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História Acertado as contas com o passado - Romione. - Tudo está ligado.


Escrita por: Diegoweasley

Notas do Autor


Boa noite pessoal, mais um capitulo cheio de mistério, espero que gostem.
Queria pedir desculpas por demorar postar, é que meu pc havia estragado, mas agora estou de volta. Espero que vocês não tenham desistido das minhas fanfic.
Boa leitura.

Capítulo 34 - Tudo está ligado.


Fanfic / Fanfiction Acertado as contas com o passado - Romione. - Tudo está ligado.

Rony ainda estava cabisbaixo após ter contado mais uma das frustrações do seu passado. Fora horrível ser acusado de algo que ele não fez; por causa dessas acusações na época, toda a cidade que o amava, se voltou contra ele, inclusive amigos muito próximos que não acreditavam na sua inocência.  

- Meu Deus! – exclamou Luna, levando às mãos a boca. – Essa Pansy é louca!

-Louca é obsessiva – acrescentou Hermione amargurada.

-Você deve ter passado um período muito difícil em Rony – Luna olhou com pesar para ele. – Sua vida foi totalmente arruinada por Draco, Krum e Pansy!

-Ele passou Luna... períodos muito dolorosos – falou Gina, olhando caridosa para o irmão.

  Penélope que estava em silencio perdida em seus pensamentos olhou seria para o ruivo e para Hermione, e perguntou:

-Foi depois desse julgamento que a vida de vocês dois desandou de vez?

-Foi – responderam os dois juntos.

-Claro, antes já estava um caus. Mas depois tudo piorou. Parece que quanto mais fazíamos para dar certo, tudo dava errado! – respondeu Hermione, cabisbaixa.

 Penélope fez uma expressão vitoriosa, expressão que deixou tanto Rony quanto Hermione, confusos.

-Rony, segundo a Hermione, você conhecia muito bem a esposa do Córmaco, a senhorita...

-Parvati – lembrou Gina - Parvati Patíl.

-... a senhorita Parvati?

  Rony recebeu um olhar gélido de Hermione, no entanto, ele precisava responder a pergunta da procuradora.

-Co-conhecia – Rony gaguejou vendo a cara fria e desgostosa de Hermione.

-Você acha que ela seria capaz de matar o próprio marido? – indagou Penélope, franzindo o cenho.

 Rony riu nervoso.

-Jamais... Parvati não faria mal a uma mosca, quem dera ao Mclaggen que ela já namorava desde o ginásio – Rony deu ênfase nas suas ultimas palavras, apenas para que Hermione lembrasse que a história dele e de Parvati já havia acontecido há bastante tempo.

   A procuradora olhou com um olhar sombrio dele para Hermione, e a garota se assustou com o olhar serio de Penélope.

-Eu acho que Pansy Parkinson matou Córmaco Mclaggen! – disse Penélope com muita veemência.

 Todos ficaram perplexos e espantados. Rony olhou serio para a procuradora esperando o momento em que ela fosse cair na risada, contudo, Penélope parecia estar muito confiante na sua suposição.

-Capaz – Percy riu. – A garota não teria motivos para matá-lo.

-O que te leva a supor isso? – perguntou Gina, um tanto que abismada. –Sabemos que Pansy não era lá essas coisas, mas agora assassina é difícil de acreditar!

-Bom... que mulher seria mais intima de Mclaggen além da sua esposa? – começou Penélope, gesticulando com as mãos. - A mãe dele não tem cara de assassina, pelo que eu investiguei, ele não tinha irmã.  Só resta sua ex-namorada!

-Que era a Pansy – disse Luna, como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

-Agora só precisaríamos descobrir se Pansy estava em Alma no dia do assassinato – disse Penélope pensativa.

-Ela... ela estava! – lembrou Gina, olhando diretamente para Hermione. – Lembra Mione, quando eu e você e a Luna saímos da delegacia, e demos de cara com a Pansy?

  Hermione hesitou, mas Luna fez questão de lembrá-la.

-Eu lembro – Luna riu. - Você ainda a chamou de Vadia Parkinson!

  Hermione corou, e Rony riu do apelido.

-Sim... sim com certeza ela estava, Penélope – sussurrou Hermione corada.

