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História Acompanhante - ( Suayeon.) - Uma intensa noite


Escrita por: hadecrown

Capítulo 20 - Uma intensa noite


Fanfic / Fanfiction Acompanhante - ( Suayeon.) - Uma intensa noite

Todos estavam perplexos quando a melodia da azulada chegava ao fim.
E como o silêncio se fez inoportuno, vi Yoohyeon junto com Handong aplaudir impressionadas a incrível apresentação de Siyeon.

_ Como sempre impressionante, essa minha solista. - Comentou Namu ao mim sussurrar.

Siyeon se levantava de frente do piano, e fez uma reverência cordialmente para seu público, que começavam aplaudi e sussurrar em perguntas; quem era a misteriosa azulada.

Com ajuda do segurança ela descia do pequeno palco, e caminhava entre as mesas, que muitos a paravam para pergunta seu nome, ou a parabenizar pela surpreendente e emocionante apresentação.

_ Sabe, se você não tiver cuidado, alguém te acabará roubando. - Sussurrou Yoohyeon em meu ouvido, e ao olhar mais adiante.

Vi que alguns marmanjos pediam o número de Siyeon, e a chamava para se sentar com eles, nessa parte, me levantei as pressas e fui ao seu encontro.

Quando nossos olhares se cruzaram, a vi sorrir animada e vim me abraçar.

_ Unnie! - Exclamou conforme me apertava ainda mais contra seu corpo. - Você me viu?

Perguntou alegre e se afastou um pouco para me observar.

_ S-sim, você foi incrível. - Siyeon me sorriu mais ainda, conforme assentia.

Nossa, estamos diante de duas gostosas, porque não se sentam conosco? - Propôs um homem de terno ao se levantar e puxar uma das cadeiras ao seu lado.

O olhei enojada, intrelacei meus dedos aos de Siyeon e ignorei aquele estúpido por completo.

A medida que a trazia para se sentar novamente a mesa onde estavam as demais, senti sua mão dar leves apertos na minha, fazendo com que parasse e me voltasse para ela.

_ Eu não quero voltar para lá.. - falou num tom arrastado, fitando seriamente em direção de Dami que a fuzilava mais do que nunca.

O que diabos está rolando entre essas duas?

_ Mais.. - quando tentei contra argumentar, vi que Siyeon simplesmente se soltava do meu agarre e entre tropeços caminhava para a saída do bar. 

Soltei um longo suspiro, dei uma rápida olhada para mesa onde as meninas estavam, e acenei junto com gesto de que depois ligaria para elas.

Diante isso, segui a mesma trajetória da azulada, que estava sendo arrodeada por um trio de jovens que a chamavam para sair.

É sério, você vai gostar das festinha particulares do Liu. - Falou uma ruiva toda animada, segurando a barra da blusa de Siyeon que estava totalmente desconcertada pela ação da garota. - Tem bebidas grátis, boa música e pessoas do seu agrado, suponho. - Sugeriu sugestiva.

Arquiei a sobrancelha de maneira
sarcástica ao vê o quão a garota estava se oferecendo, enquanto uma Lee se desesperava quando a mão da ruiva a puxava contra seu corpo.

_ E-eu.. - gagueijou olhando envolta, e quando seus tontos olhos me encontraram, a vi se soltar habilidosamente da oferecida e vim a minha procura. - porque demoraste? 

Perguntou se jogando para me abraçar.
Déjà vu?

Eu não demorei. - Respondi cruzando os braços, e notei que a ruiva vinha em nossa direção. -  A propósito, ela não vai á lugar algum, então com sua licença.

Agarrei a mão de Siyeon pela segunda vez e a levei até onde um táxi havia parado.
Sorte.

No decorrer do caminho, fiquei pasma como ela estava bem enérgica e descontraída a medida que contava o quão impressionada estava em ter subido ao palco.

_ Mais pareceu que era bem costumeiro em se apresentar. - Comentei e ela assentia exageradamente.

Eu sou... bem, para ser exata já faz um tempo que não me apresentava. - Falou com suas bochechas infladas de sonhadora. - Acho que não fui tão mal assim...

