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História Acasos - Fedelho Apaixonado


Escrita por: JessyHell25

Capítulo 3 - Fedelho Apaixonado


Bom, depois da confusão da delegacia e cada um foi pra sua casa. Não consegui pregar o olho pensando na ruiva. Nunca fui de rezar, mas acabei apelando para uma força superior divina só pela segurança dela. Espero que Deus tenha ouvido e levado em consideração que não tenho o dom das palavras.

“Deus, se você tiver acordado e tal... Cuida da Jill. Aquela ruiva que me beijou e me deixou duro,  sabe? Tipo, não quero que o pai dela a machuque. Caso ele for bater nela, faça com que ele tenha uma diarréia de cagar sangue. É... amém, eu acho”

Assim que eu terminei minha... Oração, eu acho. Minha irmã favorita bateu na porta do meu quarto:

– Bartholomew?

– Oi Margareth!

Ela entrou rindo e se jogou na minha cama, deitando na minha cama enquanto eu tava encostado na janela. A gente se chamava assim quando estávamos sós. Era um código pra dizer quando estávamos pensativos.

– O que foi Bart? Você me parece triste...

– Ah Maggie, acho que eu tô apaixonado...

Ela sentou na cama.

– Quem é a vadia? Não é a Terri, né?

– O quê? Acha que eu me apaixonaria por ela? Ela só me pagou um boquete no Natal retrasado. Fala sério!

Ela gargalhou e mascou o chiclete com força, fazendo uma bola.

– Se for meu irmão, não se apaixonaria mesmo por uma vadia. Mas aqui nessa cidade só tem babaca. Quem é a menina?

– É nova na cidade. Se chama Jill. Nos encontramos numa briga, fomos presos e fomos pro hospital. Nos beijamos e ela conseguiu me deixar duro.

– Peraí... Beijo? Você beijou mesmo, Bart?

Concordei silencioso e vermelho pra cacete. Ela sorriu.

Sim, falava sobre essas coisas com a Maggie. Assim como ela falava tudo sobre mim. Minha mãe nem sonha as coisas que essa garota fez. Ela consegue me deixar orgulhoso e com medo, ao mesmo tempo.

– Gostei dela. Ela é boa de briga?

– Caralho, muito! Ela é boa em tudo...

Ficou quieta um pouco e depois se levantou e se aproximou de mim:

– Por isso o braço quebrado? Tentou passar a mão nela? Que droga Bart, logo no seu primeiro beijo você quer tudo de uma vez?

Rimos muito. Essa minha irmã é uma praga.

– Vou ver ela amanhã, talvez...

– Ótimo, a gente podia marcar de sair pra beber amanhã. Ou pichar, sei lá.

– As pichações vão ter que esperar... Com o braço desse jeito tá foda. E você, que faz acordada tão tarde? Brigou com o monocelha de novo?

Ela armou um bico e me deu um soco no braço, me fazendo rir. Maggie odiava o Gerald Samson quando criança, mas agora eles viviam ficando e brigando. Eu mesmo já peguei os dois num pegação sinistra no sótão, enquanto procurava ferramentas pro meu skate. Eu acho ele muito feio, puta que pariu... Mas hoje notei que, quando a gente gosta... É irreversível.

– Mandei ele a merda. Aff, que moleque chato.

– Que foi, ele não quis bater na sua bunda dessa vez?

– Vai te foder, Bart! – Disse me mostrando o dedo médio e saindo. Quando chegou perto da porta:

– Me apresenta a cunhada amanhã! Boa noite – E saiu.

Resolvi deitar, mas nada do sono vir. Pensei que era do gesso, mas não. Não era. O cheiro da Jill estava grudado em mim. Me fazendo lembrar do sorriso, dos olhos, das pernas... Droga, como vou me masturbar com a mão direita? Tô duro pra caramba pensando nela e não posso ficar assim, senão amanhã vai tá foda de acordar armado desse jeito.

Quer dizer, eu quase me casei com a Darcy Kennedy quando tinha 10 anos (sendo que ela ia me fazer criar um filho de outro cara), tive um lance com a Gina Vendetti (nos tornamos bons amigos, já que ela ainda tá presa), Greta Wolfcastle vira e mexe me enche o saco, mas ela é muito cu doce. Teve a Jessica Lovejoy, mas ela se acha demais e é uma puta. Rolou um vídeo dela pela cidade. E a Nikki... Foi coisa de criança. Sem contar que falam por aí que ela tá com herpes e que pegou do Jimbo. Essas malucas não são nada. Nada perto da minha Jill... Ela é foda, bonita, fala palavrão, inteligente, gostosa... E vai ser minha.

