1. Spirit Fanfics >
  2. Addicted Soul >
  3. Chapter Twelve

História Addicted Soul - Chapter Twelve


Escrita por: bieberordie

Notas do Autor


E aí está como prometido! hahaha Espero que gostem!
xoxo

Capítulo 13 - Chapter Twelve


Cocei meus olhos e olhei diretamente para meu celular, peguei-o rapidamente o desbloqueando e dando de cara com a página de mensagens aberta. Ontem a noite foi real, eu não estava sonhando, pela primeira vez meus sonhos pareceram invadir minha realidade e me fazer enlouquecer nesse amanhecer.

A dor em minha cabeça e meu corpo era evidente, afinal, passei toda minha noite usando todos os tipos de substâncias possíveis, bebendo todos os tipos de bebidas e dançando músicas que meu celular reproduzia. Eu podia fazer minha própria festa, eu não dependia de ninguém. Me peguei pensando muitas vezes, como ele estaria, o que ele está fazendo e se ele estava sentindo o mesmo que eu. O que de fato, aquilo tudo me irritava, eu não coordenava meus pensamentos, mas desejava a cada segundo que minha mente parasse de ter um único protagonista. Enquanto fechava os olhos sacudindo minha cabeça mesmo com dor, tentava me acalmar e seguir minha vida como se esses dias fossem apenas borrões. Juliet Murray estava decidida a esquecer.

Seria tudo muito fácil se a água do banho levasse para o ralo nossas angústias, mas tudo que é fácil demais não tem graça e a vida insiste em ser complicada. Enxuguei meu corpo e me vesti, penteei meus cabelos dividindo-os ao meio. Calcei meus sapatos e então fui pra aula, já que depois do intervalo de ontem, tive de faltar por motivos de estar chapada ao ponto de não conseguir andar. O que ele havia feito comigo?

Assim que adentrei a sala, como sempre cheia, procurei meu lugar no final fazendo questão de procurar por toda a sala um olhar cor de mel já conhecido por mim. Derrotada, sentei-me e abaixei a cabeça.

Justin não apareceu nos primeiros horários, o que me fez no intervalo ter a curiosidade de procurá-lo discretamente no pátio. Avistei Oliver sentado comendo o que parecia ser um sanduiche natural, não contive meus pés e sem controle, já estava caminhando em direção ao garoto no banco.

- Onde ele está? - perguntei direta com os braços cruzados me mantendo ali antes que meu orgulho me levasse pra longe novamente.

- Ele quem? - perguntou de boca cheia e eu revirei os olhos com sua estupidez.

- Justin. Onde ele está? - perguntei mais uma vez, me perguntando de onde havia tirado aquela paciência.

- No quarto dele, provavelmente. - deu de ombros e então sai dali. Oliver era inútil demais pra qualquer coisa, não sei como Justin se misturou com ele.

Refiz meus passos até meu quarto e sentei inquieta em minha cama, peguei meu celular na esperança de ter algum sinal, mas assim que desbloqueei a tela, o apito que veio do aparelho indicou uma mensagem. Com a respiração ofegante abri a notificação, desfazendo o sorriso ao ver que era apenas um promoção estúpida.

Resolvi voltar pra aula sóbria, o sinal despertou quando estava no meio do caminho, logo os corredores se encheram e eu me tornava mais uma aluna entre vários. Abracei meu corpo e continuei meu caminho.

De cabeça abaixada e com um casaco o tampando reconheci aquela pessoa imediatamente. Justin estava ali e me lembrava o menino grosso e sonolento que conheci pela primeira vez. Não iria falar com ele ou algo assim, mas pelo o que deduzi ele deveria estar cansado demais pra ter vindo cedo, pelo o visto ontem a noite ele deve ter saído. Ele deve ter tocado outro garota como ele me tocava quando saímos e dançávamos juntos. Sacudi minha cabeça e sentei-me um pouco afastada daquele corpo preguiçoso.

Quando a voz enjoada da senhorita Parker nos despertou, olhei rapidamente para Justin e algo dentro de mim se remexeu, seu olho estava roxo e havias machucados e arranhões em sua face.

