Meu dia começou como qualquer outro dia normal, Mas coisas estranhas aconteceram.
Meu nome é Thales Westerlund, tenho 15 anos, moro na cidade de Guaíba, sou como qualquer outra pessoa, ou pelo menos achava que era. E não bastou meu dia ter sido meio estranho, passei pela semana mais louca da minha vida, mas ao mesmo tempo a melhor semana de todas, e percebi que aquilo a partir daquele momento seria a minha vida. Vou parar de enrolar e ir direto ao ponto.
Eu havia ido ao Shopping em Porto Alegre com os meus amigos, Hallastor e a Raven, havíamos ido ao cinema depois ficamos andado pelo shopping indo nas livrarias e olhando os livros que não poderíamos comprar como sempre fazemos quando passamos por uma livraria. Mas não foi lá que o problema começou.
Pegamos um ônibus para voltar a Guaíba. E quando ele para, a minha vida começa a mudar.
- O ônibus parou por quê? – Pergunta Raven.
- Talvez algum acidente – Respondo.
- Espero que não – Disse Hall – Porque se for vai demorar demais.
Olho para frente do ônibus, não consigo ver se aconteceu alguma coisa, tem muitos carros na frente. Logo nós três e temos um aniversário para ir, não podemos nos atrasar.
Pego meu celular para avisar à minha mãe o que aconteceu e vejo que está sem bateria.
- Droga meu celular está sem bateria – Digo.
Começo a pensar o que minha mãe vai achar que aconteceu quando ver que eu ainda não cheguei, e que talvez a gente demore para o aniversário.
Esse ônibus tem que começar a andar logo Penso, ele precisa andar.
De repente o ônibus da uma arrancada e bate no carro da frente, o motorista do carro da frente sai do carro e começa a gritar com o motorista do ônibus, e o motorista fica dizendo que não foi ele.
- Como isso aconteceu? – Pergunta Hall.
- O motorista deve ter acelerado sem querer e está dizendo que não foi ele – Disse Raven – Ou fez de proposito e está mentido.
Todos saíram do ônibus, depois de meia hora o transito volta a andar, mandaram um outro ônibus para nos buscar, então temos que esperar aqui até lá.
- Por causa desse motorista – Digo – vai demorar mais ainda para chegarmos.
- Sim – Disse Raven – Mas temos que ter paciência, logo nós vamos voltar.
Ando um pouco em direção ao ônibus e soco o ar, como se estivesse dando um soco no ônibus e me viro novamente para eles. Sinto minha mão ardendo e olho para ela. Estava queimada, não lembro de ter queimado a mão.
- Thales! Cuidado. – Gritou Hall.
Olho para trás e vejo o ônibus pegando fogo, e me afasto dele, não estava perto, mas saio mesmo assim. Depois o ônibus explode. Não sei como aconteceu, mas acho muito estranho.
- Nossa! – Disse Hall olhando minha mão – Como você fez isso?
- Não sei – Respondo – Eu nem estava perto do ônibus.
Eles começam a chegar mais perto do ônibus, eu os sigo. Não posso ter sido eu, talvez houvesse algum escapamento, alguma coisa. Penso na hora eu que o homem bateu o ônibus no carro da frente, eu estava querendo que o ônibus começasse a andar e aconteceu, não pode ter sido coincidência... Não... Tem que ser coincidência. Isso está ficando muito confuso, não sei o que está acontecendo comigo.
- Bem – Disse Raven – Pelo menos ninguém estava lá dentro ou perto quando aconteceu, né?
- Verdade – Dizemos eu e Hall ao mesmo tempo.
- Atenção pessoal – Disse o motorista – o outro ônibus está nesse momento saindo de Porto Alegre, não há motivos para entrarem em pânico.
- É sempre o que dizem antes das pessoas começarem a gritar e sair correndo – Disse Raven.
Ficamos quietos por mais ou menos 10 segundo, vendo se as pessoas iam começar a gritar, e então digo:
- Bem nada aconteceu.
- Que pena – Disse Hall rindo.
E rimos também.
Depois que o ônibus chegou finalmente fomos embora, no caminho continuei pensando em tudo aquilo sem conseguir processar o que aconteceu e como aconteceu é muita coincidência para acontecer em menos de uma hora, quando cheguei afastei esse pensamento e tentei deixa-lo assim.
- Thales – Disse Raven – Está tudo bem?
- Claro que estou – Respondo – Por que não estaria?
- Bem, você está com cara de quem viu um fantasma.
- Foi mais ou menos isso.
Eles tentam me perguntar mais coisas, mas não respondi, e então eles desistiram de continuar fazendo perguntas, não estava muito afim de conversar agora, mas tento puxar algum outro assunto para não voltar a pensar naquilo.
Eu cheguei bem a tempo de tomar um banho e me arrumar, minha mãe me pergunta porque eu demorei tanto para chegar. Eu explico rapidamente sobre o trânsito ter parado e o motorista ter batido no carro da frente, tirando a parte que ele explode.
- Por que não me ligou avisando? – Ela pergunta.
- Meu celular acabou a bateria – Respondo.
E então meu pai chega do trabalho e me leva.
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