Me admirei conforme via um brilho descomunal em seu olhar.

_ Siyeon, você foi incrível. Sem falar que deixou a todos perplexos. - Revelei, a fazendo me sorrir maravilhada. - Mais estou curiosa. - Disse, tentando não ficar rendida diante a uma encantadora tonta. - Isso está certo mesmo? Por qual motivo quis beber, assim? Você não parece ser esse tipo de pessoa que gosta de se embriagar para se livrar dos problemas. - Notei sua animação se apagar, e uma tensão envolta de arrependimento aparecia.

Siyeon se voltava para a janela do carro conforme olhava alheia através do vidro.

Singnie? 

Só queria me soltar um pouco. - Respondeu. - E eu sei, que o álcool não é o melhor caminho quando se está farta dos problemas... mais foi o intorpecente que precisava, nem que fosse só por hoje.. - completou cabisbaixo.

Tentei conter a vontade de lhe abraçar. Mesmo que ela precise de muito carinho e compreensão, ainda sim, me entristece vê como minha loba perfeita, é feita de porcelana.

Pois isso era novo vindo de sua parte, creio eu, já que nos conhecemos pouco tempo.
No entanto, ela nunca mostrou ser assim e nenhuma das vezes que algo aborrecia.
Já que Siyeon é o tipo de pessoa que guarda tudo para si.

E isso não é bom, nunca foi.

De qualquer maneira, não seja como eu, se algo te incomodar você tem amigas que pode compartilhar, sabia? - Me olhou e logo um sorriso triste se formou em seus lábios.

_ A unnie é minha amiga? - Indagou num sussurro.

_ Eu, Yoohyeon, Handong e até Dami se precisar. - Confessei, e a vi negar exageradamente.

Dami não. - Recursou birrenta. E se voltou outra vez para o cenário através do vidro.

Céus, o que á com vocês duas?

Contestei por vê o quão as duas parecem se desgostar.
Me surpreende Yoobin que é a mais tranquila e mal a vejo, correção, nunca a vi enojada de ninguém.

Mesmo diante do seu apreço por me vê com Minji, ela nunca foi de tratar mal ou se importar com minhas companhias.

Mais quando se trata de Siyeon, não posso dizer o mesmo.

Sabe, tentei não me importar com o julgamento de sua amiga.. tentei mesmo... mais ouve um momento, que não suportei mais. - A vi apertar os lábios para reprimir algo que parecia guardar novamente as setes chaves. - Ouvi Dami dizer que eu não devia está aqui.. ou que sou só um passa tempo para você.. - Murmurou deprimida enquanto sorria falhamente. - Só me fez querer esquecer de como é ter que me repreender o tempo todo, a medida que baixo a cabeça conforme as pessoas tendem a querer impor algo sobre me. Pensei que se fugisse de tudo por um momento, só talvez pudesse viver um pouco sem o parâmetro de alcançar as expectativas.. - sussurrou.

Ao fazer mais uma pausa Siyeon mordeu com tanta força seu lábio inferior, que o sangue vivido escorria pelo o canto agredido.

Céus, porque diabos Dami falaria esses tipos de coisa?

E que sentimento agoniante é esse em meu peito?

Mais por alguma razão sinto que isso é algo além do que o desentendimento de Siyeon com Dami.

Siyeon, sinto muito pelo o mal comportamento de Yoobin. - Disse sincera e segurei sua gélidas mãos, para meu espanto. - Pode deixar que eu falarei com ela.

_ Não. - Sorriu cabisbaixo. - Mesmo tendo me deixado levar pelos meus problemas, ela só quer o seu bem. Por isso não precisa fazer essa expressão. - Numa mudança súbita, e preocupante, ela colocou o polegar nas rugas de minha testa e as massageou.

_ Como não? Isso não é motivo de Dami está te tratando mal. - ela encolheu de ombro mostrando desinteresse, soltou o cinto que a prendia e senti seus braços me envolverem.

No quarto do hotel...

