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História Acromante - Capítulo Um


Escrita por: MathSou

Capítulo 1 - Capítulo Um


Meu dia começou como qualquer outro dia normal, Mas coisas estranhas aconteceram.

Meu nome é Thales Westerlund, tenho 15 anos, moro na cidade de Guaíba, sou como qualquer outra pessoa, ou pelo menos achava que era. E não bastou meu dia ter sido meio estranho, passei pela semana mais louca da minha vida, mas ao mesmo tempo a melhor semana de todas, e percebi que aquilo a partir daquele momento seria a minha vida. Vou parar de enrolar e ir direto ao ponto.

Eu havia ido ao Shopping em Porto Alegre com os meus amigos, Hallastor e a Raven, havíamos ido ao cinema depois ficamos andado pelo shopping indo nas livrarias e olhando os livros que não poderíamos comprar como sempre fazemos quando passamos por uma livraria. Mas não foi lá que o problema começou.

            Pegamos um ônibus para voltar a Guaíba. E quando ele para, a minha vida começa a mudar.

            - O ônibus parou por quê? – Pergunta Raven.

            - Talvez algum acidente – Respondo.

            - Espero que não – Disse Hall – Porque se for vai demorar demais.

            Olho para frente do ônibus, não consigo ver se aconteceu alguma coisa, tem muitos carros na frente. Logo nós três e temos um aniversário para ir, não podemos nos atrasar.

Pego meu celular para avisar à minha mãe o que aconteceu e vejo que está sem bateria.

- Droga meu celular está sem bateria – Digo.

Começo a pensar o que minha mãe vai achar que aconteceu quando ver que eu ainda não cheguei, e que talvez a gente demore para o aniversário.

Esse ônibus tem que começar a andar logo Penso, ele precisa andar.

De repente o ônibus da uma arrancada e bate no carro da frente, o motorista do carro da frente sai do carro e começa a gritar com o motorista do ônibus, e o motorista fica dizendo que não foi ele.

- Como isso aconteceu? – Pergunta Hall.

- O motorista deve ter acelerado sem querer e está dizendo que não foi ele – Disse Raven – Ou fez de proposito e está mentido.

Todos saíram do ônibus, depois de meia hora o transito volta a andar, mandaram um outro ônibus para nos buscar, então temos que esperar aqui até lá.

- Por causa desse motorista – Digo – vai demorar mais ainda para chegarmos.

- Sim – Disse Raven – Mas temos que ter paciência, logo nós vamos voltar.

Ando um pouco em direção ao ônibus e soco o ar, como se estivesse dando um soco no ônibus e me viro novamente para eles. Sinto minha mão ardendo e olho para ela. Estava queimada, não lembro de ter queimado a mão.

- Thales! Cuidado. – Gritou Hall.

Olho para trás e vejo o ônibus pegando fogo, e me afasto dele, não estava perto, mas saio mesmo assim. Depois o ônibus explode. Não sei como aconteceu, mas acho muito estranho.

- Nossa! – Disse Hall olhando minha mão – Como você fez isso?

- Não sei – Respondo – Eu nem estava perto do ônibus.

Eles começam a chegar mais perto do ônibus, eu os sigo. Não posso ter sido eu, talvez houvesse algum escapamento, alguma coisa. Penso na hora eu que o homem bateu o ônibus no carro da frente, eu estava querendo que o ônibus começasse a andar e aconteceu, não pode ter sido coincidência... Não... Tem que ser coincidência. Isso está ficando muito confuso, não sei o que está acontecendo comigo.

- Bem – Disse Raven – Pelo menos ninguém estava lá dentro ou perto quando aconteceu, né?

- Verdade – Dizemos eu e Hall ao mesmo tempo.

- Atenção pessoal – Disse o motorista – o outro ônibus está nesse momento saindo de Porto Alegre, não há motivos para entrarem em pânico.

- É sempre o que dizem antes das pessoas começarem a gritar e sair correndo – Disse Raven.

Ficamos quietos por mais ou menos 10 segundo, vendo se as pessoas iam começar a gritar, e então digo:

- Bem nada aconteceu.

- Que pena – Disse Hall rindo.

E rimos também.

Depois que o ônibus chegou finalmente fomos embora, no caminho continuei pensando em tudo aquilo sem conseguir processar o que aconteceu e como aconteceu é muita coincidência para acontecer em menos de uma hora, quando cheguei afastei esse pensamento e tentei deixa-lo assim.

- Thales – Disse Raven – Está tudo bem?

- Claro que estou – Respondo – Por que não estaria?

- Bem, você está com cara de quem viu um fantasma.

- Foi mais ou menos isso.

Eles tentam me perguntar mais coisas, mas não respondi, e então eles desistiram de continuar fazendo perguntas, não estava muito afim de conversar agora, mas tento puxar algum outro assunto para não voltar a pensar naquilo.

Eu cheguei bem a tempo de tomar um banho e me arrumar, minha mãe me pergunta porque eu demorei tanto para chegar. Eu explico rapidamente sobre o trânsito ter parado e o motorista ter batido no carro da frente, tirando a parte que ele explode.

- Por que não me ligou avisando? – Ela pergunta.

- Meu celular acabou a bateria – Respondo.

E então meu pai chega do trabalho e me leva.

 

 


Notas Finais


Essa é a primeira história que estou publicando, a qual já escrevo a mais de um ano. Espero que tenham gostado desse capítulo.


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