Resolvi ligar pro Milhouse. Não tem nada mais broxante do que ouvir ele falando que vai casar com a Lisa ou me chamar de “cunhadão”.

– Alô?

– E aí Milhouse, beleza?

– Oi Bart. O que houve, tá chegando tarde da revanche e esqueceu a chave da sua casa? Quer dormir aqui?

– Não cara, tá tranqüilo. Tô em casa já. Tô fudido no braço, mas nada demais.

– O que? O que houve? Não acredito que você deveu no skate pro Nelson!

– Skate nada, cara. O Nelson me chamou pra porrada. Deu uns bons socos naquele filho da puta. Ele me ferrou também. Mas ele se fodeu bonito lá. Seu pai não deixou você sair né?

– É. Puta merda, viu? Amanhã cê me conta mais da briga? Aí... Amanhã começam as aulas e hackeei o site da escola pra ver a lista dos novatos com quem você vai zoar...

Eu tenho um lance de “batizado dos novatos”. Comecei com isso na sétima série e continuo. São umas pegadinhas mais pesadas, como colar as orelhas deles com super bonder e outras coisas do tipo. Mas não tava com cabeça agora, ele tava no site vendo as informações dos novatos. Logo, ele podia ver algum telefone da Jill.

– Milhouse, procura aí uma Silver, Jullienne! Rápido!

– Silver, é? Tá. Esperai...

Esperei alguns segundos, que pra mim se tornaram horas. Queria um celular. Nada de telefone fixo.

– Tem um celular aqui. Estranho... Nas matrículas eles pedem um telefone fixo...

– Tá, tá. Me passa esse telefone.

Assim que ele me passou o número e eu confirmei, desliguei com uma despedida rápida. Mandei um sms pro telefone:

Oi Bonnie.

Meu estômago dava voltas de nervosismo. Não ia me identificar de cara, mas se o telefone fosse da Jill, ela saberia que tinha mandado.

Assim que me celular vibrou e eu me atrapalhei todo pra destravar, vi um sms novo:

Oi Clyde. Pensei que tava dormindo. Pode dar uma volta? Não quero ficar em casa.

Respondi na hora:

Claro. Daqui a 10 min. Que tal na frente da escola?

Ok. Até lá.

Tinha 5 minutos pra me arrumar. Me arrependi de não ter tomado banho logo que cheguei. Me joguei uma ducha e troquei de roupa. Optei por uma camisa branca e uma bermuda preta. Nem sei como consegui me vestir com o braço quebrado. Sem contar que, ao conseguir processar que iria vê-la antes da escola, daqui a 10 minutos me fez ficar excitado pra caramba. Tenta se vestir desse jeito só com uma mão disponível? Sem o skate, demoraria um pouco pra ir andando. Ainda bem que todo mundo tava dormindo, seria ruim sair pela árvore que tem no quintal, perto da minha janela com o braço assim. Fui andando tranquilo. Não queria correr e chegar fedendo de suor lá. Quando cheguei, vi ela sentada na calçada. Vestia uma calça larga azul e uma camiseta preta. Tinha uma touca cinza com alguns desenhos. Ela estava cabisbaixa.

– Oi Jill!

Ela se assustou ao ouvir minha voz, mas depois se virou pra mim sorrindo. Mas o sorriso dela não me chamou tanta atenção.

– O que houve com o seu olho?

Ela se levantou.

– Ele me bateu – Ela confessou com as mãos no bolso. Fiquei puto. Como ele conseguiu fazer isso? Tá, meu pai me esganava mas a gente nunca foi pras porradas assim.

– Seu pai é um cuzão! – Disse, acariciando o rosto dela meio desajeitado por conta da mão que não sou acostumado a usar.

– É, eu sei... Queria muito que arrombassem esse cuzão.

Gargalhei alto, coisa que fez ela rir também. Começamos a caminhar. Não sabíamos bem pra onde iríamos, mas eu queria ficar só com ela.

– Tem um parque aqui perto, tá a fim de ir?

