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História Acorrentados - Imprudência


Escrita por: DesnecessauraMM

Notas do Autor


Olaaaar!

Cheguei, monamour's <3

Boa leitura e desculpem os erros :D

Capítulo 8 - Imprudência


Fanfic / Fanfiction Acorrentados - Imprudência

Sabe aquela sensação se que vai dar merda? Você não sabe quando, nem por que, nem nada, mas sabe que vai dar merda. Estava exatamente assim. E ainda por cima: um péssimo pressentimento.

Sabe o que o comandante fez depois daquela super ignorada que dei nele? Simplesmente nada e, por mim, as coisas iriam continuar assim. Mas a pulga atrás da minha orelha insistia em falar: algo vai acontecer.

Eu não sei o que nós estávamos fazendo já que, enquanto ele se afastava, Jean se apriximava mais e mais de mim. E eu estava começando a me acostumar a essa ideia.

Lindas DUAS semanas passaram-se e o senhor Rivaille pôde sentir um pouco do seu próprio veneno, toda vez que ele fazia menção de aproximar-se, eu me afastava. Toma que eu to difícil. Ou não.

Mas, como sempre, eu iria perder nesse jogo. Pois eu descobri que o comandante nunca tinha perdido e não seria hoje que ele perderia. Era dia de limpeza da academia. Eu fiquei no estoque com Eren e Annie e peguei a parte dos produtos de limpeza para organizar e limpar.

Ajoelhei para lavar o pano mais uma vez, tirando a sujeira daquelas prateleiras. Assim que levantei o rosto encontrei o olhar tedioso do comandante. Cai pra trás, sentando no chão. Procurei alguém que poderia nos ver.

- Senhor...?

- Vamos conversar. - Ele veio até mim e me puxou pelo braço, me levantando sem nenhuma delicadeza. Jogou-me contra a prateleira e deu um soco na madeira, mostrando sua raiva. - Que merda você acha que está fazendo, sua pirralha?!

- Comandante, eu -

- Abra essa boca apenas se tiver uma boa explicação, pirralha de merda. - Me interrompeu, cuspindo as palavras. Aproximou seu rosto, olhando-me com um olhar assustador. - Você tem alguma explicação, Ackerman?

Neguei com a cabeça, com medo de falar algo errado e irritá-lo ainda mais. Pegou meu braço, me puxando para algum lugar. Tentei resistir, mas seu aperto mostrava que ele não estava brincando, nenhum pouco.

- Annie, já volto! - Gritei, só que esse "já volto" iria demorar mais do que eu imaginava.

Ele me guiou até um banheiro e me jogou lá dentro. Antes que eu pudesse me arrumar, me puxou novamente. Assim que encostou meu corpo na parede, levantou minha blusa e ficou olhando o meu sutiã preto.

- Você realmente gosta de provocar. - Falou antes de QUEBRAR o feixe de ferro ali.

Nenhuma palavra era o suficiente para descrever o que eu senti quando vi ele quebrar aquela merda. Era de frente, ele poderia muito bem apenas abrir, mas ele quis quebrar.

Mordeu o bico do esquerdo e eu gemi, me olhava de baixo e analisava cada uma das minhas reações. Chupou com força, enquanto apertava o outro. Quando tentei tocar sua nuca, segurou minhas duas mãos e as segurou contra a parede.

- Eu não mandei você fazer nada. Aqui você pode apenas gemer.

Chupou o outro, eu levantei a cabeça para tentar controlar os gemidos involuntários escapavam da minha boca. A cada mordida sua era uma vontade louca de gritar, mas ali era um local movimentado.

Assim que ele terminou tentei sentar, porém ele me jogou na privada, de quatro. Apoiei minhas mãos na descarga e senti ele abaixar minha calça. Antes que eu pudesse falar algo, enfiou dois dedos sem nenhuma pena.

Não era uma posição confortável, doeu mais do que da primeira vez. Gemi contra meu próprio braço, tentando fazer o menos barulho possível. Ele moveu lentamente os dedos, ouvi o barulho da sua calça sendo desabotoada e olhei para trás.

Ver ele ali, com o pau duro, olhando pra minha bunda foi a imagem mais erótica que eu já tinha visto. Fora que era enorme e eu imaginei se entraria tudo. Tirou os dedos e segurou minha cintura com as duas mãos, fiquei tensa.

- Relaxa, pirralha... - Passou o pau sobre minha entrada e eu gemi. - Não vou tirar sua virgindade. Não num banheiro.

Tortura. Era a pior forma de tortura. Ele se esfregava contra mim, fazendo eu gemer por querer um contato maior. Como se lesse meus pensamentos, esticou a mão e estimulou meu ponto mais sensível.

- Mais... - Supliquei.