  Rony olhou nos olhos da morena e pode ver todo o rancor que Hermione sentia ouvindo o nome de Pansy. E ele não podia negar que também se sentia assim sabendo de tudo o que Pansy fez.

 -Por mais que eu odeie a Pansy, eu não acho que ela seja capaz de matar – comentou Hermione, achando tudo aquilo um absurdo. – Pansy não tinha motivo para matar Mclaggen. Ele sempre a tratou muito bem!

- Talvez o motivo fosse que Mclaggen quisesse nos dizer algo, algo que talvez fosse relacionado a ela – disse Rony, surpreendendo a todos.

-Isso mesmo... Mclaggen devia saber de alguma coisa sobre Pansy Parkinson, ou algumas coisas, que ela quisesse que mais ninguém mais soubesse – murmurou Penélope, nervosa.

-Algumas coisas? – perguntou Hermione, olhando perplexa.

-Sim, algumas coisas. Você provou sua inocência Rony, e Pansy fora humilhada pela cidade toda. Vocês não acham muita coincidência após Pansy fazer aquela ameaça dizendo que se dependesse dela, vocês dois nunca serão felizes, vocês não serem?  

  Rony olhou diretamente para Hermione que arregalou os olhos para ele. A certeza de que Pansy nunca faria mal a ninguém, fora dando lugar a duvida ouvindo tudo o que Penélope estava dizendo; foi quando tudo pareceu começar a fazer sentido.

-Até pode ser – sussurrou Hermione. – Digamos que Pansy até possa ter feito algumas coisas de mal a mim e ao Rony. Mas aonde Draco e Vitor entram nessa história?

-Ai já entra todo o amor incondicional que os dois sentiam por você! – sussurrou Rony, cabisbaixo.

  Hermione mais uma vez arregalou os olhos para ele. Aquilo doeu dizer, mas era a mais pura verdade, Draco e Vitor - mais precisamente Jonathan Morrison -, nunca esconderam o quanto se sentiam atraídos por Hermione. E Rony sempre percebia os olhares, as tentativas de chamar a atenção dela.

-Amor incondicional? – indagou Hermione, sorrindo nervosa.

-Isso mesmo. Draco e Morrison sempre foram apaixonados por você Hermione. Eu sempre percebi, mas tudo estava tão difícil, que eu ficava quieto para nós dois não brigarmos mais do que já estávamos brigando – confessou Rony, abaixando os ombros, muito abatido. 

-Eu acho que você estava imaginando coisas – Hermione sorrindo fraco.

-Ele tem razão Hermione – concordou Penélope. – Morrison chegou a mudar de nome, de personalidade, de vida por você. Draco forjou planos para separar vocês dois.

 Rony sentia um frio no estomago. Era horrível imaginar que se o plano deles desse certo, seu grande amor poderia estar namorando, ou até mesmo casada com um dos dois.

-Hermione, você sabe o motivo que levou ao fim do relacionamento de Pansy e Córmaco? – indagou à procuradora.

-Eu não me lembro, faz tanto tempo. Gina, você lembra?

-Eu também não lembro – murmurou à ruiva.

  Rony tentou puxar na sua memória, foi quando algo relacionado ao relacionamento dos dois veio na sua mente.

  -Flashback on -

 Rony havia acabado de sair de mais um treino. Aquele treino tinha um gosto especial, pois marcava a sua volta após ser afastado pelas acusações de Pansy Parkinson; acusações que graças a Deus ele havia conseguido provar que eram falsas. Nesses dois meses de afastamento os vermelhos de Alma, comandado por Mclaggen venceram apenas quatro jogos dos oito disputados, se classificando em ultimo lugar para os playoffs. O ruivo era obrigado a dar o braço a torcer que Córmaco até estava jogando bem, se esforçando, mas parecia que o time sentia sua falta, parecia que o time rendia mais ao seu comando.

  Rony entrou no vestiário com um largo sorriso após alguns torcedores, companheiros de time e principalmente seu treinador aplaudirem o seu rendimento no ultimo treino antes dos playoffs da liga. No entanto, quando ele viu Mclaggen muito deprimido sentado em um dos bancos, se sentiu mal pelo companheiro de time.

-Hei cara, está tudo bem? – pediu Rony. – Eu sei que alguns torcedores te criticaram, mas eu acho que você jogou muito bem cara!

