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História Accelerate - Seis


Escrita por: Lilaahs

Notas do Autor


Eu falei num dos comentários que o Monsta X podia lançar MV toda semana pra me inspirar e se não desse tanto trabalho filmar um MV seria esse mesmo o meu desejo hohoho
Comeback tá aí e eu finalmente voltei com outro capítulo, espero que vocês gostem ^^

Capítulo 6 - Seis


Tenho um sonho ruim e permaneço deitado por muito mais tempo do que de costume tentando esquecer-me das cenas que permearam minha mente nesses últimos instantes antes de eu abrir os olhos. No sonho Minhyuk e Wonho estão conversando e quando me aproximo é como se eles nunca tivessem me visto antes; o primeiro toma conta dos cumprimentos de forma alegre e o segundo, desconfiado, apenas me fita com muita cautela. Eles agem como namorados e se olham como amantes, tratando-me como um mero estranho.

É por conta disso que me levanto atrasado e quando saio no corredor, meu pai já está acordado e escuto o som do chuveiro abafado pela porta fechada do banheiro, o que me força a retornar ao meu quarto para me arrumar apressadamente lá dentro. Às vezes isso acontece e pego minha mochila, pulo o café da manhã - que, de qualquer maneira, teria sido tomado o mais depressa possível - e lavo o rosto na pia da cozinha, saindo de casa ainda um tanto quanto desnorteado.

 

No ônibus, Minhyuk e Jooheon estão perto de mim, mas não conversamos. Jooheon até tenta questionar se há algo errado, mas percebe que não é uma boa hora e fica calado. Dou uma desculpa qualquer e vou ao banheiro, ficando por lá durante mais ou menos quinze minutos. O sinal toca e sigo em direção à sala sem procurar por ninguém.

Não é que eu esteja chateado, é mais porque não sei o que fazer. Me sinto um babaca quando penso que a última conversa que tive com Minhyuk pode ganhar o título de crise de ciúme qualquer e sempre que olho para ele me lembro de que depois de um demorado abraço, cada um de nós seguiu sozinho e em silêncio para casa.

Devo estar com medo do que ele pode estar pensando de mim e isso piora quando encontro Wonho no corredor. Ele apenas me olha sem dizer nada e segue na direção contrária.

 

Não presto atenção em aula alguma e quando dou por mim o sinal já está soando. É assim o dia todo e quando decido procurar por Minhyuk - depois de ter praticamente fugido dele durante horas - encontro apenas Jooheon na sala. Ele está arrumando algo em sua mochila e arregala os olhos quando me vê, o que não é um bom sinal vindo dele.

- Minhyuk já foi embora? - pergunto e Jooheon balança a cabeça.

- Não… Ele foi… Ele foi fazer alguma coisa na secretaria - ele gagueja um pouco e finjo acreditar, mas não por muito tempo. - Alguma coisa aconteceu com vocês, não foi?

- É, aconteceu - eu respondo e me viro, avisando que vou atrás de Minhyuk.

- Não… Quero dizer, você não pode esperar aqui mesmo? Ele já deve estar voltando...

- O que tem de errado com você, Jooheon? - questiono e tento fazer minha voz soar tranquila, embora as palavras que uso sejam parecidas com ameaças. - Seria muito legal se você me dissesse a verdade.

Ele parece amedrontado, mas sinto que quer me dizer alguma coisa, caso contrário estaria negando qualquer estranheza. Faz um bico desviando o olhar e respira fundo antes de voltar a falar.

- Está bem, que se dane, ele não quer que você fique esquisito com ele, então pediu pra eu não te contar - Jooheon fala, agora sem hesitar. - Ele foi conversar com o Wonho.

Ergo as sobrancelhas pela surpresa e Jooheon se senta na cadeira, fazendo careta.

- Eu realmente não entendo vocês - ele reclama. - Mas eu sou, como se diz...? Um espectador, alguém que vê a situação por fora… então será que dava pra fingir que eu não te disse nada? E será que você podia parar de desconfiar do Minhyuk? Ele gosta de verdade de você…

É neste momento que aprendo que quando Jooheon começa a falar ele não pára mais. Tenho vontade de rir, mas me controlo, concordando que não vou dedurá-lo, mas admitindo que preciso verificar com meus próprios olhos o que está acontecendo. Ele tenta me impedir e digo que estarei de volta em instantes.

