1. Spirit Fanfics >
  2. Acompanhante - ( Suayeon.) >
  3. Eu sei

História Acompanhante - ( Suayeon.) - Eu sei


Escrita por: hadecrown

Capítulo 50 - Eu sei


Fanfic / Fanfiction Acompanhante - ( Suayeon.) - Eu sei

Não sei porque isso acontece. 

Mais a comedia que é minha vida é tão cômica, que as vezes é impossível não rir, neste momento, por exemplo; está eu e Siyeon em meu carro, seguindo os veículos de Minji e de Gahyeon que seguiam para Jinhae-gu, que é um dos distritos mais famosos em Changwon, tal região é servida pela estrada de ferro nacional coreana, e é bem conhecida por seu festival anual de flores de cerejeira na primavera.

Voltando ao preciso momento.
Desde da hora que sairmos de frente do salão onde acontecia a confraternização.
Minji junto ao casal de ursinhas, fizeram questão que Siyeon viesse comigo já que eu estava um pouco bebida.
Como se quatro Bloody Mary fosse me deixar bêbada.
Sorrir desgostosa do complô daquele trio.

E aqui estou.
Mesmo indo contra a ideia, e me recursando a vim com a Cruela.

Mas para minha surpresa, Siyeon não tentou de maneira alguma puxar assunto.
E isso está a me incomodar.
Cadê? Era só aquilo? Já se rendeu?

O que estou pensando?
Porque estou me irritando com isso? Afinal foi minha escolha em ignora-la e afasta-la de me, quando a mesma tentava reconciliar.

Raios. Porque não posso decidir de uma vez?
Ao invés de fica nesse tormento?

Observei Siyeon ligar o som do carro, e sintonizar numa radio onde passava Just give me a reason de Pink e Nate Ruess.
Quando a cantora começou a introdução.

Desde o começo você foi um ladrão

você roubou meu coração

E eu,

sua vitima voluntaria

[. . .]


_ Essa não. - Me aprecei e mudei a estação.


O qual escutei o riso de Siyeon que tentou se conter quando a olhei séria.

Não á nada engraçado quando as músicas acaba te expondo assim para a pessoa que você tem sentimentos, e tenta os forçar á não virem á tona como um belo tapa da realidade.

Pois eu quero te tocar, amor

E quero sentir você também

Quero ver o sol nascer 

Nos seus pecados, só eu e você

[. . .]

Para piorar e ironizar o momento vem Dusk till dawn de Zayn e Sia.

Bufo indignada, e encontro com o olhar instigante de Siyeon que me olhava através do retrovisor.

_ Você deve está adorando isso. - Falo, e a vejo assenti na maior simplicidade. 

_ Você me odeia. - Disse, e senti tristeza em sua voz junto a uma falha batida em meu coração. - Não á porque ficar tão apreensiva com músicas que não significam nada.

_ É isso que você acha?

Ao concordar relutante senti a irritação inflar novamente meu peito. 

_ Você é uma estúpida Lee. - Solto indignada e me afundo no banco de braços cruzados.

_ Eu sei... - riu fraco, e olhei sua concentração em seguir os veículos.

A medida que a encarava descaradamente, vi apertar os lábios e contrair os músculos de seu maxilar. 

O que despertou minha curiosidade.

_ Fale. - Resmunguei ainda injuriada. 

_ Você - suspirou pesarosa e apertou o volante do carro. - namorou aquele tipo de pessoa? 

_ Sehun? - Indaguei, e notei o quão desconfortável ela ficou em só me escutar pronunciar o nome daquele babaca. - E em que isso importa?

Disse ríspida e a vi franzir o cenho abatida. 

_ Eu era uma estúpida, tá bom? - Confesso amarga. - Acreditava que estando naquele tipo de meio social, com trogloditas que se consideravam os senhores do colégio, eu me sentiria bem. 

_ E se sentiu? - Neguei e escorei minha cabeça na janela do carro.

_ Eu me sentia um lixo... alguém tão patética que se forçava a sorrir quando via meus "supostos amigos" maltratarem outros em prol de extravasar suas frustrantes vidas. - Rir enojada comigo mesma. 

E recursei a encarar aqueles serenos olhos que repousavam em me. - E você, como era no ensino médio? - Pergunto querendo explorar sua adolescência assim como está a fazer comigo.

Mais a realidade é que não quero relembrar daquela Bora babaca, e principalmente de Sehun.

Ela ficou em silencio, até o momento que a seguinte canção a tocar era Saturn de Sleeping at last.


