“Terra sem vista” ou “algo para o qual não olhar”
Sentir. Ele estava a sentir muitas coisas que, antes, ele apenas sonhava a respeito.
Ele flutuava no nada.
‘ Tudo se move em relação á alguma coisa’ se lembrou. Uma regra de um sonho distante. Se lembrava de gregos em túnicas discutindo sobre o assunto em enquanto desenhavam na areia.
Algo. Ele precisava de algo com que se relacionar . das entranhas mais profundas de sua intuição ele buscou como resolver isso. E achou. Em alguns segundos um campo de possibilidade se formou.
Tentou.
Quis.
Fez.
Se mover ... era estranho.
Não nada igual.
Não se lembrava de nenhuma vez..
Ele não sabia se gostava, mas continuou a se mover, em um lugar onde espaço não era espaço propriamente dito.
Ao chegar na fronteira de seu campo, ele repetiu a façanha outro campo idêntico com o centro nele se formou. E outro, e outro, e outro...
a Flor da Vida.
Sim o processo era belo. Era agradável. Ele sentiu que havia algo de primordial nisso... ele era um cara primordial não era ? Ao menos ele se lembrava de ser chamado assim.
...
ele lembrava de ser chamado
...
quem chamava ele?
Alguém – alguém importante.
Ele sentiu algo externo a ele. Parecia externo pelo menos, ele não tinha certeza da diferença de externo e interno.
Ele sentiu e adentrou-
‘eu devia ter pedido permissão?’. ‘He he’
Soltou um riso abafado para esse pensamento sem saber porque.
E ele estava dentro.
Agora em um universo. E viu que era bom. Decidiu tirar um fim de semana para descansar.
E assim ele parou de se mover e ficou flutuando no vizinho, experimentando a mudança de paradigma. Ele não sabia voltar a dormir, mas estava tudo bem. O Ilimitado Sultão Demônio descansava, acordado, pela primeira vez em eternidades.
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