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História Advogado de Dia, Stripper de Noite (Jikook) - O Dia Todo


Escrita por: Altairvenus e AdharaMarte

Capítulo 9 - O Dia Todo


 

Jimin se encontrava agora se arrumando para mais um dia de trabalho, não conseguiu dormir muito bem pelo fato de não ter tido notícias do Taehyung desde ontem, desde a ligação. Não podia ligar para o amigo por pedido dele, e também, se caso ele estivesse em um lugar privado provavelmente não atenderia o celular.

— Taehyung, seu filho da putinha. — resmungou colocando sua gravata no pescoço, porém pode ouvir o vibrar do celular no celular e já foi logo atender. — Alô?

 

~ Jimin? É o JB.

— Salve cachorro, qual dá fita?

~ É... Bom, eu vim avisá-lo que ficarei quatro dias fora do caso pois meu ômega está muito doente, está até internado.

— CoronaVírus?!

~ Não.

— Ata, então ta okay.

~ Bom, eu ficarei quatro dias fora, mas você e o Jungkook podem continuar o caso.

— Certo, iremos pesquisar o que ainda dá. Como você sabe, não temos muitas pistas de algo.

~ É, eu sei. Tenho que ir agora, tchau Ji.

— Tchau amado. E melhoras para o seu ômega.

~ Obrigado.

 

Jimin assim desligou a chamada, já que o JB não iria comparecer hoje no trabalho e o Taehyung não estava na cidade, o ômega pensou na sua terceira opção que seria ir para a casa do Jungkook. O caso estava lhe dando dor de cabeça e a preocupação de não obter notícias do amigo o faria enlouquecer naquele apartamento, então seria bom ter uma distração que seria nada mais e nada menos do que o seu destino, chamado Jungkook.

Tirou a gravata do pescoço -- por obviamente odiar ter que usá-la --, trocou de calça colocando um jeans ficando apenas com a blusa social. Pegou seu celular e foi para sala encontrando seu gatinho brincando com uma bola de lã.

— Jungmin, vamos dá um rolê. — anunciou para o gato pegando sua chave do carro.

— Miau. — parou de brincar com a bola de lã indo até o loiro.

— Para andar de carro você é rápido em. — pegou o gato no colo. — Vamos lá.

[...]

Jimin já se encontrava na porta do apartamento do alfa, sua entrada foi liberada e por fim ele já estava lá.

— Bom dia, Jimin. — disse a morena abrindo a porta vendo o ômega loiro com o gato nos braços. — Jungmin. — sorriu para o gatinho.

— Jennie? É, o que está fazendo aqui nessas horas? — questionou entrando no local ao ter a entrada liberada.

— Dormi aqui. — deu de ombros fechando a porta. — Esse cheiro. — se aproximou do Jimin sentindo o aroma dele. — É familiar.

— Já nos vimos antes. 

— Não, não quis dizer disso e sim sobre o Jungkook.

— Jungkook? O que tem o Jungkook?

— Bom dia. — falou o moreno descendo a escada vestido apenas com a calça social deixando seu abdômen amostra. — Jimin? O que está fazendo aqui? — olhou para o loiro ao lado da morena.

— Agora faz sentido! — disse Jennie entendendo tudo que estava acontecendo ali, o tal ômega que o Jungkook havia transado era o próprio Park Jimin.

— O que maluca? — questionou Jungkook.

— Ah? Nada não, só coisas da minha cabeça. Bom, irei vê a Suzy. Posso levar o Jungmin comigo? Ela vai amá-lo vê-lo. — pediu para o loiro.

— Ah claro. — entregou para a morena o gato. — Mais tarde eu passo no restaurante e busco-o.

— Tudo bem. Tchau para vocês. — andou até a porta.

— Você não iria lá mais tarde? Pode ficar aqui maluca.

— Primeiro, para de me chamar de maluca seu saco de merda. — mostrou a ele o dedo do meio. — Segundo que eu não quero ficar aqui, mais tarde eu volto.

— Vai dormir aqui de novo?

— Sim, bê. — abriu a porta.

— Traga pelo menos um pijama desta vez, estou cansado de te ver com as minhas blusas e andando de calcinha pela minha casa. O vizinho do lado fica te vigiando com um binoquio.

— Você acha que eu não sei? — sorriu maliciosa saindo do local.

— Por universo. Por que está aqui, Ji? Aconteceu algo? — se aproximou do ômega.

— Não.

— Hum. — ficou confuso com isso, mas não o questionou. — Quer tomar café da manhã.

— Pode ser.

Os dois foram de encontro a cozinha, Jungkook pegou duas vasilhas já colocando o cereal de chocolate com leite para os dois comerem.

— Ah lembrei! — disse Jimin olhando o moreno comendo calmamente. — JB ficará fora do caso por quatro dias porque seu ômega está muito doente.

— Nossa. O que ele tem?

— Não perguntei. 

— Então não iremos trabalhar hoje?

— Hoje não, estou com muitas coisas na cabeça. — coçou a nuca.

— O que foi? 

— Bom, o caso não está sendo fácil e para piorar o Taehyung até agora não me deu nenhuma notícia de seu paradeiro.

— Assim, eu não gosto dele por motivos bem óbvios. — viu o ômega confirmar rindo. — Mas eu sei que aquele ser é bem determinado com as coisas, não deve estar em problemas, e caso esteja, tenho certeza que saberá resolver.

