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História ABO WilloumaisWatson - Amor...


Escrita por: CS_A

Notas do Autor


[ATENÇÃO* NA NOTA]
Desculpe a demora, eu fiquei sem Wifi em casa por causa de uns problemas pessoais, n sei quando irá voltar por isso desde já peço perdão aos leitores pelo possível atraso

Boa Leitura ~

Capítulo 13 - Amor...



Amor

Sinônimos da palavra amor:

afeto

amizade

adoração

devoção

zelo

cuidado


No Dia do Almoço/Antes da Mudança.

Dona Geny se encontrava pensativa, sua mãe estava ao seu lado falando sobre alguma coisa aleatória mas a mulher não estava prestando atenção já que o que se passava em sua mente falava mais alto naquele momento. As palavras que o doutor havia dito a deixou surpresa e feliz no momento mas agora isso a preocupava, não sabia como o filho reagiria a isso e nem mesmo se ele iria querer assumir tal responsabilidade, deixou os pensamentos de lado e resolveu questionar sobre isso com sua mãe.

- mãe.. Sobre o que o Jorge disse mais cedo no almoço.. - a mulher que antes dialogava praticamente sozinha ou para as paredes, se virou para a filha e sorriu atenciosamente.

- deve estar preocupada, certo? Eu te entendo, passei pela mesma preocupação quando descobri sobre você. - Geny ficou um pouco surpresa.

- mas, a senhora acha mesmo que ele vai ter a mesma decisão que eu tive? Isso é o que mais me preocupa. - se escorou no encosto do sofá cruzando os braços e as pernas em sinal claro de nervosismo. Sua mãe permaneceu em silêncio vendo a situação por esse lado que a filha tinha visto.

- bom.. Primeiro de tudo, precisamos saber se essa informação é verídica. - Geny pensou num jeito de descobrirem sem que o Watson desconfiasse.


- e se.. Marcarmos um exame de sangue? Não precisamos contar a ele pra quê é o exame e se ele perguntar dizemos que é só para a pesquisa do Jorge. - deu a ideia.


- que filha esperta eu tenho! Não foi atoa que engravidou de gêmeos e ainda sustentou os dois praticamente sozinha. - elogiava a filha que sorriu e as duas passaram o restante da tarde assim e a noite Geny saiu para beber com o Doutor.

Na segunda de manhã foram até a escola de Watson e pegaram um pedido de dispensa das primeiras aulas para levá-lo ao médico, não era mentira além de tudo realmente ele iria em um médico, o doutor Jorge. Após o exame de sangue o mandaram de volta para a escola e pediram a ele para não contar sobre isso para o Willou, ele estranhou mas seguiu as ordens, na semana seguinte os resultados já estava em mãos o que só confirmou as suspeitas do doutor e também da mãe de Dona Geny, mas ela precisava de uma prova maior algo mais nítido e vivo para sua ficha cair totalmente e daí surgiu a idéia da consulta secreta. Watson novamente foi levado para o doutor Jorge direto da escola e dopado para não ver nada que aconteceria -tudo, claro, com a permissão da mãe-, as duas mulheres assistiram a este exame e ao ligarem a máquina e escutarem o som que preencheu a sala, seus olhos se inundaram d'água e Geny quase desmaiou mas foi bem cuidada pelo doutor Jorge. Agora não tinham mais dúvidas nem incertezas, aquilo era real.


No Apartamento dos Gêmeos


Watson havia chegado em casa e foi direto pro banho para relaxar e tentar lavar tudo de ruim que aconteceu naquele dia de sua cabeça, depois do banho preparou um sanduíche pra comer, pegou uma coberta para se cobrir já que estava sem camisa e foi assistir qualquer coisa que estivesse passando na TV, viu que passava um filme e se aconchegou para assistir enquanto comia.



