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História Aceita ter um filho meu? - O melhor para você


Escrita por: Kurako

Notas do Autor


Hoooola, gostaram da surpresa? Espero que sim, já que o cap. Bem, vão ler...

Boa leitura!

Capítulo 21 - O melhor para você


Fanfic / Fanfiction Aceita ter um filho meu? - O melhor para você

Capítulo XXI 

- Você está preocupado com ele? – acabou de assustando com a fala da alfa ao seu lado.

- Um pouco, ele parecia estar sentindo dor. – abaixou a cabeça pensativo.

Faziam algumas horas que Midoriya estava sentado na mesma posição na sala da família Ashido, estavam todos assistindo a equipe vermelha de cantores ganhando do time branco no tradicional programa de fim de ano Kohaku Utagassen. A última vez que tinha visto a competição, foi a uns dois anos quando havia ido de visita a sua mãe.

Sempre gostou de programas de TV, afinal, durante muito tempo, era só o que tinha como companhia enquanto a beta estava em seu trabalho. Porém naquele momento, sua mente estava em outro lugar, mais precisamente no alfa que praticamente o havia expulsado de casa.

Tudo foi tão rápido, que não teve tempo de assimilar nada, primeiro estavam se divertindo na viagem; depois entrara no meio da discussão de dois lúpus; em seguida o bicolor havia lhe dito que fora o mais depressa possível para a casa da amiga, já que havia entrado em seu período de cio. Nem mesmo pôde perguntar que história era aquela sobre a casa.

- Eu sinceramente achei que pediria para você passa-lo com ele. – ela explanou. - Na verdade, nem sei como ele ainda conseguiu me ligar e dizer para ir te buscar naquela situação. Eu mesma não conseguiria.

- E-ele n-nã-o me pediria isso. – se constrangeu. Embora falar aquilo em voz alta o deixasse um pouco triste, mesmo que não soubesse bem o porquê.

- Hum... Talvez ele não quisesse te machucar? – Mina percebeu a expressão cabisbaixa e tentou anima-lo. - Eu também preferiria passa-lo só a machucar quem eu amo. Ele tem muita força de vontade, não é todo alfa que consegue controlar seu lobo diante do ômega que escolheu. – estava realmente admirada.

Como alfa, a Ashido tinha consciência da dificuldade que era se manter estável quando o hut lhe atingia, alguns se dopavam e dormiam, outros não tinham a sorte de encontrarem remédios que fizessem efeito em si e tinha duas opções: passar com um companheiro forte o bastante que aguentasse o violento cio de alfa, ou suportar o enlouquecedor período de dois ou três dias sozinho.

A última opção era realmente terrível, além de ser impossível um alfa se satisfazer sem formar um nó durante o hut, ainda teria que aguentar seu próprio lobo tão agitado, que parecia moer suas entranhas. Sinceramente não desejava essa dor para ninguém.

Entretanto, ela imaginava que para um lúpus isso deveria ser bem pior e um lobo que tinha um ômega que poderia possui-lo, provavelmente era ainda mais perturbador. Todoroki era alguém muito forte e de coração a alfa esperava que ele pudesse se dopar esses dias.

- Eu notei na viagem que o cheiro dele estava mais forte, mas achei que era porque meu lobo está finalmente acordando e estou conseguindo perceber os feromônios mais facilmente. – explicou o que tinha pensado.

- O Todoroki realmente te valoriza, Izuku-chan – sorriu. - Acho que você deveria aproveitar esses dias para pensar melhor sobre sua relação com ele, sabe? Não sei bem o que rola entre vocês, mas só pela quantidade de feromônios ao seu redor, sei que ele é super protetor contigo. É como se não quisesse deixar nada chegar até você.

- É complicado. – suspirou.

- Por quê? O que te impede? – encarou o menor. - Você é solteiro, Izuku-chan, ele também; ele já mostrou que gosta muito de você, convenhamos que não é todo mundo que faria o que ele faz por você e nem falo de nada material. E bem, você não parece ter nada contra, então não vejo problema, na verdade, acho que gosta dele, só não quer admitir.

- Claro que gosto. – respondeu tão rápido que assustou a rosada. - Ele é gentil e me trata bem, um excelente amigo.