_ Queira me acompanhar sim. - Azulada se apoiou em minhas mãos como se estivesse ensinado um bebê a andar. - Primeiro preciso que você me ajude a te banhar.

Ela confirmou obediente ainda sonolenta, depois de cochilar em meu colo a caminho para o hotel.

A guiei até o box, onde ajudei se despir conforme eu tentava evitar de olha-la.
Motivo qual, não sei, o porque de está tão tímida quanto a isso.

Depois de ter feito azulada tomar um bom banho de água fria, a vi sair do box enrolada num roupão branco secando seus fios azuis com uma toalha. 

Siyeon pareceu um pouco desperta quando segui com olhar sua simplicidade de ir em direção a cama e se jogar, o que por um momento me fez rir.

Ao notar o quão infantil ela pode ser quando está embriagada.

_ Se sente melhor? - Perguntei sentando ao seu lado e acariciando suas costas.

_ E quem disse que eu estava mal? - Indagou brincalhona e logo se sentou de frente para me. 

_ Para falar a verdade, você sempre me pareceu.. - murmurei.

_ Então somos duas. - Sorriu, levantando as sobrancelhas em forma de zombaria.

Aí está, quando um assunto possa parecer sério para ela, é isso o que faz.

_ Porque zomba de algo sempre que se remete a você? - Falei estóica e a vi encolher os ombros.

Calma Bora, ela só está sobre o efeito do álcool, não a leve a sério.
A fitei tão intensamente que ela me sorriu ladina.

_ O que quer que eu diga? - Questionou apurada na minha expressão desgostosa.

Só gostaria de que parace de fazer piadas quando o assunto é você. - Falei lembrando da noite passada quando eu e Yoohyeon a perguntava o que estava acontecendo.
Pois a maneira que começou agir estava nos preocupando.

_ Como desejar, Srat. Kim. - Suspirou, a medida que deixava a toalha sobre sua cabeça. - O que quer saber?

Quem te ligou ontem a noite? - Perguntei, ao lembrar das palavras que disse: " Eu não devia ter atendido".

Quem quer que seja, a deixou tão mal, que sua expressão de dor não sai da minha mente.
Siyeon ficou cabisbaixo e a vir intrelaçar sua mão uma na outra.

Meu tio... - sussurrou.

E o que ele quer tanto com você? - Disse agarrando suas trêmulas mãos.

_ Já disse, ele quer que eu volte para Corea.

_ Só isso? - Tem algo a mais. E isso está na cara. Siyeon negou com a cabeça e a vi solta um longo suspiro. - Então o que é?

_ Ele quer que eu veja meu pai.. - confessou mostrando recentimento em toda a sua expressão corporal.

_ Mais isso não é algo ruim, ou é?

Siyeon me olhou como se tivesse perguntado para fazer a pior coisa de sua vida.

_ Ainda não estou preparada para vê-lo, mesmo depois de tudo... - Revelou distante e senti apertar minhas mãos. - Minha vida inteira, tentei me tornar algo tolerável para ele. - A dor em sua face era tão notória como as palavras que estava a proferir. - Mim esforcei em tantas coisas para ao menos ter um pouco de seu reconhecimento... nunca quis ser a filha perfeita que ele queria que eu fosse.. mesmo agora... não adiantaria nada lhe dizer mais como me sinto...

Sorriu fraco ao se perder em algum ponto em seus pensamentos.
Tentei encontrar palavras para ao menos diminuir essa sublime dor que carrega.
O pior, foi que elas não vinheram, quando deparei com aqueles cristalinos olhos focados em me.

Tenho medo... - sussurrou longínqua.

_ Do que? - Indaguei ao voltar a me, quando esquivei de seu penetrante campo de visão.

Sorriu e depois a vi negar pensativa.

_ Esquece, eu divaguei um pouco.

Siyeon, está tudo bem? Se tiver algo que eu possa fazer. - Falei tentando entende-lá.

Ela soltou um suspiro e assentiu para depois negar, tomando uma drástica mudança de personalidade.

Ás vezes Siyeon parece lida com dois lados de seu ser.
Um que quer se afastar de tudo e se mostrar imponente, enquanto o outro, luta para se expressar e que por isso muitas vezes, se deixa consumir pela escuridão que o silencia.

