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História Acerto de Contas - Put Merd


Escrita por: Clara-kane

Notas do Autor


Sabe aquele ditado de quem é vivo sempre aparece? É o que estou sendo kkk
(Imagine eu no teatro, lotado de pessoas e o holofotes em mim, eu segurando o microfone super emocionada) Obrigada a todos que gostam e seguem essa história que a minha mente nada normal cria.

Capítulo 11 - Put Merd


Esse negócio de tortura para conseguir a droga de uma informação estava acabando com a minha preciosa beleza. Mesmo que seja bastante divertido ver o Winchester mais velho puto da vida por minha causa, olha que eu não fiz quase nada para deixá-lo assim. E daí se eu atirei no irmão dele – foi no ombro e ele estava respirando quando o coloquei no carro – e dirigi como uma louca atraindo a polícia. Pelo menos ninguém saiu com ferimentos graves do qual deveria ficar super agradecido.

Mas não, Dean tinha o enorme prazer em jogar na minha cara o quanto ele me odiava e fazer inúmeras ameaças para acabar com a minha linda vida. Sei que eu caso esse efeitos nas pessoas, é um dom, fico imaginando como é que estou viva ainda.

Quando lá estava eu exigindo uma resposta enquanto apontava a arma para a cabeça de Samuel, escuto um carro se aproximando. Sai do banco RO motorista já destravando a arma, embora a escondia atrás do meu corpo enquanto via o carro subi na rampa para o andar em que estávamos.

Como é que eu estava os interrogando alí no meio de um estacionamento? Nem eu mesma sabia. Só tinha em mente que situações de emergências exigia medidas de criatividade.

Fiquei aliviada ao notar que era Marco e Paul, travei a arma de novo e me encostei no carro.

- Tem noção de como a cidade estar depois do seu show? - berrou Paul ao sair do carro.

- Estão querendo bis? - perguntei com um sorriso descarado no rosto, mas ele não estava no mesmo ânimo que o meu. - Também senti uma enorme falta de você... Não pode me julgar, estou entediada.

- Então me diga, Miss Adrenalina, como é que vamos sair dessa cidade agora?

- Quem disse que vamos sair? Estava pensando fechar o estacionamento e fazer todos de reféns e continuar o que estávamos fazendo no quarto ou encontramos um galpão, mas para isso tem que despistar a policia. Eu posso ir dirigindo o Impala, mas é só uma sugestão. - disse dando os ombros. Escutei Dean reclamar e me ameaçar novamente. - Viu o quanto ele me ama? É tão lindo.

Quando notei o rosto sério de Marco parei definitivamente de brincar. Afinal o nosso tempo era curto. Juntos optamos em ir para galpão, mas eu não iria dirigir o Impala, em outras palavras eu estava de castigo.

No carro guiado por Paul com Ângela ao seu lado, eu fiquei atrás com os Winchester, um de cada lado pra ser mais exata Dava para sentir o ódio exalando por Dean que vinha em minha direção, do que foi mais incrível, foi eu não querer alimentar a fera ainda mais.

- Como estar o ombro? - perguntei a Samuel.

- Dói quando respiro.

- Foi mal por isso. - olhei para a ferida. O sangue parecia ter coagulado debaixo da camisa, se a bala tivesse ficado ali iria se tornar uma infecção.

- Não parece tão arrependida. - resmungou Dean.

Fiquei imaginando se ele ia ficar reclamando a viagem toda. Imaginei certo, ficou assim até encontrarmos um galpão na parte vazia da cidade, o que era incrível considerando o horário. Paul arrombou facilmente o cadeado e entrou para fazer uma avaliação rápida enquanto eu ficava no carro com os outros, me sentia entediada e queria o meu notebook que estava no Impala, então simplesmente voltar ao tema inicial.

- E aí, o que têm a me dizer?

- Você estará morta quando me soltar. – falou Dean. Ele é tão fofo.

- Sabe muito bem que não é isso que eu quero, querido.

- Mas é o que vai acontecer, me soltando ou não.

- Dean estar certo. Crowley não vai deixá-la viva.

- Informação recebida e agora preciso da outra. Serio gente, isso está ficando cansativo.

-Não podemos dizer, se Crowley estiver com a placa vai ser muito ruim para todos.

Olhei bem para Samuel tentando procurar alguma mentira em suas palavras e não encontrei. Se o conteúdo da placa for tão letal assim, explicava a urgência e loucura de Crowley ao sequestrar a esposa de mafioso e do porque os Winchester demorar tanto em falar da localização.

