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História Afinal, por que Daisy não podia amar? - A quinta regra: não faça com que um homem te ame


Escrita por: asttenix

Notas do Autor


Olá! Olha quem tá aparecendo depois de quase um mês kkkkkk em minha defesa eu tava em surto por conta de um certo personagem, mas depois explico;
Boa leitura!

Capítulo 5 - A quinta regra: não faça com que um homem te ame


Rapidamente adentrei a sala, não aguentava mais receber a atenção indesejada e indiscreta daqueles que caminhavam pelos corredores — e olha que pouco me interessa o fato de eu estar sob os olhares atentos daqueles que me observam.

Uma coisa é certa: nunca fui considerada uma garota invisível para precisarem citar meu nome mais do que duas vezes, na verdade, meu nome pouco importa quando o sobrenome que carrego é sinônimo de poder político e econômico, para eles, eu não sou a Daisy engraçada com sonhos que vão além da realidade, mas sim a garota acolhida pela bondade da família Spring, o que não é mentira, todavia, nem ao menos chega a representar o cerne da questão.

Contudo, apesar desse lado ruim, convenhamos, ser alguém conhecida também me coloca em uma posição de privilégio em relação às pessoas, então, não reclamarei quanto a esse aspecto. É, quem sabe a vida não queira ferrar comigo por completo, e sim só em alguns momentos específicos, como todo dia desde que eu, acidentalmente, comecei a namorar um homem com quem nem ao menos cheguei a trocar algumas palavras pessoalmente.

Tá, isso aconteceu ontem, mas não quer dizer que as consequências, ou melhor, os boatos esperariam que eu me acostumasse ou esquecesse do evento. Afinal, nunca duvide da capacidade de senhoras desocupadas em fazer uma fofoca espalhar-se como piolhos em creche, péssima comparação, eu sei, porém, duvido existir algo mais adequado para essa praga perseguidora de pobres moças solteiras em busca de diversão.

Além disso, acabei de perceber que agora sou uma mulher comprometida, ótimo mesmo, qual o próximo passo: arranjar um enteado capaz de enlouquecer-me, ou quem sabe uma sogra com anseio por netos rechonchudos?

— Olha, não que você se importe com isso, sabemos o quão complicado é pra sua cabecinha avoada perceber, mas está no meio da entrada, melhor amiga que não me conta as coisas, se é que ainda existe algo entre nós. — Foi aí que notei que permaneci alguns minutos dedicando-me a reflexões sem sentido sobre um relacionamento que sequer existe, tanto que continuei parada diante da porta por tempo suficiente para chamar a atenção da única que ocupava o local.

Sério? Nem ao menos um bom dia? Por diversão, fiz uma cara séria, como estivesse ignorando-a e fui procurar um lugar mais ao fundo da sala; enfim, nem preciso dizer que mal deu tempo de acomodar-me como uma pessoa normal antes que Alana praticamente se jogasse na carteira ao lado.

Seus cabelos ondulados pareciam mais desgrenhados que o habitual, emoldurando sua expressão impaciente, o que não é estranho, afinal, estamos falando de uma das pessoas mais curiosas — e fofoqueiras — com quem convivo, ou como queiram chamar: uma das minhas melhores amigas. Senti vontade de rir ao ver que cada instante meu em silêncio contribuía para o seu estado ainda mais afobado.

Uma ótima conversa unilateral, eu diria; porém, não aguentei manter-me no papel por muito mais tempo, não com aqueles olhos castanhos brilhantes imitando uma falsa irritação. Alana não sabia mentir, seus gestos e ações sempre eram sinceros demais, demonstrando ao mundo o que se passava em seu interior.

E, foi exatamente essa parte de sua personalidade que nos aproximou em algum lugar no passado, tanto que dificilmente lembro de algum momento em que não éramos amigas.

Nesse meio tempo, outra pessoa adentrou a sala silenciosamente, um garoto tímido com quem cheguei a trocar poucas palavras, ele pegou um lugar mais a frente, totalmente alheio a nossa presença ou quem sabe apenas não fosse de seu interesse puxar qualquer assunto. Também não nos cumprimentamos.