Você me ensinou a coragem das estrelas antes de partir

Como a luz continua eternamente, mesmo após a morte

Com falta de ar, você explicou o infinito

Quão raro e belo é apenas o fato de existirmos

O toque choroso do violino fez com que me envolvesse gradativamente, conforme assistia Siyeon se tencionar. 

_ Meu período no ensino médio não era tão diferente quando estava na faculdade. - Dizia num tom embriagado de lembranças. - As pessoas que me cercavam eram as mesma de sempre, cheias de interesses, mentiras e inveja. Acreditavam eles, que minha vida era um conto de fada, só porque eu era a filha ''perfeita'' de um grande CEO. - Sorriu descontraída e mesmo assim, se notava o desconforto em seu semblante. 

_ Hum... - resmunguei arrependida, e voltei a deixar que a canção envolvesse meu silencio. 

_ Você deixou que ele te tocasse?

Escutar sua pergunta era como se cravasse uma lamina ainda mais fundo em minhas costas. 

O desgosto e a decepção me seguiam desde sempre.
Gá havia percebido meu erro no primeiro instante, que quis me envolver com pessoas como Sehun.
Tantas decisões ruins.
E está com aquele babaca foi alavanca, que chegou a arruinar toda minha inocência e confiança.

_ Eu não quero relembrar de momentos deploráveis do meu tempo de escola, Lee. E tão pouco dos arrependimento que tive no meio do caminho. - A respondo enjoada, e sua magoa não passou despercebida. - Mais e você, ouvi dizer que estava namorando.

Falei ignorando a dor latejar em todo o meu ser. 

_ Sim... - sussurrou pensativa. 

_ E onde ela está agora?

Céus Bora, tanto assunto para abordar você vem com esse! Sai de um pior para entrar em outro. Só podia ser eu mesma.

Mais se pensar por outro lado, ela que começou, certo?

E por mais que perguntar sobre alguém que a teve me doa profundamente, é algo que eu preciso saber.

_ Com sua esposa eu suponho. - Ao responder tão direta, a perplexidade me veio como um belo balde de água fria. Quando Siyeon notou meu estado continuo. - Como soube?

_ Gahyeon comentou por alto. - Omiti já que aquela pequena raposinha nunca me disse nada sobre a relação de Siyeon. Foi coincidência eu ter escutado quando a pequena falava com Yoohyeon. - O que aconteceu? Porque terminaram?

Tentei reprimir essa sensação de alivio e a vontade de sorrir, enquanto a vontade de bater nesta idiota só aumentou.

_ Ela disse que eu parecia sofrer estando ao seu lado. - Falou e sorriu sem vontade alguma. 

A olhei confusa e ao se dá conta do enorme ponto de interrogação em minha face, continuou. 

_ Certo dia ela me perguntou se eu a amava. - Seu olhar parecia se perder em alguma lembrança que somente a mesma podia vê. 

_ E.. - senti minha garganta secar e fitei Siyeon, a medida que eu tentava controlar a tristeza que me cercou, desde do instante que se iniciou essa conversa. - o que a respondeu?

_ Que eu gostava dela. 

_ Foi por causa disso que terminaram? Vocês tinha quanto tempo de juntas? - Para Bora! Não é como se realmente quisesse saber. 

_ Quase dois anos. E não, ela terminou comigo quando me perguntou se já havia amado alguém. - Siyeon me lançou um rápido olhar, para então volta a se concentrar no tráfego. - Para sua frustração e meu declínio, a respondi que ainda amo tal pessoa... mais fui a covarde estúpida que escolheu fugir ao invés de enfrentar os próprios sentimentos.

Olhei através da janela tentando parecer que não estava afetava pelo o que condizentemente  revelava.
Maldita Lee e sua sinceridade indomável.

_ Isso está no passado Siyeon. - Comento como se já houvesse superado. - E cada uma de nós teve que seguir.

_ Sinto muito... - Murmurou cabisbaixo ao encostar o carro numa vaga mais atrás do que Minji e Gahyeon.

_ Eu sei. - Confesso entre suspiro e me preparo para sair.