- Oh, agora você quer mais, não é? - Deu um tapa forte na minha bunda, aproximou a boca da minha orelha e continuou sussurando. - Não pensou que iria querer mais quando ficou se agarrando com aquele moleque por aí.

- Se - senhor... - Eu quis gritar quando ele aumentou a força no contato. - Mais.

Olhei para baixo e vi perfeitamente seu pau indo e vindo, escorregando pelo lado de fora da minha carne molhada. Sua mão segurava minha cintura com firmeza e ele sussurava coisas desconexas.

- Você quer, não quer? - Puxou meu cabelo para trás, me olhando com desejo. - Quer que eu te foda nesse banheiro, está gemendo feito uma cachorra.

Devo dizer que adorei sua boca suja, fiquei ainda mais excitada. Sua mão voltou a me estimular, enquanto eu apertava a cerâmica do vaso, buscando algum apoio.

- Mikasa? - Ouvi a voz de Annie atrás da porta. Tentei afastar ele, mas apenas intesificou seus dedos. - Tudo bem?

- Si - Respirei fundo. - Sim.

- Tem certeza?

- Eu - O comandante enfiou o dedo novamente e eu gemi contra meu cachecol. - Estou ótima, Annie. - Respondi rapidamente.

- Certo, estamos te esperando.

- Eu adoro ver você gemendo. - Falou de modo brincalhão. Filho da puta. - Olha para mim, Ackerman.

Virei para ele, olhando no fundo dos seus olhos. Ele se mantia calmo e sedutor e guiava minha cintura com maestria. Parei de encará-lo assim que senti meu corpo ferver, pôs a mão na minha boca e eu gozei, gemendo o mais baixo possível.

Logo depois senti ele gozar na minha bunda, gemendo rouco. Assim que terminou eu pude sentar e fiquei observando ele arrumar a roupa, assim que recuperei as forças me vesti.

- Ackerman? - Me chamou assim que dei um jeito de esconder o sutiã quebrado.

Eu não respondi, já que todo o meu sacrifício foi inválido. Eu me controlei tanto e ele simplesmente acabou com isso quando deu na telha, pior ainda, nós não conversamos.

- Pode me responder? - Puxou meu braço e me fez o encarar. - Qual o seu maldito problema?

- Você! Você é meu problema! - Tirei sua mão. - Porquê eu "fico me agarrando com o moleque" por aí? Porque ele me escuta e fala comigo! E você? Me procura para satisfazer suas vontades quando bem entende!

- Sobre o que você quer conversar?

- Sobre essa merda! - Apontei para mim mesma.

- Não grite.

- Está vendo? Você desviou. - Puxei meu cabelo para trás. - Você é um imbecil.

- Não a vi reclamando enquanto pedia feito uma vadia por mais. - Respondeu de uma vez.

- Espero que guarde as memórias e reproduza com a Capitã, é o que faz de melhor.

Saí de lá, correndo direto para o dormitório. Troquei de roupa e voltei para o trabalho. Eu me odeio por não conseguir resistir aquele maldito.

(...)

Quando a noite caiu encontrei Jean, que estava naquela janela, observando o pôr-do-sol. Ofereci um chiclete e ele recusou, olhando para frente novamente.

- Cansada? - Com certeza, em todos os sentidos possíveis.

- Um pouco. E você?

- Nem tanto. - Olhou para mim com mais atenção. - Aconteceu alguma coisa?

- Não, só estou cansada mesmo.

Ficamos em silêncio. Aquele lugar, sem sombra de dúvidas, era o melhor de toda a academia. Nada ficava na minha mente quando eu estava ali, era como um refúgio para a alma.

- Você acha que nós daríamos certo? - Voltei a encará-lo. - Sei lá, quando o treinamento acabar.

- Não sei, nem sabemos o que vamos fazer quando tudo terminar. - Respondi. - Precisamos focar nesse treinamento e perder menos pessoas possíveis.

- É. Você tem razão.

(...)

Naquela manhã de terça iríamos fazer uma missão numa floresta. Todos receberam uma pequena bandeira e um mapa foi entregue para nós. Era simples: ache a árvore com a cor, cole sua bandeira e saia da floresta.

Não entendi perfeitamente o objetivo dessa missão, mas mesmo assim fiquei animada. Era ótimo sair da academia e mais ainda sentir adrenalina, sem o comandante envolvido nisso.

Uma missão individual era raramente dada para nós, porém era muito valorizada. Não ter que se preocupar com uma equipe permite um desenvolvimento melhor e mais flexibilidade para concluí-la.

Fomos levados para uma floresta nos limites de uma estrada, saindo da cidade. Os três ônibus foram esvaziados e fomos espalhados em partes diversas.

