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História Adeus, inverno - Mesaj


Escrita por: bassoobin

Notas do Autor


oioi pessoas##
o primeiro caso dos meninos está ai rsrsrsrs estão prontos??
o foco não vai ser os shipps AINDA mas tamo ai
quanto a personalidade deles, não é como eles são REALMENTE, pelo menos a maioria, alguns sim.
e se for o caso:escutem Every single day - Rush (Gap dong OST), é top pra fazer a leitura
ah e SIM SÃO OS MENINOS DE THE BOYZ TA se vc nao conhece vai lá conhecer rs view em boy
aproveitemm

Capítulo 2 - Mesaj


Fanfic / Fanfiction Adeus, inverno - Mesaj

18:32, 24 de dezembro de 2018.

 Ji Changmin recebeu uma mensagem de um amigo pedindo pra que ele subisse até a cobertura de seu prédio pois tinha algo para falar, estava chovendo e Changmin não queria subir até lá na chuva, então enviou uma mensagem perguntando se o amigo não podia vir até seu apartamento — o que não seria a primeira vez — sem resposta, Changmin imaginou que o amigo já havia saído não tinha levado o celular, então resolveu ir, pegou um guarda chuva e avisou a seus pais que iria encontrar um amigo na cobertura, disse que não demoraria, calmamente se dirigiu até o elevador, que não demorou muito a chegar. Entrando no elevador, duas senhoras que estavam lá o comprimentaram, ele fez uma reverência a duas e seguiu. O elevador chegou no andar onde as senhoras moravam pouco tempo depois de Changmin entrar, seguiram para seus respectivos apartamentos, se despedindo dele com um ''até logo'', Changmin não respondeu. Chegando a cobertura Changmin não viu ninguém, estranhou, abriu seu guarda-chuva, quando pegou seu celular pronto para enviar uma mensagem perguntando onde o amigo estava, sentiu um par de mãos agarrar seu pescoço e pressionar cada vez mais forte sua garganta. Changmin soltou o guarda-chuva e o celular no momento em que as mãos gélidas tocaram seu pescoço. Se desesperou, então o assassino pressiona ainda mais seus dedos na garganta de Changmin que logo perdeu suas forças e acabou caindo, o assassino não diminuiu nem por um segundo a pressão sobre sua garganta. O assassino, jogou seu corpo da sacada assim que percebeu que o mesmo já estava sem vida.

 A equipe de detetives responsável pelo caso já se encontravam no local do crime por volta das 20:40. O corpo do estudante do Ensino Médio Ji Changmin foi visto em frente o prédio onde morava após cair da cobertura, uma das testemunhas que passava no local quando o corpo caiu alega ter visto alguém jogar o jovem de lá, mas devido a falta de iluminação e a chuva, não tinha certeza. A perícia constatou que Changmin já estava morto quando caiu, a causa da morte teria sido por asfixia. A equipe escolhida pela chefe do Departamento de policia de Seul foi confiada a Bang Chan contando com a ajuda de alguns veteranos em casos de assassinato. Minho que era conhecido pela sua ''habilidade especial'', onde se colocava no lugar da vítima, ajudando a entender várias vezes como a vítima se sentia em outros casos de assassinato mas que nunca havia de fato participado de uma investigação, — o que não passou despercebido pela chefe do Departamento — estava na cobertura onde o crime foi cometido.

— E então o que você viu? — Perguntou Woojin ''acordando'' Minho do seu transe.

— Não fale comigo como se eu fosse um tipo de medium. — Respondeu Minho, calmamente.

— Quando é que vai ler a minha mão? — Disse Woojin, esticando sua mão na direção de Minho, que só o olhou com indiferença. — Você está me ignorando?! Esse... — Esbravejou Woojin, pronto pra dar um tapa em Minho, mas Chan o impediu.

— Mas o que é isso? Conseguimos finalmente pegar um caso de verdade e vocês ficam brincando desse jeito. Sinceramente... — Brincou Chan. — Vamos. Temos que dar uma pausa e olhar o relatório da perícia. Mesmo que Minho possa usar sua habilidade, não será o suficiente se não juntarmos tudo.

Os três seguiram em direção a porta da cobertura onde estavam todos da equipe de investigação. Minho olhava fixadamente para a sacada sem prestar atenção no que os colegas falavam.

— Então, acharam alguma coisa? — Perguntou Chan.