— Ele sempre resolve os problemas. 

— Então você veio para cá como primeira opção?

— Na verdade, você foi a terceira opção. — riu da cara de indignação do alfa. — A primeira seria ir trabalhar e a segunda ir ficar com o Taehyung. Não quero trabalhar hoje e o Taehyung não está na cidade. Sobrou você.

— Me sinto lisonjeado por ser a sua terceira opção, Park Jimin.

— Ah qual é? — riu da expressão do alfa. — Deveria me agradecer por ainda ser uma opção para mim.

— Agradecer? Ah desculpe Deus celestial. Obrigado por me fazer parte de suas milhares de opções. — ironizou vendo o loiro rir mais.

— Ah tá ligado né parça? Aqui é humildade até o fim.

— Você é muito desconfortável, Park.

— Você gosta.

— Não, eu te suporto. É diferente.

— Mas que arrombadinho. 

— Bom, irei colocar outra calça e botar uma blusa. — se levantou da cadeira já andando para fora da cozinha.

— Com a Jennie, o arrombado fica até de cueca, mas só porque estou aqui o vacilão vai colocar uma roupa. Toma no cu. — resmungou baixo.

Porém Jungkook era um alfa, melhor, ele era um alfa lúpus e a sua audição era duas vezes mais alta do que o normal então obviamente ele tinha ouvido a fala do loiro e não conteve o sorriso que brotou em sua face ao ver o mesmo tão indignado assim. Por esse motivo, deu meia volta indo para a cozinha novamente ficando desta vez atrás do Jimin o abraçando por trás dando um pequeno susto no mesmo, Jimin não o questionou e nem poderia já que estava gostando de ter o tronco nu, os braços nu rodeando seu corpo e o cheiro delicioso do alfa perto de si.

— Você fala demais, Jimin. — disse baixo próximo ao ouvido do citado.

— Eu só estou dizendo o óbvio, e não sei porque a palhaçada sendo que já transamos. Tudo bem que você se lembra mais do que eu, mas indiferente.

— A céus. Vêm, se faz tanta questão de me ver nu ou seminu, me acompanhe.

— O que? — se virou ainda na banqueta. — Eu não vou te ver nu, não me interesso por isso aí. — apontou para o corpo do alfa. — Já vi melhores.

— Ah já? — colocou suas mãos no balcão atrás do loiro o prendendo ali que ainda estava sentado. — Já viu melhores né? — aproximou um pouco o rosto do outro.

— Sempre iremos ver melhores. — deu de ombros olhando para o outro lado da cozinha, não conseguia olhar para os olhos do alfa quando ele fazia questão de o provocar.

— Certo, olha para mim Jimin. — pediu ainda o provocando.

— Sem vontade de olhar feiura logo cedo. — retrucou ainda não o olhando e o seu comentário fizeste o alfa rir.

— Você é um ômega muito diferente. — acariciou seu rosto. — Vem.

Jungkook puxou as pernas do menor já o pegando no colo saindo da cozinha e indo em direção ao seu quarto com os gritos e tapas do ômega em suas costas dizendo que não queria o vê seminu, mas na verdade queria sim, todos gostariam de ver Jeon Jungkook o alfa lúpus seminu, ou até mesmo nu.

— Me solta, seu pivete!

— Calma surtado. — o jogou com um pouco -- repito, pouco -- de delicadeza na cama.

— Grosso! — falou sério ao ser jogado na cama.

— Você sabe que sim. — sorriu malicioso.

— O que está acontecendo com você hoje? Não gosto disso não em, o Jubileu está esquisito hoje. Eu tenho medo. — Jungkook caiu na gargalhada, Jimin tinha umas frases totalmente nada vê.

— O que vai querer fazer hoje, Jubileu?

— Ai que gracinha. — sorriu se sentando na cama olhando o Jungkook a sua frente. — Você pode me chamar de Jubileu, isso seria algo bem único pois ninguém me chama de Jubileu. Estranho, por que ninguém me chama de Jubileu? Eu não sou digno de ser um Jubileu? Meu Universo, eu não sou digno?!

— Meu Deus! — riu tirando sua calça. — Você é digno de muita coisa, relaxa. E se você quer se sentir tão especial, mais do que já é, te chamarei de Jubileu então. Seu estranho.

— Jubileu é legal, parça.

— Jubileu não é um personagem do pica-pau?

— Sim. — deu de ombros ainda olhando o alfa seminu a sua frente. — Por que você acha que eu falei a frase "O Jubileu está esquisito hoje. Eu tenho medo."

— Não podemos esperar nada de você, não é mesmo?

— Obviamente não.

— O que irá querer fazer hoje? — pegou uma calça moletom do guarda-roupa.

— Fumar um back? — viu o olhar de repreensão do alfa. — Brincadeira! Pode nem brincar mais, oxi. Mas eu quero fazer qualquer coisa fora de uma casa, minha vida está muito trabalho, boate e casa, virou até um ciclo da minha vidinha de merda com glitter.

— Que merda. — pegou uma blusa branca.

— Sim, é. Mas se você colocar glitter na merda, a merda não fica tão merda assim. — ouviu a risada do alfa de novo.

— Você tem resposta para tudo, né?

— Eu tento ter. Mas e ai? Vamos para onde?

— Shopping? Ainda é de manhã e podemos fazer muitas coisas.

— Mas iremos fazer o que no shopping? Assistir filmes ou fazer compras?

