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História About My Prince - Season Two. Chapter: Five


Escrita por: lornaxx

Notas do Autor


Olá anjinhos ❤ Boa leitura ❤

Capítulo 33 - Season Two. Chapter: Five


— As algemas.— digo para o guarda que tirou a chave do bolso de seu uniforme e soltou as mãos de Amanda. A loira respira fundo mexendo as mãos.— Podem sair.— Andrew hesita mais uma vez.— Saiam.— os homens abaixam a cabeça fechando a porta. Volto a encarar a pessoa na minha frente.— Eu soube que seus pais não vieram, ninguém merece morrer sem trocar uma palavra sequer com alguém.— Amanda sorri sarcástica.

— E você que foi quem que mandou direto para uma sentença de morte.

— E você simplesmente tentou matar meu marido e matou meus pais.— falo tentando controlar a respiração.

— E o que você ganha com isso? Tem câmeras aqui para provar que a rainha tem piedade?

— Não, Amanda. Eu realmente só queria entender. Vim aqui para entender o porquê de você ficar assim, eu me lembro no começo você era só mais uma garota mimada. Por que tanto ódio a troco de nada?

— Você não tá me perguntando isso, Victoria.— a loira bate a mão na mesa inclinando o corpo.

— É por causa do Shawn? Você achou que nosso casamento não daria certo...

— Ele era meu, Victoria! Eu tinha ele como meu! Até que um dia ele teve que vir pra cá, vir para se casar com a futura rainha da Inglaterra. Mas e eu? Quando eu vim pra cá esperava encontrar o Shawn que eu tinha na palma da mão. Mas eu encontro o seu Shawn. O Shawn que queria te pertencer e nada mais. Queria conquistar você... Ele já te amava! Você sabe quando ele me olhou como ele te olha? Ou como ele te puxa pra perto? Você dormiu com ele, acorda com ele. O nariz dele próximo ao seu pescoço, os corpos juntos... Era pra isso ser meu!

— E meus pais? Por que eles?— Amanda dá uma risada irônica, como se fosse óbvio.

— Eu queria que você sofresse cada dor, que um ser humano pode sentir. Queria que você sofresse cada parte do seu mundo, queria que tudo desabasse. Você não é boa, Victoria. Você rouba tudo, me roubou tudo. Eu atirei em você na primeira vez, faria de novo.— ela falava sincera.— Atirei no seu marido e atiraria mais uma vez, eu ia sofrer cada parte de mim. Mas só de saber que você nunca mais ia ser feliz... Era o significado de uma vida completa. Eu matei os seus pais e se pudesse... Mataria quantas vezes fosse necessária, na sua frente.— Amanda frisa as últimas palavras com a cabeça próxima a minha. Meu estômago pareceu dar um revirar, com a situação, um rato apareceu no canto da sala, ele trazia um pedaço de queijo nas patas. 

Engulo  travado o nó que tinha na minha garganta. As palavras que Amanda dizia, o mofo em algumas partes do lugar e o rato com um pedaço de queijo podre. Olhei para Amanda pela última vez, ela sorria. 

— Eu espero que não venha com saúde.— ela diz e eu franzi o cenho sem entender. 

— Guardas!— chamo e logo Andrew atravessou a pare acompanhado dos soldados que algemaram Amanda. — Me tira daqui, eu preciso ir pro meu quarto... Eu vou vomitar e eu estou muito... Tonta.— me levanto apoiada no braço do capitão.

Subo as escadas, uma por uma, cada vez mais a ancia crescia, me fazendo contorcer nos braços de Andrew que se mantinha.

Chegamos em frente ao meu quarto e eu entro correndo em direção ao banheiro. Levanto a tampa do vaso colocando tudo pra fora. Minha garaganta parecia queimar, continuava escorada no vaso sanitário com o cabelo pra trás, e minhas mãos ao redor da privada. 

— Vic?— escuto a voz de Andrew abafada. Levanto do chão dando descarga, abri a torneira e joguei um pouco de água no rosto, gargarejo um pouco da água para depois cuspir na pia.

Saio do banheiro encontrando Andrew a minha espera no lado de fora.

— Você tá bem?— ele perguntou. 

— Estou, só acho que é o cansaço. E o almoço não me fez muito bem.

— Quer que eu peça algo para alguma de suas criadas?

— Eu só quero um copo de água.— peço me deitando na cama, fecho os olhos sentindo somente a brisa calma  que entrava pela varanda de chocar  contra minha pele.

— Sim, senhora.— a porta se fecha.

Dou um suspiro longo. Cada palavra que saiu da boca daquela mulher só me fez sentir mais estresse emocional. Ecoavam as impiedosas vezes em que ela dizia que faria tudo de novo.

Também não pude parar de pensar o que me fez ficar tão mal assim. Eu estava cansada, sentia como se minha barriga estivesse inflamada, o gosto da comida no meu paladar e a memória do rato...

Três batidas na porta foram o suficiente para me tirar dos meus devaneios. 

— Pode entrar.— Mary abre a porta devagar, ela trazia um copo de água na mão e um comprimido na outra.— Oi, Mary.

— Andrew me disse que a senhorita não se sentia bem. O que aconteceu?— pergunta a criada ao deixar a água em cima do criado mudo para colocar a mão na minha testa.— Majestade! Você está queimando de febre Victoria. Não acha melhor chamar o rei?