- Conta outra, você sabe muito bem que não falo nesse sentido. Fora que também pude perceber seu cheiro nele. Desembucha o que rolou na viagem. – cutucou o agora vermelho ômega.

- De-depois. – gaguejou quando viu que outras pessoas na sala poderiam estar ouvindo a conversa dos amigos. - Já vai bater a meia noite. – apontou para a contagem regressiva que aparecia na televisão.

Mina deixou por hora o assunto, teria os dois dias para fazê-lo falar e realmente Izuku acabou lhe contando – parcialmente – tudo, omitindo o ocorrido no sofá da sala de sua mãe. Era demasiada vergonha dizer que havia gozado se esfregando no alfa, já bastava ter que admitir que sentia uma grande atração sexual por ele. Atração essa que o fez questionar se era própria de si ou de seu lado ômega, mas calou a boca com a fala da amiga que ainda reverberava em sua cabeça e mais tarde lhe daria força para tomar uma grande decisão.

[...]

Faziam exatas 52 horas que o ômega havia saído para a casa da alfa rosada, estava inquieto e apreensivo quando foi deixado na frente da residência que dividia com o lúpus, recusando que amiga entrasse consigo. De alguma forma sentia medo do quê poderia acontecer, sentia medo de encarar Todoroki naquele momento, no entanto não poderia e nem iria fugir, muitas coisas precisavam ser explicadas, e se dependesse de si iria esclarecer tudo o mais rápido possível.

Abriu a porta devagar como se esperasse encontrar algo no cômodo à sua frente, só não sabia que cairia de joelhos no chão assim que respirou o ar da casa. O cheiro de Todoroki estava tão forte que fez suas pernas cederem e por um segundo sentiu que seu coração havia parado, no entanto não era uma sensação desagradável, na verdade começou a arfar sem nem mesmo perceber e na tentativa de regularizar sua respiração acabava inalando ainda mais os feromônios do lúpus.

O cheiro era tão forte que parecia ser palpável, como se o alfa estivesse tocando todo o seu corpo ao mesmo tempo, se sentia como se pudesse mergulhando nele ou algo do tipo. Se assustou quando sentiu algo molhar sua calça, o que o fez levar as mãos até suas nádegas cobertas pelo jeans escuro, constatando que realmente estava liberando sua lubrificação natural.

Se levantou com dificuldade e caminhando ainda com sua mochila vermelha nas costas foi até o banheiro do piso de baixo, tirou rapidamente as roupas passando novamente as mãos por aquela parte, era a primeira vez que isso acontecia consigo, nem mesmo com todo o contato mais íntimo que tiveram ele havia liberado a sua lubrificação, aquilo era preocupante. Sabia que provavelmente não demoraria muito para que o seu primeiro cio chegasse.

Tomou um rápido banho, vestindo alguma peça limpa que ainda tinha em sua mochila e subiu em direção ao quarto do bicolor. Deixou sua mochila ao lado da porta antes de dar dois toques na mesma, ouvindo tempo depois o destrancar da fechadura.

Midoriya se assustou com o que viu, o quarto do alfa estava praticamente destruído, não havia nada que cobrisse o colchão rasgado na cama, também parecia que os móveis tinham sido arremessados, vendo como a cadeira da escrivaninha estava quebrada ao lado de travesseiros que também estavam rasgados, o guarda-roupa tinha uma das portas com um grande buraco, imaginou que talvez o alfa houvesse socado ou atirado algum objeto nela.

Izuku nunca havia realmente entrado no quarto do outro, sempre respeitando a privacidade dele, entretanto aquele não era o momento para pensar nisso, precisava saber se ele estava bem. Encontrou Todoroki saindo do banheiro da suíte, o alfa vestia apenas uma calça moletom e era possível ver que possuía alguns hematomas no tronco e nos braços.

Saiu rapidamente para o seu quarto em frente, apenas para buscar sua caixa de primeiros socorros, algo que tinha ganho de sua mãe nessa última visita. Quando retornou Shouto não estava mais lá, então ele seguiu para a sala onde encontrou o alfa sentado no sofá com o olhar perdido em algum lugar. Se aproximou de forma calma e pediu para lhe passar uma pomada no corpo, por não obter nenhuma resposta negativa assumiu que havia ganho permissão.

