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História Acompanhante - ( Suayeon.) - Profundos sentimentos.


Escrita por: hadecrown

Capítulo 12 - Profundos sentimentos.


Fanfic / Fanfiction Acompanhante - ( Suayeon.) - Profundos sentimentos.

Depois de um longo tempo tentando me desviar das insinuações daquelas dongsaengs atrevidas, consegui em fim retornar para o hotel.

Quando o elevador indicou o sétimo andar, caminhei pelo vazio corredor até meu quarto.

Ao abrir a porta cuidadosamente para não molestar Siyeon, se ela ainda estivesse descansando, me deparo com uma imensa escuridão alastrada por todo o cômodo, a não ser pela fraca luz da TV que iluminava determinado lugar onde a encontrei sentada na cama assistindo um filme.

_  Siyeon? - A chamei, caminhando até ela, que desviava o foco do filme a medida que seus olhos repousava em mim.

Não é cedo demais para a senhorita está de volta? - Seu tom saiu surpreso.

Ri cética ao notar que ela esperaria que eu ficasse até tarde curtindo com as meninas, enquanto a mesma, estaria largada aqui sozinha.
Pareço ser tão irresponsável assim?

É assim que trata alguém que está preocupada com você? - Falei recentida e um curto sorriso surgiu em seus lábios.

Claro que não. - Tentou se defender. - Eu só imaginei que vocês deveriam ter muito o que falar umas com as outras. Já que ao meu modo de vê, desde que chegamos em Chicago mal as presenciei reunidas.

Entendo... mais não precisa se preocupar com isso, ainda temos quatros dias antes do casamentos daquelas ursinhas.

Dito isso, ela pareceu pensar um pouco. Aproveitando que eu já estava perto da cama, sentei ao seu lado.

_   Esse filme é sobre o que? - Pergunto ao notar um jovem maestro, orquestrando um grande concerto, numa área pública lotada de pessoas.

Hum.. se acompanhar atentamente, entenderá a mensagem do filme, mesmo o pegando no final.

Explicou ao voltar seus olhos para o filme, e eu fiz o mesmo.
Observei atenta a determinada cena.
Onde espectadores contemplavam impetuosos tal performance cheia de paixão e emoção.

Podendo se ouvir explicitamente na junção das nota em harmônia, o sentimento de procura.
Conforme a orquestra chegava em seu ápice.

Um casal separado dentre a multidão, caminhavam decididos até uma área que dava para vê com perfeição o jovem maestro.

Ao executar o último movimento para seus musicistas, eles o acompanhava com caloroso fascínio, as últimas ordem.

Quando a tênua luz iluminou o executor de tal plenitude harmônica,
o jovem garoto se voltou para seus ouvintes com genuíno olhar esperançoso.
Onde buscou dentro a multidão o que tanto ansiava.

Neste momento, foi quando entendi o que Siyeon queria dizer.

Quando o perdido casal olharam admirados para o pequeno garoto, era como se a longa procura dos três, chegasse ao fim.

No clímax final, o jovem maestro assim como o casal, se entre olharam.
E o sentimento que a melódia expressou desde seu início, fora correspondido.

Era quente e acolhedor a sensação que aqueles três compartilhavam;
ao suar longínqua a melódia no fundo, o genuíno sentimento de ser encontrado, descompassou o ritmo de minha palpitação.

Estava tão fascinada com a profundida no que assistir, que despertei espantada ao sentir Siyeon tocar de leve minha bochecha.

_  Simples de se entender, certo? - Perguntou se levantando da cama, caminhando até o interruptor.

Ao acender as iluminarias, a claridade repentina incomodara a sensibilidade
em meus olhos. Que levaram uns segundos para se ajustarem com a luz.

Como foi a peça? - Perguntou ao se jogar na cama horizontalmente, se debruçando sobre seus braços e me fitando.

_   Me senti sem chão ao vê o que a pobre pianista teve que aguentar... - respondi ao deitar na mesma posição que ela. -  Está melhor?

Siyeon assentiu num sorriso sem mostrar os dentes e a observei enquanto colocava as costas da minha mão para sentir sua temperatura.

_  Teimosa. Eu disse que estava bem. - Ela intrelaçou nossas mãos e repousará sobres a cama. -  Estou curiosa, Yoohyeon também veio com você?

Que nada, ela estava tão animada em conhecer a Gahyeon, que aquelas duas junto a Dami e Handong, foram comemorar o sucesso que foi a apresentação.

Hum.. - resmungou distante. -  definitivamente, eu arruinei sua noite. Sinto muito Bora.

Siyeon pareceu triste ao se desculpar, e senti suas castanhas órbitas me fitarem ardentemente.