— Ok, pode ir contando o que aconteceu ontem, e nem pense em esconder as coisas. — Sua voz soou mais baixa, agradeci internamente, não queria envolver-me em mais boatos por conta de informações incompletas que poderiam ouvir.

— Nada, simplesmente não aconteceu nada, só resolvi aparecer naquela festa que iríamos juntas, sabe, a do Erik. — Percebi que nem ao menos lembro o motivo pelo qual o ator reuniu algumas dezenas de admiradores do seu excelente trabalho, bem, sua existência pode ter indiretamente me colocado em maus lençóis, contudo, seria um comportamento hipócrita de minha parte se eu me permitisse dizer qualquer coisa a respeito de sua atuação colocando-a em um patamar de trabalho amador e sem qualquer profissionalismo.

Afinal, quase afoguei-me em lágrimas em seu último filme, a cena de seu personagem tocando afetuosamente a única coisa deixada pelo amor de infância partiu meu coração em tantos pedaços que Anthony chegou a pensar que eu tinha me machucado de verdade ou recebido alguma notícia trágica.

Obviamente, ele não me abraçou ou sequer disse palavras de conforto, até porque a gravidade do momento não era tanta para que o pirralho se permitisse demonstrar que sou sua irmã querida — não a preferida, no fim de tudo, esse posto pertence unicamente à Lillian e seus subornos de afeto —, todavia, creio que ele contribuiu de alguma forma para que a informação chegasse aos ouvidos de mamãe, uma vez que pouco tempo depois eu estava no embalo de seus braços.

E no fim, lá estávamos, duas românticas a sofrer por um amor tragicamente interrompido, sim, eu não perderia a oportunidade de compartilhar o enredo, mesmo que Safire não acompanhasse fervorosamente o trabalho do rapaz — nem eu o faço, se pararmos para pensar, porém, nada disso tem relevância no momento.

— Claro que eu sei, a gente tinha feito tantos planos para a noite. — Soou chateada, mas não fiz nenhum esforço para tentar mudar seu estado com palavras de consolo, não era segredo o que havia acontecido ontem e, por isso, eu sabia perfeitamente que ela não se importava com a oportunidade perdida ou se arrependia de ter deixado a diversão de lado. — Mas eu também não podia deixar minha mãe cuidar dos gêmeos sozinha, ainda mais eles sendo tão novinhos. Mas nada disso é motivo pra senhorita resolver aprontar.

Como se sua presença fosse capaz de impedir algo, ri com o pensamento e ela acompanhou-me, Alana, apesar de ser uma pessoa responsável, não poupava esforços para incentivar-me a viver da forma mais livre possível, ou seja, das muitas vezes que me dei mal e tive que lidar com as terríveis consequências dos meus atos, ela estava no camarote a assistir o desenrolar dos acontecimentos.

Sim, a companhia perfeita para alguém sem limites como eu. E sabíamos desse fato com a total certeza de que era isso que nos tornava um par único, afinal, ela era uma das únicas que não me lembrava a cada instante das amarras sociais que me prendiam com o objetivo de moldar-me como a herdeira ideal.

— Não aprontei, juro! Bem, aos menos não era minha intenção, porém, eu também não ficaria calada com o atrevimento daquela garota. — Apoiei os braços em cima do livro que finalmente fora encontrado no meio da bagunça feita por mim. Não importava a quantidade de vezes que narrasse o acontecido, seja em voz alta ou apenas para os meus pensamentos, sempre parecia não ter sentido algum eu agir de maneira tão imatura em meio a tantas pessoas que poderiam interpretar da forma como bem entendesse.

Faria algum mal colocar toda a culpa na bebida? Sei que não estava totalmente bêbada a ponto de perder a noção, na verdade, a quantidade de álcool ingerida foi insuficiente para até mesmo para modificar meu comportamento, por mais que tenha minhas dúvidas quanto ao fato dele ter mexido com alguma coisa dentro da minha cabeça vazia.

É isso, com certeza, sem sombra de dúvidas, eu definitivamente fui influenciada a ser a típica barraqueira que não leva desaforo para casa.

