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História Forbidden - taeten - Entre Seus Braços Não Há Confusão


Escrita por: SafiraOpaca e SafiraZen

Notas do Autor


Oi pessoinhas ><
Sem forças para estudar e oq agnt faz? Exatamente, escrevemos mais um cap da fic
Obrigada por todo o carinho que vcs têm demonstrado por ela, estão me deixando feliz de vdd <3
Sem mais enrolações, fiquem com um pouco mais desse TaeTen lindo e maravilhoso que agnt ama

Boa leitura, perdoem os errinhos e até as NF!

Capítulo 5 - Entre Seus Braços Não Há Confusão


Ji Hansol tem os cotovelos apoiados na mesa enquanto se distrai passando imagens aleatórias no seu celular. Os fones altos ajudam a manter o mundo afastado e o semblante de indiferença é sincero. Só quer se jogar em sua cama para dormir o resto da noite. Quando levanta o olhar, observa Taeyong adentrando a lanchonete e acena para ele, seu motivo de ainda não ter ido para o dormitório. Taeyong caminha até ele e senta-se a sua frente, esperando que ele retire os fones. Não sabem dizer como exatamente se tornaram amigos, talvez aquelas personalidades de falso tsundere tivessem atraído uma a outra. Seja como for, Hansol fora uma das únicas companhias que Taeyong conseguira manter após debutar e se viram construindo uma amizade sólida a partir daí.

  – Qual o problema dessa vez? – Honsol pergunta com um suspiro enquanto apoia os braços na mesa. Taeyong suspira também e encara as próprias pernas. Hansol o conhece bem o suficiente para saber que, se fora chamado ali de uma hora para outra, algo não está certo.

 – Chittaphon. – Taeyong começa e Hansol arregala os olhos, esperando ele completar. Taeyong ergue o olhar – Acho que estou gostando do meu melhor amigo.

 – Olha, Tae, sinto lhe informar que nosso relacionamento nunca passará da amizade. – Hansol comenta, fazendo Taeyong rir. Apenas ele o faria rir no meio de toda aquela confusão.

 – Estou falando dele, Hansol. – ele responde, fazendo-o adquirir uma face falsamente indignada.

 – Estou extremamente ofendido com isso, senhor Lee Taeyong. Que fique registrado. – ele diz, fazendo Taeyong revirar os olhos com um sorriso – Mas agora é sério. Você tem certeza?

 Taeyong bufa enquanto passa os dedos nos fios macios, apoiando a testa na mesa. Está tudo confuso dentro de seu peito e pior ainda em sua mente. Não tem nem cinco meses que voltaram a conversar e ele já está todo perdido com o que realmente sente por Chittaphon.

 – Não tenho certeza. – responde, hesitante – Mas eu sei que o que sinto por ele mudou.

 Taeyong levanta a cabeça quando escuta Hansol soltar o ar pelos lábios. Ele tem o queixo apoiado em uma das mãos e o encara pensativo, como se tentasse solucionar o problema do amigo.

 – E você já conversou com ele? – pergunta.

 – Não. – Taeyong responde e conta sobre a experiência intensa que vivenciaram durante a prática.

 – Vai atrás dele. – Hansol aconselha – Seja sincero. Eu sei que você pode estar com medo de estragar a amizade de vocês, mas pelo o que você me contou, as coisas já ficaram estranhas. Explica para ele o que você está sentindo, mesmo que seja para dizer que você está confuso. E depois é só esperar para ver que rumo as coisas vão tomar.

 Taeyong o encara por um momento enquanto um sorriso vai crescendo aos poucos em seus lábios.

 – Quem diria que Ji Hansol serve para alguma coisa. – ele diz, fazendo Hansol revirar os olhos.

 – Para você ver o que perdeu quando trocou de melhor amigo. – ele responde, fazendo Taeyong rir enquanto se levanta.

 – Obrigado pela ajuda, de verdade. – diz.

 – De nada. É para isso que melhores amigos de verdade servem. – Hansol responde, mostrando que levara o comentário para o coração.

 – Já entendi. – Taeyong diz, levantando ambas as mãos em sinal defensivo – O posto de melhor amigo volta, temporariamente, para você.

 Antes que possa ser xingado pelo “temporariamente”, Taeyong deixa a lanchonete e segue para o dormitório. Precisa seguir o conselho de Hansol enquanto ainda sente-se corajoso para isso.