— Nada. Nenhum fio de cabelo, nem digital, muito menos algum tipo de DNA. E por conta da chuva, possíveis pegadas foram apagadas. — Respondeu Woojin, olhando para os policiais que analisavam e numeravam os objetos da cena do crime.

— Acharam uma mensagem no celular dele. — Disse Minho, ainda sem desviar o olhar. — Os pais dele também falaram que ele avisou que iria para a cobertura com um amigo que mora no prédio. E as duas senhoras que testemunharam também viu ele subindo, mas nada mais que isso. — Completou calmamente.

— Certo, já temos um suspeito. Haha! Sempre quis interrogar alguém! — Disse Chan, estranhamente animado.

— Quem disse que você iria interrogar ele, seu idiota?! — Falou Woojin. — Você não parece nada intimidador com esse cabelo platinado ridículo. 

— Você parece um vendedor ambulante com esse seu cabelo loiro de farmácia, pelo menos o meu é mais sofisticado. — Retrucou Chan.

— Eu deveria interrogar o garoto... — Disse Minho olhando a briguinha com desprezo.

— NÃO. — Os dois disseram em coro. Minho solta um pequeno riso inaudível.

— Depois a gente decide isso. Mas provavelmente serei eu. Ainda temos que falar com as crianças do colégio, já que esse amigo também estuda lá fica mais fácil. São dois coelhos com uma- 

— Ta, ta. Seu velho! Matar coelho com cajadada? Quem é você? O vovô Ghoto?! — Riu Woojin.

— Você é mais velho que eu, idiota! — Retrucou Chan. Minho revirou os olhos.

— Mas eu não falaria tal coisa. "Hur, vamos matar dois coelhos com uma cajadada só." — Ironizou Woojin.

— Vamos voltar para o escritório. A perícia já coletou tudo e toda a equipe já foi embora, se as duas mocinhas terminaram, vamos também. — Falou Minho.

— O quê? Já foram? — Perguntou Chan.

— Sim, seu idiota. Ta vendo mais alguém aqui?! — Respondeu Woojin.

— Não aja como se soubesse. — Retrucou Minho.

Os três saíram do prédio e foram para o escritório de carro enquanto decidiam quem iria interrogar o garoto. Minho dirigia entediado enquanto ouvia os dois reclamarem e competirem entre si quem iria ganhar uma medalha com esse caso. Chegando ao escritório os veteranos estavam esperando por eles, Park Jinyoung, entregou-lhes o relatório da perícia, que foi lido calmamente e atentamente pelos três. Foi decidido em conjunto que Chan ficaria responsável por interrogar o suspeito no final das contas — o que rendeu um Woojin revoltado —, o interrogatório aconteceria amanhã no colégio onde o suspeito e a vítima frequentavam, pois os outros membros da equipe iriam conversar com alunos a respeito da relação entre Ji Changmin e o suspeito.

6:14, 25 de dezembro de 2018

 Chan, Woojin, Minho e o resto da equipe da investigação já se estavam no carro em direção ao colégio onde a Ji Changmin estudava, Chan — que foi designado para o interrogatório — estava lendo a ficha escolar do suspeito, Heo Hyunjoon, 17 anos, mora no mesmo prédio que Changmin e estudavam na mesma sala. Chegando ao Colégio Alexandria, os outros detetives ficaram responsáveis a perguntar aos diretores sobre o comportamento de Heo Hyunjoon e de Changmin, enquanto Minho e Woojin iam ficar responsáveis pelos colegas de classe dos mesmos. Heo Hyunjoon foi para a direção onde aconteceria o interrogatório, Chan estava sentando na mesa do Diretor quando Hyunjoon entrou na sala. 

— Você é Heo Hyunjoon? — Perguntou Chan indicando a Hyunjoon que se sentasse de frente a ele.

— Sim... — Respondeu-lhe em um murmuro. Se sentou de frente para Chan, mas não levantando a cabeça pra olhar para ele.

— E você sabe o porquê de estar aqui Hyunjoon? — Chan ajustou sua postura na cadeira.

— Sei. — Respondeu Hyunjoon, levantando sua cabeça e encarando Chan.

— O que você pode me dizer sobre? — Chan o olhava fixadamente, se esforçando para soar intimidador.