Agora o que me resta é fazer as pessoas acreditarem nesse detalhe, o que é bem complicado, convenhamos, nem eu consigo me sentir convencida dessa desculpa.

Ok, admito, a culpa foi inteiramente minha, a fulana oxigenada tem sua parcela, mas a gravidade dos atos se deve inteiramente a minha péssima maneira de agir e falta de educação. Inspirei profundamente, pensar demais sobre isso sempre traz uma avalanche de ideias do que poderia ter sido, mas, em nenhum momento consigo ter qualquer vislumbre do que posso fazer.

— A garota lá é uma modelo conhecidíssima, se você não sabe — Alana interrompeu meus pensamentos com esse fato sem qualquer relevância, quem se importa se ela é modelo, atriz ou rainha se continua sendo uma mimada que acusa desconhecidas? Revirei os olhos, recebendo um olhar irritado de minha amiga, acho que toquei em um ponto fraco. — E ela pode até não ser namorada do seu queridinho, mas eles tão sempre juntos, tipo, em todo lugar mesmo.

— Ou seja, estou em uma situação complicada: uma peça extra, uma maluca em busca de atenção ou uma mentirosa; o que parece mais interessante? — Uma pena que a única opção que quero não está disponível: voltar para casa e dormir.

Se bem que essas duas últimas são iguais, de qualquer forma, eu sairei como uma mentirosa quando Erik se pronunciar.

— Nem pense em fazer essa carinha ou pensar muito nisso, também não é como se ele tivesse dito algo quando já tivemos tempo de sobra pra desfazer o mal-entendido. — Exatamente, concordei em silêncio, é isso que me preocupa. — Então, vamos nos animar pra essa aula terrivelmente chata e deixar as coisas acontecerem no seu tempo.

E assim resolvi escutar seu conselho, o que mais tarde tornou-se mais uma das péssimas escolhas que fiz.

Sim, posso dizer que fui influenciada pela pessoa mais racional que conheço, entretanto, não é surpresa dizer também que nem esse fato bastou para que eu estivesse livre de qualquer merda que minha decisão pudesse implicar.

Porém, sinto dizer que isso nem chega a ser o mais importante — talvez seja em algum futuro próximo, porém, não por agora —, na verdade, a decisão de alimentar a mentira levou-me a mais uma regra, a única que, pela primeira vez e creio ser a última, foi obedecida sem que eu pensasse duas vezes.

(...)

A aula terminou sem maiores acontecimentos, incluindo, entre eles, o fato de que nenhum dos assuntos tratados adentrou em minha cabeça, até porque, mesmo com o conselho de simplesmente deixar o assunto de lado, não é como se eu pudesse fazê-lo, não quando continuo sendo alvo de cochichos e olhadas evidentes de boa parte dos meus colegas.

Na verdade, apenas Alana e o garoto que, por sinal, ainda não lembro o nome por mais que me esforce, permaneceram desinteressados em relação ao assunto que percorreu a turma durante toda a manhã.

Quem sabe eu esteja apenas ficando paranoica e próxima a um ataque de nervos, mas, por favor, até mesmo alguém sociável precisa de um pouco de espaço longe de olhos atentos e julgadores. E, talvez por isso, na saída estressei-me com uma pessoa aleatória que esbarrou em mim, no entanto, diferentemente do que está pensando, não me exaltei a ponto de gritar, apenas devo ter dito algum conjunto de palavras deselegantes e incompreensíveis antes de caminhar a passos largos pelo corredor.

Preciso de um pouco de ar.

Não tinha nenhum lugar em mente, todavia, o banco desocupado em (pasmem!) um lugar quase vazio serviu muito bem ao propósito, seja lá qual for, entretanto, ao menos posso esperar pacientemente por Alana sem qualquer interrupção desconfortável – ou um desconhecido que venha me abordar em busca de detalhes em primeira mão, se bem que eu não teria nada para contar, então não faria nenhuma diferença.

Desculpa, mas imaginação nas alturas não é comigo, e talvez seja esse o motivo para a arte em suas mais diversas formas me conquistar sem o menor esforço; até porque, como não se sentir atraída pelo que não podemos criar?

