História Adotada Por Um Vampiro - Capítulo 73

Larah

Ficar olhando a lua me acalma, estou precisando disso depois da visita do meu suposto pai, quem iria acreditar no que um homem que acabou de aparecer falou? Talvez eu por ser burra.

(...)

Duas semanas se passaram e nada aconteceu então posso presumir que é mentira, apesar de eu ficar com dor de cabeça de vez em quando.

(...)

Estou levando água para vila junto com Serafim, tudo ficou calmo novamente, não aguento mais ficar aqui, é chato.

Serafim —esta pensativa, o que foi Larah? /Pergunta com seu sorriso acolhedor.

—eu quero ir embora. / Falo e ele para de andar.

Serafim —esse lugar não é mesmo para você e eu sei disso, eu vou apoiar você em qualquer decisão que tomar. / Serafim é um príncipe.

—obrigada. /Quando estou perto da mansão escuto gritos.

Isso de novo não, corro em direção aos gritos até ver um lobisomem negro lutando contra Derick, provavelmente é Klaus, me pergunto quem venceria, o filho do supremo alfa ou o rei dos vampiros.

No que estou pensando preciso parar os dois antes que alguém morra, vou para entre as árvore e grito pedido socorro, se eles se importam comigo vão parar para me "ajudar", preciso impedir que Derick mate pessoas por minha causa, Serafim não pode entrar no meio disso.

Vejo Derick passar pelo floresta me procurando, fico na frente dele, seu olhar de raiva se torna um olhar sério que de certa forma me causa medo, alguma coisa mudou nele.

Derick —por que gritou por ajuda? / Sua voz seria me causa arrepios.

—para impedir que matasse meus amigos. / Falo e seu olhar de raiva é evidente.

Derick —você vai vir comigo entendeu. / Ele afirmou isso sem nem me perguntar se eu quero ir embora.

Serafim —fica longe dela. / Fudeu, por que isso está acontecendo?

—esta tudo bem, por favor vai embora, Serafim. / vejo o lobo negro aparecer também.

Antes que Klaus consiga ataca-lo tudo fica em câmera lenta, menos Derick que vem até mim e me taca em seus costas como se eu fosse um saco de batatas.

Quando pisco apareço em Vincell, Derick está me levando pelos corredores enquanto bato nas costas dele tentando sair, abro minhas asas e ele me solta, caio no chão mas levanto rapidamente e procuro alguém para me ajudar, corro por quase o castelo inteiro mas não acho ninguém além dos empregados, não tem nem sinal da Daniela, nem do Daniel, muito menos do David.

Corro em direção ao quarto dos bebês com medo que eles também não estejam aqui, mas fico aliviada ao ver Maria cuidando deles, vejo Dylan tentar falar algo, quando me aproximo mais consigo ouvir.

Dylan —mama! Mama! Mama! / Ele parece querer vir para meu colo, pego ele dos braços de Maria e o abraço com carinho.

—senti muita saudades de vocês meus bebês. / Falo sorrindo.

Maria —eles também sentiram de você, mimou eles demais com amor materno. / Era para mim não fazer isso?

—eu era para ter cuidado deles como? / Pergunto colocando Dylan no berço e pegando Deilan no colo.

Maria —afeto demais enfraquece os vampiros. / Para mim isso é tudo baboseira.

—cade todo mundo? / Pergunto insegura.

Maria —longa história.... / Pode ser longa mais quero saber.

—estou ouvindo. / Falo sentando na cadeira enquanto brinco com Deilan.

Maria —desculpa senhorita Larah, mas se o Derick descobrir que estou fofocando não terá piedade de me punir ou pior. / Mas que droga.

—o que aconteceu com ele? / Pergunto mesmo sabendo que ela não irá responder.

Derick —acha que eu mudei? / Ele entra no quarto dos bebês e fica me olhando, não consigo deixar de sentir medo.

—sim, está me tanto medo. / Falo e ele me olha pior.

Danilo —Larah, podemos conversar? / Vejo ele aparecer na porta, parece querer me dizer alguma coisa.

—claro. / Dou Deilan para Maria e quando passo pelo Derick ele segura minha mão e se aproxima do meu ouvido.

Derick —não pense que vai fugir de mim de novo. / Fico paralisada por alguns segundos mas logo vou atrás do Danilo.

Caminho atrás do Danilo pensando no que deve ter acontecido enquanto estava fora, meu coração fica acelerado quando estou perto do Derick, ele me assusta e me causa outro sentimento também.

Danilo —acho que percebeu que muita coisa mudou, vou contar tudo quando estivermos no meu quarto, está pálida, aconteceu algo além do Derick? / Pergunta preocupado.

—vamos logo para seu quarto, precisamos conversar sobre muita coisas. / Entro no quarto dele e sento na poltrona.

Danilo —sobre o Derick ele voltou a ser o Derick de antigamente, todos já são acostumados mas você nunca chegou a conhecer ele de verdade, meio que o concelho não existe mais, eles se meteram com a nossa família e Derick se enfureceu. / Sinto que tem algo que ele não está me contando.

—cade todo mundo? / Pergunto e ele respira fundo.

Danilo —David e Daniela não paravam de discutir, os dois acabaram brigando, ela acabou machucando ele, Derick se meteu e......

—o que Derick fez? / Pergunto querendo saber.

Danilo —ele a enforcou e quis tacar ela do décimo andar do castelo.

—ele não fez isso né? / Pergunto com medo da resposta.

Danilo —Daniel foi para cima do Derick para proteger a irmã dele, depois de toda briga, Daniela saiu daqui e sumiu do mapa, provavelmente não quer nunca mais pisar nesse castelo. / Não sei nem o que pensar.

—o que aconteceu com os outros?

Danilo —sabe aquela história que vampiros só amam de verdade uma vez?

—sim, ouvi muita isso quando era criança.

Danilo —acho que é o caso do David, ele odiou o Derick por ter se metido e foi atrás da Daniela junto com o Daniel. Diana está bem no castelo do marido, ela colocou o nome dos filhos de Leon, Leonardo e Dandara.

—por que essa família não pode ser normal? / Pergunto cansada disso.

Danilo —pense pelo lado bom, pelo menos não casou com Derick, está solteira e livre para sair. / Não acho que seja bem assim.

—Derick meio que me sequestrou, não acho que vai me deixar ir embora assim. / Falo séria.

Danilo —você parece ter amadurecido. / Diz me analisando.

—eu conheci meu pai. / Falo e ele fica me olhando sem entender.

Danilo —pai? / Ele está fingindo que não sabe?

—o Darlan falou comigo enquanto estava no vila dos anjos. / Vejo ele fazer uma expressão de quem não sabia.

Danilo —Darlan é seu pai? / Se ele tiver se fingindo de idiota irei ficar brava.

—vai falar que não sabia? / Pergunto perdendo a paciência.

Danilo —ele me pediu um favor mas não me disse nada, nem que ele era seu pai. / Então ele realmente não sabia.

—ele disse que eu vou ficar doente e morrer. / Vejo Nilo travar.

Danilo —vamos para o hospital agora. / Ele parece muito preocupado.

—eu tô me sentindo bem. / Falo mas ele pega minha mão e me teletransporta para o melhor hospital do reino.

Danilo —o que Darlan diz sempre acontece se ninguém fazer nada para impedir. / Vejo ele falar com a recepção e logo médicos vêm me atender, odeio hospitais mas fazer o que.