  Mclaggen olhou serio para o ruivo, se segurando para não chorar. Foi quando alguns jogadores do time que estavam indo para o chuveiro passaram gargalhando alto, todos olhavam com cara de deboche para Mclaggen.

-Olha ai o corno! – sussurrou Karminsk gargalhando.  

-Ela realmente fez isso?- Estevam o Linebacker perguntou.

-Ouvi dizer que ela fez coisas muito piores! – falou Marlon sorrindo debochado.

-Também querem o que. Com um apelido como aquele, não se pode esperar muita coisa – reprovou Stuart, olhando com pesar para Mclaggen. – Vadia Parkinson!

 Todos gargalharam e Rony ficou olhando perplexo para os rapazes até eles entrarem aos chuveiros.

-Não faça de conta que não sabe. Por que eu acho que todo o colégio, não, toda Alma já sabe! – rosnou Mclaggen com a voz carregada de magoa.

-Serio Córmaco, eu não sei de nada... O que aconteceu?

-Eu já deveria saber que ela não valia nada, mas preferi me iludir imaginando que ela havia mudado – choramingava Mclaggen, deixando o ruivo preocupado.

-Cara, me diz o que aconteceu de uma vez – bradou Rony, irritado.

-A Pan... Pansy foi pega no vestiário do Tuscaloosa stadium dando para Morrison e aquele filho da mãe do Draco – berrou Córmaco indignado, atraindo sorrisinhos debochados de alguns jogadores que estavam próximos deles. – Além de mentirosa, é vadia...

Mclaggen abaixou a cabeça, chorando baixinho.

- Cara ela deu para os dois!

-Você tem certeza disso?

-Até para você ela quis dar, e eu duvidei, na verdade eu fingi que duvidei, por que no fundo eu sabia que ela te queria.

-Cara, existe muitas mulheres melhores do que Pansy, você vai ver! – aconselhou Rony. – Logo você vai dar a volta por cima.

-Pra você é fácil falar, você é a estrela do time da cidade, tem a namorada mais linda de Alma. Agora eu o que eu tenho. Eu não sou nada!

-O mundo da voltas meu chapa! – exclamou Rony.

  Córmaco começou a sorrir de repente, fato que deixou Rony abismado.

-Eu já sei o que eu vou fazer! – ele sorriu otimista. –Eu vou me empenhar o máximo para conquistar o meu grande amor, Hermione Granger!

  Córmaco gargalhou alto; e Rony muito irritado se segurou para não enchê-lo de bordoada, ele tentando ajudá-lo e Mclaggen diz uma coisa como essa; realmente ele merecia apanhar.

  -Flashback Off –

  Rony despertou muito irritado, serrando seus punhos, apertando com muita força. Hermione pareceu perceber algo de diferente nele.

-O que aconteceu Rony? – seu grande amor pediu preocupada.

-Eu sei como Mclaggen e Pansy terminaram – todos olharam curiosos para ele. – Ela foi pega no vestiário do Tuscaloosa stadium transando com Morrison e Draco ao mesmo tempo!

-É verdade! – exclamou Percy, com um sorrisinho no rosto. – Por muito tempo Mclaggen foi conhecido como sócio.

-Sócio? – perguntou Luna, curiosa.

-Sim, porque ele e muitos garotos dividiam a sociedade da Pansy!

-Eu tentei ajudá-lo, e o miserável me disse que ia se empenhar ao máximo para conquistar você, Hermione – sussurrou Rony, sentindo seu coração apertar.

-Mclaggen é um nojo! – esganiçou Hermione.

-Tudo está se ligando. Pansy, Draco e Morrison tinham uma ligação tanto quanto amorosa, quanto sexual – disse Penélope. –E suponho que Mclaggen tinha conhecimento de tudo. É uma pena que somente essas suposições não sirvam como provas perante o juiz!

-É difícil imaginar que três pessoas abdiquem das suas vidas apenas para acabar com a vida dos outros – falou Hermione, com um semblante muito triste.

-Na verdade se for parar pra pensar, eu fico triste por eles! – disse Rony, dando de ombros.

 Todos olharam curiosos para ele.

-Por que você fica triste por eles Rony? – pediu Gina, de boca aberta.