— Os dois, você não é rico?

— Tenho o suficiente para sobreviver e curtir a vida, não diria que sou rico.

— Que resposta formal, gostei.

— Meu pau.

— E voltou à favela. — revirou os olhos vendo o sorriso do loiro. — Vamos para o shopping e até lá a gente resolve o que faremos à tarde.

— Meu gatinho tem que tomar sol. — se levantou da cama.

— A Suzy com certeza fará ele tomar sol, ela brinca com ele no jardim em um chá de boneca com os personagens da Marvel e o seu gato vestindo um vestido de princesa.

— Ah sim.

— Espera, não está surpreso? 

— Não, meu amigo Akira-san faz o mesmo com o meu gato e ainda coloca uma tiara de coroa para ele se sentir especial e fica cantando uma das melhores músicas da Disney.

— Ok, seus amigos são completamente fora do normal.

— A gente tenta né, parça.

Os dois assim se retiraram do quarto do alfa e logo depois do próprio apartamento já indo em direção a rua onde se encontrava o carro do ômega, Jimin estava com preguiça de dirigir então acabou confiando a sua bela mercedes na mão do moreno, obviamente com o cu na mão, mas mesmo assim confiou.

— Você tem carteira de motorista e não dirige?

— Não tenho dinheiro o suficiente para comprar um carro, esqueceu que eu sou um novato na empresa? Meu primeiro caso é esse.

— Ah verdade.

— Mas tirei a carteira de motorista e quando quero eu pego o carro do meu irmão emprestado, mas quase não uso. Uso mais quando é para levar a Suzy para praia ou lugares mais longe.

— Suzy também gosta da praia? 

— Sim, ela fica doidinha ao chegar na praia. Tem até um colar de conchinhas.

— Que gracinha. Ela é muito querida.

— Ela é sim, meu tudo basicamente.

Jungkook dirigiu até o shopping mais próximo, ao chegar estacionou em uma das vagas por ali já se retirando do veículo e adentrando o local.

— Você nem percebeu, né? — perguntou Jimin segurando o riso enquanto olhava para o alfa ao lado.

— O que?

— Esse é o shopping da cirurgia do cu. — neste exato momento o moreno parou de andar pronto para dar meia volta e achar outro shopping onde não precisaria adentrar com uma puta vergonha.

— Tchau. — fez menção de sair pela mesma porta que entrou.

— Para com isso! — riu segurando a mão do moreno. — É melhor passar toda a vergonha em um shopping só do que ficar procurando vários.

— Como assim passar toda a vergonha? Park Jimin, não ouse me fazer passar mais vergonha do que eu já passei pela porra do universo.

— Passar vergonha é do próprio ser humano, aceite.

— Aceite o caralho! Você disse para o garçom que eu fiz a porra de uma cirurgia no cu, no CU! — o olhou sério causando mais risadas no loiro. — E além de fazer uma cirurgia no cu, o meu amado "namorado" me trai com o meu irmão. Então basicamente eu sou o cara do cu corno. O próprio cu corno!

— Ai para, por favor. — continuou rindo, não estava se aguentando que poderia até imaginar se mijando ali na frente de todos.

— Ri da desgraça alheia, vai, continua.

— Espera, calma. — acalmou os risos. — Tudo bem que eu talvez tenha pegado um pouco pesado sobre a relação do seu cu, mas hoje será diferente. Um novo dia para passar vergonha.

— Um novo dia para eu te matar!

— Vai alfinha, pelo seu Jubileu. — sorriu apertando as bochechas do moreno. — Você mesmo não admitindo, se diverte pra caralho comigo. Sabe disso. — sorriu convencido. — E outra, eu não saí daqui imune não, ok? Esqueceu que eu sou o cara arrombado? E a porcaria que o seu irmão come? — desta vez o alfa riu ao lembrar da cena.

— Está bem, vamos ficar aqui. — entrelaçou os dedos com os do loiro ficando de mãos dadas. — Mas qualquer vergonha que eu passe aqui, você passará em dobro. Está avisado.

— Passar vergonha é comigo mesmo, por favor né. Convivo com Kim Taehyung. — andaram pelo shopping.

Tudo bem que era um tanto diferente a sensação de ambos andarem de mãos dadas, mas era nítido que estavam gostando muito dessa sensação, pareciam até um casal de verdade e se dependesse deles ficariam assim até o fim da noite.

— É melhor assistirmos algum filme e depois fazermos compras. — sugeriu Jungkook.

— Vai me comprar algo?

— Esperava que tu me comprasse algo.

— Pobre é foda em, sempre esperando do próximo. Tóxico. — riram indo para a fila da bilheteria para comprar os ingressos.

— Que filme quer assistir? — olharam para telas acima da bilheteria para ver os nomes dos filmes que teriam hoje. — Terror?

— Só se você for me dá o seu cu depois do filme.

— O que o meu cu tem haver com o filme, Jubileu? — ficou atrás do ômega já o abraçando por trás.

Mesmo eles não estando em nenhum tipo de relacionamento, talvez sejam ficantes, mas mesmo não tendo nada sério parece que depois do CIO do loiro a proximidade deles cresceu muito e a necessidade de poder tocar o corpo um do outro era excessiva.

— Eu não gosto de filme de terror. — encostou a cabeça no peito do moreno sentindo mais o aroma delicioso.

— Tem medinho, é?