- Há algum outro machucado? – ainda analisava as costas do alfa.

O mesmo apenas lhe estendeu as duas mãos, mostrando os cortes naquele local. Midoriya entendeu, que Shouto provavelmente teria enfiado as garras nas palmas de suas mãos.

- Eu achei que não era mais possível fazer a metamorfose dos antepassados.

- E realmente não é, pelo menos não que eu saiba, acho que somente os lúpus ainda conseguem crescer as garras, ter seus olhos mudando de cor ou suas presas aparecendo daquela forma, coisas que um alfa comum não pode fazer. – explicou.

- Isso é incrível! – não queria deixar a conversa morrer.

- Eu sinto muito, ter praticamente te colocado para fora, estava pensando no que seria melhor para você. Não queria te assustar e sei que tem medo de ter relações sexuais. – vendo a expressão surpresa do ômega, tratou logo de explicar: - Desculpa, não é como se eu estivesse espiando a conversa de vocês, apenas acabo ouvindo mais do que deveria.

- Ah, a audição de um lúpus não é uma brincadeira, né? – sorriu constrangido. Já havia terminado os pequenos curativos nas mãos do outro.

O esverdeado se sentia envergonhado, não esperava ter esse tipo de conversa, mas se queria que o outro confiasse em si, precisava ele próprio começar a confiar, fora que estava realmente feliz por Todoroki mesmo estando em uma situação de puro instinto, ainda ter pensado nele; em protegê-lo. Aaah, ele gosta mesmo de mim. Seu coração pareceu se comprimir em seu peito enquanto começava a acelerar gradualmente.

- E-eu a-agradeço por ter pensado em mim. – apertava o próprio moletom na região do peito.

- Sabe, tem algo que quero te contar. – o bicolor voltou a olhar para algum ponto qualquer da sala.

- Sobre a escritura da casa?

- Não, bem... Ainda tem isso, mas não falaremos agora, vamos por partes, sim?

E naquele momento Izuku percebeu que seria uma longa conversa.

- Todoroki-kun, eu já volto. – o alfa pode vê-lo correndo escada a cima rapidamente e depois em direção a cozinha. - Aqui, você não deve ter se alimentado bem esses dias. – lhe entregou alguns onigiris e sanduíches que havia trazido da casa de Mina. - E também, está frio, não é bom que fique dessa forma, mas se te dói o corpo para vestir uma roupa, por favor, se cubra com essa manta. – entregou o cobertor ao outro.

- Não está realmente doendo, eu devo ter me machucado em alguma coisa quando o remédio para dormir perdia o efeito. – aceitou tudo de bom grado, estava feliz pelo ômega estar cuidando de si.

- Você não toma supressores? – indagou confuso.

- Não funcionam em mim. Além da minha classificação, acho que meu tipo sanguíneo não seja compatível com esses remédios. – explicou.

- Entendo... deve ser muito difícil para você em cada hut. – estava entristecido lembrando do que a Ashido tinha lhe explicado sobre o cio dos alfas.

- Confesso que esse foi o pior. – sorriu sem humor. - Meu lobo chamava por você e não foi nada fácil controla-lo, mas eu jamais deixaria ele te machucar de qualquer forma. – foi sincero.

Todoroki não se orgulhava de dizer que já tinha passado alguns períodos com ômegas que seu pai trazia apenas para isso. Na verdade, seu pai sempre havia controlado até mesmo essa área da sua vida, e até agora nunca tinha realmente se importado, não até conhecer o ômega que seria o companheiro de seu lobo. A partir do dia que admitiu o que sentia por Midoriya, sabia que não podia fazer isso com mais ninguém.

- Mas, deixa eu começar, a primeira coisa que você precisa saber é que: minha mãe era uma alfa e mesmo assim ela conseguiu ter três filhos biológicos. O casamento dos meus pais foi de comum acordo de suas famílias que buscavam por filhos alfas puros. Mesmo sendo algo extremamente difícil, ela como alfa conseguiu engravidar três vezes, todos alfas.