- Son.. Atson.. WATSON!! - abriu os olhos se sentando meio desnorteado sem entender onde estava. - ei, relaxa.. Sou só eu, parece que você acabou dormindo vendo TV..- viu o resto de um sanduíche no colo de Watson e riu. - ..e comendo. - Watson pegou o sanduíche e terminou de come-lo.

- quando você chegou? Que horas são agora? - viu o Alfa olhar no relógio em seu braço.

- são 18:27. - arregalou os olhos, dormiu das três da tarde até as seis horas da noite.

- caramba, macho.. Eu não dormi não eu desmaiei aqui, lembro nem de quando foi que eu fechei os olhos. - passou ambas as mãos no rosto afastando o cansaço.

- percebi, cê' tá com a cara toda amassada! Tá parecendo uma camisa amarrotada. - brincou esticando a pele do rosto do irmão que tentava afastar as mãos dele.

- Tá, entendi! - segurou os dois pulsos longe de seu rosto. - como foi lá na escola? - Willou foi pego desprevenido naquele momento e hesitou antes de responder. - você não se meteu em nenhuma briga, neh? O diretor já disse que é proibido brigas dentro da escola. - relembrou.

- e se não foi dentro da escola? - Watson ficou com cara de paisagem absorvendo aquela informação.

- que história é essa macho? Você teve uma briga?! E fora da escola?!! - Willou ficou rígido se afastando de Watson enquanto ele gritava se sentando ao seu lado no sofá.

- eu não briguei com ninguém! - olhou para o irmão que estava com uma expressão confusa. - eu não precisei brigar com ninguém, eu só.. Conversei.. E tenho quase certeza que ela entendeu o que eu queria que ela fizesse. - sorriu de lado e Watson queria bater nele por ter feito justo o que ele falou para não fazer. Mas relaxou suspirando.

- eu te falei pra não fazer isso, Willou. E se ela estiver metida com o tráfico ou coisa pior?! Eles vão vir atrás de você! Ou até de mim! Não queria te meter em confusão por isso pedi para não fazer nada. - finalizou e deitou no colo do irmão. Willou parou para reparar e realmente não tinha pensado direito sobre o que aconteceria depois de tudo, se sentiu meio culpado.

- você tá certo.. Desculpa amor. - falou sem pensar e ficou perplexo com o que saiu de sua boca, Watson também estava do mesmo jeito, seu irmão nunca havia o chamado assim antes, pôde até sentir seu coração acelerar e seu rosto esquentar.

- quê isso macho? - se sentou novamente rindo de nervoso. - deu pra me chamar de amor agora? - brincou zoando o irmão que estava mais vermelho que si naquele momento, riu e se aproximou se sentando no colo deste. - eu gostei, - sorriu fraco o abraçando pelos ombros. - amor.. Haha até parecemos um casal agora. - Willou deixou a vergonha do momento passar e selou os lábios do irmão permanecendo com suas bocas encostadas.

- mas meio que somos mesmo, nós estudamos juntos, comemos juntos, moramos juntos, dormimos juntos ... - queria dizer que fazem algo além de dormir mas nas últimas semanas realmente não fizeram nada além de dormir. Watson notou o que ele queria dizer e não disse.

- e fazemos sexo. - Willou o olhou nos olhos, não queria o forçar a fazer nada se ele não quisesse mas ele quem estava falando sobre isso, então... - na verdade.. Não fazemos nada a um tempo.. - Watson olhou para um ponto imaginário pensativo. - acho que desde nosso primeiro cio não fazemos nada! - Willou pensou "só percebeu agora?".

- acho que já tem quase um mês desde o cio.. - abaixou o olhar fazendo carinha de cachorro que caiu da mudança. Watson olhou bem para ele e estreitou os olhos.

- você está fazendo de propósito não tá? - se referia a "chantagem" emocional que Willou estava fazendo.