Começo a pensar se devo surpreendê-los, mas nada faço quando os vejo conversando na sala de Wonho. Pego o assunto aparentemente já quase no fim e Minhyuk está um pouco nervoso como nunca o vi antes. Ele diz algo sobre não ser a hora certa e imagino que esteja bronqueando Wonho por ter me contado sobre o breve relacionamento dos dois.

- O que não é  certo é ele não saber - Wonho diz. - E se você não quiser contar, eu vou.

- Isso é algo que diz respeito apenas a mim - Minhyuk fala.

- Não, não é - Wonho o interrompe. - Se vocês estão juntos, não é justo que você não o avise…

- Não é o momento certo, eu já disse, por favor… - Minhyuk muda o tom de voz transparecendo estar mais calmo. - Por favor, não atropele as coisas de novo…

Respiro fundo e me retiro antes que eles terminem, sem ter a mínima ideia sobre o que aquelas palavras significam. Minhyuk tem mais segredos, obviamente, e Wonho o está pressionando a revelá-los a mim. Não é o fato de Wonho estar por dentro e eu por fora de tais conhecimentos o que me incomoda, mas sim a forma como Wonho parece se empenhar em me deixar consciente sobre esse outro lado de Minhyuk. Me lembro da nossa conversa noites atrás - Wonho me dizendo que se importa comigo e que tinha medo de que eu me ferisse em meu novo relacionamento; eu lhe respondendo que as únicas coisas que me feriam eram as mãos de meu pai - e de como ele quis que eu duvidasse de Minhyuk e talvez lhe enchesse de perguntas sobre as coisas que ele não me dizia, sobre sua vida que era tão nova em conjunto com a minha, sobre ele ser tão positivo quando aparentemente não havia muito para se comemorar.

De repente não sei a quem ele realmente tem a intenção de proteger.

Jooheon está aflito quando me vê e digo a ele que não os encontrei. Nem eu mesmo acredito nesta mentira, mas ele relaxa e me pede desculpas por não estar a par do assunto - ou teria me dito alguma coisa e eu sei que sim, ele o faria. Quero ficar e esperar até que Minhyuk apareça, mas não é uma boa ideia. Sinto que preciso me recompor antes de encará-lo e aviso que estou indo ao pub primeiro.

 

Fazer aquele percurso sozinho é como voltar aos velhos tempos, quando eu realmente me sentia dessa forma, solitário, sem a companhia de nada além do som de meus passos e do som das ruas. De  vez em quando olho para trás para encontrar com ninguém: Minhyuk ainda não está vindo e talvez ele nem apareça. Parece que lhe dou uma vantagem de muitos segundos nesta caminhada.

 

Ele chega ao pub com apenas quinze minutos de atraso e quando vem ao meu encontro eu me desculpo por tê-lo repelido durante todo aquele tempo. Ele diz que não há problema, que me entende e eu sei que sim, ele está dizendo a verdade. Aguardo imaginando que talvez ele queira me dizer mais alguma coisa, mas o que ele tem é apenas uma pergunta:

- Nós estamos bem?

Sua expressão séria me faz sentir pontadas no estômago, mas eu me controlo e deixo escapar um sorriso - ainda que não seja cem por cento espontâneo, é quase completamente sincero. É melhor deixar as coisas como elas estão no momento.

- Estamos sim.

 

-x-

 

Feliz, meu pai passa pouco mais de duas semanas sem encostar em mim, um pouco por permanecer em casa por menos tempo - sei que está ganhando dinheiro com seu vício em jogos e também sei que mais cedo ou mais tarde pode começar a perder tudo e voltar a ser agressivo -, um pouco porque eu também estou saindo por mais tempo que antes - encontrei minha bicicleta velha na garagem e em um fim de semana a consertei deixando-a decente para sair pedalando pelos arredores.