— Não! De jeito nenhum! Shawn está muito ocupado cuidando de tudo. Não precisa. Vejo que trouxe um comprimido. 

— Sim, é calmante. Pensei que talvez seu mal estar era apenas cansaço. Mas pelo o que vejo pode...

— É perfeito, Mary. Perfeito. Eu preciso descansar,  não conseguiria dormir depois dessa tarde. Obrigada.— pego o comprido de sua mão, assim como a água. Coloco o remédio em minha boca para dar um gole da água.

                    [...]

Depois de ter dormido apenas por algumas horas, me levantei olhando pela varanda que já era de noite. Mary já tinha deixado minha camisola em cima da cama, vou até o banheiro e encontro a banheira com pétalas de rosas. A loção com cheiro bem suave, exalava no ar.

Tiro o vestido entrando devagar na banheira. Me afundei um pouco na água, me relaxava não precisar ver encontrar a luz queimando minhas pupilas. A água por todo meu corpo, sem o barulho da bagunça nos meus ouvidos.

Saio do banho enrolada em uma toalha. Visto a roupa que eu usaria para dormir, vou até a penteadeira que eu convenci Shawn de me deixar trazer pra cá, abro uma das gavetas pegando um pote de hidratante para passar nas pernas. Vou até a cama enxugando o cabelo, me sento na mesma abrindo o fecho do hidratante.

— Vic?— escuto a voz de Shawn no lado de fora. Me levanto da emplgada para lhe ver. Me lembrei quando ele vinha no meu quarto para me roubar pra uma caminhada no jardim. 

— Amor, você sabe que o quarto é seu e você não precisa bater na porta, não sabe?— ele pareceu surpreso ao me ver acordada mas logo sorri.

— É eu sei, mas se você não respondesse significaria que estava dormindo. Aí eu entraria bem devagar pra não te acordar.— ele me responde exibindo seu sorriso.— Mas enfim, já que está acordada vou poder te levar pra ver uma coisa. Vem.— Shawn me estende a mão.

— Shawn, eu estou de camisola.

— Não tem problema, não por mim, já te disse que meus vestidos favoritos são  o lençol ou  sua camisola.— sinto minhas bochechas esquentarem a sua forma terna e sincera de falar sempre me fazia corar.— Vamos, honey. Você vai gostar, eu prometo que quando chegarmos vou te fazer massagem.

— Ok, então eu vou. Só deixa eu pegar um...— Shawn me puxa pelo braço sem me deixar terminar a frase.— Se você for me levar para o telhado de novo eu juro que...

— Eu prometo que não vai ser o telhado.— paramos em frente a uma sala isolada, como muitas que o palácio tinha.— É um presente, seu aniversário é semana que vem. Então, eu quero te fazer uma semana apenas com surpresas, essa é a primeira delas.

— Shawn... Eu só curiosa demais pra surpresas.— coloco meus braços ao redor de seu pescoço, em um sussurro falei: — Me deixa saber, Shawn.

— Você não vai me convencer assim tão fácil. Não dessa vez.—  ele me roubar um selinho. Shawn gira a maçaneta, ao abrir fiquei alguns minutos encarando o lugar para depois entrar. É uma sala, com uma varanda que dava de cara com a fonte do palácio, um telescópio no canto do varanda. E dentro da sala uma parede estava cheia de fotos, um mural. Meu violão ficava logo ao lado de uma mesa. A mesa tinha várias folhas em branco, assim como também várias folhas preenchidas com a caligrafia de Shawn. — Não é o seu escritório, mas eu sei que você adora escrever, e também gosta de tocar, você não desenha nada bem mas faz uns rabiscos que te distraem, a varanda é pra você conseguir observar as estrelas e nós vamos dar um nome a  estrela que sempre aparecer aqui na frente. Eu só queria que você tivesse um cantinho afastado de trabalhos e o barulho. Um canto que minha Victoria pode ser só ela e só isso.— sorrio para ele, meus olhos estavam marejados.

Vou até a parede que tinha diversas fotos em que eu estava, em ordem crescente. O que me chamou atenção ​é que eu nunca estava​ sozinha. Apesar de eu ter muitas fotos minhas desde criança sozinha, aqui não tinha nenhuma delas. 

— Isso são cartas?— vou até os papéis que tinham a letra dele.

— Algumas... A maioria são cópias que eu mesmo reescrevi de algumas músicas minhas. Eu quero ter elas comigo no meu caderno, mas queria que você me entendesse cada vez maisde quem eu sou quando se trata de você.— em passos lentos vou até ele que me rodeia com seus braços. Shawn me puxa mais pra perto em um beijo, caloroso e tão doce. Era como se ele quisesse explorar cada vez mais partes de mim.

—  Muito obrigada. Mas... Eu queria te dizer que  quando eu estou com você, eu não sou nada mais nada menos do que eu mesma. Porque eu estou com você, Shawn. Você é meu cantinho, seus braços, nosso quarto, isso é a melhor parte do meu cantinho. A melhor parte do que eu sou.— digo com meus lábios ainda juntos aos seus.



Notas Finais


O que acharam do capítulo de hoje? Comentem isso é EXTREMAMENTE importante ❤ Eu amo MUITO vocês meus anjinhos ❤ Até o próximo capítulo ❤


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