-Por que os três dedicaram todo esse tempo para acabar com a minha vida e a da Hermione. Morrison chegou até mudar de nome e fazer plásticas, Draco se pós a viver uma vida infeliz e demente. E Pansy, bom, essa eu tenho certeza que em vez de correr atrás de uma carreira, ou alguma coisa para o futuro dela, apenas se dedicou a uma vingança qualquer – o ruivo sorriu pensativo. – Eles fizeram tudo isso, se dedicaram tanto, e mesmo assim, o amor que eu e a Hermione sentimos um pelo outro resistiu a tudo isso, resistiu tanto que o fruto do nosso amor está crescendo dentro do ventre dela. Os três se dedicaram ao máximo para acabar com as nossas vidas que não perceberam que eles próprios estavam acabando as suas próprias vidas!

  Hermione olhou extremamente apaixonada para ele, e o ruivo não se controlou e acabou a beijando na frente de todos. Após algum tempo os dois se separaram com largos sorrisos no rosto; Rony não sabia explicar o quanto estava feliz de ter novamente Hermione ao seu lado, e ele tinha certeza de que a morena se sentia do mesmo jeito do que ele. Realmente o amor dos dois era multo, era um amor de infância durador que arde dentro dos seus corações; e que mesmo que as pessoas tentem apagar as chamas daquela paixão, ela continuara ardendo por toda a eternidade.

   Rony e Hermione ficaram se olhando nos olhos por um bom tempo, e só despertaram quando ouviram o assobio de Gina; os dois se viraram extremamente corados.

-Tem um quarto lá em cima – brincou Gina, e todos riram, Rony fez uma careta.

 Eles ficaram discutindo por um bom tempo, foi quando Gina se lembrou de uma pessoa que eles estavam esquecendo totalmente.

-Ta, mas tem alguma coisa faltando nisso tudo? – indagou Gina, e todos se voltaram para ela. –Estamos nos esquecendo da Daiane?

-Imagino que eles a mataram apenas para incriminar o Rony – disse Penélope.

-Mas vocês não estão entendendo – insistiu Gina.

-O que não estamos entendendo? – pediu Percy.

-Ela foi morta, mas segundo as lembranças da Hermione ela era irmã de Vitor!

-E daí? – Percy deu de ombros. 

-E daí que Vitor não mataria a própria irmã seu cabeção – rosnou Gina.

-Se for pensar por esse lado, você tem razão Gina – concordou Rony, passando as mãos nos cabelos de Hermione.

-Talvez Vitor a odiasse – Luna deu de ombros.

-Eu não sei, mas se tudo não passasse de um plano, Daiane não aceitaria participar sabendo que no final seria morta! – exclamou Hermione, com sabedoria.  -Alguma coisa não está batendo nessa história!

-Realmente eu não havia pensado por esse lado – confessou à procuradora.

-Penélope, aonde a Débora foi enterrada mesmo? – pediu Rony, arqueando uma das suas sobrancelhas.

-Eu... eu não sei... Quem cuidou da autopsia e da entrega do corpo da Débora fora o Yaxley – respondeu Penélope, parecendo pensar o mesmo que o ruivo. –Não, vocês não estão pensando isso?...

-Sim estamos – murmurou Hermione.

***************

  Simas já estava longe da sua amada Alma há alguns dias. Os últimos acontecimentos na cidade o deixaram fora de si. Seu pai fora o xerife da cidade por mais de vinte anos, e nesses anos todos nada de mais grave havia acontecido. No entanto, desde o dia que ele herdou o posto do seu pai - a cerca de um ano -, a cidade virou de cabeça para baixo com duas mortes em menos de um mês, dois assassinatos inéditos na cidade; e pensar que essas mortes aconteceram sobre o seu comando o deixava arrasado imaginando que ele estivesse decepcionando seu amado pai.   

   Sobretudo, o que mais doía nele era saber que a corregedoria havia enviado um agente renomado para controlar toda aquela situação, como se eles achassem que ele não desce conta. E se já não bastasse ser subordinado de Mark Thompson, Simas tinha que admitir que fosse um excelente profissional; Mark imaginando que ele não fosse de muita utilidade enviou um pedido a guarda do estado do Alabama recrutando o Sargento Corban Yaxley, um sujeito metido e asqueroso que na opinião de Simas era totalmente desprezível. Yaxley não agia pela razão, e colocava sua opinião na frente de tudo; o sargento tinha em mente de que Rony fosse o autor dos assassinatos, e estava fazendo o imaginável para provar a sua teoria.