_Você tem medo de coisas que talvez não consiga lida? - Confirmei que sim, e um leve sorriso surgiu em seus lábios.

_ O tempo todo.

_ Tem medo de mais alguma coisa? - Questionou curiosa, o que me fez ri fraco de como tudo tomava um outro rumo.

Talvez seja melhor assim. 

Já que não consigo suportar a ideia de que o assunto sobre seu pai é algo bem delicado.

_ Tenho medo do mar... mais ainda sim, amo vê o por do sol na beira da praia. - Comentei pensativa, pois é um dos lugares que sempre vou quando preciso espairecer. - Ah, e morro de medo de cachorros.. - admiti um segredo que somente duas pessoas sabem.

A risada exagerada de Siyeon ecoava pelo enorme quarto, fazendo com que eu a fita-se  conforme minhas bochechas queimavam de vergonha.
Idiota.

_ Não tem graça. - Disse semicerrando os olhos travando uma batalha de encaradas.

Ela levantou as mãos em rendição, ainda tentando controlar o riso.

_ Tá bom. Desculpe.. é que acabei imaginando você fugindo de um Lulu da Pomerânia. Apesar de que seria adorável vê essa cena. - Suspirou contendo a risada. O que me fez revirar os olhos com seu exagero. - Mais então, tem algo que sempre quis fazer?

_ Me responda você primeiro. - Falei de prontidão e a vi assenti em concordância.

_ A música sempre foi meu objetivo.. desde dos meus seis anos, quando vi um retrato velho da minha mãe frente a um piano, ela parecia tão feliz.. - parecia? Isso quer dizer que ela.. - E essa vontade de querer me tornar alguém, que possa expressar tudo o que está sentindo em minha música.. só aumentou quando meu tio me levou pela primeira vez a um concerto. - Meus pensamentos foram quebrados quando Siyeon continuava a falar com grande admiração. - Naquela noite, que assisti uma jovem tocar com grande maestria seu piano, só me fez sentir como é genuíno poder subir num palco e compartilhar algo tão puro, e que muitas vezes, as palavras se tornam ausentes. - Sorriu cheia de paixão. -  Mesmo que no decorrer de minha jornada, tenha sido ser o que meu pai sempre quis.. mesmo assim, diante de suas más palavras e punições, continuei a treinar as escondidas, tanto o piano quanto o canto. Pois era essa a vocação que eu tanto aumejava, mesmo que por meio dela, perdi pessoas que era o meu tudo. Apesar das circunstâncias, a música era o que eu realmente queria... bem, é, eu acho. E para o desconhecido.. talvez não fosse algo tão ruim assim. - Seus fios azuis caiam sobre sua face, a tornado tão linda, a medida que a ouvia falar de sua verdadeira paixão, atormentada por uma tragedia, fazia um estranho sentimento borbulhar dentro de me. - Mesmo sabendo que meu sonho fosse contra tudo o que meu pai sempre quis.. era algo que estava disposta a ter que enfrentar... mais agora estou mim vendo num dilema..

_ Qual?

O brilho enigmático em seus olhos era tão único que as palavras falham em tenta descrever.

_ Continuar com algo que me magoa e amo, ou se simplesmente desisto de tudo! E volto como a adolescente patética que devia ter baixado a cabeça, e ter continuado a viver como queria meu pai.. talvez assim tivesse evitado muitas coisas.

Nada, não á nada que eu possa dizer-lhe que vá ajudar.
Parece que agora sou eu, que está presa num dilema.

Azulada mim observou por um breve momento, e então vi sua a luta interna novamente se fazer presente.

Agora você, tem algo que gostaria de fazer? - Disse se deitando e apoiando sua cabeça em minhas pernas.

_ Siy... - Parei de súbito assim que vi sua mão frente a meus olhos.

_ Está tudo bem. - Disse. - Não é como se você fosse resolver meus problemas.. por isso vamos deixar isso de lado. E focar em você unnie.

Acrescentou como se o que acabara de conta sobre ela não fosse nada.