Cinco minutos se passaram e nada. Cadê essa criatura? Olho em volta com mais atenção, tentando reconhecer qualquer indício de Alana surgindo pelos corredores distantes. Vazio. Alguns minutos antes, na verdade, assim que a aula terminou para a satisfação de todos, minha amiga apressadamente juntou uma pilha de papéis e correu na direção contrária à saída.

— Espera por mim, já volto. — Isso antes de sumir e nunca mais aparecer, que fim trágico, brincadeira, sou um tanto impaciente, ou melhor, a fome que começa a dar sinais não me deixa pensar em nada que não seja voltar para casa e desfrutar de um bom almoço.

Até porque, nem chegou a passar pela minha cabeça a ideia de novamente estar em um lugar movimentado, então, não me resta qualquer alternativa, vou morrer da pior forma possível e, finalmente, terei como destino o esquecimento.

Ok, sem dramas, mas, cá entre nós, eu bem que consigo atuar de forma satisfatória quando me empenho um pouquinho, né?

Esparramo-me pelo banco, totalmente relaxada, ou o máximo que consigo, afinal, não posso considerá-lo a coisa mais confortável do mundo, bem, dificilmente eu diria algo assim de qualquer coisa com a mesma estrutura.

— Daisy? — Ah, claro, como nada é para sempre, nem o descanso, não é de se estranhar que meu momento de reflexão fosse cruelmente interrompido por um ser que brotava ao meu lado, sim, sem nem ao menos pedir licença, ele sentou-se como se tivesse sido convidado.

Fiz-me de indignada, ou ao menos era o que minha expressão deveria significar – o que, claramente, não foi o que aconteceu, mas isso é irrelevante, o importante é que você saiba que eu estou incrédula pelo atrevimento do sujeito.

Kevin, como se me desafiasse a espantá-lo de meu novo refúgio, sorriu, seus olhos azuis brilhando ao perceber que inspirei profundamente, um sinal de rendição para com mais um de seus joguinhos idiotas. Não sei quando comecei a virar alvo de suas gracinhas sem sentido e nem o motivo de seu interesse repentino em importunar-me.

Na verdade, sei sim, tudo começou com um suco derramado e algumas ofensas trocadas com seu — não mais — amigo inseparável. E antes que pense em me acusar de ter começado qualquer baderna, dessa vez, para seu espanto, não tive nenhum envolvimento direto.

Sabe aquele tipo que namora sua amiga, termina com ela da forma mais conturbada possível para logo depois passar a antagonizá-la sempre que surge a oportunidade? Pois bem, descrever o tal amigo idiota, para não pronunciar qualquer adjetivo mais ofensivo – afinal, este combina perfeitamente com sua cara presunçosa –, nunca foi tão fácil. Na verdade, não sinto remorso algum em considerar que as ofensas trocadas em público foram o mínimo que aquele babaca merecia.

E o suco? Este foi derramado por Kevin em meio a uma crise de risos provocada por algo que devo ter dito em meu momento de exaltação, não é como se eu lembrasse do que disse e muito menos alguém teve a gentileza de compartilhar o motivo da piada, todavia, tal cena em específico ficou marcada em minha memória.

Enfim, para finalizar a narrativa interessantemente fora de hora, o sujeito atrevido com quem agora divido um banco duro parou de ser o fiel escudeiro do idiota – pelo menos do caráter dele eu não posso reclamar –, e passou a aparecer esporadicamente apenas para encher meu saco.

Só posso ter feito algo de muito horrível para não poder desfrutar de um único momento de paz nessa vida.

— Sério que vai mesmo me ignorar? Seu melhor amigo? Assim, não estou me oferecendo e nem nada do tipo, mas se quiser podemos ser mais do que isso, eu sou todo seu. — Às vezes esqueço de como é difícil usar o tratamento de silêncio com essa criatura, não quando mal consigo manter uma expressão séria por mais de alguns segundos diante de suas falas inesperadas.

Desisto.