— Medo não, mas tem muito suspense atoa. Tipo, a garota está prestes a abrir a porta e a música de suspense começa, ela abre e nada acontece e quando a vagabunda se vira está o assassino, isso é lei do filme de terror.

— A diferença é o enredo e as cenas de sexo.

— É, mas é tudo a mesma coisa, e outra, a ficção é uma bosta.

— Ok ok Jubileu. Vamos assistir qual então? — voltou o olhar para as telas com os nomes do filme.

— Pode ser aquele? — apontou para o nome. — Aventura e ação, provavelmente deve ter cenas de sexo e carros fodas.

— A lei de filmes assim. 

— Basicamente. 

Ficaram alguns minutos na fila, mas por fim compraram os ingressos do filme, foram comprar algumas besteiras para poder comer na sala.

— Bota com vontade meu amado, sem medo. Aperta essa alavanca como se tivesse batendo punheta. — disse Jimin para o cara que estava colocando manteiga em sua pipoca.

— Jimin! — repreendeu Jungkook, mais uma vergonha que passava nesse shopping. — Desculpa por isso. — pediu para o cara que já entregava a pipoca lambuzada com a manteiga.

— De boa, conheço muito bem esse Jimin. — respondeu olhando para o moreno.

— Eu conheço esse zé ruela. — disse Jimin olhando para o alfa. — Ele é amigo do Hobi.

— Céus, agora está explicado. — massageou a testa. — Você é maluco mas não ao ponto de dizer tais calúnias para um desconhecido.

— Não, sou maluco sim. Toma aqui punheteiro. — entregou o dinheiro para o amigo que trabalhava lá. — Não vá gastar tudo em lubrificante para bater punheta.

— Por favor, eu como tua mãe.

— Que nojo, você tem tara em mortos. — fez som de pessoa que está prestes a vomitar. — Nojinho.

— Sai daqui Park! Eu tenho dó do teu namorado. — olhou para o moreno ao lado do loiro.

— A não, não somos--... — foi interrompido.

— Tenha dó não, eu como ele gostoso. — piscou para o amigo.

— Comer só se for de tanto colocar o meu pau na boca, né? — retrucou Jungkook fazendo o atendente rir.

— Ele é perfeito para você mano, tchau pra vocês e bom filme.

— Valeu. — pegou o restante das coisas -- com ajuda do Jungkook -- saindo dali e indo para a sala onde passaria o filme.

Adentraram o local vendo que não tinha tantas pessoas assim, na verdade, no máximo umas quinze. Foram para as cadeiras escolhidas já se sentando e na espera do filme começar, nem mesmo os trailers estavam passando na tela, então ficariam alguns grandes minutos sem fazer nada além de comer.

— Eu ainda não acredito no que tu falou para aquele zé ruela.

— O que eu disse?

"Comer só se for de tanto colocar o meu pau na boca, né?". Tu não era assim não playboy, está mudando para melhor, talvez...?

— Eu disse que a vergonha que você me fizesse passar, eu faria o dobro contigo.

— Terá que fazer melhor do que isso meu Jão. — sorriu colocando um pouco de pipoca na boca.

— Farei sim, estou aprendendo pouco a pouco como fazer o famoso Park Jimin passar uma vergonha.

— Vix, com tanta vergonha que já passei na vida, acho difícil eu passar mais vergonha. 

— Qual foi a sua maior vergonha?

— Amado tem tantas. Farei uma lista depois... Opa. — sentiu seu celular vibrar no bolso já vendo o nome na tela. — Oi condenado.

 

~ Oi consagrado. Está tudo bem aí?

— Tudo suave na nave, e aí?

~ De boa, resolvendo os assuntos ainda, mas nada que seja impossível. Voltarei hoje de madrugada.

— Ah sim.

~ Por que está falando baixo?

— Estou em um cinema.

~ Foi com quem?

— Eu vim sozinho. — mentiu olhando para o alfa que estava o olhando. — Tinha um filme que eu queria assistir e já que você não está na cidade, preferi vir sozinho.

~ Você em um cinema sozinho? 'Pô me esperava voltar para assistirmos juntos.

— Relaxa, podemos assistir outro filme.

~ Mas por que não está trabalhando?

— O detetive está cuidando de seu ômega, então aproveitei o dia de hoje para descansar.

~ Fez bem, e o melhor é não ficar perto daquele vacilão.

— É né. — continuou olhando o tal vacilão ditado. — Bom, tenho que desligar pois o filme irá começar. Qualquer coisa mande mensagem.

~ Está bem, tchau e bom filme.

— Obrigado. Tchau Tae. — e desligou a chamada suspirando. — Mil e uma desculpas por isso.

— Não se preocupe, Ji. Combinamos de ir com calma, não estou te apressando em nada.

— Mas é um saco ter que mentir para o Taehyung e ter que esconder isso das pessoas, e outra, eu sei que isso é um tanto desconfortável para você.

— É um pouco, mas mesmo assim eu não irei exigir de você algo que não está preparado. Nós dois estamos assimilando o fato de sermos destinos, estamos indo com calma, não precisamos gritar para o mundo todo sobre o que estamos fazendo.

— Mas também não deveríamos esconder como se fosse errado. — suspirou triste. — É que ele, ele não irá entender. — disse triste, a primeira pessoa que gostaria de ter o prazer de contar sobre a grande notícia de que achou o seu destino seria para o Taehyung, mas como dizer isso sendo que o próprio odiava o Jungkook?