_ Está bem ousada para o meu gosto. - Comentei, o que fez azulada assenti fazendo cócegas em minhas coxas um pouco descobertas pelo o vestido.

_ Verdade. - Concordou. - Mais só aproveite porque ainda me encontro num estado frágil por causa do álcool.

_ Triste.. - falei tentando releva como ela, apesar de que está sendo difícil ter que lida com essas reações da azulada.

Porque?

_ Só porque queria te bolinar.. mais para fazer isso, queria que estivesse sóbria.

Siyeon mim sorriu depois de dar uma piscada sugestiva, e retribuir o ato um tanto forçado.

_ Amanhã se quiser fazer isso.. talvez eu deixe, quem sabe. - Rebateu petulhante. - Mais por hora, quero que seja minha linda unnie paciente, que fará cafuné em minha cabeça até eu agarrar no sono, a medida que falará sobre o que gostaria de fazer. Pois ainda não me respondeu. - Observou.

Suspirei rendida em sua aleatoriedade de mudar tudo em sua volta, pois é algo inevitável.

_ Talvez ser um pouco mais sincera.. - revelei, se é que faz sentido. -  É o que sempre quis fazer, desde minha decepção amorosa.

Por mais que me recordar de um ano atrás seja o ápice de minha perdição, em cair nas noitadas e inventar mentiras para fugir de todos.
Dessa vez, acho que estaria tudo bem falar para uma ouvinte bêbada que não se recordaria de nada amanhã.

_ Ainda sente algo por Minji? - Perguntou me fitando brilhantemente.

Ri diante aquela plena expressão e neguei meio incerta.
Pois ainda me faço essa mesma pergunta.

_ Ela me magoou muito.. - confessei ao fazer o tal cafuné.

_ E mesmo assim, você não á odeia. - Disse simples, fazendo com que o espanto em minha face fosse motivo de seus risinhos. - Sabia, quando se amar muito alguém, por mais que essa pessoa te machuque e distorça esse puro sentimento.. você nunca será capaz de odiá-la.

Sendo sincera.. - olhei vagamente para um ponto qualquer no quarto. - você está certa.. eu não á odeio.. mais também, não consigo a perdoar.

Saberia dizer o motivo do porque dela ter feito o que fez? - Continuou com seu tom curioso, mais que agora, se encontrava de olhos fechados.

Não... - sussurrei triste, quando me lembrava de uma angustiada e chorosa Minji implorando para deixa-la explicar.

Mais como eu poderia?
Eu vi tudo o que tinha para vê.
Eu esperei por ela naquela noite, e a mesma nem voltou para o nosso apartamento.

Diante tudo, sorrir, embora meu coração estivesse doendo.
Sorrir, mesmo que ele se encontrasse partido.
Pensei, que se eu apenas risse da piada de mal gosto que se tornou o amor que sentia.
A magoa e a tristeza poderiam ao menos ser amenizadas naquela miserável noite.
Sorrir acreditando que talvez veria o nascer do sol, nos braços de Minji depois de ter despertado daquele doloroso pesadelo.

Mais não.

Nada daquilo era um pesadelo cruel.
E sim, a triste e franca realidade que despedaçava meu sonho, de que sempre teria o amor da minha vida ao meu lado.

Sem dar conta do meu autocontrole que a um tempo fora para o espaço.
Senti as lágrimas percorrer minhas bochechas.
Funguei tentando mim conter, e foi nessa hora que percebi uma adormecida Siyeon.

Passei suavemente minha mão em sua delicada e plena face, e foi com essa visão, de uma azulada boba que embora se esconda por de trás de piadas e sutilezas, que nunca deixará de ser frágil.

Pois eu sei como é viver fingindo ser forte e prepotente por fora, mais que por dentro, sangra enquanto carrega um sorriso forçado nos lábios.
A olhando assim, agradeço por simplesmente está aqui, e por ter sido minha dorminhoca ouvinte, enquanto estava a deixar a frustração da dor, se esvair no silêncio.

Tenha uma boa noite de sono, Siyeon.



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