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História AFFAIR - Capítulo 06


Escrita por: LanaPetrova1

Capítulo 6 - Capítulo 06


Fanfic / Fanfiction AFFAIR - Capítulo 06

☁ Yoongi ☁

Passei todo o intervalo longo na sala lendo um livro de leitura obrigatória e alguns minutos antes de acabar vejo a garota entrar na sala, caminhando até a minha cadeira com um olhar nada convidativo para mim.

— estou fantasiado de Carmen Miranda por acaso? - ela piscou confusa com o meu comentário — se quiser falar alguma coisa fale logo, você me olhando assim só está atrapalhando a minha concentração.

— você ameaçou o Taehyung para não se aproximar de mim? - que piada era aquela? Como se caso eu pedisse algo ele iria me obedecer, rolo os olhos e continuo com a leitura — ah não vai responder? - solto um suspiro pesado e sorrio torto ao notar o quanto ela estava vermelha de raiva.

— mesmo se eu tivesse uma arma apontada para a cabeça dele ele não iria me obedecer, espero ter respondido - ergo as sobrancelhas e ela bufa indo se sentar na sua cadeira, ela é muito irritadinha para alguém de tão pouca estatura.

— você está dizendo que uma garota te desafiou? - estava em casa conversando com o meu primo coreano o Hoseok, ele não estava rindo na chamada de vídeo e sim berrando.

— desafiou... desafiou porra nenhuma, ela só estava irritada - ele estava praticamente morrendo engasgado com a saliva de tanto rir — se for para continuar rindo vou desligar.

— não precisa - disse respirando fundo — é que não consigo parar de imaginar a sua cara de lesma com crise nervosa tentando bancar a cara de paisagem - solto um suspiro pesado.

— desde quando lesma tem crise nervosa? - ele apenas dá de ombros rindo, quando a porta do meu quarto se abre.

— é o Hoseok? - Taehyung sorri ao ver a imagem do nosso primo na tela e se aproxima.

— converse com ele, porque se eu continuar sou capaz de pegar um vôo para a Coréia do Sul e matar ele em praça pública - saio e deixo os dois conversando no meu quarto.

Assim que chego na cozinha sinto o meu celular vibrar no bolso, assim que o verifico era a Gisele pedindo desculpas, sério mesmo? Solto um suspiro pesado e coloco o meu celular novamente no bolso.

Uma semana se passou desde então, tento ignorar a Gisele e mais ainda a garota nova, que por causa da chamada em sala de aula descobrir se chamar Georgina, meus antepassados devem ter jogado uma praga enorme em mim, por está destinado a mulheres com a letra G infernizando a minha vida.

— por favor eu te prometo se você me der cobertura nesta festa eu te dou todas as minhas figurinhas de naruto shippuden - o Tae estava a quase vinte minutos me infernizando com esta maldita festa.

— você quer me pagar com figurinhas? - ele concordou com a cabeça e eu deitei pro lado da cama olhando a tela do celular o ignorando.

— está bem, prometo lavar a louça por você por dez dias - não me movo e ele solta um suspiro pesado — quinze dias e lavo os banheiros também - sorrio e dou a mão direita para ele apertar, que aperta sorrindo e sai logo depois do meu quarto correndo.

Eu preferia estar morto ao fazer o que estou fazendo neste exato momento, estava em frente a uma casa socada de retardados gritando ao som de música alta, eu já não os suportava no colégio, agora terei que os suportar num sábado à noite. Tentei enrolar o meu pai, mas ele resolveu que o Tae só sairia se fosse e voltasse junto comigo e aqui estou eu entrando neste inferno.

— se você sumir eu te enforco - digo alto no seu ouvido, ele apenas concorda com a cabeça e vai ao encontro dos amigos, rolo os olhos olhando ao redor, pego algumas bebidas e vou me sentar na grama ao lado da casa apoiando as minhas costas na parede, onde apenas observo os idiotas correndo e levando meninas para o fundo da casa, mas o meu sossego não durou o quanto imaginava.

— você tem fetiche por casas por acaso? - ah não era a Georgina e ela estava um pouco alterada, viro a garrafa de cerveja novamente na boca e rolo os olhos.

— tenho fetiche por outras coisas - digo me levantando e ela ergue os braços e depois sorrir.

— por vacas virgens? - ela diz rindo novamente e se aproxima de mim — como é namorar uma vaca virgem? Deve ser bizarro - diz rindo consigo mesma.

— o que você está sugerindo? - ela dá de ombros fazendo um biquinho.

— faça o que quiser - diz tentando passar por mim, mas a puxo pela cintura e a encosto na parede — você tem fetiche por paredes - sorrindo, mas eu apenas a olho, ela estava tão linda mesmo estando nitidamente bêbada.

— você tem muito interesse sobre os meus fetiches, por acaso está querendo realizar eles? - digo com o meu rosto bem próximo ao dela, a respiração dela estava quente, a boca estava convidativa demais para não a beijar.

A beijo de forma calma, mas quanto mais a beijava mais eu a queria, mais quente ficava, ela sabia muito bem o que estava fazendo mesmo estando bêbada, mas quando eu já estava ficando excitado pela intensidade do beijo ela desaba sobre mim.

— Georgina acorda - digo levantando um pouco o corpo dela — mas que merda! - a ergo e ela me abraça murmurando algumas palavras no meu ombro — acorda, por favor - digo a sacudindo mas foi a pior ideia que poderia ter, pois sinto um líquido quente descer as minhas costas, ela tinha acabado de vomitar em mim.

Passo uma mensagem para o Tae o avisando que iria levar a Georgina em casa e voltaria para buscar ele, já eram quase meia noite e deveria chegar em casa antes da 01hr. Chamo um táxi por aplicativo e a carrego até a entrada da casa, após alguns minutos o táxi chega.

A coloco no banco traseiro e me sento ao lado dela, o motorista me olha receoso, mas ignoro isso e passo o endereço do condomínio a ele, assim que o táxi dar a partida a cabeça da Georgina desaba no meu ombro esquerdo, falou algumas coisas que nem a NASA seria capaz de  decifrar e voltou a apagar.

Quando o táxi entra no condomínio eu a acomodo melhor no banco, indico a casa e quando ele para peço para esperar, corro e aperto a campainha e um dos pais dela atende minutos depois.

— boa noite? - diz me encarando confuso.

— é a Georgina, ela... ela... - ele estava me olhando sério e estava ficando nervoso — ela apagou na festa e eu a trouxe - digo apontando pro táxi.

— como assim festa? - ele caminha apressadamente até o táxi e solta um suspiro pesado ao ver o estado dela — acho bom você dormir bastante, pois amanhã o castigo te espera - diz ele enquanto a retira do táxi.



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