 Simas tinha certeza de que Rony era inocente. Eles se conheciam desde a quarta serie quando seu pai fora transferido de Tuscaloosa para alma, e o ruivo o ajudou muito nos tempos de escola, no tempo que ele era um deslocado e tinha poucos amigos. Na época Rony praticamente obrigou o treinador a aceita-lo no time, e após entrar para o time sua popularidade aumentou e muito. Sem falar que fora ele que o apresentou a sua esposa; mas tinha um acontecimento que nunca saiu da sua cabeça, um acontecimento que fez com que ele e Rony se tornassem amigos.

  -Flashback on -

  Simas estava andando pelos corredores do Hogwarts quando ouviu uns gritos, assim que se virou viu Crabbe e Goyle correrem em sua direção segurando um grande saco de lixo.

-Pegue ele – berrou Goyle, sorrindo debochado.

  Os dois o seguraram e colocaram o saco de lixo sobre a sua cabeça, e amararam em volta do seu pescoço; e não demorou muito para ele começar a berrar.

-Socorro, soco...

-Cala boca, você precisa passar pela iniciação, seu anão – gargalhou Crabbe. –Vamos para o banheiro.

  Simas era arrastado, e ele já estava tão sem ar que não tinha mais forças para gritar. Quando ele começou a ver tudo escurecer, por Deus, os garotos tiraram o saco da sua cabeça e ele puxou o ar com toda a sua força.

-Seu anão... vamos ver se você gosta de mergulhar! – disse Goyle, sorrindo desdenhoso.

 Simas reparou que estava de frente a uma privada no que parecia ser o banheiro feminino. 

-Me soltem – berrou desesperado, lutando para se soltar.

  Ele mal havia respirado direito quando Crabbe e Goyle o levantaram pelos pés pondo sua cabeça dentro da privada.

-Socor....

-Hora do redemoinho – gargalhou Goyle. –Puxe a descarga!

  Simas já havia engolido muita água, e tudo piorou quando a descarga foi puxada; quando começou a perder seus sentidos sentiu ser puxado novamente, caindo ao lado da privada. Ele começou a respirar muito fundo, dando fortes tossidas, e cuspir toda a água que havia na sua boca.

-Respire – disse uma voz doce e angelical. – Vai ficar tudo bem!

  Assim que ele levantou seu olhar notou que a voz era de uma linda jovem de cabelos castanhos. Simas ouviu alguns barulhos, e quando desviou seu olhar da garota notou que um garoto ruivo e um garoto de óculos com um raio na testa brigavam com os temíveis Crabbe e Goyle; com muito custo os dois puseram os valentões para correr.

-Hei cara, está tudo bem? – indagou o ruivo, com um sorriso no rosto. Simas reparou que ele estava com o olho roxo. –Esses dois pançudos te machucaram?

-Es... estou sim, só engoli um pouco de água, mas agora estou bem – respondeu Simas, sentado no chão do banheiro. – Obrigado!

-Esses dois não aprendem mesmo – disse o garoto de óculos, estendendo a mão para ele. – Eu me chamo Harry Potter!

-Simas Finnigan – ele retribuiu o cumprimento.

  O ruivo veio até ele e sorriu.

 -Ronald, Rony Weasley!

  Os dois se cumprimentaram.

 - E vejo que você já conhece a minha linda namorada, Hermione Granger!

  Simas viu que a garota ficou um pouco envergonhada abaixando um pouco seu queixo pondo duas mexas do seu próprio cabelo atrás das suas orelhas, mas ela parecia estar completamente feliz pelo que ouviu. Ele ficou encantado com o brilho no olhar que a garota tinha quando olhava para Rony, realmente ela o amava. E o ruivo parecia compartilhar dos mesmos sentimentos.

-Oi Simas – a garota sorriu.

-Oi! – ele retribuiu o sorriso.

-Vamos sair daqui, não agüento mais ficar nesse banheiro – falou Harry, limpando um pouco de sangue no seu supercílio direito. – Topa tomar um refrigerante Simas?

-To... topo. Mas aqueles garotos vão... vão estar lá fora – ele estava com muito medo de que Crabbe e Goyle o pegassem de novo.