— Bom dia, senhor carente, tudo bem? — Como se ficasse satisfeito com minha falsa felicidade em dizer algo tão banal quanto um cumprimento, ele voltou a sorrir, expondo as covinhas que tanto tem orgulho. Tão lindo, quer dizer, insuportável.

E não somos amigos, completei mentalmente, porém isso ele sabe melhor do que ninguém.

— É verdade? — Por alguma razão, soou tímido, no entanto, isso não o impediu de continuar com o assunto que eu sabia muito bem onde chegaria: a desgraça do boato sobre meu namoro, sério, nunca quis tanto estar solteira. — Sobre seu relacionamento com esse tal de Charles?

Quem? Eu nem ao menos faço ideia de quem seja esse fulano. Poderia ser mais uma fofoca infundada? Ótimo, era o que me faltava, qual o próximo, o bêbado que tranquei no banheiro? Definitivamente, minha vida é uma tragédia de baixa qualidade repleta de drama.

— Não sei de quem tá falando, mas sim, tô com Erik — devo ter gaguejado ao formular a frase, era a primeira vez que confirmava a mentira a alguém, sinto que não estava preparada para esse momento e isso deve ser mais do que perceptível. Vamos, pode rir, eu deixo.

— Ah, esse mesmo, o ator que interpreta o idiota quebrador de promessas, ele trai a mulher que diz amar na primeira oportunidade. Enfim, foda-se o nome real, eu nem deveria assistir algo assim, mas parabéns pelo relacionamento ou o que seja. – Uma compreensão me atingiu no mesmo instante, não há nada mais comum do que lembrar o nome do personagem e esquecer totalmente o artista que lhe deu vida.

Charles, um dos protagonistas que, apesar de não chegar nem perto de ser o vilão da trama, é certamente um dos mais odiados, embora aquela última cena também seja capaz de levar qualquer um às lágrimas. Mas isso não importa, até porque não é minha intenção ficar refletindo horas sobre um filme, mesmo que seja o meu preferido, sem sombra de dúvidas.

O fato é, eu estava tão presa em meus pensamentos a reviver cenas de um romance que nunca quereria viver, que acabei não percebendo o tom estranho com que Kevin murmurou a última parte.

E, com isso, ele simplesmente saiu, deixando-me sozinha com minha mente em branco, sem dizer uma única palavra. Não sei se me faltou coragem para pronunciar qualquer despedida ou se simplesmente não era necessário que o fizesse; porém, por algum motivo, senti-me mal por vê-lo afastar-se pelo corredor.

Quem sabe, em algum futuro próximo, eu finalmente descobriria que a quinta regra: não faça com que um homem te ame, não cabia só a minha amiga e a péssima situação em que ela se meteu no passado.

(...)

— Desculpa pela demora, eu pensei que você tinha desistido de me esperar. — Alana finalmente resolvera presentear-me com sua presença depois de um bom tempo, eu até reclamaria, no entanto, mudei de ideia assim que percebi sua respiração ofegante e olhos agradecidos.

Ah, nem foi tanto tempo de espera assim. E, dessa forma, preparamo-nos para sair do prédio com ela recusando o convite para ir a minha casa; só acho que alguém vai passar a tarde mimando os irmãos.

E talvez, não estou afirmando nada, mas eu me senti um tanto nostálgica em lembrar de como era com Anthony quando ele tinha a mesma idade, ou seja, bem antes dele se tornar a peste que é hoje. 

É, amiga, espero que não compartilhemos da mesma sorte.


Notas Finais


Sabe como é bom escrever em primeira pessoa com uma protagonista desligada do mundo? kkkkkkk ai, ai, só ela pra não perceber.
Falando do meu bipolar preferido, vulgo Kevin, ele não era assim originalmente, ava, na verdade ele seria o vilão do capítulo, masss, eu não quis deixar isso acontecer, aí ele se tornou isso. Enfim, meus personagens não deixando eu dar a personalidade que quero a eles.

Desabafo da autora: eu shippo esses dois

Calma que Erik tá quase aparecendo pessoalmente, contra a vontade de Daisy, é claro.

AAAAAAAAA
essa nota deve tá maior que o capítulo

Até logo e muito obrigada se você leu


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