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História Affection - Sexo é poesia


Escrita por: LovelyHeart709

Notas do Autor


Ola!
Cap adiantado pq eu quis.
Pelo titulo sabemos que vem coisa boa escrita de forma chata, pq poesia é um saco, mas eu assisti um filme muito lindo e a cena dos personagens se pagando me fez querer fazer essa cap na forma mais poética q eu consegui.
O nome do filme é Elisa y Marcela, é muito lindo, baseado na historia real delas, sendo o único casamento lésbico realizado pela igreja, como amante da historia eu já sabia delas a muito tempo, mas foi maravilhoso assistir o filme, ta na netflix, recomendo.
Acabou que não revisei direito esse cap, então espero que esteja tudo certo.
Desculpe qualquer erro e espero que goste.

Capítulo 22 - Sexo é poesia


  Sexo é poesia.

  E o modo no qual podia afirmar, sem quaisquer duvidas, isto vinha em seu atos mais singelos naqueles pequenos toques, em sentir aquela macia pele de seu amado sob seus dedos que passeavam sem pressa sobre seu tão belo corpo, ainda tão cheio de vestes, mas tão pouco incapaz de sentir aqueles arrepios de quando o dedos do arcanjo encontravam seu pescoço, subindo aos cabelos avermelhados o trazendo para perto, em mais um beijo terno.

  Era uma afirmativa, também, em não como o vento soprava lá fora, mas sim o quão insignificante ele poderia ser quando tudo que mais lhe importava estava bem a sua frente, sorrindo-lhe daquela maneira que sempre o encantara.

  E, continuando, em como haviam chego em silencio, porque não eram necessárias as palavras para sentir aquela presença tão amada durante todo aquele caminho, aquela sensação desejada que invadia-lhe o espírito, tocando e acendendo sua alma.

  E em como o simples tintilar das chaves a procura da fechadura da porta podiam o inundar de tantas sensações, a ânsia, a euforia, o desejo, daquele quente e urgente, aquele calor carnal capaz de corromper a alma do mais puro santo, qualquer um cairia de joelhos a procura daquele cálido e enlouquecedor toque, o arcanjo não sendo excluído de tal lista.

  E, então, quando aquele ar já tão conhecido veio lhe recepcionar, ah, sentia-se acolhido.

  Sem desnecessária pressa, caminhou pelo apartamento, as falanges passeando pelos mínimos detalhes traçados naquelas paredes, sentindo toda energia ali acumuladas, que todos os cômodos eram capazes de transmitir, cheio de lembranças, risos, angústias e lamurias. E quando a mão já não se encontrava mais com as gélidas estruturas, vinham a se aquecer ao se darem, entrelaçando-se os dedos aos daquele ser tão mal falado pelo humanos, um demônio que de maléfico jamais teve nada.

  As janelas já abertas daquele quarto deixavam que o vento viesse em uma leve brisa, entrando tão sutil que mal poderia ser percebida, mas lá estava ela, cheia das metáforas com todos aqueles sentimentos tão genuínos que há muito já havia criado raiz de vinha a florescer e florescer durante todos aqueles milênios.

  Agora estavam próximos, anjo e demônio, frente a frente quando levou aquelas mãos magras e tão perfeitas para mais perto de si, beijando-lhe a palma, fazendo o demônio mostrar aquele seu sorriso tão encantador. Seu próprio sorriso também se fizera presente, ambas as mãos agora espalmadas no rosto de seu querido, o trazendo cada vez mais para que selassem os lábios, mesmo sendo um rápido beijo, causador daquele som de estalo, era sim bem apreciado, causando sorrisos e mais sorrisos – algo que viria de muito aquela noite -, porque toda aquela alegria, de finalmente o ter ali, ao seu alcance, era simplesmente contagiante.

  Outro beijo teve seu inicio quando, então, as mãos resolveram a colocar-se a trabalhar, desabotoando o terno e a camisa social do arcanjo, logo em seguida também sendo liberto das vestes superiores, a pele amostra sendo acariciada lentamente, os arrepios eram prazerosos , os suspiros começando a se fazer presentes, entre os beijos, em quando a boca do arcanjo fora descendo, beijando-lhe o queixo, o pescoço, os ombros, chegando ao centro de seu peito, os olhares cúmplices sendo trocados antes que se virasse para levá-lo a cama, sendo impedido em meio ao processo pelo próprio anjo, que segurou-lhe a cintura, depositando uma nova coletânea de beijos, começando dos ombros para as costas, beijando-lhe cada pequena marca, então subindo mais uma vez, para seu pescoço, a leve mordida no lóbulo, a então encontrar-se com sua boca de novo. E quando as mãos do arcanjo encontraram o zíper de sua calça, pode sentir toda aquela ansiedade, o suspiro sendo mais pesado com toda aquela urgência que lhe reinava, o pedido sendo, no entanto, adiado quando aquelas mãos voltaram a passear por seu peito antes de voltarem a cintura, o colocando novamente frente a frente, as testas coladas enquanto aquele olhar intenso invadia-lhe a alma, os sorrisos intermináveis até que os beijos aparecessem de novo.