— Está triste por isso?

— O Taehyung é tudo que eu tenho, me dói esconder algo tão bom assim que está acontecendo comigo do meu melhor amigo. — lambeu os lábios nem percebendo a parte de sua frase sobre "algo tão bom assim" que disse tão naturalmente e que foi escutado com muita atenção pelo alfa. — Ele te odeia e você não vai com a cara dele, não tiro o seu direito de não gostar dele pois de fato ele não foi uma pessoa legal contigo, mas me dói muito toda essa situação. Se você conhecesse melhor o Taehyung veria que é uma pessoa extremamente legal e engraçada, e o melhor é que poderíamos nós três sairmos juntos para curtir.

— Entendo. — queria poder fazer algo para ajudar o loiro, mas como ele mesmo disse: o Taehyung o odeia. — Se você quiser eu posso tentar me aproximar dele.

— Nem tente, ele te odeia.

— Sim, eu sei. Provavelmente no momento em que eu falar com ele, o sujeito dirá tais palavras: eu te odeio! Agora saia da minha boate seu playboyzinho de merda. — Jimin riu com a imitação do moreno. — Mas eu posso tentar, dia após dia.

— E por que faria isso?

— Por você. — respondeu sincero causando brilho nos belos olhos castanhos do loiro. — Isso é importante para você e se eu puder fazer algo para te deixar feliz, assim farei. Nem que para isso eu tenha que escutar os milhares de xingamentos daquele cara. — riram fracamente. — Tudo fará valer a pena, pois eu sei que estarei fazendo isso por você e futuramente te verei bem.

— Obrigado. — pegou a mão do moreno já acariciando.

— Mas não sei se irei obter o sucesso.

— Só em tentar você já está me fazendo feliz. Então obrigado.

[...]

— O filme não foi tão ruim assim. — respondeu andando pelo shopping tendo a mão do ômega entrelaçada com a sua.

— Está brincando, né? Aquele filme é uma porcaria! Quem mataria uma criança? Uma criança!

— Roteiristas sem almas com pacto com o satã.

— Bem provável. Mas o fato é que-- Meu universo! — parou de andar ao ver uma loja de lingerie na sua visão. — Estou precisando de umas lingerie novas.

— Não está não. — o olhou assustado. — E se tiver, vai entrar lá sozinho.

— Qual é Jungkook? Eu preciso da sua ajuda para escolher as melhores, quem me ajuda nisso é o Taehyung ou o Hoseok.

— Vem com eles amanhã, simples.- Aquilo é o inferno de todo alfa.

— Inferno? Achei que vocês gostassem. — ficou um tanto confuso.

— Por isso mesmo! Amamos essa merda que vocês ômegas ou betas colocam para nos seduzir, é como assinar a nossa própria morte, e acredite, gostamos muito.

— Então qual é o problema?

— Jimin, você está se fazendo de burro?

— Não.

— Você não é inocente Jubileu, pode parar de se fazer de sonso.

— Para de graça Jungkook! Vamos logo lá e me ajude a escolher algumas lingerie. — puxou o alfa -- contra sua vontade -- para adentrar a loja. — Viu? Não é o inferno. — olhou em volta.

Para um ômega aquela loja era como qualquer outra, uma loja normal com roupas ou peças íntimas, algo normal e simples. Mas para um alfa, ah não, aquilo era um inferno sexual para si. Atendentes e clientes ômegas, lingerie, brinquedos e outras coisas totalmente sexuais para o uso do ômega,aquilo era o reino de ômegas e o funeral de alfa.

— Por favor, deixe-me ir embora. — implorou para o loiro que ainda segurava sua mão enquanto olhava os manequins com as lingerie.

— Para de graça! É só uma loja normal como todas as outras. — retrucou. — O que acha dessa lingerie em mim? Ficaria bom? — olhou para o manequim a frente fazendo o alfa ao seu lado olhar também.

— Por favor, não faça isso. — respondeu nervoso vendo a bela lingerie preta e já tendo pensamentos impuros do loiro ao lado usando aquilo.

— Fazer o que? Estou pedindo sua opinião, me ajuda!

— Você não está facilitando, Park. — respirou fundo fechando os olhos não tendo coragem de encarar o ômega que o olhava.

— Se você me ajudar, sairemos com mais rapidez daqui.

— Para quê você quer a minha opinião? Se você pegar uma lingerie com cor de bosta ficará extremamente lindo e sexy porque caralho você é muito gostoso! Agora posso ir? — implorou novamente.

— Não. — sorriu ao ouvir o elogio vindo moreno.

— Bom dia, senhores. — disse a atendente ômega. — Querem ajuda?

— Sim, me ajude a sair daqui por favor. — pediu para a morena.

— O ignore. Estou querendo uma lingerie nova, mas não faço minima ideia de quais escolher.

— Está na loja certa, te ajudarei a escolher as melhores para o tom de sua pele e cor de cabelo. Me acompanhe. — pediu vendo os dois já a seguindo para o final da loja entrando na sessão vip onde tinha os tais provadores. — O alfa pode esperar nesse sofá aqui. — apontou para o sofá de couro preto que ficava próximo aos provadores.

— Ela vai te ajudar, deixe-me ir embora. — pediu para o loiro.

— Eu já disse que não, preciso de uma opinião masculina de alfa. Fique aqui que eu irei vir para você dar a sua opinião sobre a lingerie no meu corpo.

