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História Abstinence - I want you


Escrita por: repxtation

Notas do Autor


Ei, ei, ei! Eu estou de volta mais rápido do que pensavam e espero que goste desse capítulo, eu amo ele. Leiam as notas finais, por favor. E boa leitura, meus amores.

Capítulo 2 - I want you


Fanfic / Fanfiction Abstinence - I want you

POINT OF VIEW JUSTIN BIEBER

Larguei minha Glock 40 sobre a mesa de madeira maciça. Fechei os olhos com força, tentando pensar em um novo plano. Daqui a algumas semanas invadiríamos o banco central de Montreal, o maior banco. Já havíamos feito tal diversas vezes, porém todas diferentes das anteriores. Cada vez um valor mais alto.

Quando entrei nesse mundo do crime, era jovem e imaturo, apenas queria ter dinheiro. Não pensei que cresceria tanto, não pensei que depois não conseguiria voltar atrás. Eu estava preso á isso, e tinha levado meus melhores amigos para o mesmo buraco. Meu pai, Jeremy, nunca aprovou isso e chegou afastar meus irmãos de mim. Até seria melhor, assim não correria perigo. Minha mãe ficou três meses sem falar comigo, até eu sofrer meu primeiro acidente, desde então eu fui o único culpado deles se afastarem.

Começamos muito novo. Ninguém sabia segurar uma arma direito, quem nos colocou em meio disso foi o tio bastardo de Christian, era para ser apenas um serviço de nada, até que passou dos limites. Naquele dia decidimos sempre fazer de tudo para proteger cada um. Então começou os treinamentos. Sempre fui bom em montar os planos, por isso coordenava grande parte deles. Ryan é o encarregado dos acordos entre as facções, Charles é o que organiza as drogas e boates e Chaz nosso grande hacker.

Endireitei-me na cadeira, observando uma entrada pela rua de trás do banco. Teríamos que entrar por dentro, ir pelo encanamento até chegar dentro do grande cofre, enquanto Charles desativa as câmeras por pequenos e contáveis minutos. Teria que ser rápido, precisaríamos de mais homens para ajudar a carregar. Só faltava o motorista.

Enrolei o mapa, guardando na segunda gaveta chaveando em seguida. Minha mãe insistiu que hoje haveria um jantar com uma antiga amiga sua do colegial, e como eu bom filho, estaria presente. Interpretar o filho perfeito por instantes.

Julieta Smith, menina dos olhos azuis que não saia da minha cabeça. Desde que ela pisou naquela festa, não conseguia parar de olhar. Ela era diferente das outras, parecia suplicar para ir embora, a vi carregar seu amigo bêbado e depois procurar algo, foi quando não resisti ir até ela. Minhas mãos coçavam para tocar naquele corpo, nunca tinha ficado tão inerte com uma mulher como ela. Seu jeito de menina inocente, mas aqueles olhos... Ah, me sentia uma marionete quando seus olhos encontraram-se com o meu.

— Justin, se arrume. – Minha mãe invadiu o escritório. — Está quase na hora delas chegarem.

— Ok – Bufo. —, delas? Achei que fosse só sua amiga.

— Lucy e sua filha. – Assinto não dando importância.

Avisei para os caras que amanhã teria uma reunião de manhã. Subi para o quarto, indo me arrumar. Tomei um banho e me vesti. Desci as escadas, minha mãe estava na cozinha. Joguei-me no sofá, eu poderia estar numa boate nesse exato momento bebendo e fodendo.

— Estou tão animada, faz tempo que não a vejo. Conhecemos-nos desde o fundamental, fizemos a high school juntas, mas no último ano, cada um para o seu lado.

— Legal.

— Acho que vai gostar da filha dela, é uma menina doce e encantadora, pelo o que eu vi nas fotos.

Revirei os olhos.

Iria pronunciar algo, até ouvir a campainha tocando. Minha mãe se levantou, passando a mão pelo seu vestido branco. Bufei assim que recebo um olhar duro dela, levanto-me também.

— AHHHHH! – Ouço um grito animado da minha mãe junto de outra pessoa, uma mulher. — Céus! Está tão bonita, Lucy, e esses cabelos?

— E você Pattie? O tempo realmente não passa para você, minha amiga!

— AHHHHHHHHH! – Gritaram juntas, animadas, se abraçando.

— Entrem, entrem! – Levanto a cabeça, puta que pariu! —Lucy, esse é o meu filho Justin e Justin, essa é Lucy minha amiga e Julieta, sua filha.

Era ela.

Era Julieta.

Ali na minha frente.