– Claro!

Criei coragem e, num momento em que ela tirou uma das mãos do bolso pra arrumar uma mecha de cabelo, peguei a mão dela e não soltei mais.

– B-Bart? – Ela gaguejou e ficou corada. Dava pra ver de longe.

– Sua mão tá gelada. Nervosa?

– U-Um pouco... – Disse ela rindo, pra depois se aconchegar a mim. Coloquei meu braço sobre o ombro dela e fomos caminhando. Chegamos no parque e estava fechado. Foi fácil pra ela pular o portão de grade e abrir a porta pra mim. Levei ela pra um local bem calmo, perto do lago e bem longe da casa do vigilante. Deitamos na grama, ela deitando sobre meu braço direito enquanto me abraçava.

– Pensei que você fosse rechonchudo por causa das roupas largas – Disse ela rindo – Antes de você tirar a camisa lá no hospital.

– Hahaha, eu era quando criança. Mas aí comecei no boxe e dei uma emagrecida – Comentei, passeando os dedos pelos cabelos dela.

Ela afundou o rosto no meu pescoço. A respiração dela me fez arrepiar.

– Acredita em amor à primeira vista, Bart?

Fiquei quieto um tempo, processando.

– Não sou o melhor pra falar disso, Jill... Mas acho que rola uma atração primeiro. Tipo, você é mega gostosa e isso me chamou a atenção primeiro. Mas depois... Me veio uma necessidade de te proteger. Algo que nunca tinha sentido por ninguém.

Ela sorriu e se apoiou por cima de mim.

– Eu senti a mesma coisa. Quando vi aquele filho da puta te batendo. Sei lá, senti como se tivesse sido chamada pra lá. Como se... eu tivesse encontrado alguém que realmente valesse a pena nesse mundo...

Sorri nervoso, meu coração acelerado. Apesar do jeito que ela tava em cima de mim, não tava excitado. Aquele sorriso era tão bonito, mas aquele olho inchado me tirava do sério. Queria tanto quebrar o pai dela na porrada.

– Por que ele te bateu?

Ela ficou quieta e sentou-se ao meu lado. Fiz um esforço e me sentei ao lado dela.

– Ele me bateu por causa de hoje. Disse que sou uma vergonha, que nem deveria ter nascido, que eu só trouxe problema pra vida dele...

Ela simplesmente falava. Sem raiva ou algo do tipo, mas vi ela estremecer quando continuou:

– Aí minha mãe acordou e ouviu a gente discutindo. Ela se meteu na briga e... E...

Ela chorou, segurou as pernas e chorou. Fiquei assustado e tentei abraçá-la pra acalmar.

– Ele começou a ameaçar a bater nela, falando que a culpa era dela também... Ele ia bater nela e eu me meti na frente... Ele foi embora enquanto minha mãe chorava... Eu defendi aquela vaca e ela começou a falar um monte de merda pra mim. Me chamando de vagabunda, que devia ter me abortado...

Fiquei sem ação. Ela parecia tão forte e tinha tantos problemas. Não sou expert em relações humanas, mas acho que ela não devia falar com aquilo com ninguém. Agora imagina essa situação acontecendo numa cidade nova pra você?

– D-Desculpa Bart... Eu não... Não devia...

Calei ela com um beijo. Deus, isso só me fez gostar dela ainda mais. Ela precisava de mim. Sentia isso e agora confirmei. Assim como precisava dela. Ela me defendeu, ela me protegeu. Ela fez meu coração pular...

– Seus pais são tão babacas de não reconhecer a garota incrível que você é. Não te conheço muito. Talvez seja precipitado dizer isso, mas... Você é incrivelmente foda, Jill. É forte, madura, não deixa ninguém pisar em você...

Sequei o rosto dela enquanto ela sorria fraco.

– Não deixa isso te abater... Sei que é difícil mas podemos dar um jeito. Você é válvula de escape das traições do seu pai, como você disse na delegacia, e das frustrações da sua mãe... Aí eles descontam em você, esses filhos da puta! Eles só prestaram pra fazer você.

Ela gargalhou alto.

– Minha família não é a mais normal da Terra, mas nunca faltou amor entre a gente. De um jeito maluco, mas todo mundo ama todo mundo ali. Você sempre será bem-vinda lá, ruiva. Só não liga muito pro meu pai... Ele... Ele é “exótico” – Ri.