-Não se preocupe Simas, a partir de hoje você andara com a gente, e eu tenho certeza de que aqueles babacas não vão mais te incomodar!

-Partiu tomar uma coca então? – perguntou Hermione sorrindo e entrelaçando sua mão a do seu namorado.

-Par... partiu – respondeu Simas, sorrindo fraco.

  -Flashback off-

   E Rony tinha razão, depois daquele dia Simas nunca mais se incomodou com Crabbe e Goyle – que pouco tempo depois foram expulsos pelo professor Dumbledore -, na verdade desde aquele dia ele nunca mais se sentiu só sabendo que ele havia arrumado amigos de verdade.

  Por isso ele tinha uma divida de gratidão eterna com Rony e Harry que sempre estiveram ao seu lado em tudo, se não fosse por eles talvez ele não estivesse mais vivo. E era por causa disso que ele discordava totalmente de Yaxley que tentava fazer com que Mark Thompson prendesse Rony de qualquer forma.

  Na verdade era por causa de Yaxley que Simas havia viajado até Nova York. Certa noite quando chegou há delegacia para o seu plantão ele ouviu o sargento conversando com alguém pelo telefone. Yaxley sussurrava falando com alguém que parecia querer muito que Rony fosse preso. O sargento tentava se explicar, mas a pessoa do outro lado da linha parecia estar impaciente querendo que Rony fosse preso o mais rápido o possível.

   Yaxley anotou algumas coisas em um bloquinho, arrancou a folha e guardou no bolso, logo após pegou sua jaqueta e saiu pelas portas dos fundos da delegacia. Simas correu até o bloco e o pegou, correu para sua mesa pegou um lápis e um apontador e começou a apontar o mesmo fazendo que algumas lascas de ponta caíssem no bloco. Com a ponta do dedo ele apertou algumas das lascas e começou a pintar a folha do bloco. Conforme ele ia pintando ia se formando letras.

 As primeiras letras que se formaram foram “The Palm.” Depois apareceu uma data e um horário “vinte de agosto às oito e meia” e por ultimo o que deixou Simas mais curioso foram às seguintes palavras “trazer os relatórios. Contratar agente.”  

  Após algumas pesquisas Simas descobriu que “The Palm” era um restaurante muito badalado no centro de Nova York; e era onde ele estava naquele momento, mas claro ele estava totalmente disfarçado usando um segundo ele ridículo bigode falso, um chapéu estilo cowboy, e um sobretudo. Era o dia do encontro, no seu relógio marcavam oito e vinte cinco; Simas precisava esperar Yaxley chegar para ver quem estava o esperando.   

  Foi quando ele viu Yaxley aparecer na entrada do restaurante com sua cara carrancuda de sempre. Yaxley foi até uma mesa mais de canto do salão; Simas teve um choque vendo quem eram as pessoas que estavam sentadas com ele.

-Não pode ser, eu não acredito nisso! – sussurrou muito perplexo. – Eu não acredito que ele esta sendo acusado de um crime que nunca existiu!

   Simas rapidamente se levantou foi até o balcão pagou sua conta e saiu com muita presa porta fora. Ele queria voltar o mais de presa o possível para Alma. Entretanto, quando estava próximo ao hotel qual ele estava hospedado, numa rua mais escura ele viu que um homem estava encostado na parede, olhando diretamente para ele.  O xerife atravessou a rua, mas do outro lado havia mais duas pessoas encapuzadas, uma delas parecia ser uma garota. Ele fez menção de correr, mas os três o encurralaram e começaram a encher de bordoada. E Simas torceu, mas infelizmente nem Harry e muito menos Rony estavam por perto para ajudá-lo.

-Deixa que eu me encarrego de acabar com ele – disse um dos homens que mirava sua arma da direção dele. Simas tentou puxar seu revolve da sua cintura, mas fora tarde de mais; ele só fechou os olhos quando ouvira o disparo.


Notas Finais


E ai pessoal, gostaram? Espero que sim.
Nos próximos capitulo a historia vai começar a pegar fogo.
Gostaria que vocês dissessem nos comentários o que vocês acham que esta acontecendo e o que ainda vai acontecer. E outra, gostaria que vocês dissessem quem vocês acham que são os assassinos.
Boa noite a todos.


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