— Eu não sei o que aconteceu mas eu não enviei aquela mensagem. Eu perdi o meu celular de manhã então eu sai de 17:00 para o Tonight Club e só voltei de 22:00, eu juro! Você pode perguntar ao dono se não acredita em mim. — Hyunjoon disse rapidamente, Chan anotou o nome de onde o garoto dizia ter estado, precisaria checar.

Ele disse que  esteve fora até as 22:00 e o crime aconteceu ás 18:30... Se ele estiver dizendo a verdade... — Pensou Chan.

— Você estava sozinho? — Perguntou Chan enquanto anotava o horário que o garoto dizia ter estado fora.

— Não, eu estava com Eric. — Respondeu o garoto.

— Eric? Quem é? — Questionou Chan. Afinal, Eric não era um nome comum na Coreia.

— Ah, é Son Youngjae, um ano mais novo que eu, somos amigos. — Hyunjoon respondeu calmamente. Chan anotou o nome falado e continuou.

— Eric conheceu Changmin? — Perguntou Chan, que anotou também que Son Youngjae era um ano mais novo que Hyunjoon. 

— Nós somos — O estudante fez uma pausa — Nós éramos do mesmo grupo de amigos, todos nós. — Finalizou.

— Hyunjoon, me diga, você acha que existe alguém que poderia querer fazer mal ao Changmin? — Perguntou Chan.

— Não, senhor. Como nós andávamos sempre em grupo era difícil alguém nos intimidar. — Respondeu Hyunjoon.

— Diga-me os nomes de todos no seu grupo de amigos. — Pediu Chan olhando para Hyunjoon. 

 Enquanto o interrogatório de Chan com Hyunjoon acontecia, Woojin e Minho se dirigiram a sala do suspeito e da vítima, a professora — que também estava sendo interrogada deixou a sala nas mãos de Woojin e Minho que assentiram quando a mesma pediu-lhes para tomar conta das crianças, Woojin chamava um por um para o lado de fora da sala enquanto Minho os observava sentado em cima da mesa da professora. Tentava ler a expressão corporal de cada um que se levantava e decorar os rostos de todos naquela turma, enquanto Woojin chamava mais uma estudante Minho acabou escutando parte da conversa de um grupo de garotas.

— Sinceramente, já foi tarde. — Disse a menina que estava de costas para Minho.

— Eu concordo. Changmin era insuportável, assim como o resto do seu grupo de babacas. — A outra menina disse, direcionando seu olhar a um grupo de meninos que estava sentado no canto da sala, Minho seguiu o olhar da menina e notou que todos naquela roda estavam sérios, talvez um pouco demais.

 A menina que Woojin estava interrogando do lado de fora voltou e mais um foi chamado, dessa vez um garoto, um pouco mais baixo que Minho levantou da cadeira, sua placa de identificação no uniforme dizia ''Kim SeungMin'', este que estava no grupo de meninos do lado contrário ao dos ''meninos sérios'' — como Minho carinhosamente os apelidou — que ele poderia chamar de grupo de ''meninos normais demais''. Mais uma vez, uma menina do mesmo grupo de garotas que estava falando mal dos ''meninos sérios'' se pronunciou baixinho, mas o suficiente pra Minho a escutar.

— Talvez devêssemos agradecer a quem o matou. — Todas na roda riram. Minho não entendeu, estavam felizes por um colega de classe ter sido assassinado? 

— Vamos torcer pra que mais alguns do grupo de Sunwoo seja o próximo. — A de frente para Minho disse, ainda rindo. 

O quê está acontecendo...? — Pensou Minho.

O garoto Seungmin voltou, agora um dos meninos do grupo dos sérios se levantou, assustando as meninas que riam, Minho permanecia calmo. O garoto foi até as meninas, Minho se levantou da mesa.

— Vocês acham isso engraçado? Suas vadias sujas. — Minho conseguiu ler o nome escrito no uniforme do garoto, Kim YoungHoon, Minho olhou para porta onde Woojin já se encontrava alarmado. — Vamos ver quem vai rir agora. — Kim Younghoon levantou sua mão, pronto pra bater em uma das garotas, a visão de Minho ficou turva.

— Ei, você! Abaixa sua mão. — Minho estranhou, não era a voz de Woojin falando, era desconhecida. Quando sua visão voltou ao normal, Minho piscou fortemente e olhou em direção a confusão, estudantes assustados e outros interessados olhavam a cena intensamente. Um estudante — que Minho reconheceu sendo do grupo onde Seungmin estava —, segurava a mão do dito YoungHoon, e olhava o rosto do mesmo, de um jeito desafiador. YoungHoon não pareceu feliz com a intromissão do até então desconhecido por Minho, e olhou para o mesmo, igualmente desafiador.