– Eu gostei dele. Ele te defendeu. E a sua mãe tem uma voz tão engraçadinha!

Dessa vez eu que ri muito. Ela ia amar a Maggie então. Vejo muito de mim na minha maninha mais nova. Assim como vejo que elas vão ou se amar, ou se odiar.

– Como conseguiu meu número?

– Um amigo meu entrou no site da escola. Como você conseguiu colocar só seu celular lá?

– Do mesmo jeito que você. Um amigo meu entrou no site pra mim e mudou o número. Caso eu me meta em encrenca, só meu celular será o contato.

– Esperta você...

Ela agarrou os cabelos da minha nuca e me beijou. Um beijo realmente quente. Ela passeava a língua pelo céu da minha boca, chupava meus lábios com força e mordiscava meu lábio inferior bem devagar. Dava voltas na minha língua e sugava ela de um jeito tão sexy. Agarrei aquela cintura fina com o meu braço direito enquanto ela sentava em cima de mim.

– J-Jill, Aaah...

Ela passeava a língua pelo meu pescoço, chupando às vezes. Tô vendo que vou ficar cheio de marcas. Ela me deitou na grama e ainda sentada em cima de mim, começou a se esfregar lenta. Meu pau parecia que ia explodir. Só pude segurar a cintura dela e rezar pra não gozar logo. Ela beijava meu pescoço e lambia minha orelha:

– T-tô fazendo certo, Bart? – Ela sussurrou, me fazendo soltar um gemido.

– D-De-Demais... Aaanhh, P-por quê? – Disse, subindo minha mão pela barriga dela agora.

– É que... Eu nunca fiz isso com ninguém, só sei que meu corpo pede isso e fazendo isso com você, não me parece errado... Eu não sei muita coisa, só sei o que vi em alguns filmes pornôs... – Ela gemia alto quando subi minha mão e toquei num daqueles seios lindos e grandes por baixo da blusa. Sutiã de renda, pelo que senti. Fui subindo e agarrei o seio esquerdo com vontade, fazendo ela gritar. Parei minha mão na hora:

– P-Peraí. Você é virgem, Jill?

Ela me olhou chorosa.

– M-Me desculpe... Sei que você deve gostar de meninas mais experientes e...

Me sentei e tasquei um beijo nela. Se só de ver filme ela quase me fez gozar, imagina quando a gente aprender juntos. Eu me senti tão feliz. Eu não consigo imaginar outro cara encostando nela, beijando ela... Transando com ela.

– Cê não sabe como me deixou feliz. Eu também sou virgem. Tive algumas coisas com umas meninas mas nunca fui aos finalmentes. Não sentia que era hora. Acho que tava te esperando mesmo.

Ela ficou bicuda. Ficou com ciúme.

– Não fica assim, não foi nada demais. Elas não são nada perto de você, ruiva...

Ela sorriu e me abraçou. Ela deitou do meu lado enquanto eu ajeitava meu “amigo” na minha bermuda.

– Eu fiquei molhada quando você encostou no meu peito.

– Hahaha, você sentiu como me deixou, né?

– Bem duro. Nossa...

– Não esquenta, vou querer aprender tudo com você... Fazer tudo com você, sem falar que quero ficar assim com você sem braço quebrado. Seus peitos são bem grandes pra pegar só uma mão.

– Para Bart!

– Sério, você tem um peitão!

Rimos à beça.

– Eu também quero fazer amor com você, Bart... Não sei, me sinto bem com você. E sinto que é com você que quero ficar...

– Também me sinto assim com você.

Nos abraçamos como antes, eu fiquei fazendo carinho nos cabelos dela e ela me abraçava mais forte.

– Jill, quer namorar comigo?

– O-O quê?

Ela sentou na grama e eu a acompanhei.

– V-Você nem me conhece e você ouviu o que eu disse? Minha vida é toda complicada e...

– Fica quieta. Eu sei o que eu quero. Quero você e você me quer. E assim, a gente vai descobrindo coisas sobre a gente. Aceita?

– É sério? Não tá brincando comigo?

– Caralho, ruiva! Claro que é sério!

Ela bateu meu braço.

– Aceito! Claro que aceito, Bart!!! – Respondeu, me abraçando.

Avisem ao mundo: Bart Simpson está amando!

 



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