1° opção, ou ele gostava de sexo muito selvagem, ou 2° opção, ele havia brigado. Mesmo as duas sendo coerentes, a imagem de Justin apanhando não me parecia convidativa. Por mais que eu quisesse ir até ele e ajudá-lo mais uma vez, ele havia me deixado. Ele consertou meu sorriso para destruir mais meu coração.

Percebi seu olhar sobre mim e desviei rapidamente, sabia que ele tinha me visto o encarando, mas eu não vou ceder... outra vez.

**

Semanas haviam se passado, já havia me acostumado com a vida monótona e repetitiva que estava levando. Tudo havia voltado como antes. Em uma das minhas saídas da madrugada, Robert me contou o que havia acontecido, não pude deixar de arregalar os olhos. Como Justin foi capaz? Estava envergonhada de voltar na sub, e foi por esse motivo que resolvi ficar em meu quarto hoje a noite. Ainda eram cinco horas da tarde e eu encarava a apostila de estudos que eu mesma havia dado a ideia, foleava e foleava em simbolo de tédio. Era para eu estar estudando agora, mas preferi fingir que estou morta.

Escorreguei meu corpo pela cama e bufei alto, peguei meu cigarro e traguei mais um vez, girei-o em meus dedos e o observei. A ponta do cigarro era meu coração, que queimava fazendo diminuir cada vez mais. A fumaça que minha boca soltava em anéis perfeitos se misturava no ar, igual o amor, o vento leva e não deixa resíduo, pelo menos era assim que eu encarava. Olhei para o lado avistando a poltrona, imaginei Justin ali sentado olhando pra mim enquanto em seus lábios abria um belo e grande sorriso. Como uma fumaça a cena de minha imaginação desapareceu e eu vi minha mãe ali sentada. Ela me olhava negando com a cabeça, ela não gostaria de ver sua filha fumando não é mesmo?

- Eu estou ficando louca! - gritei sacudindo minha cabeça. - Isso é culpa dele! Tudo culpa dele! - surtei enquanto meu peito subia e descia rapidamente.

Joguei o cigarro no cinzeiro e fui tomar banho, na esperança que aquilo esfriasse minha mente. Em tempos difíceis eu gosto de fechar os olhos, pois nada que eu possa ver vai ser pior do que a realidade em que me encontro.

Deite-me na cama novamente e dormi, encolhendo meu corpo como forma de proteção, O cobertor era meu escudo ele era fiel. Fechei meus olhos e sorri ao ver a escuridão, onde nada pode me afetar a não ser a cor.

Batidas desesperadas me acordaram em um impulso, olhei meu celular para verificar as horas. Eram dez horas da noite e minha porta parecia que iria se romper ao meio. Atordoada e sem se preocupar com minhas vestimentas nada adequadas para receber visitas, me levantei indo em direção a entrada de meu dormitório abrindo a porta logo em seguida.

- Juliet!!! - Reconheci Justin, os ferimentos de seu rosto ainda estavam visíveis porem bem melhores, seus olhos vermelhos estavam com lágrimas que escorriam sobre sua face. Sua bochecha vermelha denunciava o que estava acontecendo. Não era a primeira vez que presenciava aquilo, mas com certeza seria a primeira vez que eu iria me divertir de fato com aquela situação.

- Pois não. - perguntei usando o meu lado mais sonso possível. Prendendo o meu riso com a cena.

- Eu quero a porra da droga agora! - Justin bateu a porta fechando-a e me empurrou na parede empresando meus braços na mesma.

- Não sei do que você está falando. - continuei em meu papel. Justin me olhava nos olhos, sei que no fundo ele não entedia o por quê de minha reação. Bem lá no fundo ele tinha um pouco de consciência.

- Eu não estou brincando Juliet, eu faço o que você quiser, mas eu preciso. Estou a semanas! Semanas! Sem um remédio se quer. - sorri para ele e me afastei o empurrando.

- Não posso fazer nada sobre isso. - Queria ver até onde ele se humilharia pra conseguir o que ele queria.

- Porra! O que você quer?? Eu já atravessei todas as minhas barreiras de orgulho dizendo que senti sua falta e agora venho até aqui! Desculpa porra! - passou as mãos exasperado pelos seus cabelos.

- Hum! Eu quero um notebook novo, você me dá? Ou você não faz doações para drogadinhas de merda? - perguntei o olhando deitando minha cabeça em meu ombro.