Nos fins de tarde, depois de ajudar Billie no pub, eu geralmente pedalo até o parque ou até a praia e permaneço sozinho, pensando e temendo que toda essa tranquilidade possa ser arruinada de uma hora para outra.

É numa dessas tardes que sou interrompido por Gunhee, que se joga ao meu lado e tira o par de tênis para me mostrar toda a areia que ele acumulou dentro dos calçados. Não parece feliz e sou obrigado a perguntar se está tudo bem.

- Você, Hyungwon, é um paspalho que nunca deu sinais de que gostava do Minhyuk e do nada os dois viraram pombinhos que não param de se agarrar - ele reclama e eu dou risada, porque ele claramente bebeu. Tento dizer alguma coisa, mas ele não deixa. - Você tem sorte porque o Minhyuk gosta de garotos. Mas eu? Eu… eu não...

Ele começa a gargalhar e eu não sei o que fazer. Lembro-me então que ele tinha mencionado um encontro com Jooheon e penso na possibilidade de algo ter dado errado.

- Por que você bebeu? - eu quero saber e Gunhee aponta o indicador para o próprio peito.

- Eu não bebi! - ele ri mais uma vez.

Continuo esperando por uma resposta que faça sentido e então ele começa:

- Eu gosto de garotos. Você gosta de garotos. Mas o Jooheon, o Jooheon gosta de garotas, de cabelinhos compridos e decotes, o filho da mãe - Gunhee despenca na areia e balança a cabeça, fazendo com que eu tenha de me proteger da areia que ele acaba levantando. - Ele me levou pra um encontro duplo! Me arranjou uma garota enquanto ele dava uns amassos no banheiro. Dá pra acreditar?

Por um momento penso que Gunhee está exagerando em sua reação, mas começo a me recordar de que ele e Jooheon têm saído muito nas últimas semanas e se divertido bastante - Jooheon sempre comenta comigo e com Minhyuk a respeito das festinhas e das aulas de bike. Nós nunca perguntamos sobre isso, mas achávamos que, à essa altura, ele já tivesse se dado conta dos sentimentos de Gunhee e pudesse estar lhe dando uma chance. Até mesmo Minhyuk, que antes me confessara não achar ser uma boa ideia apresentar os dois naquela primeira festa no pub exatamente para não dar falsas esperanças à Gunhee, pensava que Jooheon poderia estar se abrindo à novas experiências e estava feliz por ambos.

Pelo visto, não era nada disso o que estava acontecendo.

Gunhee fica um bom tempo quieto e pergunto se ele quer voltar para casa.

- Talvez daqui alguns minutos…

 

Acabo esperando quase uma hora. Ele já está um pouco mais sóbrio enquanto caminha ao meu lado em direção a seu bairro e empurro minha bicicleta com as mãos para acompanhar o seu ritmo. Quando chegamos ao portão, ele me agradece pela companhia.

- Dorme um pouco e amanhã a gente conversa de verdade - eu digo e ele concorda, me puxando para um abraço.

- Você merecia um beijo, mas eu sou hétero - ele diz e ri de uma forma esquisita. - Espera, eu não sou o Jooheon…

Ele continua com as piadinhas e consigo escutá-lo até mesmo depois de ele se afastar alguns metros. Subo na bicicleta e antes de começar a pedalar, vejo uma figura que me encara com concentração. É meu pai e certamente está pensando coisas. Sem pestanejar, dou meia volta e acelero. Quando chegar em casa, o que terei de fazer será me trancar no quarto e esperar que a porta aguente os murros ou então serei eu o encarregado de fazê-lo.

 

-x-

 

    Tento convencer meu pai de que Gunhee é apenas meu amigo, aquele que trabalha comigo no pub, mas ele não quer escutar. Continua me dando socos no estômago e pára para respirar, mas ainda segura um de meus pulsos com força. Eu nunca reajo, porque sei que seria pior. Na primeira vez em que o acertei com um chute enquanto me defendia, ele quase quebrou dois de meus dedos me obrigando a usar talas durante semanas e na segunda e última vez, quando o soquei na lateral do rosto, tive o pescoço envolto por suas mãos até quase não poder respirar. Eu me encolho e ele se dá por satisfeito, garantindo que o trabalho que não pôde realizar durante a noite foi cumprido nesta manhã.

