História Adventures Of Love (Em reforma) - Thief Swan

Alguns dias atrás
 

 "Corre!" Falei para a pequena criaturinha parada a minha frente. "Eu vou pegar você!" Ameacei enquanto estendia meus braços em direção ao garotinho. Holland é seu nome.

"Crianças..." Disse Robin, meu amigo de longa data. "É difícil distinguir uma da outra." Comentou.

"Ham?" Franzi o cenho. "Só tem ele de criança aqui, Hood."

"Será mesmo, Emma? Você é outra criança!" Brincou. Mostrei língua para o homem e rimos juntos.

Holland é um menininho adorável, é impossível resistir aos seus pedidos para juntar-se a suas brincadeiras, porém não era esse o motivo para estar visitando Robin. "Como vão as coisas? A taberna lucra? Dependendo da resposta entrarei para o ramo."

"Está tudo indo bem. É um pouco trabalhoso mas agora sou um homem de família, tenho que fazer isso." Explicou.

 "Sinto falta de ter você comigo..." Admiti.
 

Hood, além de ser meu amigo já fomos parceiros. Basicamente, saíamos por ai viajando de reino em reino e  roubando dos ricos para dar aos pobres. Após conhecer Marian, sua esposa, ele decidiu que estava na hora de abandonar essa vida e se comprometer a família, e bom, agora ele é pai e eu me considero tia. Mas mesmo com os motivos de Robin eu sei que ele só deixou tudo de lado pois já é um velho enferrujado, só falta ele admitir.

"Imagino, Swan." Iniciou. "Deve ser difícil ficar longe do homem que você ama." Brincou enquanto enchia meu copo com rum.

"Muito!" Entrei na brincadeira enquanto tomava minha bebida. "A Marian é uma mulher de sorte, eu adoraria estar em seu lugar."

 "Você teve sua chance." Rimos. Dei um último gole e deixei aquele copo de barro de lado. Robin me encarou. "Você não é de beber... O que está acontecendo?"

 "Parei para pensar na vida..." Respondi sem ânimo algum.

 "Você tem que parar com isso, Emma!"

 "O que há de errado, Hood? Eu apenas gostaria de saber sobre meus pais... Saber sobre mim... Qual o meu propósito, afinal? Passar a vida roubando, quem sabe?" Deduzi.

"Primeiro, eu seu que você ama o que faz. Segundo, você tem uma família e é isso o que importa. Quando for a hora certa você vai se encontrar, acredite. Um dia tudo fará sentido, basta acreditar!"

"Você é quem manda..." Suspirei e me permiti viajar em meus pensamentos.

 Eu fui abandonada ainda recém nascida, tinha apenas alguns dias de vida e uma manta com o nome "Emma" bordado. Morei com a avó de Ruby até alguns anos atrás que foi quando decidi sair de casa para levar esse estilo de vida. Ruby é como uma irmã para mim e vovó, bom... É praticamente minha mãe, mas hora ou outra paro para pensar em meus verdadeiros pais e o motivo deles terem me abandonado. Também tem algo que me implica é o fato de que eu não sei quem sou, não me descobri verdadeiramente. Vai ver sou apenas uma ladra.

Os motivos que me trouxeram à essa vida foram as dificuldades enfrentas pela vovó para que pudesse nos criar. Passamos por apuros e quase perdemos tudo várias vezes. Sempre fiquei indignada com o fato de que haviam pessoas exageradamente nobres e a desigualdade gerada me dá uma enorme sensação de incomodo, por isso hoje roubo dos mais ricos e distribuo aos pobres. Tenho minhas regras, minha honra. É uma boa causa.

"Emma!" Ouço Robin me chamar e desperto de meu devaneio. "Os cavaleiros estão aqui!" Ele me alertou.
 

Pode-se dizer que não sou bem-vinda nesse reino, e por esse motivo tive que sair sorrateiramente pela porta dos fundos, mas antes de sair Robin me perguntou para onde eu iria agora. "Estou indo para a floresta encantada!" Sussurrei.
 

Atualmente
 

 "Céus!" Suspirei, estava cansada. Eu havia acabado de correr no mínimo 400 metros sem parar e me jogado em um arbusto não muito confortável.

Ao olhar para a estrada de terra pude ver meu rosto estampado em um cartaz que estava colado no tronco de uma árvore. O desenho estava horrível, e, infelizmente, havia vários desse por aí.
 

Desde que cheguei na floresta encantada, mais especificamente no reino de Hook, tenho sido extremamente perseguida. Como agora , por exemplo, há cerca de 25 cavaleiros atrás de minha pessoa.

 "Te encontrei!" Escuto uma voz grossa e logo em seguida sou levada para o meio da estrada. "Aqui está a ladra."

 "Me solte!" Tentei escapar mas o cavaleiro era forte. Após ter minhas mãos amarradas atrás de minhas costas fui jogada de joelhos no chão. Tentei me levantar e sair correndo mas foi uma questão de segundos até ser puxada e colocada sobre um cavalo. "Pelo o que estou sendo procurada?" Me fingi de desentendida. "Isso é um engano, olhe a diferença entre mim e aquela bela moça do cartaz!"
 

"Cale a boca!"
 

Levei uma pancada na cabeça e meus olhos começaram a pesar. Estava tudo ficando embaçado e repentinamente me deu uma enorme vontade de dormir. Relutando contra a dor que sentia me rendi àquela vontade e então tudo se apagou.