Midoriya estava surpreso com isso, ele se lembrava das aulas de biologia na escola e sabia que não era impossível uma alfa mulher engravidar, porém sabia que eram gestações complicadas e também raramente podiam conceber novamente.

- Éramos uma família relativamente normal. Meu pai sempre ausente pelo trabalho e apesar dela também trabalhar, tenho ótimas lembranças com ela. – puxou seu celular do bolso e buscou na galeria uma foto de mais ou menos seis anos atrás.

Izuku podia ver uma expressão que não conhecia no rosto de Todoroki ao lado de uma mulher muito bonita que agora sabia ser a responsável pela metade branca de seus cabelos.

- O que aconteceu com ela? – perguntou receoso.

- Essa foi a última foto que tiramos um dia antes do acidente que a matou. – ele estava tão calmo que parecia contar uma história alheia, mas Midoriya podia sentir que aquilo ainda o machucava bastante.

- Não precisa continuar se não quiser. – segurou gentilmente a mão do alfa sem apertar por causa dos machucados ali, porém queria conforta-lo de alguma forma.

- Está tudo bem, só vem aqui. – puxou o ômega para sentar da forma que já havia virado costumeira entre eles. – Você precisa se aquecer e também me sinto tranquilo quando te tenho assim em meus braços.

- Eu gosto do seu cheiro também. – Midoriya sentou de lado no colo do alfa, apoiando sua cabeça no pescoço do outro, inalando o perfume natural do dicromático.

Shouto se sentiu arrepiar, aquilo era muito tentador, no entanto precisava continuar a conversa que já havia adiado bastante.

- Meus pais nunca se amaram, isso eu e meus irmãos sabíamos, as vezes eles discutiam, mas achávamos ser culpa de ambos serem alfas, porém já haviam alguns meses que as brigas eram recorrentes, até que um dia minha mãe conversou conosco e disse que fazia algum tempo que pedia o divórcio e por isso as discussões. A apoiamos, mesmo sabendo que com o orgulho daquele homem, ele dificultaria as coisas para ela.

Midoriya se sentia ser apertado pelo maior, aquele era realmente um assunto delicado.

- Um dia apenas recebemos uma ligação dizendo que ela estava no hospital e quando chegamos, era tarde demais. O carro dela tinha derrapado o fazendo capotar diversas vezes, matando ela e a pessoa que estava no banco do carona. O primeiro choque que tivemos foi saber de sua morte e o segundo foi saber que se tratava de um ômega masculino marcado.

Àquela altura da conversa, Midoriya já tinha ligado os pontos.

- Era o companheiro da sua mãe? – perguntou apenas para sanar sua dúvida.

- Sim, ele estava vivo quando chegamos ao hospital, porém faleceu por conta da marca. – explicou. - Lembro de vê-lo através do vidro se debater desesperado enquanto chamava pelo nome dela.

- Calma. – acariciou o peito alheio, Todoroki nem mesmo devia ter notado que tremia levemente.

- Meu pai fez questão de abafar todo o caso, seria uma humilhação para ele se a mídia revelasse que estavam se separando porque sua mulher tinha encontrado a alma gêmea.

Aquilo fazia sentido, afinal uma marca podia ser removida, era um processo doloroso, pior que uma quimioterapia, mas ainda assim, costumava ser bem sucedido, isso claro, não sendo o caso de pares destinados, despois da marca ser feita, diferente de quando um alfa simplesmente se une a um ômega – sendo de escolha de seu lobo ou não – se eram almas gêmeas, um não sobreviveria sem o outro.

Temeu pensando em Uraraka e Iida, era lindo e um sonho para muitos encontrar sua verdadeira metade, mas pensando por esse lado, aquilo era assustador.

- Alguns meses depois, meu irmão mais velho, Natsuo, saiu de casa assim que recebemos a herança deixada por minha mãe. Ele alegou que não viveria no mesmo teto que nosso pai e depois descobri que Enji queria que ele assumisse o seu lugar na política.

- E sua irmã?

- Ela usou o dinheiro para construir suas escolas, já que sabia que meu pai jamais deixaria que ela assumisse seu papel. Sabe, você precisa conhecê-la, ela tem a mesma personalidade que minha mãe, mas fala pelos cotovelos como você, se dariam bem, tenho certeza.