— Ha... Mas olha só o que temos aqui, um justiceiro? Ou devo chamar de defensor das vadias? — Debochou YoungHoon. Minho sentiu que devia intervir, antes que se tornasse uma briga de verdade, então se levantou, andando calmamente até os garotos.

— Ei, crianças.— O olhar de ambos os garotos se direcionou a Minho — Por que não se sentam, huh? — Minho riu, o menino rapidamente soltou a mão do tal YoungHoon e se curvou a Minho.

— Quem esse cara pensa que é? Sinceramente... — Resmungou YoungHoon.

— Eu escuto muito bem. — Respondeu Minho. Younghoon apenas se sentou em silêncio, encarando Minho. 

Woojin entra na sala e se aproxima de Minho. A professora volta para a sala e libera os alunos. Minho e Woojin saem em direção á diretoria da escola encontrar Chan.

— Tem alguma coisa estranha com os alunos. — Comenta Minho, com a expressão facial de sempre.

— Também acho. A maioria diz que agradece pelo que aconteceu, mesmo que parecesse horrível. — Disse Woojin. 

— Acho que estamos lidando com o assassinato de um bullie. — Disse Minho, parando no meio do corredor.

— Faz sentido. Esse deve ser o motivo dos funcionários estarem dando tão pouca informação. — Falou Woojin virando para Minho.

— Achei vocês! — Chan fala alegremente. — Aparentemente, o garoto não estava em casa na hora do crime e nem mesmo estava com o celular. O escritório disse que o clube que ele estava tem as filmagens em que ele aparece.

— Chan, acho que sei porque nos deram esse caso. — Disse Woojin rindo.

— Ué, por quê? — Chan pergunta confuso.

— Pra sacanear nossa cara. Esse caso é impossível, veja, ninguém quer nos dar informações reais, as crianças estão festejando a morte desse infeliz e o suspeito estava num clube que nem é pra idade dele. — Esbraveja Woojin.

— Calma. Isso não é impossível, não podemos apressar as coisas. Ainda temos as câmeras da escola pra checar. ­— Falou Minho.

— É, mas duvido que vamos achar algo. Essa escola é corrompida, se é que me entendem. — Retrucou Chan.

— Só temos que fazer do jeito difícil. — Disse Minho, que caminha novamente despreocupado. Os dois se olham e riem.

— Esse cara é assustador. — Disse Woojin rindo.

Minho esperou o escritório esvaziar para poder analisar todos os depoimentos e as imagens fornecidas pela escola. A maioria dos alunos cortava algumas frases, como se evitasse falar o que realmente desejava. Ele fez de tudo isso seu quebra-cabeça particular. Baseado na sua hipótese de que a vítima era um bullie, ele invadiu os arquivos de suspensões, detenções e qualquer observação que a vítima e seu grupo poderia ter, mas não achou nada.

Claro... — Sussurrou Minho.

Olhou para o relógio e deu um gole em seu café. Teria bastante trabalho ainda. O próximo passo seria entrar no sistema de segurança da escola, planejava ao menos que captassem o momento em que o estudante suspeito perderia seu celular, assim poderia saber quem o pegou. 

Será que... — Disse. 

Correu em direção ao departamento que guarda as evidências, mas ele já estava fechado. Tentou forçar a porta, pensando que alguém poderia estar lá dentro, mas não obteve resposta. Pegou seu telefone e discou o número de Bang Chan, que não ficou nada feliz com a ligação.

Quê? — Disse Chan sonolento

— Acho que minha hipótese pode estar certa.

Hipótese? Do que você ta falando, cara?! — Perguntou Chan, com um tom de voz que o fazia parecer que estava bêbado.

— Da vítima ser bullie. As imagens da escola estão adulteradas, os depoimentos são hesitantes e-

Entendi, entendi, mas como isso vai ajudar na investigação, hein? — Perguntou Chan.

— Se eu achasse o momento em que ele perdeu o celular seria fácil, mas não tem. Pode ter sido um crime de retaliação, assim a gente poderia ter uma base para investigar o autor. — Concluiu Minho.

Vai dormir, beleza?! — Disse Chan e termina a ligação logo em seguida.


Notas Finais




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