_ Você a ouviu? - Indagou Gahyeon, ainda agarrada a me. - Ela se culpa tanto... que isso está a consumindo...
Olhei o céu cinzento e sentir o frio da noite, gelarem minhas lágrimas.
_ O que eu posso fazer? Como posso ajuda-la?
_ Não pode... Siyeon unnie, irá fugir de você se tentar resolver seus problemas por ela. - Murmurou, e se afastou de meus braços. - A única pessoa que pode ajuda-la, é ela mesma, isso tem que vim dela, querer e se permitir que alguém se aproxime para poder carregar metade da sua dor... mais para isso, a outra pessoa tem que está disposta a sofrer, quando vê-la decair de novo...
_ Decair? - Falei altiva, e vi a pequena assentir.
_ Depois do que houve a sua mãe, aquela bobona acabou tendo que lidar com transtorno de ansiedade... e para piorar, seu pai via sua doença como uma forma de chamar atenção. - Revelava a medida que olhava para suas mãos entrelaçadas. - Depois que ela conseguiu atingir sua maioridade, e perceber que sua vida não voltaria ser mais a mesma, ela desistiu de si... ela nem se importava mais como outras pessoas a magoava... e para piorar, a música que ela sempre amou, se tornou o jeito dela de se punir.
Gahyeon me olhou tristemente, e notei que ela queria dizer algo a mais, contudo, por algum receio, se manteve quieta.
_ O que foi?
A incentivei, mais ela se manteve em silencio, até o momento, que seu smartphone tocou, e a vi se levantar do banco em que estávamos, enxugando o resquício de lágrimas, para depois se focar em me.
_ Handong e Dami estão nos procurando... vamos?
Continuei no mesmo lugar que estava por alguns minutos, tentam absorver o que me fora revelado sobre Siyeon.
Olhei a mão que me era estendida.
E a segurei, mesmo que a vontade que estava sentindo naquele momento, era de poder está com Siyeon.
No salão de festa, faltava somente eu e Gahyeon. Pois tanto Minji como Siyeon estavam junto as noivas.
_ Onde estavam? - Perguntou Yoohyeon surgindo atrás de me.
_ Por aí... - comentou a Lee ao meu lado, e depois sorriu quando viu a confusão na face da morena.
A pequena pulou para abraça Yooh, que a fitava de mal humor.
E para evitar abraça-la se cruzou de braços.
_ Ótimo, estão todas aqui. - Disse Yoobin se aproximando junto a Handong.
_ Hum... - resmungamos em coro, o que acabara tirando algumas risadas da chinesa.
_ Me pergunto o que é de tão urgente...
Observou Gahyeon, se focando nas noivas que nos olhava cúmplices.
_ Aposto que esqueceram, da nossa forma de marcar o momento.
Todas parecemos alheias tal revelação, fazendo com que a chinesa revirasse os olhos.
_ Belas amigas que nós temos amor. - Alfinetou Handong.
Entre olhamos umas as outras, tentando buscar respostas mais nenhuma sabia do que a chinesa se referia.
_ Vai dongie, diz logo do que se trata. - Suplicou Yooh, fazendo aquela carinha de cachorro sem dono.
A chinesa sorriu, e negou prontamente o pedido da mais alta.
_ Da foto... - sussurrou Dami, evitando de fitar sua esposa.
Foto?
As olhei em confusão por um breve momento, até o instante que lembrei dos tempos de escola.
Quando nos juntávamos, e fazíamos algo que queríamos que ficasse gravado, além da memória.
Algo que pudéssemos olhar todos os dias e nos sentíssemos orgulhosas pelo que fizemos.
E com isso, veio a ideia de Minji de fazemos um álbum desses nossos momentos, o qual vale ressaltar, cada uma de nós guarda um consigo.
_ Aah, a foto. - Se lembrou Gahyeon sorrindo divertida.
As únicas que não estavam entendendo nada, era Yoohyeon e Siyeon, já que são as mais novas integrantes do nosso grupo.
Que por falar nelas, estão se olhando perdidas tentando entender o que está se passando.
_ Ok, é só uma foto né. Só não entendi o porquê do drama da dongdong. - Implicou Yoohyeon, se juntando ao lado de Siyeon, que me olhava intrigada.
_ Não é só uma foto. É a foto. - Rebateu a noiva. - É onde este lindo momento ficará gravado pelo o resto de nossas vidas.
_ Ela tá bem? - Sussurrou a morena para azulada ao seu lado, que em resposta, deu de ombro.
_ É um rito que fazemos desde o colegial. É tipo nossa marca registrada, dos momentos que nos orgulhamos, e não podemos esquecer.
Explico, e as mais novas me olhavam com aquele brilho de entendimento.
_ Pois bem, deixamos de falar e procure suas posições. - Anunciou Yoobin, terminando de preparar a câmera.
No seguinte depois, as setes se reuniram na frente da câmera.