Era nítido na voz do lúpus o carinho que ele tinha pela mais velha, tanto que fez Izuku sorrir.

- O problema é que isso passou para mim, e sinceramente, não me importava com a forma que meu pai me controlava, escolhendo o curso que devo fazer, com quem devo me relacionar, mas eu também não queria seguir com a política. Então ele me fez uma proposta. – suspirou. - Disse que deveria lhe dar um herdeiro alfa, um lúpus que fosse seu sucessor.

- Então foi por isso que você me procurou? – novamente as coisas se encaixavam.

- Sim e não. – Izuku expressou sua confusão visivelmente franzindo as sobrancelhas. - Você sempre me chamou atenção, já te disse, o fato de ser ômega e esconder, além de ser inteligente e mesmo assim querer passar despercebido, era intrigante.

E Midoriya foi se lembrando das vezes que acabava se sentindo observado, agora sabia a origem dessa sensação.

- Quando o acordo veio, surgiu a oportunidade de falar diretamente com você, só não esperava que as coisas chegariam nesse ponto.

Realmente Todoroki jamais imaginou que além de ser rejeitado, ainda se envolveria tanto com o esverdeado a ponto de aceitar que tudo aquilo desde o princípio, não passava das escolhas de seu lobo.

- Eu estou feliz por ter me aproximado de você, descobri mais da pessoa maravilhosa que é e, mesmo se o meu lobo não tivesse te escolhido, sinto que ainda assim me apaixonaria perdidamente por você.

Não tinha dúvidas disso, não quando Midoriya se encolhia todo tentando esconder sua vergonha em seu colo.

- Peço perdão por ter usados seus documentos sem autorização, mas sabia que uma hora ou outra meu pai apareceria e eu queria que você estivesse seguro de todas as formas possíveis, já que como ainda não sou maior, ele poderia tentar revogar a compra desse imóvel.

- Quando é seu aniversário?

- 11 de janeiro. – respondeu confuso.

- Precisamos ir ao cartório passar ela para o seu nome depois dessa data. – explicou.

- Não pensemos nisso agora. Só queria que você soubesse que não tenho mais pretensão de aceitar nada que meu pai me diga, quero ser um alfa digno de sua confiança e se possível, quero estar para sempre ao seu lado, mas não se preocupe, não estou te pressionando a nada. Como já disse: iremos no seu tempo. Já estou feliz de estar assim com você.

Apertou ainda mais o pequeno em seus braços, o calor corporal de Izuku somado ao seu cheiro, era como um calmante depois de uma longa tempestade, porém se sentia ainda mais aliviado de ter dividido tudo aquilo com o ômega, eles não poderiam construir nada sem sinceridade e nos poucos momentos de lucidez que teve nesses dias, decidiu que já era hora de revelar tudo ao esverdeado.

Midoriya ficou em silêncio, se sentindo acolhido no colo alheio, aquele era um de seus lugares favoritos no mundo e novamente estava confuso por se sentir tão bem perto do alfa.

- Mas eu realmente não consigo entender isso. – dizia insatisfeito com os pensamentos de se sentir atraído pelo outro.

- Izuku-chan, você precisa colocar nessa sua cabecinha dura que não existe esse negócio de você ou seu ômega, vocês são um só, seu lobo é apenas mais uma parte sua, o que ele quer, é reflexo do que seu subconsciente deseja.

Mina estava certa, já era hora de aceitar aquilo, mesmo se sentindo inseguro sobre seus reais sentimentos, era sua vez de tentar dar o primeiro passo e talvez – no futuro – pudesse confirmar do que aquela palpitação em seu peito se tratava. Respirou fundo e antes que perdesse a coragem falou de uma vez:

- Todoroki-kun, você quer namorar comigo?


Notas Finais


Cada vez os cap tão ficando maiores, isso é um problema?

Outra coisa, sei que vai ter gente querendo me comer porque não teve lemon, mas vou logo avisando que não sou passiva u.u
Brincadeiras a parte, esse cap é mais de explicações, Izuku bebê precisava disso pra se aproximar mais do boy, se tiverem dúvidas, pode perguntar.

Bjs, até a próxima!


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