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História Afinal, o que define o limite? - Fifty Two


Escrita por: jensoomakesgay

Capítulo 52 - Fifty Two



Jisoo's POV

Me espreguiço bem devagar e bocejo, esfrego meus olhos e respiro fundo antes de encarar a claridade. Deslizo a mão na cama, mas minha mão está alisando uma barriga quente e de pele macia. Acabo sorrindo sem perceber. É o primeiro dia que me sinto totalmente bem, sem a cabeça e o corpo pesado por causa da gripe forte que eu estava há alguns dias atrás.

- Mesmo doente, você continua quente. - ouço o sussurro da pessoa que está na minha frente e dou um pulo.

- Seulgi?

- Oi. - ela começa a gargalhar enquanto se vira para mim.

- Você me assustou, maldita. - pego um travesseiro e bato nela. Começamos uma guerra de travesseiros até que um deles explode e tudo vira uma bagunça, até que eu caio em cima dela enquanto estamos rindo.

- Você parece melhor. - ela coloca uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.

- É o primeiro dia que me sinto assim. - solto um sorriso tímido.

- Eu sei que fui seu remédio, só eu aparecer, você está bem. - ela dá aquele sorriso malicioso.

- Oh! - alguém diz, Seulgi e eu olhamos para a porta e vemos Irene e Jennie paradas nos encarando. Pulo de cima de Seulgi e forço a tosse.

- Você parece excepcionalmente bem, aparentemente. - Jennie diz com a sobrancelha arqueada enquanto se aproxima de mim e empurra a bandeja em meus braços antes de sair.

- Nem vou me dar ao trabalho de falar nada - Irene sai batendo a porta.

- O que eu perdi mesmo? - vou até a cama e me sento com a bandeja, pego uma uva.

- Elas se tornaram amigas desde que você adoeceu. - me engasgo com a uva ao ouvi-la e ela começa a rir. - É sério, elas se aproximaram e nem sei como isso aconteceu, já que ambas são ciumentas.

- Estou cansada de ter dor de cabeça e confusão. - respiro fundo - Vem, coma comigo, odeio comer sozinha.

- Você garante que não tem veneno ai? - reviro os olhos ao ouvi-la.

- Você e Irene não brigam? Vocês parecem tão estáveis.

- Nós brigamos, muito até - ela suspira - Mas chegamos em um ponto que eu só brigo quando é algo ligado diretamente a mim, de resto, eu não me importo mais porque não compensa, Chu.

- Queria fazer isso, tudo seria mais fácil. - mordo um pedaço da panqueca e coloco outro pedaço na boca de Seulgi.

- A prática leva à perfeição. - fico em silêncio pesando suas palavras - Você sabe que um dia terá que perdoar Jennie, certo?

- Não... - começo a dizer e ela levanta a mão me interrompendo.

- Chu, você e ela são como eu e Irene, vocês podem até se envolver com outras pessoas, mas vão acabar voltando uma para a outra. Não estou defendendo ela, mas convenhamos, aquele seu beijo e de Irene foi intenso. Ambas erraram, então vocês deveriam conversar e resolver isso, nem que comecem com relacionamento aberto pra irem levando e tentando acertar os detalhes.

- Eu não estou pronta para isso ainda. - desvio o olhar.

- Eu sei, mas você tem que começar a lidar com isso. O brilho que você tem nos olhos quando estão no mesmo ambiente é completamente diferente de qualquer outro que eu já tenha visto em você. - ela aperta minha mão - Eu e as meninas vamos sair em turnê daqui poucos dias e eu não quero que você fique sozinha.

- Quanto tempo?

- Alguns meses. - ela suspira.

- Não vou prometer nada, mas prometo que tentarei lidar com meus sentimentos.

- Tente não ser muito dura com ela, se coloque no lugar dela e pense bastante.

- Você quer ficar com Irene só para você? - semicerro os olhos para ela e ela gargalha.

- Eu já a tenho. - ela pisca e sai do quarto.

Já está anoitecendo quando tomo banho e visto uma roupa básica, saio do quarto, passando pela sala, onde estão as três garotas sentadas e assistindo algum seriado. Vou até a cozinha e pego uma garrafa d'água, indo em direção a porta do apartamento.

- Onde você pensa que vai? - ouço a voz de Jennie.

- Fiquei muito tempo em casa, preciso sair, sentir o ar puro, esvaziar a mente. - dou de ombros enquanto pego minhas chaves.

- Unnie enlouqueceu. - Lisa diz e reviro os olhos, tentando não começar uma discussão.

- Eu voltarei até às 11. - forço um sorriso para elas, mas Jennie vem até mim rapidamente e toma as chaves das minhas mãos.

- Você não vai em lugar nenhum. - ela diz com seriedade e aquele olhar que me dá calafrios. Me lembro do que Seulgi disse e suspiro.

- Tudo bem, Jennie, desculpa por ter agido impulsivamente sobre isso, sei que você está preocupada com minha saúde e obrigada por ter cuidado de mim nos últimos dias. Vou voltar para meu quarto.

 



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