    - Na próxima, não vou bater só em você.

 

    -x-

 

    - Me conte - Minhyuk pede e respiro fundo, ainda sentindo um pouco de dor no abdômen.

    Falo sobre Gunhee e sobre o que meu pai fez e Minhyuk se senta do meu lado no deck com as costas apoiadas no guarda corpo. Sinto seus lábios tocarem meu pescoço num beijo sereno e fecho os olhos. Ele continua com o queixo apoiado no meu ombro e entrelaça sua mão direita com minha mão esquerda.

    - É por isso que Gunhee não veio trabalhar? - ele pergunta e respondo que sim. Talvez ele tenha ficado mais chateado do que pude imaginar com Jooheon.

    - Também tive medo de que meu pai aparecesse e fosse ralhar com ele - eu digo, aliviado por isso não ter acontecido. - Não sei o que pensar. Sobre nenhuma das duas coisas…

    - Então não pense.

    Eu me viro em sua direção e ele ergue o rosto para me beijar. Ainda é um pouco estranho, eu posso sentir, é como se a cada dia a minha confiança diminuísse e Minhyuk soubesse disso. Ele deve saber, na verdade, porque está me tratando com cautela. Ainda que se preocupe comigo, é como se estivesse evitando minha curiosidade voltando os assuntos apenas à minha rotina. Ele me faz não ter vontade de questioná-lo embora meu interior clame por isso: quais são seus segredos? Como você está? Você tem falado com Wonho?

Nenhuma pergunta vaza por meus lábios que estão ocupados demais e não é como se eu estivesse desesperado por respostas. Sou como alguém que está doente e ainda não reconheceu os sintomas ou os ignora crente de que não há razão para preocupação e que qualquer mal estar logo será cessado.

Talvez deixar as coisas como elas estão tenha sido a minha melhor alternativa e posterior escolha. Pensando assim, deixo escapar um sorriso que atrapalha o beijo e Minhyuk se afasta, rindo.

- O que foi? - ele quer saber e digo que não é nada.

- Só queria que todos os dias pudessem terminar desse jeito, mas infelizmente eu sempre tenho que voltar para casa…

- Você pode vir pra minha casa se quiser - ele oferece, como já fez muitas vezes antes. - Sempre que quiser.

- Eu queria mesmo poder fazer tudo o que eu quero - eu reclamo e Minhyuk respira fundo, aproximando-se novamente.

- Talvez não possa agora, mas um dia as coisas mudam - ele diz e passa os braços ao redor do meu pescoço, me apertando num abraço.

- Tomara que isso aconteça depressa então.

Ele não responde, mas sei que concorda. Se eu pudesse acelerar o tempo, para onde eu iria?

 

-x-

 

Na volta para casa desvio do caminho e tomo a direção da casa de Gunhee. Tento ligar para ele antes, mas as chamadas não são atendidas. Toco a campainha algumas vezes, mas não há ninguém, então me dou por vencido e faço o caminho inverso. Digito uma mensagem para ele, dizendo que Minhyuk e eu estamos preocupados e peço para que apareça no pub no dia seguinte.

Passo pelo lugar onde vi meu pai me observando na última vez em que estive ali e sinto raiva por ele ser como ele é. Com passos rápidos, chego ao meu bairro e começo a caminhar um pouco mais devagar para atrasar - nem que seja em alguns segundos - a minha entrada em casa. Tal pensamento se esvai de minha mente no instante em que alguém me chama e quando olho para trás vejo dois homens vindo em minha direção. Seus rostos são familiares, certamente são amigos de meu pai e eu confirmo isso quando um deles me pergunta se o velho Chae está em casa. Digo que não sei, que acabei de chegar e então o típico sorriso de escárnio desponta em sua face.

- Será que a gente pode entrar e falar com ele? - o outro homem, mais baixo, pergunta e eu nego.

