriram quando sentiu os quadris de Juyeon tocarem os seus, além é claro do carinho nas laterais de seu corpo feitos pelas mãos grandes do moreno.
Juyeon, tendo entrado por completo, se inclinou para a frente para beijar Youngjae e distraí-lo da ardência momentânea. O Son se sentia nas nuvens pelo bom tratamento, o cuidado, carinho e paciência. Juyeon entrava e saia devagarinho, deixando somente a glânde dentro e depois se enterrando até o fim, sem forçar demais. Acontece que Youngjae estava duro como pedra e ele queria mais, queria o máximo possível que ele pudesse lhe proporcionar.
Contraiu seu interior de propósito e olhou nos olhos do hyung.
— Me fode. — Pediu.
Juyeon agarrou ambos os lados do quadril de Youngjae e se arremeteu com força. O americano gemeu alto, ignorando que deveria estar bem caladinho. O membro do mais velho lhe acertou naquele local gostoso, seus olhos reviraram um pouco, vergonhosamente tão excitado que poderia jurar que teria gozado se Juyeon houvesse repetido o movimento um pouco antes. O mais velho ainda ia devagar e fundo, mas voltava rápido e forte, impulsionando o corpo de Youngjae para cima.
O mais novo tinha a boca aberta em formato de 'O', prendendo o fôlego e se agarrando aos lençóis do mais velho para descontar o prazer que sentia em outra forma que não fosse vocal. Juyeon parecia querer o enlouquecer. Acelerou seus movimentos de uma hora para outra e a forma que Youngjae resmungou agudo lhe fez se esforçar ainda mais para obter cada vez mais daqueles gemidos.
Segurou ambas as pernas de Youngjae, de joelhos na cama, e as colocou por cima dos ossos do seu quadril. Dessa forma podia se arremeter para cima, acertar o mesmo local de novo e de novo. O rosto do Son se contraiu com a sensação prazerosa, o membro teso vazando o líquido pré seminal em abundância, ansioso para ser tocado, para sentir alívio ao chegar ao ápice.
Mas ele não se tocou, pelo contrário. Deixou que Juyeon fizesse o que bem entendesse com seu corpo, espremendo seus olhos e agarrando onde conseguia alcançar.
— Hyuuung.
Youngjae gemeu arrastado e manhoso, as mãos passeando pelo próprio corpo dentro do frenesi sexual. Juyeon suava, seu rosto estava avermelhado e os lábios entreabertos. Nenhuma revista ou sessão fotográfica seria capaz de vê-lo daquele jeito, imerso no choque dos corpos, em como estava se sentindo bem. Youngjae se sentiu com sorte por ser o único que estava tendo o privilégio de assistir aquela cena.
Juyeon sentiu suas coxas arderem após algum tempo. Deitou-se de lado e guiou Youngjae para que fizesse o mesmo. Ambos na mesma posição, Youngjae com as costas coladas ao peitoral de Juyeon. O moreno ergueu a perna esquerda do mais novo para facilitar a movimentação e o penetrou novamente, a nova posição invadindo Youngjae de uma forma diferente.
Juyeon beijou o pescoço do ruivo e repetiu a ação que o dito cujo havia feito mais cedo, contudo, não se limitou a pintá-lo somente com uma unica marca. Enquanto se movia devagar, mordia e chupava pescoço e nuca, fazendo não somente Youngjae se arrepiar, mas também vários tons entre vermelho e roxo surgirem.
— Mais rápido. — Pediu.
E, oh, quem era Juyeon para negar.
Acelerou seus movimentos uma segunda vez, Youngjae contraindo ao redor de sua extensão sempre que acertava sua próstata. O acumulado de nervos sensíveis fez com que Youngjae sentisse que estava chegando ao ápice de novo e de novo. Por isso, quando Juyeon soltou sua perna e agarrou seu pênis, Youngjae soltou um gemido lascivo e que com certeza foi ouvido por alguém.
Sendo tarde demais para se preocupar em sentir vergonha, o Son não teve tempo de avisar que estava atingindo o ápice. Com Juyeon o fodendo direitinho e a mão estimulando seu membro, foi quase impossível se segurar. De fato, Youngjae só se entregou ao prazer de uma vez por todas. Suas costas se arquearam e a boca se abriu. Seus olhos reviraram mais uma vez conforme ejaculou, o prazer saindo de seu corpo e sujando a mão de Juyeon.
Youngjae gemeu sôfrego quando Juyeon o virou com a barriga para baixo e o penetrou novamente. Dessa vez, buscando o próprio ápice. Youngjae passou a gemer baixinho, superestimulado, aproveitando para provocar o mais velho com sua voz.
— Puta merda, você vai me enlouquecer. — Juyeon sussurrou próximo ao ouvido do ruivo. — Queria te encher com a minha porra agora.
O Son xingou em inglês com o palavreado sujo do mais velho.
Juyeon gemeu um pouco mais alto e se enterrou mais uma vez em Youngjae. A respiração do Lee ficou pesada conforme ele parou de se movimentar, exalando o ar pela boca entre gemidos entrecortados com a voz rouca. Youngjae respirou fundo, nada incomodado pelo cheiro de sexo que o quarto exalava.
O Lee saiu de dentro de si em um gemido arrastado e se jogou deitando-se do outro lado da cama. A risada do mais velho lhe chamou a atenção.
— A gente esqueceu de ligar a porra do ventilador. — Juyeon se explicou, notando o olhar confuso do mais jovem. — Quem vai ligar?
— Você tem que jogar a camisinha fora. Se vira.
Juyeon achou graça, mas a essa altura isso já não era novidade. Por enquanto, o que era novo era o jeito que seu coração batia como louco ao saber que estava apaixonado por Youngjae.
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