- eu? O que eu tô fazendo? Não tô fazendo nada de mais, tô só lembrando aqui que já fez bastante tempo sabe.. - fez a mesma carinha de novo e Watson teve certeza da cara de pau de seu irmão, deu um tapa no braço dele e riu achando engraçado o jeito dele de pedir pra fazer sexo.

- para de graça Willou! Hahaha.. Vai tomar banho vai, tá precisando! - saiu do colo do irmão e o expulsou do sofá.

- tá bom! Já tô indo calma! - fez bico mas foi tomar o tal banho.

Watson esperou para ouvir o chuveiro ser ligado e quando ouviu levou a coberta que usou pro quarto, o banheiro era no quarto então fez silêncio para Willou não saber que estava ali. Estava pensando em entrar no banho com ele, não seria a primeira vez deles sóbrios sem a influência do cio, mas porquê estava tão nervoso?! Seu coração tava pulando mais que a bateria da rainha da bateria em carnaval, se sentou na cama e respirou fundo uma.. Duas.. Três vezes, olhou em volta e esperou três segundos e se decidiu, começou se despir e foi até a porta do banheiro já sem suas roupas, e percebeu.. Estava aberta. De duas uma, ou seu irmão já sabia que ele faria isso... Ou então ele esqueceu a porta aberta. Watson torcia pela segunda opção para não se sentir com mais vergonha ainda. Entrou silenciosamente escutando a água do chuveiro caindo e viu Willou debaixo dela, fechou devagar a porta deixando encostada e entrou no box, Willou estava lavando o rosto então não o viu entrando, queria algo mais sutil mas sentia que poderia levar um soco por impulso então o abraçou por trás se molhando junto com ele.

- Ah-..! Que susto Watson! Pensei que fosse um ladrão ou alguém do tipo, nossa. - Watson ria enquanto Willou desligava o chuveiro e colocava a mão no peito pelo susto.

- desculpa.. Amor, haha. - brincou, mas realmente gostou de como aquela frase saiu. Willou se virou para Watson reparando em seu corpo e vendo que também estava nu, então pensou bem nos fatos.. Watson estava com sigo no banho, Watson estava sem roupa, Watson estava meio molhado por causa do chuveiro... Watson o chamou de amor. Sua cara de paisagem foi inevitável e Watson riu.

- . . . ok, só vamos. - segurou no rosto do ômega e o beijou logo adentrando sua língua na boca deste esquentando o beijo e também seus corpos. Segurou Watson pelo quadril o puxando mais pra perto encostando seus membros que já começavam a ficar eretos.

- Ah...! Willou... - Watson gemeu segurando nos braços do Alfa para fazer ele desacelerar um pouco. - Desculpa te fazer esperar tanto.. - pediu tímido e Willou derreteu vendo sua expressão, seu rosto corado, seus lábios avermelhados, e seu olhar...

- se você soubesse do que eu sinto quando vejo essa sua expressão... - mordeu o lábio inferior, Watson seguiu seus movimentos. - você tomaria mais cuidado antes de fazer ela de novo. - sorriu malicioso o puxando pra outro beijo, segurou em suas coxas o colocando em seu colo com as pernas em sua cintura.

Watson desligou o chuveiro atrás de Willou e o abraçou tentando se fundir a ele de tanto que o puxava mais pra perto, o Alfa riu entre os lábios do ômega por causa disso o fazendo parar o beijo e o encarar confuso. O Alfa parou de rir para se explicar.

- isso tudo é saudade? - riu e Watson o deu um tapa no braço escondendo o rosto e um sorriso no ombro deste.

- para de rir! Seu idiota! Hahaha! - era para ser um insulto mas soou como uma brincadeira por causa das risadas.

- ok, ok! Eu vou parar! - Watson levantou o rosto para olha-lo. - mas só porque não da pra te beijar enquanto eu tô rindo. - riu mais uma vez junto de Watson e voltaram a se beijar.







[CONTINUA...]


Notas Finais


E foi isso...

Até o próximo ~


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