Comigo ficando entre Minji e Siyeon, para ironizar o momento, com azulada que me dava uma rapida piscadela para depois abraçar Yoohyeon, enquanto a mesma estava ao lado de Dami, e para finalizar Handong e Gahyeon no nosso meio fazendo coraçõezinhos coreano.
_ Eeeeeeeeeee, foi. - Disse Dami, apertando o botão para a câmera bater nossa foto.
No instante seguinte, quando o som da câmera suou, foi o momento que essa lembrança ficaria gravada e marcada em uma foto.
O incrível, é como sete dias puderam ser tão intensos e complexos.
Pois nos descobrimos, choramos, comemoramos, brigamos e perdoamos.
Portanto, hoje ficaria marcado pela união de Handong e Dami.
Assim, como os sentimentos repreendidos e guardado a sete chaves, de Gahyeon por sua melhor amiga.
Também á como tudo pôde se resolver comigo e Minji. Mesmo que demore um pouco, tenho quase certeza, de que voltaremos nos aproximar.
É o que desejo.
Apesar de que fui uma estúpida nesses anos que estivemos distantes, os quais eu a culpava e sofria pelo meu coração partido.
O pior de tudo isso, é como fui manipulada pelos meus próprios sentimentos.
Os quais era distorcidas mentiras que me torturaram nesse decorrer de dois anos.
Sabe o que é irônico?
O fato de eu não dá chances de Minji se explicar, por que sabia muito bem, que lá no fundo não a resistiria, e logo logo estaria em seus braços.
O que seria totalmente certo... já que nunca consegui seguir em frente.
Pois tudo era sobre Minji.
Quando estava só, pensava se eu poderia ainda está com ela, e porque não, dar uma chance para a mulher que me tinha nas mãos, desde muito tempo?
Afinal é através dos nossos erros que apreendemos, certo?
Sorrio para me mesma, ao descobrir que esses pensamentos de uma semana atrás, os quais me sufocaram desde o instante que fui embora de Chanwon, puderam se tornar irrelevantes.
Tudo isso, por causa de uma desconhecida, que me ensino que a vida é bem mais do que viver presa em seu próprio cômodo.
Os quais as cores e tudo em sua volta acabam se tornando sem graça.
O qual acreditava que tudo que a vida me oferecia no futuro seria repetitivo, do que fiz ontem e hoje.
E foi no instante, que a conheci, que comecei presta mais atenção, dando de conta de que nenhum dia é igual ao outro.
Pois cada manhã traz um brilho diferente, junto ao vasto céu azul.
Que acabam preenchendo meus pensamentos de como uma azulada pode ser tão vasta e tão intensa.
A medida que seu senso de querer ajudar os outros a sua volta, a torna tão especial e incrível, que a mesma não consegue vê isso... claro que ela não consegue... o foco de Siyeon, sempre é as pessoas em sua volta, nunca é sobre ela.
A vejo oscilar tanto, e enfrentar seus demônios, que é sempre uma luta constante, quando o algueiro cair de seus olhos e você se permitir vê, como sua heroína é tão frágil e cheia de medos.
Tudo nela é intenso, tudo nela é extremo.
Sinto muito por não saber como te ajudar lobinha.
No salão de festa...
Estávamos todas reunidas mais uma vez.
Observando como Handong se preparava para finalmente jogar o buquê.
As demais convidadas já se posicionavam pelo ramo de flores.
Enquanto nós seis, assistíamos sentadas o bando de leoas prontas para abater sua presa.
_ Nós devíamos está lá? - Perguntou Yoohyeon sentada ao meu lado.
_ Tem planos para se casar Srta. Kim? - Implico, e a mesma me fitar estoica.
_ Até parece. - Se defendeu. - Meu coração ainda não encontrou a mulher certa... - parou, ao se focar em algo.
_ Uma hora ele encontrara.
Disse Gahyeon junto a Siyeon se aproximando em nossa direção.
_ Hum - resmungou a morena num sorriso afrontoso. - está se oferecendo pequena Lee?
Enquanto elas ficavam num de bate de que nenhuma iria se casar.
Foquei minha atenção a única pessoa que habita meus pensamentos.
_ Vamos, vai ser divertido. - Ouço Gahyeon no qual segura a mão de Yooh e depois a minha, para acompanha-las para aquela multidão de mulheres insanas.
Ao perceber o que se passava, me agarro a Siyeon, que estava parada e quieta.
_Você bem que poderia ter feito alguma coisa. - Reclamo, e azulada se foca em me.
_ Ela é mais forte do que eu... -cochichou, voltando seu olhar para onde estava Handong.
Quando pensei em rebater, os gritos e a locomoção das demais convidadas acabou me separando de Siyeon que desaprecia em meio aquele alvoroço.
_ Nooo! - Gritou Gahyeon quando o buquê veio em sua direção, e a mesma agilmente rebateu o ramo para Yoohyeon, que acabou agarrando com uma expressão perplexa e sem reação.
Rir daquela situação, e quando senti alguém segurar minha mão imaginei que fosse Siyeon.