_ Não importa o que eu faça... - paro repentinamente e a olho melancólica. - tudo só piora. Sinto muito... sinto muito por ter te magoado Bora. - Nossos olhares se encontraram e vi lágrimas preencher aqueles sereno olhar que se culpava mais do que tudo. - Antes eu estava magoada, e vivi minha vida inteira em prol dessa dor... busquei mentir para me mesma que tudo ficaria bem. E fiz o que sempre faço quando me sinto encurralada e ferida pelas pessoas que amo. Me jogo num abismo e sufoco na sua escuridão. É difícil vê as perspectivas através dos olhos de outros... eu sei que o que faço, - parou para então corrigir-se.fazia comigo era deprimente e desesperador... mais não conseguia vê outra maneira de escapar... foi anos e anos sofrendo, me culpando, me sentindo o ser humano mais patético do mundo, e aceitando tudo que a vida me lançasse, sem fazer o mínimo esforço de ir contra. Mais foi quando te conheci que conseguir vê... mas não fui rápida o suficiente. E sinto muito, por ter demorado tanto tempo.

Apertei fortemente meu punho cerrado, e sentir as unhas cravar dolorosamente a palma de minha mão.
Ao vê essa tonta desolada e se auto culpando, tento me convencer de que tudo isso é sua culpa, e agora sofra com sua escolha.
Mas não consigo. E nem posso.
Eu sabia que lá no fundo, Siyeon também estava passando por um momento ruim em sua vida.
Ela sempre me dava pista de que nunca estava bem.
De que morria silenciosamente enquanto permanecia ao meu lado, fazendo com que eu pudesse enfrentar os meus problemas.
Fui sua prioridade quando ela deveria ser.

Tento respirar, mais até o ar doía quando chegava em meus pulmões.
Tentei fingir que estaria tudo bem, quando encontrasse com Siyeon e a mostraria que ela não me afetaria tanto.
Mais eu sabia que lá no fundo, a raiva e a dor da decepção.
Eram só desculpas para tentar esquece-la.
Continuou magoada, isso é fato.
Mas não consigo aceitar que em só em vê-la me sorrindo, meus sentimentos por Siyeon fosse reivindicado tão fácilmente.

E isso é inadmissível.
Sei que estou sendo egoísta com minhas emoções, mesmo que a vontade seja de me arremessar em seus braços, e sentir novamente seu calor a medida que ela me abraçaria, e todo esse sentimento de reclusão e tortura nem sequer viesse ter existido.

_ As meninas estão nos esperando. - Falo ao acordar de meus pensamentos me recursando a fitar seus olhos, assim saindo de dentro do carro.

Três minutos depois escuto o som do outro lado sendo fechado.

Caminhamos lado a lado até nos juntar o restante do grupo, e seguimos pelos os caminhos lotado de pessoas fantasiadas e outras com vestis normais, tirando foto do lugar bem decorado e luminoso.

_ Wow, está tudo tão lindo aqui. - Fala Yoohyeon admirada pelo o lugar.

_ É mais lindo na primavera. Quando as flores de Sakura enaltecer tudo ao seu redor com a naturalidade rosa. - Comenta Minji e logo sorrir ao vê sua noiva contemplando o que escutara.

Nossa, elas são tão apaixonadas.
Rio com tal verdade e foco em Handong e Dami que acompanhava Gahyeon, com sua fome por sabor.
Já que a mesma estava a se empanturrar com algodão doce em uma mão e Hot Dog na outra.

_ Me lembre de alimentar essa raposinha antes de saímos de casa amor. - Brinca a chinesa que também acompanhava a rosada, com sua sacola cheia de glossemas que estava sendo atacada por uma panda que era pega no ato. - Até tu?

_ E tu também. - As três começavam a rir divertidas por tal ironia, e continuaram seus caminhos implicando uma com a outra.

Ao andar focada somente na frente, parei de repente e me voltei para trás, onde procurei por Siyeon e não a encontrei.
Mais que diabos.
Será que ela foi embora sorrateiramente? Aquela estupida.
Nem dei conta quando refiz meus passos em busca daquela egoísta idiota.

Você não tem o direto Lee.
Você não tem permissão para desaparecer assim. Não de novo.

Ao focar mais adiante, conseguir a encontrar segurando dois Hot Dog, conforme ela se sentia desconfortável com algumas pessoas fantasiadas que a pediam para tirar foto. 
Enquanto uns não faziam o mínimo esforço de mostrar como a devoravam com olhar, sem vergonha alguma.

Senti a raiva me instigar e andei a passos firmes em direção a Lee, que recursava os pedidos de tais escrotos. Onde está aquela lutadora de uns minutos atrás?

Droga, isso não é hora para ironia Kim.

Quando um idiota se atreveu a agarrar sua cintura, cheguei mesmo a tempo e segurei seu pulso.

_ Nossa que linda pokémon. - Se deu o trabalho de ignorar meu agarre, e sorriu cheio de malicia. Enquanto permaneci com a expressão neutra, tentando me conter para tira-lhe esse sorrisinho cretino.