 

 Taeyong vaga desgovernado pelo prédio, demora tanto tempo para achar o dormitório dos meninos que acaba esbarrando em Hansol novamente, que o guia para o lugar certo. Batendo na porta, é atendido por um rapaz menor que ele e de olhar desconfiado, mas que arregala os olhos ao perceber quem está na porta.

 – Taeil? – Taeyong pergunta, pedindo internamente que tenha chutado no nome certo. Ainda não gravara todos.

 – Sim. – ele responde. Apesar de não ter deixado a voz sair trêmula, Taeil tem os dedos firmemente agarrados à porta para não demonstrar o impacto que aquela visita causara.

 – O Chittaphon está? – Taeyong pergunta e Taeil lança um olhar para dentro. Pouco tempo depois, escutam uma voz de sotaque diferente falar.

 – Estava até pouco tempo, mas disse que voltaria para empresa para treinar mais.

 Taeyong assente e agradece a ajuda, mas antes de dar as costas para a porta, percebe a mão do menino de sotaque na cintura de Taeil. Taeyong arqueia as sobrancelhas e fica com isso rondando sua mente enquanto caminha de volta para a empresa. Acredita que o nome do outro rapaz seja Johnny, mas nunca reparara que ele e Taeil possuem um relacionamento além da amizade. Obviamente eles são mais discretos quando estão treinando, ele pensa, e é inevitável não imaginar como seria se ele e Chittaphon tivessem alguma coisa. Ele suspira, afastando os pensamentos ruins que querem lhe invadir a mente. Taeyong caminha de sala em sala, mas não encontra Chittaphon em nenhuma delas. Quando está prestes a procurar em outro andar, seu pensamento para em um lugar específico. Chittaphon parecera abalado ao sair da sala de prática e, se estivesse tão pensativo quanto ele, deveria estar em um lugar bem específico agora.

 Taeyong sobe as escadas sem pressa, ensaiando e modificando o que deveria falar com ele, acabando por decidir que deveria apenas falar o que viesse em sua cabeça na hora. Chega ao telhado e caminha lentamente até o menino que encara as luzes da cidade, parando silenciosamente ao lado dele e percebendo seus músculos retesarem com sua presença.

 – Está frio, por que não pôs o cachecol? – comenta, percebendo a ausência do pano. Chittaphon abaixa o olhar e não o encara para responder.

 – Eu precisava pensar e o cachecol ia me distrair. – responde, sucinto e baixo.

 – É só um cachecol, que mal te faria? – Taeyong pergunta com um sorriso, tentando afastar aquele estranho clima tenso entre eles, mas escuta Chittaphon suspirar.

 – Ele ainda tem seu cheiro. – ele sussurra, mas Taeyong escuta e arqueia as sobrancelhas – Ia me distrair.

 Um longo silêncio se interpõe entre eles, preenchido apenas com os pensamentos conflituosos que ambos trazem em seus interiores.

 ­_ Ten. – Taeyong começa e Chittaphon se arrepia. É estranho ouvi-lo chamando-o dessa forma – Você estava pensando em mim?

 A pergunta sai toda de uma vez e Taeyong fica com medo de ele não ter entendido, mas quando vê as bochechas começarem a ganhar cor, sabe que ele entendera perfeitamente.

 – Sim. – ele responde, curto. Taeyong assente, umedecendo os lábios e tomando coragem para fazer o que tinha ido fazer ali.

 – Eu também estava. Pensando em você, quero dizer. – ele começa e tem, pela primeira vez, o rosto de Chittaphon voltado para ele. Ele possui o olhar curioso, esperando que Taeyong continue, esse que fecha os olhos enquanto suspira – Acho que precisamos conversar. Não fui só eu quem sentiu algo diferente na prática hoje, certo?

 Chittaphon parece ansioso, possui os dentes trincados e se limita a assentir em resposta. Taeyong sente o ar começando a faltar.

 – Eu não sei explicar bem o que aconteceu. – ele diz, olhando os próprios dedos quando aquelas íris se tornam profundas demais para encarar – Mas acho... Acho que sinto alguma coisa por você.

 Ele levanta o olhar para ver os olhos de Chittaphon ainda maiores do que antes e seu rosto mais vermelho que o normal. Taeyong tem medo da reação dele, então decide continuar.

 – Eu sei que é repentino, acredite em mim, foi uma surpresa para mim também. Mas algo mudou, e eu não sei o que fazer com esse novo sentimento.