_  Não quero que fique triste por isso Singnie.. - falei tentando mudar essa sua expressão de lamento.

_  Mas...

_   Mas nada. - A cortei antes que pudesse reclamar. - Se quer tanto me recompensa por causa disso, então me leve para sair.

Ela arregalou os olhou perplexa, e eu a fitei séria.

_  O que?

_  Senhorita Kim Bora, está me chamando para um encontro, uh. - Comentou ao levantar a sobrancelha
insinuosa. - Parece que nossos papéis estão se invertendo aqui.

_  Já que falou.. parece mesmo. - Sorrir, e a sentir apertar minha mão. - Que foi?

Pareces abatida.. está tudo bem, mesmo?

Disse preocupada e a sorrir ao vê o quão amável e cuidadosa ela pode ser.

O que me fez lembrar sobre a manhã toda que ela foi atenciosa e passou o dia comigo.

E para retribuir sua gentileza, a deixei sozinha e desolada nesse quarto, ainda estando doente.
Que bela companhia eu sou.

_  Já disse que se vê bem atrativa nesse vestido? - Mudou de assunto repentinamente, conforme eu sacudia a cabeça em negação para espantar os pensamentos ruins, se vou me redimi com Siyeon, então devo afastar essas emoções amargas.

E aproveita nosso encontro amanhã.

Seria ousado da minha parte, se eu te pedisse que desfile para me? - Perguntou educadamente, me fazendo ri nervosa pelo o pedido bobo.

Ganho algo se eu desfilar para você?

Siyeon ficou pensativa por um momento, até vê-la se sentar na cama, e confirmar que sim.

Com isso, ela me ajudou a ficar de pé, onde caminhei até certo ponto do quarto, e ao me voltar para azulada.
Sentir seu olhar tão profundo sobre mim, que minhas pernas fraquejaram.

A garota que esperava pacientemente, era tão simples e ao mesmo tempo complexa que meus olhos não conseguia quebrar o contato com os seus.

Quando me dei conta do que estava fazendo, era tarde, já parada frente a sorridente azulada, nem sequer havia notado que meu corpo se movia involuntariamente a sua procura.

Por longos segundos, a olhei com desejo, e mordi meu lábio para afastar essa vontade de se jogar sobre seu colo e sentir com mais intensidade sua chamativa boca.

Siyeon ao notar como estava me segurando, a vejo sorrir branda.
E antes que pudesse reacionar em resposta, ela foi mais rápida para minha surpresa e decepção, a senti me abraçar.

Como é que podes fazer isso comigo?
Eu quero.. eu quero beija-la.. isso está certo? Só passei literalmente dois dias com ela, e a estou desejando dessa maneira? Não, não posso aceita isso.

_   Siyeon?

_   Não seja impaciente Bora, por mais que eu te queira.. ainda assim, não deves apressar as coisas em prol de querer obter somente naquele momento - Falou, e sua voz carregava melancolia.

Como pode falar isso? Se continuar agindo assim, acha mesmo que conseguirá me "ter"? Mesmo eu tendo a certeza de que isso é só um jogo, e que de maneira alguma irei me iludir. 

Certo que quero beijá-la e tê-la, mais é só minha necessidade gritante de querer transar com ela. Somente isso.
Estúpida, pensei que esse seu joguinho era só capricho para me consolar. Mais se não é isso, o que é então?

Tentei a empurrar para que me soltasse, e ela apertou meu corpo com gentileza, o calor que sentir em seus braços era aconchegante e cheio de ternura.

Por mais que a coragem de romper essa situação se esvair-se, tentei voltar a minha sanidade.

Me solte agora Siyeon. - Ordenei seriamente e senti sua cabeça em meu colo negar. - O que acha que está fazendo?

Tentei fazer que me soltasse outra vez e foi novamente em vão.

Você não entende.. - sussurrou, e afastou sua cabeça para me olhar. - eu disse que te faria gostar de me, Bora. Mais não penses que minha palavras vão ser quebradas por uma simples noite de sexo. Até porque, eu não vou ser mais uma de suas peguetes. - Ao terminar, ela me soltou, e seu triste olhar se focaram tão intensamente em minha alma, que a velha dor dentro de me, gritava.

Com isso, a imagem infeliz e desolada de Minji, me veio a mente. 

Por mais que mim esforce em não pensar nela, foi perante a esse sentimento de dor que lembrei da última vez que a vi, ao deixa-la chorando dolorosamente no chão do antigo apartamento, depois de termos discurtido e em fim transado.

Para ela, aquilo pareceu que havia a dado uma chance.. mais para me, significava um adeus, mesmo que fosse terrivelmente cruel.



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