- Todos prontos? - O comandante falou, testando nossa escuta. - Alguém está com alguma falha? Ótimo, vamos começar.

- Sigam seus mapas e as instruções, soldados. - A Capitã Ral falou. - Não desviem da missão.

O sinal foi dado e todos começaram a correr. Depois de alguns minutos, marquei numa árvore indicando o caminho de volta. Olhei no mapa e segui o caminho que eu achei ser o certo.

Bebi mais um pouco de água, sempre marcando o caminho de volta. Era um lugar tão calmo, vez e outra eu encontrava com outra pessoa. Assim que vi a árvore com a marca roxa, fiquei animada e colei a bandeira ali.

- Soldado Mikasa Ackerman, missão concluída, estou em retirada.

Comecei a voltar pelo caminho que tinha vindo. Senti uma sensação estranha. Olhei em volta, procurando o sinal de alguém. Puxei minha faca, em alerta.

- Soldados, abortem a missão! Isso não é um treinamento! - A voz da Sargento falou.

Ouvi o primeiro tiro e procurei a origem. Encostei numa árvore, assustada com a situação. Aquilo não podia estar acontecendo. Todos os lugares usados pela academia eram isolados e mantidos em sigilo.

- Soldados, voltem agora para os ônibus. Os inspetores irão guiá-los. - Uma voz desconhecida falou.

Comecei a correr por onde eu tinha chegado, procurando por outra pessoa. Os tiros começaram a se intensificar e eu corri o máximo que pude. Encontrei Erica abaixada perto de uma árvore, puxei sua mão e comecei a guiá-la.

A Capitã Ral estava no meio, mostrando o caminho. Os tiros pareciam não ter fim, era aterrorizante. Quando eu ia entrar na fila de evacuação vi Annie correr na direção oposta.

Fui atrás dela, ouvindo gritos da Capitã atrás de mim. Ela corria rapidamente, sem medo algum. Apertei o passo e a alcancei, correndo ao seu lado.

- Annie, precisamos sair daqui! - Falei e ela não parou. - Annie!

- Armin não está em nenhum ônibus, ele ia pro sul! Aconteceu alguma coisa com ele! - Respondeu, procurando por ele.

- Ele deve ter saído, ele é inteligente...

- Não... Ele não saiu e eu só saio daqui com ele!

Tentei questinar, mas ela não me ouviria. Corri ai seu lado, procurando Armin. Ela olhava no seu mapa e me mostrava a direção que achava que ele tinha ido.

- Armin! - Gritou, esperando resposta.

- Annie, nós não -

- Armin! - Ela não estava me ouvindo. Esperamos qualquer sinal. - Armin!

- Annie! - Ele respondeu. Seguimos sua voz, temendo a situação. Os tiros diminuiram um pouco e essa foi a nossa chance de correr com mais liberdade.

Encontramos ele caído, sangrando na perna. Ela o abraçou, fazendo diversas perguntas. Ele tinha sido atingido na coxa e não conseguia andar sozinho. Puxei minha faca e cortei minha própria blusa, na tentativa de estancar o sangramento.

- Annie, ajude ele a sair. Vou cobrir suas costas. - Ordenei. Ela o apoiou e começou a levá-lo.

Respireu fundo e comecei a olhar em volta, procurando qualquer ameaça. Os tiros voltaram a se intensificar e nós corremos mais ainda.

Tropecei e torci o pé, Annie sumiu da minha visão. Gemi de dor, sem conseguir levantar novamente e gritei por ajuda, procurando qualquer um. Comecei a me arrastar para algum lugar seguro.

Ouvi tiros mais perto e senti que seria meu fim. Protegi minha cabeça, esperando tudo passar. Alguns segundos depois os tiros cessaram, minha escuta parou de funcionar e eu abri os olhos.

Olhei para cima, encontrando os olhos fracos do comandante. Seu corpo me protegia, como se fosse um escudo. Cuspiu um pouco de sangue e eu vi a marca vermelha surgir no seu uniforme.

- Não seja tão... Imprudente. - Perdeu as forças e caiu.

Eu estava em choque. Coloquei sua cabeça no meu colo, tentando fazer ele responder. O sangue não parava de jorrar, mas ele ainda tinha pulso.

Ouvi tiros novamente e eu não consegui fazer nada além de proteger sua cabeça, esperando tudo acabar. Senti um tiro atingir meu ombro, porém não o soltei.

Depois disso, eu apaguei.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, vai ter um desenrolar mt legal essa treta! COMENTEM gente! É muito importante saber o que vocês acharam e o que esperam, de verdade :D

O ENEM foi tranquilo e amanhã é meu dia preferido, então, me desejem sorte!

O próximo está saindo do forno, fiquem ligadas!

Beijões, gatas :*


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