- Você não é uma drogadinha de merda Juliet. Você é minha amiga e você é.... - parou de falar. Ajeitei minha postura a espera da continuação de sua fala.

- Vamos Justin, o que eu sou? - cruzei os braços para demonstrar confiança.

- Você é perfeita Juliet, você esta sempre certa, você me tem do jeito que queria ter você, cada palavra, cada movimento seu, eu não sei que droga você deu pra mim, mas e mais forte de todas. - falou olhando em meus olhos e por um momento pensei em desequilibrar-me sobre os meus próprios pés. O que uma pessoa não faz quando está em abstinência. 

- Lindo discurso, mas vou ser boazinha só por uma vez. - sorri indo em meu armário pegando a caixinha e a espalhando sobre a cama, vi os olhos de Bieber brilhar com tudo, separei um saquinho e o entreguei. Rapidamente ele arrancou o pó de minha mão e se sentou na mesinha ajeitando logo as fileiras, entreguei o canudo pra ele e bem, em seguida o trabalho estava feito. 

- Pode ir embora já. - falei seca.

- Juliet, eu quero ficar. - falou e sorriu bobo, com certeza era o efeito da droga.

- Dois minutos. - falei como um general no quartel. 

Arrumei novamente minha cama e guardei tudo em seu devido lugar, perfumei o quarto e me deitei brincando em meu celular com jogos aleatórios. Senti a cama afundar ao meu lado, olhei para encarar a figura de Justin abraçando meu corpo, tentei me afastar de seus braços sabendo que ali iria fraquejar. Com o dobro de minha força ele me abraçou olhando em meus olhos.

- Eu senti mesmo sua falta. - sussurrou. - Você não sentiu? - perguntou como uma criança triste por não ter visto o papai Noel no natal junto a ela.

- Eu já dei o que você quer, para de me dizer isso. - eu realmente não suportava ouvir aquilo, afeto estava proibido em nossa relação, não podíamos estragar tudo, as coisas tem que ser como são. 

- Juliet qual é o seu problema? - falou se levantando, de uma hora pra outra ele havia mudado, do calmo ao violento. - Hein? Você não aceita ouvir nada, você sempre dita as regras quando elas não existem. Isso é a realidade Juliet, saia do seu mundo ou pelo menos abra-o pros outros, ou pelo menos... pra mim.

- Eu tentei abrir um espaço pra você, quando no final acabou em "drogadinha de merda" - fiz aspas com os dedos.

- Não sabia que se afetava tanto com isso, quando na verdade você me chamou disso! - revidou.

- Eu estava certo, eu sempre te ajudei e o que você fez por mim? Eu não me lembro de nada! - joguei em sua cara. Eu não podia contá-lo o quanto ele havia me ajudando internamente. Nem eu queria admitir isso.

- Eu te dei companhia, eu te dei um amigo, e te dei a experiência de ter alguém ao seu lado. Eu te dei oportunidade para se abrir e pra confiar em mim! 

- Eu não preciso disso! - menti

- Você acha que não! - gritou. 

- Sai daqui! Você não precisa de mim, você só precisa da droga que eu te ofereço!

- Talvez isso seja verdade! - aquilo me atingiu de modo que eu não esperava que fosse acontecer. - Mas talvez, você seja minha droga. - falou lentamente, ambos estávamos ofegante com a discussão.

- Eu não quero mais ouvir você. - Deite-me na cama e virei de costa, agindo com infantilidade por não aguentar aquilo tudo. 

Vi a luz apagar e mais nenhum som, ele ainda estava lá, mas não queria dizer mais nada, aquilo havia encerrado. Fechei meus olhos e desejei que ainda estivesse sonhando. Mas um sussurro me fez ter certeza que era real. 

- É tudo verdade, e pra ficar oficial, tem uma metáfora pra você, seu coração é como um paraíso Juliet, só entra quem merece, eu já mereci seu beijo, então quase cheguei lá. - sussurrou roucamente em meu ouvido. Me vi arrepiada, em seguida a porta bateu, ele havia ido embora.


Notas Finais


FORTES EMOÇOES EU SEI! HAHAHA O QUE ACHAM???
Justin vai surpreender vocês, esperem o inesperado gente, pq as aparências enganam
COMENTEM!!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...