  Tudo, então, parecia quente, todo o ambiente, a cama na qual se encontravam, os corpos ardendo como brasas acessas, aquele desejo intenso misturando-se com toda aquela paixão. Revezado seu aparecimento junto aos tantos beijos, as juras de amor sendo distribuídas, mesmo que já se soubesse de toda a intensidade daquele amor, eram necessárias, tinham de ser proclamadas aquelas promessas. Os toques jamais vindo a cessar, porque mesmo que fosse nitidamente real cada segundo, ainda tinham de provar a si mesmo que, sim, seu amado estava sim ali(!), mero toque no rosto de seu demônio era um poço de esperanças, na verdade, uma fogueira, com chamas vivas e intensas, sua ultima confirmação necessária que o tinha para si e que em seus braços permaneceria.

  Para Gabriel parecia simplesmente necessário beijar o ruivo em todas as partes de seu copo quando o mesmo se deitara, ficando por baixo, afundando-se nos travesseiros e lençóis, e o tocando como a muito não fazia, podia sentir todo aquele amor que florescia cada vez mais em seu amado.

  Os dedos percorrendo sem pressa, traçando cada uma das tantas linhas que construíam aquela obra de arte com seus mais gloriosos detalhes, a respiração já se variando, perdendo o controle de si própria, o desejo vindo com alarde, mas a calmaria dominando em seus pequenos toques, risos encantados e lábios colados ao do outro.

  Aquele incêndio vindo só a se intensificar quando já não existiam mais tecidos em meio ao caminho, a euforia corria por seus corpos que se faziam, por si só, cada vez mais quentes, Crowley pode sentir-se completo quando preenchido por seu arcanjo, o prazer invadindo-lhe a cada vez que o tinha mais próximo, mais dentro de si, os movimentos o alucinando, as costas eram arqueadas e as unhas cravadas nas costas largas do anjo.

  O Paraíso, certamente, de cada qual é diferente, e o de Gabriel havia de ser, com toda certeza, aquelas feições tão apaixonantes que seu amado demônio fazia, jamais haveria de ser outra coisa, porque nada chegaria a se igualar, nada o encheria daquelas sensações, nada o deixaria tão maravilhado como estava agora, o sorriso abobado estampado em seu rosto.

  E talvez fosse romantizar de mais, narrar todos aqueles atos de forma tão lírica, e seria eufemismo dizer que tal extraordinário momento tivesse a chance de ter saído de algum dos tantos textos do romantismo, com todas aquelas nuances e frases interminadas por serem mais intensas do que as simples palavras já há tanto inventadas, em um sentimento vivido em seus menores detalhes, o ritmo harmonioso, estando conectados não só pelo que a carne era capaz e fazê-los sentir, pois a alma se juntava àquela dança, unindo-se ao momento devotamente, os dedos entrelaçados, os beijos desesperados e os gemidos melodiosos, cada pequeno estimulo que jamais haveria de ser desnecessário.

  Os pedidos vindo precisos e ansiosos, aquele mar de sensações em uma completa ressaca, jorrando ondas de prazer, o coração já batendo descompassado conforme o ar entrava com dificuldade, seus corpos estavam em sincronia, agarrando-se aos lençóis, o chacoalhar alto da cama fazendo se presente em meio aos outros sons proferidos.

  E o beijou, de novo e de novo e mais uma vez, porque nunca haveria de ser suficiente, enroscando-se cada vez mais um ao outro, todas as maravilhas se voltando àquele único e perfeito momento, quando o peito batia desesperado, o ar entrava entrecortado, as carias malditamente apaixonantes jamais tendo um fim, e, olhe só (!), outro beijo, não podendo esquecer dos sorriso acompanhados dos tantos suspiros.

  Crowley fechou os olhos com força, as costas se arqueando mais uma vez quando chegou ao ápice, todos os sons e gemidos sendo altos quando Gabriel também o acompanhara, a calmaria logo tomando conta de seus corpos que respiravam cansados, em busca de um ar desnecessário mas tão mundano, e o momento seguira as outras vezes, os lábios se encontrando novamente enquanto as mãos do demônio enroscavam-se naquelas madeixas negras, ao mesmo que as do arcanjo faziam questão de trazer seu amado para perto. O silencio havendo de jamais ser um incomodo, deitado agora lado a lado, os suspiros eram baixos, com uma das mãos entrelaçadas a de Crowley, Gabriel depositava delicados beijos na mesma, naquele momento cúmplice, porque por mais que tudo tivesse de ter mais definição, aquele ato tão considerado pecado a muitos, podia ser automático, desejo e poesia.


Notas Finais


I cabo!
Espero que tenha ficado bom, mas pelo menos eu gostei.
Muitos sorrisos apaixonados porque sim!
O ponto de ser automático é pq eu achei o lemon do cap 6 e 7 muito automático, eles só estavam lá por estar, bem diferente do cap 16 que tem muito desejo, e esse é esse de poesia.
Enfim.
Proximo cap sexta.
Muito obrigada a quem leu até aqui e até ~~


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