— No seu o que?! Jimin, se quer matar um alfa, use algo que possa ser rápido e indolor.

— Para de drama, vai me dizer que nunca viu um ômega de lingerie?

— Sim, já vi muitas vezes.

— Então?

— Mas esses ômegas não era a porra do meu destino onde eu tenho o porra de um tesão do caralho!

— Supera. Fica aí que já venho. — foi para próximo da atendente entrando em uma sala.

— Universo, lembra quando eu disse que se fosse para escolher um de nós para morrer, então, não esperava com a certeza que seria eu o seu alvo principal. — resmungou se sentando no sofá. — Já disse seu caralho, era mais fácil atirar no meu peito. — resmungou novamente já imaginando como seria morrer aos poucos.

— Deseja água, chá, refrigerante ou um champanhe? — perguntou outra atendente olhando para o alfa sentando.

— Champanhe, por favor.

— Trarei logo. — sorriu educadamente se retirando dali.

— Se for para vê-lo seminu que tenha um pouco de álcool no meu organismo. 

Alguns minutos se passaram, o champanhe já estava em mãos do alfa e até agora não tinha visto o Jimin.

— O seu ômega é belíssimo. — comentou a atendente morena que havia falado com eles no começo.

— Não se engane. Rosto de anjo, personalidade do capeta.

— Falando mal de mim? Que feio Jungoo. — disse o loiro saindo do provador dando a visão ao alfa de seu belo corpo com a lingerie no tom vermelho vinho.

— Puta merda. — sussurrou sentindo uma fisgada em sua virilha.

— O que achou, alfinha? — o provocou vendo a reação do moreno.

— T-tá bom.

— Isso nem é opinião, para de graça, Jeon. — se aproximou mais do moreno. — Está bom mesmo? Destaca o meu corpo? A cor combinou de certo modo. — disse se virando para se olhar no grande espelho ali dando a visão ampla de sua bunda para o moreno.

— Me mate agora universo, eu estou pronto. — desviou o olhar da bunda do ômega.

— E aí? — se virou de frente ao alfa novamente.

— Está belíssimo, se destacou muito no seu corpo, a cor combina muito com você e está perfeito. — disse sem olhá-lo.

— Certeza?

— Absoluta.

— Ok, verei as outras. — se retirou voltando para a tal sala com a morena.

Pensa em algo broxante, Jeon. Como eu irei pensar em algo broxante sendo que estou rodeado de coisas sexuais?! Park Jimin, eu te amaldiçoo seu puto. — pensou tentando manter o controle de seu corpo, especificamente o seu membro.

Horas se passaram e a tortura do Jungkook nunca acabava, mas no final Jimin saiu da loja com três sacolas cheias.

— Eu te odeio tanto. — falou pegando as sacolas em mãos como um bom cavalheiro.

— O que eu fiz? — perguntou confuso, pegando a mão livre do alfa. — Eu precisava de ajuda.

— Jimin, para de ser idiota, você sabe exatamente o que fez. 

— É, eu sei. — riu vendo a expressão de raiva do moreno. — Como conseguiu broxar? Hum? Deve ter sido uma mistura de desespero e vergonha por ser pego de pau duro.

— Filho da puta. — disse irritado. — Eu sabia que você estava apenas se fazendo de sonso, é óbvio que estava! Você é um filho da puta.

— Ai que delicinha. 

— Então é por isso que você sempre virava essa bunda para mim, mano corre! — o ameaçou.

— Calma docinho. Eu te pago um lanche como desculpinha.

— Você deveria me comprar um carro depois do desespero que eu passei.

— Exagero, como se nunca tivesse ficado de pau duro em algum lugar público.

— Só morre, só faça isso. — revirou os olhos indo até a escada rolante.

— Que alfinha estressado. — sorriu acariciando seus fios escuros de seu cabelo moreno.

[...]

— Deixe-me te lembrar, quando um ômega falar que irá chover, apenas cale a boca e o escute. — disse Jimin andando pelo corredor do prédio do alfa para poder adentrar o apartamento do mesmo.

Após o lanche que comeram no shopping, os dois optaram por voltar ao apartamento para deixar as sacolas do ômega e depois dar uma passeada a pé pelo parque próximo dali, entretanto o Jimin tinha alertado o moreno que choveria mais tarde, mas o alfa não botou fé pois estava um dia totalmente ensolarado. Bom, no final das contas a chuva se fez presente e eles se molharam.

— Como eu ia saber que ia chover? — se defendeu destrancando a porta do ap.

— Por que eu te disse pivete! Vem no pai que é sucesso. — respondeu entrando e fechando a porta em seguida. — Vou esperar aqui pois não quero molhar a sua casa. 

— Vou pegar uma toalha para você, tire a roupa se não irá pegar um resfriado.

Jungkook andou com passos rápidos em direção ao banheiro para pegar a toalha do ômega. Jimin tirou suas vestes ficando de cueca que mesmo estando molhada, não estava tanto quanto as outras. Dobrou as roupas deixando ali no canto perto da porta.

— Aqui. — respondeu Jungkook voltando para perto do Jimin com uma toalha em sua cintura e outra em mãos para dar ao loiro. — Você está ensopado. — sorriu secando o rosto delicado do menor.

— Valeu.