_ Vamos. - Ignoro aquele estúpido, e puxo Siyeon para me.

Seguimos comigo arrodeando sua cintura com um braço, enquanto com outro o levanto e dou o dedo do meio para o homem que nos xingava.

A medida que andávamos em silencio, foi o suficiente para sentir o casaco felpudo e macio que se aquecia entre meu corpo e o da Lee.

_ Pra você, toma. - Vi o Hot Dog a minha frente e o agarrei, quebrando o conforto de nossos corpos.
Mais antes que abocanhasse, a fitei de cima abaixo, e reparei o quão sexy e irresistível ela estava. Agora entendo o porque dos marmanjos querem a todo custo, se achegar em Siyeon.
Eu já havia reparado antes.
E não estou gostando nenhum pouco dos olhares que está atraindo.

_ Porque teve que vim com algo tão revelador?

Pensei alto e para meu desespero enchi a boca com metade do Hot Dog.

_ Eu perdi, e tive que arcar com as consequências. - Disse, ao passar seu polegar no canto de meus lábios.

_ Era só um vídeo game, não precisava levar a sério. - Comento arrodeando o sentindo de suas palavras, e a vejo negar.

_ Eu não me referia a isso.

_ Eu sei. - Suspiro terminado de comer, e ela me oferece o outro o qual aceito sem contestar, já que a fome fez questão de ser sentida. - Mesmo assim não deveria ter vindo com esse tipo de fantasia.

_ Ela também não me agrada muito. - Revelou e a senti agarrar a calda da minha fantasia. - Quero tteokbokki.

Segui seu campo de visão e vi uma pequena barraca com mesinhas em volta.
Quando a olhei de volta, vi como se estivesse lidando com uma criança que implora para mãe compra-lhe algo.

_ Vamos!

Sem esperar qualquer resposta, a senti entrelaçar nossas mão e me puxa em direção a simples tenda.
O qual a senhora nos olhava curiosa assim como os demais fregueses.

Siyeon estava tão focada no seu tteobkokki, que nem percebeu os olhares em nossa direção. Onde devo ressaltar, que essa é a primeira vez que a vejo tão entusiasmada por algo.

_ O que vai querer unnie? - Perguntou sem se da conta da maneira formal que me chamava.

Apertei sua mão, e ainda entrelaçada me aproximei ficando ainda mais ao seu lado, onde nossos braços encostavam um no outro, no qual fiz de conta que tal sensação não fosse tão desesperadora.

_ Quero bulgogi acompanhado com jjajjangmyun. - Observei o cardápio, para ignorar os olhos cintilantes que me admiravam.

_ Também quero fazer parte! - Escutamos Gahyeonie toda empolgada, e se sentando a uma mesa junto a Dami e Handong, que nos fitavam sorridentemente ao focarem em nossas mãos.

Quando as cinco começaram a nos encarar maravilhadas, me soltei de Siyeon ruborizada e cobri meus olhos com o capuz amarelo, mais que ainda podia vê o caminho em direção as mesas que eram juntadas pelo jovem garçom.

. . .

Depois de comermos e conversamos sobre o ocorrido na confraternização, as demais riam divertidas, enquanto Siyeon não fazia questão alguma de entrar no meio daquela conversa. 

Pois o quinteto não se davam conta de como falar de Sehun a deixava levemente irritada. 

Estou adorando vê sua expressão enciumada - confesso para me mesma, enquanto um presunçoso sorriso brotava em meus lábios.

Ao perceber que estava sendo olhada por me.
Ela me encara na mesma veemência.
Como se quisesse sair dali, não que a presença das meninas a incomoda-se.
Mas no sentido de que ela ainda tinha algo para me falar. 

Levantei da mesa, e atraindo os olhares expectante das demais.
Vi que Siyeon fez o mesmo.
Menos obvia do que isso impossível. 

_ E então, ainda á um longo caminho para chegamos a um certo lugar. - Ressaltei evitando os sorrisinhos provocativos em minha direção. 

O que é isso?
Só tem eu aqui?
Porque não olham para a Lee na mesma intensidade?
Falando da própria, a vi segurar o casaco enquanto revelava a roupa preta de lycra bem ajustada em seu esbelto corpo. 

Pois verdade seja dita, Siyeon tem um belo corpo de causar inveja, com suas coxas torneadas, cintura fina e definida.
E uma bela proporção avantajada, que está aumentando minha vontade de apertar. 

Céus, estou parecendo uma pervertida.
Calma Kim.
Você está se distraindo do ponto mais importante.
Que é escutar o que Siyeon ainda tem a dizer.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...