Trajava um vestido florido rodado que tocava a metade de suas coxas, os cabelos soltos batendo levemente sobre suas costas, ela parecia alta e então notei que calçava saltos. Seus lindos olhos azuis esbugalharam-se ao me ver, as bochechas coraram e eu senti meus dedos coçarem para acariciar sua pele novamente.

Ela parecia não acreditar, já eu tenho certeza que estava hipnotizado por ela. As mãos na frente do corpo aumentavam seus seios do decote discreto. Porra, eu queria ter o prazer de abocanha-los.

— Vamos comer? Joanna avisou que podemos ir! – Minha mãe sorria como nunca.

Mas minha atenção estava na minha obsessão.

Fiz questão de ir atrás, até a maneira como ela andava estava me encantando. Os seus quadris balançavam de maneira excitando quando ela caminhava lentamente. Acho que nem Julieta sabia que demonstrava ser estupidamente sexy.

No jantar, minha mãe e Lucy conversavam animadamente. Julieta mantinha a cabeça baixa e quase rosnei para ela olhar-me. Sentada em minha frente, fiz questão de tocar sua perna de leve a fazendo pular da cadeira e me encarar.

— Ahn, é, desculpem-me. – Sorriu envergonhada pelo ato súbito.

— Sua mãe me disse que está no colegial ainda, certo?

— Sim, Senh...

— Deus me livre! – Minha mãe a interrompe. — Sem o Senhora, temos quase a mesma idade.

Brincou arrancando risos.

— Sim, Pattie, eu estou no último ano.

— Pretende fazer faculdade? – Entro no assunto.

— Sim, Justin. Quero fazer psicologia. – O meu nome saia bem dos seus lábios.

— E tem namorado? – Encaro minha mãe com raiva, rezando para ouvir um não.

— Não.

— Uma garota tão linda... – Murmuro. Ela me fita, rapidamente, corando. Oh, baby.

— Mas ela tem um amigo, Dylan, eu acho que eles fariam um casal lindo.

Sua mãe sorriu ao contar. O meu sorriso se desfez.

— Mãe! – Ela repreende Lucy. — Somos apenas amigos.

Lucy e minha mãe entraram em outro assunto. Acho que elas percebiam o meu olhar sobre Julieta, a minha menina me evitava olhar, mas eu fazia questão de gravar cada mínimo detalhe seu. Era viciante cuidar seus movimentos e gestos, ela parecia uma droga e eu mal a conhecia.

Depois do jantar fomos para a sala, minha mãe fazia questão de reviver os momentos de colegial das duas. Julieta em um momento pediu para ir ao banheiro, alguns segundos depois fui atrás dela.

No momento em que a porta abre, empurro-a para dentro fechando a porta com força. Eu podia, finalmente, sentir seu perfume. Meu corpo prensava o seu na borda da pia de mármore.

Estávamos próximos demais, sua respiração ricocheteava minha pele, a boca tão avermelhada quanto um morango, eu queria morde-la, provar do seu sabor.

— O que faz aqui? – Sussurrou assustada. Agarrei sua cintura.

— A casa é minha. – Debochei.

— Eu estou de retirada, se me der licença. – A impedi de sair. — O que quer?

— Eu quero você.

— Você mal me conhece, Bieber.

— Julieta, Julieta... Diga meu sobrenome dessa maneira quando estiver gemendo, amor.

— Que maneira, Bieber? – Repetiu e eu tomei seus lábios com pressa. Suguei seus lábios, enquanto nossas línguas se enroscavam, Julieta arfava entre nosso beijo e eu ia fundo. A segurei pela cintura, sentando-a na pia, agarrei suas coxas por dentro do vestido querendo quebrar qualquer mínimo espaço. Meu corpo incendiava pelos rastros que suas mãos deixavam. Julieta subia suas mãos do meu peito até a nuca. Senti o tecido da sua calcinha e a puxei, entrelaçando-a em meu corpo. Mordisquei o canto dos seus lábios a fazendo gemer baixinho. Porra!

Em um instante, Julieta me empurra com força ajeitando a alça do seu vestido e saiu com pressa do banheiro. Olhei na direção que ela corria, tendo a certeza de que eu a queria para mim. Moveria o mundo, mas a faria ser minha.

 


Notas Finais


Espero mesmo que tenham gostado. Obrigada por todos os comentários no primeiro capítulo e os favoritos, vocês são demais. Responderei a seguir e amanhã terá mais um capítulo, postarei um por dia quando puder. Amo vocês e obrigada por tudo.

Com amor, Nikolle.


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