Jungkook passou a toalha pelo tronco nu do outro admirado com a delicadeza que era aquele pequeno e belo corpo à sua frente, passou a toalha por aquelas coxas grossas e belíssimas sentindo o ar lhe faltar. Jimin era o próprio significado do pecado e Jungkook faria de tudo para cometer aquele pecado várias e várias vezes.

— Sente frio? — perguntou passando a toalha pelos fios loiros.

— Não. — sussurrou sentindo a respiração e o corpo do alfa muito próximo de si.

Os dois pararam por um mísero momento para se olharem nos olhos e o desejo estava estampado nos olhares, eles queriam aquilo, queriam tanto, mas a questão era de quem seria o primeiro a dar o primeiro passo?

— Você é muito bonito. — acariciou o rosto do loiro com delicadeza. — Mas tão capeta. — o empurrou para a porta causando espanto para o loiro, obviamente Jimin nunca esperaria isso do moreno. — É fácil te ver provocar os outros, mas será que você aguenta?

— O que está insinuando, Jeon? — perguntou com uma excitação na voz.

— O que você acha que é? Hu? — desceu as mãos para a cintura fina dando uma leve apertada. — Já teve algum alfa te provocando?

— Obviamente sim. — estava um tanto nervoso, era esse controle que Jeon Jungkook tinha sobre si? Uma hora domina e outra é dominado?

— Ao ponto de você se imaginar gozando só com pouco? — engoliu seco ao ouvir a fala do moreno. — Imagino que não. — desceu a mão apertando a carne de sua deliciosa bunda.

— Você sabe que eu sou o próprio fogo e se jogar álcool em mim, espero que consiga aguentar o trampo. — sorriu malicioso arranhando o peitoral do moreno lentamente. — Vai aguentar Jeon? Hum? — beijou seu maxilar. — É uma boa hora tentar desistir. — mordeu fracamente sua orelha.

— Você fala demais. — o virou rapidamente o prensando na porta novamente com a bunda agora a sua disposição. — Sente isso. — posicionou seu corpo atrás, roçando seu membro ereto naquela preciosa bunda. — Viu como você me deixa, hum? Gosta do jeito que fico duro para e por você? — mordeu seu ombro.

— Hum. — apertou os lábios contentando um gemido. — Como você não quer ficar duro com uma delícia como eu? Você tem um grande tesão por mim.

— Você é tão convencido. — apertou sua cintura. — Mas nunca mente. — beijou seu pescoço com calma vendo o loiro virar a cabeça para o lado oposto dando mais acesso para o mesmo. — Diga-me Ji, você bateu alguma punheta pensando em mim logo depois do seu cio?

— Sim. — respondeu calmo tendo seus pensamentos completamente nublados, ter um Jungkook roçando seu membro e beijando seu pescoço te causando tesão fazia a pessoa não pensar muito bem.

— E como foi? Hu? — desceu uma de suas mãos para dentro da cueca pegando no membro ereto do ômega causando arrepios para ambos. — Foi assim? — fez movimento com sua mão.

— Aah. — deitou a cabeça no ombro do moreno.

— Foi desse jeito? — continuou provocando o masturbando enquanto roçava seu membro na bunda. — Responde Mochi. — mordeu sua orelha.

— Porra Jungkook. — apertou os olhos perdido em todos os tipos de prazer que estava dominando seu corpo.

— Se não responder eu vou parar.

— Não foi desse jeito. — respondeu rápido. — Este está muito melhor.

— Está é? — riu em seu pescoço. — Mas não seria melhor se tivesse algo te penetrando?

— Céus Jeon. — respirou fundo só de imaginar o membro te penetrando fundo e lento.

— Só de imaginar você fica todo molhadinho, não é? — com a outra mão livre tirou a cueca do loiro tendo mais acesso a sua bunda e seu membro que ainda estava em sua mão. — Eu quero tanto entrar em você, sentir você por dentro, céus como você é apertadinho. — passou os dedos pela entrada já sentindo o lubrificante molhar a ponta de seus dedos. — Quero tanto você. — penetrou um dedo ouvindo o arranhar na porta por conta das unhas do loiro arranhando a madeira da porta. — Tão quente, molhado e apertado. — penetrou outro dedo ouvindo seu nome sair dos lábios carnudos como gemido. — Você sempre sabe como me provocar, gemer assim só me dá vontade de te foder até ao amanhecer. — movimentou seus dedos enquanto ainda o masturbava.

Se Jimin era o capeta, Jungkook seria o que? Os dois eram o próprio pecado e ambos queriam cometer o pecado um com o outro, eles se conectam, sabem onde provocar, onde tocar, como tocar, como provocar e principalmente como deixar o outro louco.

— Não rebola assim, está fodendo comigo, Mochi. — disse ao ver e sentir o loiro movimentar sua cintura para ter mais contato com seus dedos, aquela visão era o paraíso e inferno ao mesmo tempo.

— Imagina eu rebolando em cima de você, tão lentamente e com vontade.

— Você provoca muito. — acelerou a movimentação de ambas mãos.

— Aah. Essa é a graça, quem sabe faz ao vivo. — sorriu safado. — Acho um tanto excitante o jeito que você provoca, mas sabemos que sempre estará abaixo de mim.

— Eu fico todo duro só de imaginar você por cima, tendo o controle da situação, todo sexy. — parou com os movimentando virando novamente o loiro de frente para si. — Mas ficar por cima não significa que você está no comando, sabe disso e eu sei que você se lembra. — lambeu os lábios provocando o menor dando a entender ao mesmo sobre os três dias do seu cio, obviamente teve uns flashbacks em sonhos e sabia que o comando ficava com o alfa.