Mais não, era Minji que me olhava inquieta.
O que me preocupou.
_ Jiu?
_ Você deve ir atrás dela. - Disse a mesma apontando para a saída do hall.
Nem precisou pensar de quem se tratava, a agradeci e sair tentando achar brechas entre as mulheres que ainda estava envolta.
Em fim saindo do salão, olhei adiante procurando por Siyeon, e não a encontrei.
_ Só pode ser brincadeira.
Corri com dificuldade seguindo o caminho de pedras urdimentas.
E foi quando vi azulada parada olhando alheia para um veículo preto que se aproximava.
_ Siyeon!
Ao gritar por seu nome, a mesma se voltou e me fitou em espanto.
_ Onde está indo? - Pergunto ao me aproximar, e acabo tropeçando com o salto, e caindo em seus braços, já que a mesma antecipou para ser meu apoio antes da queda.
_ Você está bem? - Indaga a mesma notoriamente preocupada, me levando para sentar nuns dos bancos que havia espalhados em certos lugares.
_ Não. - Disse séria, e a fitei baixar a cabeça e olhar para meu tornozelo inchando, e machucado por causa do salto. - Agora me conteste, para onde está indo?
Ajoelhada a minha frente, observo sua ação de me tirar o calçado, e ao colocar meu pé sobre uma de sua perna, a mesma puxava do bolso um tipo de lenço de seda, no qual envolvia meu tornozelo cuidadosamente.
_ Preciso ir resolver alguns problemas... - murmura ainda focada em meu machucado.
_ E que problemas são esses? - Continuei, ainda sentindo uma sensação desesperante em meu ser.
_ Eu. - Ainda num fio de voz, consegui a escutar.
_ Tem... tem algo que eu possa fazer?
_ Me deixar ir. - Disse, finalmente me olhando. - Você ansiava por algo certo e firme em sua vida Bora. E eu não preencho nenhum desses requisitos.
_ Do que está falando? - Tento controlar minha voz já chorosa. - É claro que você preenche... Siyeon, você é a pessoa que mais quero está e compartilhar meus sorrisos meus medos... Siyeon, eu...
Paro assim que a vejo negar.
_ Eu não estou pronta para isso. - Dizia segura, enquanto a tristeza em sua face era presente. - Sou cheia de problemas e complicações... sou a pior escolha que alguém possa fazer, e não desejo isso a pessoa que tanto quero bem. - Sorriu, a medida que as lágrimas a escapava.
_ Por favor, me deixe te ajudar? Me deixe ser a pessoa que você irá se apoiar, Siyeon? - Suplico, e toco sua face gélida e deprimida.
Ela nega outra vez, e sua ação me matar silenciosamente pela quarta vez nessa longa noite.
_ Sua idiota! Você não precisa suportar tudo isso sozinha. - Perco o controle de minhas palavras e Siyeon me olha inexpressiva.
_ São meus problemas, são meus erros, é minha vida, Bora. E eu preciso fazer algo enquanto a isso. - Disse Calma e simples, para meu desagrado.
Porque você tem que agir assim? Porque não me deixa te ajudar?
_ Porque você me envolveu e foi minha luz, quando no fim, sua intenção nunca foi querer realmente me deixar se aproximar?
_ Eu... eu acabei perdendo o controle de minhas ações... sinto muito por isso.
Disse como se os dias que estivemos juntas, não fossem nada. E isso me magoou.
_ Você é uma estúpida... - Digo apoiando os cotovelos sobre minhas pernas, e com minhas mãos tampava meu rosto, a medida que desabava em lágrimas.
Nunca pensei que isso fosse doer tanto.
Porque me deixei levar?
Eu devia ter continuado como antes? Talvez assim, não estaria sofrendo por uma desconhecida.
_ Sim... sou uma estúpida e covarde... mais se faço isso é porque quero o seu b...
_ Não fale que quer o meu bem, se você ia embora sem dar a menor explicação! - Exclamo a interrompendo, e a vejo me fitar tão triste e despedaçada que meu coração doí. - O que realmente significo para você, Siyeon? O que?
A ouço suspirar, e depois da sinal para que o veículo parasse de buzinar.
_ Você é a única mulher que eu realmente quero está. Acho que você é a única que eu posso fala sem receios e sem medo de mentir para outra pessoa, porque o que sinto é do fundo do meu coração. Bora, posso lhe fala com toda a certeza do mundo. - Vi imensidão em seus olhos cintilantes, e sinceridade em suas palavras. - Que o que sinto por você, é algo sem explicação. Pois toda vez que estou contigo, sinto algo que eu nunca imaginei sentir... e não é atração, nem um simples gostar.. pois não conseguir assimilar, que esse sentimento pudesse crescer em alguém danificado como eu. O que está bater aqui por você, é algo realmente incrível... mais o que me doí e o que me mata, é que tenho a certeza que nunca vou ser boa o suficiente para você. Não assim.
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