- Eu disse que não sei se ele está em casa - reforço e lhes dou as costas, mas sou puxado para trás. - O que vocês querem?

- Você tem algum dinheiro aí, garoto? - o homem mais alto quer saber. - Porque o seu papaizinho nos deve muita grana. A gente veio aqui pra avisar que algumas coisas podem acontecer caso ele não acerte o que deve…

Penso em correr, mas não consigo me desvencilhar do cara. Quando puxo meu braço ele me agarra e torce meu pulso causando uma dor tão ruim que me deixa sem reação. Com isso, ele pega meu outro pulso e me puxa para baixo antes de me dar uma joelhada no ombro. Eu caio para trás e sei o que ele vai fazer quando o punho fechado se projeta no ar. Levo um soco e já espero por outro, mas ele pára antes de me acertar novamente e deixa claro, através de uma risada alta, que aquilo não vai continuar. Sinto seu mau hálito quando seu rosto está a centímetros do meu.

- Eu sei que ele está na pior, mas dívidas são dívidas - ele diz. - Se ele não puder pagar com dinheiro, a gente pode pensar em alguma outra coisa…

O homem segura meu rosto e me faz olhar para sua expressão de malícia, o que me dá enjoo.

- Deixe ele em paz - ouço a voz de meu pai e pela primeira vez em muito tempo, fico grato com a sua presença. - Ele não tem nada a ver com isso.

- É muito bonito ver que você o defende - o homem sai de perto de mim e passa a falar com meu pai. Eu me levanto e caminho para dentro de casa, mas antes escuto meu pai dizendo que não se importa com o que fizeram comigo, portanto não é ameaça eles me envolverem.

Com raiva, vou ao meu quarto e tiro algumas roupas do armário, enfiando as peças de qualquer jeito na mochila. Pego também um pouco de dinheiro e qualquer coisa que ache que vá precisar. Quando saio e alcanço a cozinha, meu pai está entrando na casa. Eu não lhe dou ouvidos e me coloco para fora, pego a minha bicicleta e pedalo o mais depressa que posso. Não tenho um rumo certo, então paro perto do parque e enfim me deixo sofrer um pouco com a dor da pancada que recebi. Meu ombro esquerdo começa a latejar - talvez ele já estivesse latejando antes, mas o caos todo da fuga não me permitia sentí-lo - e meu nariz está sangrando, mas a única coisa que martela minha cabeça é o fato de que saí de casa como sempre quis fazer e ao contrário do que sempre imaginei, isso não me deixa nem um pouco tranquilo. Eu ainda não me sinto livre, é o que repito várias e várias vezes e pergunto a mim mesmo o porquê. Por que eu ainda não me sinto livre?

Sento-me na calçada, a rua vazia me presenteia com a escuridão. Acabo me acostumando com as dores e com a mancha de sangue que se forma na manga de meu casaco quando limpo meu rosto nela. Tiro o celular do bolso e fito os números no visor. Tenho vontade de ligar para Gunhee e pedir ajuda, mas ele sequer respondeu minha mensagem. Olho para o nome de Minhyuk e suas palavras invadem minha mente. “Você pode vir pra minha casa se quiser. Sempre que quiser”, mas não tenho certeza se esta é uma boa ideia. Está ficando frio e eu realmente não tenho para onde ir e é por isso que toco no nome de Minhyuk e ligo pra ele, que atende de forma surpresa, logo perguntando se está tudo bem.

- Eu não sei - respondo -, mas eu queria muito dizer que sim.

- Hyungwon, o que aconteceu? - seu tom de voz soa realmente preocupado e não consigo responder porque, de repente, sou a pessoa mais fraca do mundo.


Notas Finais


Acho que enfim estou chegando na parte que eu mais queria escrever, que é essa mudança toda na rotina do Hyungwon. Tô aqui maquinando o futuro dele e do Minhyuk hohoho
Wonho não apareceu nesse capítulo, mas não vão se esquecer dele, okay? Logo logo ele está de volta o/
Obrigada a quem leu e até a próxima o/


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