— O comando só fica com você porque eu permito. — puxou a toalha da cintura do moreno já deixando cair no chão de encontro com a outra que estava lá.

— Você permite é?

— É. — o empurrou pelo peitoral até o sofá já vendo o alfa sentando. — E sabe porque eu permito?

— Diga-me. — mordeu os lábios só de imaginar o que o loiro faria.

— Porque você fica louquinho pela minha raba. — deu-lhe as costas sentando em seu colo enquanto rebolava em cima. — Você fica tão sedento por ela e eu gosto disso. — continuou com os movimentos lentos e erótico para o alfa, Jungkook se via tendo um orgasmo só com aquela visão deliciosa, a bunda do Park era tão... Única!

— Eu quero tanto te ver sentando com força em mim. — apertou as nádegas com vontade. — Senta gostoso em mim, sei que você gosta, sabemos o quão vagabunda seu ômega é.

— Não vou negar. — se levantou virando de frente já voltando a sentar no colo do moreno. — Sou uma vagabunda em requisito em sentar no colo.

— Você é tão lindo. — passou suas mãos grandes pelo corpo do loirinho sentindo a pele macia. — Eu gosto muito de você. — olhou nos olhos.

Jimin puxou sua nuca dando início ao um beijo cheio de desejo, poderia dizer que nesse beijo havia um pouco de amor, mas nem mesmo eles sabiam o que sentia ao certo um pelo o outro, sentia carinho, admiração e muito tesão, mas o amor ainda era algo um tanto confuso para eles.

Pararam o beijo pela falta de ar, Jimin colou sua testa na do moreno sentindo a glande molhada do membro do alfa querer penetrar sua entrada.

— Senta como uma boa vagabunda. — apertou sua cintura. — E olhe para mim.

Jimin olhando nos olhos do alfa sentou gostoso naquela delicia sentindo o seu interior explodir em prazer. Olhando nos olhos do moreno, sentiu a mesma coisa como dá última vez, se sentiu completo, viu estrelas no olhar escuro e muito desejo, sempre que for penetrado pelo moreno faria questão de olhar nos olhos do mesmo pois quando fazia isso sentia cada vez que ele era o seu certo, o seu destino.

O ômega sentava com gosto tendo as mãos do maior apertando com excitação sua bunda o ajudando no movimentos de vai e vem. Era impressionante como transar com o destinado era algo tão gostoso, tão único.

— Você é tão gostoso. — deu-lhe um tapa na raba ouvindo um gemido como resposta. — Diga Mochi, você gosta de sentar gostoso no meu caralho, né?

— Gosto, porra como gosto! — acelerou os movimentando sentindo seu orgasmo próximo.

— Sua bunda me engole por inteiro, tão gulosa, tão fodidamente gostosa. — outro tapa.

— Jungkook, ah meu Jungkook. — arranhou suas costas.

— Vem pra mim, Ji. Goza pro seu alfa.

Aquela frase excitava tanto o loiro, "goza pro seu alfa" Jungkook sabia muito bem como foder com ele em dois sentidos. Com ajuda do alfa seu movimento aumentou, seu corpo suado, seu tesão no limite e por fim gozou fortemente sujando os abdomens com sua porra. Após gozar sua entrada se apertou mais causando mais prazer no alfa, Jungkook continuou movimentando sua cintura e ao sentir o limite o preencher por inteiro gozou fortemente dentro do loiro.

— Eu preciso de um banho. — resmungou com a cabeça no ombro do moreno descansando.

— Você está bem? — o viu confirmar com a cabeça. — Impressionante como isso é tão bom, bom demais para sexo.- ouviu a risada fraca do loirinho.

— Eu sou bom no que faço.

— Nunca duvidei.

[...]

— Seu gato se divertiu muito hoje com a Suzy. — disse Jungkook voltando para sala se sentando ao lado do loiro que estava vestido com suas roupas enquanto assistia pela televisão, Jimin vestido com suas vestes era algo tão lindo de se ver.

— Ah que bom. — sorriu já se acolhendo no abraço acolhedor que o alfa estava lhe dando ficando abraçadinho com o mesmo. — Preguiça de ir para casa.

— Preguiça ou não quer ir? 

— Os dois. Gosto daqui.

— E por que?

— Porque tem você. 

Jungkook sorriu dando-lhe um selinho carinhoso enquanto acariciava sua bochecha.

— Se não quer ir, fica.

— Ficar?

— Dorme aqui hoje.

— Me implorando assim, não tem como negar zé ruela. — riram.

— Pode dormir aqui sempre que quiser. — beijou sua testa.- — Vou adorar a sua companhia a noite, ao meu lado na cama.

— A Jennie não ia dormir aqui hoje?

— Ela ia, mas cancelou. Pode ficar aqui à vontade.

— Vai dormir peladinho pra mim?

— Pra você comer meu cu? Saí dessa Jubileu.

— Ah qual é? Eu como gostoso, juro. — gargalharam.

Mesmo com os problemas da vida vindo cada vez mais para eles, sempre quando ficam juntos os problemas sumiam e só existia eles e o universo conspirando ao seu amor.

Obviamente o universo estaria conspirando para o amor deles, eles eram destinos e o universo faria questão de fazê-los ficar juntos, a questão é... Até quando ficariam juntos?



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