- Vamos lá. Hipoteticamente falando, se eu acreditar nisso tudo. Por que essa placa estar com vocês? Parece caipiras, sem ofensa, deveria estar com pessoas... como posso dizer?

- Mais inteligente ou importante. - resmungou Dean.

- Não sou eu que estou dizendo isso.

- Porque somos os únicos que podemos detê-lo. - falou Samuel.

Olhei bem para cada um enquanto minha cabeça estava a mil. Decidindo o próximo passo para salvar Dira, então uma questão veio em minha mente. Deixaria milhares de vida a mercê de um maluco para salvar uma? Até mesmo Dira se sacrificaria para isso. Entretanto, não era ela que estava decidindo. Se fosse qualquer pessoa, eu pouco me importaria, mas se tratava da única que tentou cuidar de mim da melhor maneira possível e eu tinha a sensação que deveria retribuir.

- Não me importo com isso. Tenho que salvar Dira. - disse por fim. - Custe o que custar.

Eu tinha que está focada em apenas o meu objetivo, por enquanto queria que o mundo se exploda num fogo mais ardente.

Paul apareceu e levou Dean para dentro, do qual foi por livre e espontânea vontade. Estranho. Levei Samuel com Ângela no encalço e a deixei o vigiando enquanto pegava um kit de primeiro socorros nas coisas do Paul. Por mais que ele gostasse de uma briga sempre levava um kit consigo.

Tirei a bala no ombro de Samuel na maior delicadeza que eu quis, não sei porque ele estava reclamando. Depois de ter limpado e colocado uma bandagem, prende Samuel numa viga um pouco longe do irmão. Paul e eu já íamos começar a porra do interrogatório quando escutamos a porta do balcão abrir.

Era Marco, informou que tinha despistado a polícia e também elogio o carro, sorrir com a informação, afinal tínhamos a mesma sede de velocidade. O deixei no comando do interrogatório.

Não disse a eles sobre o que os Winchester disseram da placa por achar que era irrelevante. Por isso que continuei com a procura pelo o código do número de Crowley. Se eu conseguisse uma localização, podia mandar alguns capangas de Carlos ir até ele, afinal Carlos tinha seus homens espalhados pelo o país, caso precisasse.

Eu corria contra o tempo procurando pelo erro no sistema. Mas nada, meu programa estava atualizado e não tinha erro algum. Eu não fazia ideia de como aquilo aconteceu e isso me frustava.

Para me frustar mais ainda, o toque de uma ligação ecoou pelo galpão e eu soube que o meu tempo tinha acabado, era o momento de negociar enquanto encarava o número no visor.

Respirei fundo ignorando atenção caída em mim, mais precisamente, no celular que vibrava na minha mão. Estava nervosa, porque finalmente a ficha caiu, qualquer passo em falso eu colocaria tudo a perder e consequência cairia sobre Dira.

Toquei no botão e no viva voz.

- Demorou muito para atender. Assim me faz pensar que está com medo. - disse Crowley.

- Medo? De você? Não, querido. Demorei para fazer charme, deveria já saber dos truques que as mulheres usam.

Enquanto falava via o programa funcionando, para a minha surpresa não estava localizada mais na Califórnia ou no Texas. Então uma ideia apareceu, ele poderia ter um sistema que enganava o meu. Isso sim explicava as coisas.

- E eu pensando que estava ansiosa para falar comigo.

- Sinto muito se eu o iludi até esse ponto. - fingi uma voz chorosa. - Não sabia que eu tinha essa capacidade.

- Quem ver, anjo, diria que está enrolando para me dar a placa.

- Isso porque não me conhece realmente. Devo o informar que o meu brinquedo não quer abrir o bico, por ter me divertido um pouco.

O meu notebook deu um bip e quando vi a localização do número de Crowley era a região que nós estávamos, em Virgínia. Pouco liguei, pensando na minha teoria.

- Sei como é. O esquilo deve estar estressado por você ter atirado no alce e ter dirigido indisciplinamente o valioso carro dele. Sou o seu fã por ter conseguido esse feito.

- Como sabe disso?

Olhei para cada um, os Winchester não estavam tão surpresos ao serem comparados com os olhares de Marco e Paul. Apenas Ângela tinha aquela máscara de paisagem de sempre

Peguei a minha arma do cós e a destravei, tinha um traidor do galpão e eu descobriria quem é.

- Como posso dizer? - houve uma pausa na ligação antes de ser desligada. - Estou mais perto do que imagina.

Num piscar de olhor me virei e apontei a arma para a cabeça de quem estivesse atrás de mim. Dá pra imaginar a minha surpresa ao constatar que era Crowley com mais três pessoas e Dira.



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