 Chittaphon encara os próprios pés, mordendo os lábios enquanto pensa e considera tudo o que Taeyong dissera.

 – Eu estou confuso. – ele começa e Taeyong assente – O que eu sinto por você agora não é o mesmo que eu sentia há três anos, eu tenho plena consciência disso. Mas eu também... Não tenho certeza do que é.

 Taeyong assente mais uma vez, entendo-o completamente uma vez que sente-se exatamente da mesma forma.

 – O que faremos? – Chittaphon pergunta.

 – Eu não sei. Não quero estragar nossa amizade. – Taeyong começa, observando o semblante baixo de Chittaphon ao concordar. Por impulso, ele se aproxima, envolvendo o rosto corado em sua mão, erguendo-o para poder observá-lo de perto. Sua garganta seca com a proximidade. Isso não pode ser saudável – Mas também não consigo ignorar o que você tem causado em mim.

 Chittaphon sente-se tremer por inteiro. Mais do que em qualquer momento de sua vida, mais do que quando está nervoso para alguma apresentação. Sente que todas as suas estruturas foram roubadas e tudo o que o mantém de pé são os olhos de Taeyong grudados nos seus. É quando Chittaphon ganha coragem. Entende Taeyong, também não quer estragar aquela amizade, mas aquele sentimento novo o consome de uma forma tão avassaladora que quase o incomoda. Precisa sanar pelo menos um pouco daquela vontade. Erguendo-se minimamente, cola seus lábios nos dele. E espera. Não sabe se as vontades de Taeyong são como as suas, então não aprofunda o beijo, aguarda a reação dele. Já Taeyong sente que toda a gravidade do mundo desaparecera e seus olhos só cconsegum se arregalar e encarar aquele rosto apreensivo que colara os lábios nos seus. Percebe que ficara tempo demais estático quando Chittaphon começa a se afastar, e então enlaça a cintura dele, trazendo-o para perto mais uma vez.

 Ele o sente arfar em surpresa, o que lhe motiva a se mexer. Estão apreensivos, experimentando e testando para ver se ambos querem aquilo, se aqueles sentimentos que trazem dentro de si querem ser consumidos daquela forma ou se é apenas fogo de palha que logo se dissiparia. Mas conforme os lábios se mexem e eles se acostumam ao ato, tudo só parece crescer. A timidez dá lugar a curiosidade, então Taeyong aperta-o mais enquanto sua outra mão desce também para a cintura bonita, apertando-o com carinho e repreendendo a vontade de sorrir quando sente os dedos hesitantes em seus fios. O carinho de Chittaphon é mais do que bem-vindo e só fica ainda melhor quando ele usa aquela aperto singelo para trazer Taeyong para ainda mais perto. As línguas parecem invadir um ao outro no mesmo instante e Chittaphon deixa Taeyong controlar o beijo. Ele desliza o músculo com maestria pelo seu, movendo a cabeça nos momentos certos para aprofundar o ato. O controle troca de mãos e Taeyong permite que Chittaphon o conduza, mudando a tonalidade do beijo. Chittaphon move-se com menos pressa, como se saboreasse os lábios que experimenta, como se gravasse cada pedacinho dele, aquecendo o peito de Taeyong ao mesmo tempo que arrepia-lhe os pelos. Eles separam-se relutantes, os olhos ora se encarando, ora encarando os lábios que acabam de abandonar. Taeyong suspira enquanto afunda o rosto no pescoço de Chittaphon, inspirando o perfume dele. Chittaphon é pego de surpresa pelo ato, mas não demora para cercar os braços na cintura esguia e fechar os olhos, sentindo o quanto aquele abraço parece esquentar cada célula de seu corpo e protegê-lo de todo o mal.

 Aos poucos, ele começam a perceber a grandiosidade do que fizeram e as mais diversas formas que aquilo pode afetar a vida dos dois. Eles não sabem, mas praguejam mentalmente na mesma hora.

 Estão ferrados demais.


Notas Finais


É isso galeris!
Participação especial do Hansol pq gosto de graça desse menino, ai Deus
Digam oq acharam, se foi mt cedo para rolar beijo TaeTen, se não foi da maneria que imaginara, oq esperam pros próximos caps e assim por diante sheuhsue
Desculpa gente, sou ansiosa, tava precisando de uma interação maior deles já
Enfim, obrigada por lerem até aqui e até o próximo ~
XOXO


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