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História After - Adeus, Bella


Escrita por: birdmars

Notas do Autor


Heeeeey!
Duas pessoinhas pediram por tretas, então, vamos as tretas desse casal!

Boa leitura

Capítulo 12 - Adeus, Bella


Durante as horas de voo até o Havaí eu fui fazendo o meu trabalho da faculdade. Deveria enviar por e-mail ao professor até sábado, e bem, hoje é quinta-feira. Por sorte eu já tinha todas as pesquisas feitas para dissertar e comprovar a minha conclusão, era só escrever.

Seis horas de voo, pelo menos umas três e meia escrevendo.

Me preparei para descer do avião, minha cabeça logo se incomoda com o barulho do salto de uma mulher muito bem vestida para quem está desembarcando em uma das praias mais linda do mundo. Desejo sair daqui o mais rápido possível e assim eu faço.

- Fez boa viagem, querida? - Cindia me abraça assim que nos encontramos no saguão.

- Fiz sim, mas minha cabeça vai explodir! - vou puxando a mala até a saída.

- Aposto que ela some assim que você ver a beleza desse lugar, até o cheiro daqui é bom! - riu.

Cindia me contava da animação de Vida na sua primeira vez em solo havaiano; e também a respeito do casamento de uma de suas cunhadas, Tahiti, e toda a cerimônia linda que tiveram. Eu vi algumas fotos no instagram e realmente, estava lindo.

Hoje a noite seria o último show do Bruno, tanto no Havaí, como também da era 24K Magic. Os garotos estavam todos na arena repassando o show antes da festa começar. Combinei de me encontrar com a Bella no caminho para a nossa despedida no show dele, íamos juntas, eu, Cindia e Bella.

- Vá descansar. - Cindia me entrega o cartão do quarto e eu vou rapidamente para ele.

Assim que destranco a porta, sinto o perfume do Bruno e é inevitável não sorrir, é claro que tinha dedo dele nisso também. Largo a minha mala no canto do quarto e vou direto para o banheiro tomar a minha ducha e finalmente, descansar. Ansiava por essa cama maravilhosa de hotel.

Ponto de vista do Bruno

Abro a porta do quarto já deixando meus tênis e blusa no meio do caminho, assim como calça e vou para o banheiro tomar banho antes de me deitar ao lado de Gwen. Desligo o chuveiro e visto apenas a minha cueca e vou até ela.

- Ei! - diz sonolenta, passo meus braços pelo corpo dela.

- Fez boa viagem? - beijo seu pescoço.

- Sim, mas estou com dor de cabeça. - responde.

Saio do abraço e vou até a minha nécessaire de medicamentos e pego um comprimido para dor de cabeça e uma garrafinha de água que havia deixado do lado da cama.

- Toma, vai se sentir melhor. - entrego e assim ela faz.

- Obrigada! - ganho um carinho na bochecha e deitamos de novo.

Acordo depois ouvindo o barulho do chuveiro e Gwen cantarolando alguma música lá dentro. Dou uma olhada no meu celular para ter certeza que está tudo nos conformes no último show e me atiro na cama de novo.

- Você quer vida boa, Bruno Mars? - ela ri, passando na frente da cama enrolada na toalha.

- Vida boa vai ser se eu tirar essa toalha de você! - ela dá risada e corre para o banheiro de novo.

- Você é uma fujona! - acompanho as risadas dela.

- E então, o que vamos fazer por aqui? Quero conhecer a sua cidade e todas as histórias que ela tem a me apresentar! - diz sentando ao meu lado com um belo sorriso nos lábios.

- Vamos a um lugar especial! - levanto da cama e coloco a minha roupa.

O carro já estava pronto do lado de fora do hotel, eu já havia reservado para a tarde. Fico feliz por ainda saber andar tão bem aqui, sem precisar de ajuda do GPS.

- Vai me dizer aonde vamos? - Gwen pergunta pela segunda vez.

- Uma praia, uns quarenta minutos daqui! - manobro o carro com cuidado e pegamos estrada.

O trajeto foi rápido, eu ia explicando a Gwen alguns pontos que me traziam belas recordações e ela se animava com a beleza do lugar. Espera só ela ver a praia que vamos!

- Se não fosse o barulho do mar, não diria que tem uma praia e sim que eu estaria sendo sequestrada! - Gwen faz graça.

- Engraçadinha! Essa praia é a mais importante para mim!

Entrelaço nossas mãos e ajudo ela a passar. O mato estava maior, tinham mais galhos caídos pelo caminho desde a última vez que eu vim aqui. Mas a beleza realmente era a mesma, indescritível.

Vou andando até a parte esquerda das pedreiras e retiro meu colar havaiano de flores brancas e coloco sobre a ponta do túmulo de minha mãe.

Ponto de vista da Gwen

Eu não estava entendendo a história que ele tinha neste lugar, apesar da beleza. Mas quando li o nome escrito nas pedras e seus movimentos de largar o colar sobre ele, foi como se formasse um nó em minha garganta.

Alcanço Bruno a poucos passos na minha frente e lhe abraço pelas costas. 

- Você iria gostar de conhecer ela, tinha muito mais histórias para contar do que eu. - solta um riso embargado.

- Ela deve ser a pessoa mais orgulhosa do mundo, eu que não sou nada demais sinto orgulho por quem você é, imagina ela. - dou um beijo na bochecha e ele se vira.

- Nada demais... É isso que você acha que é? Somos nada demais?

- Você sabe o porquê eu disse isso, não distorça as coisas, Bruno! - tiro os braços do corpo de dele.

- Talvez eu não saiba! - cruza os braços e fica de cara amarrada.

- É sério? Isso vai acontecer aqui e agora, você tem certeza? - cruzo os braços da mesma forma que ele.

- Você tá certa!

Bruno senta uma pedra grande bem na beira, pertinho de onde as ondas quebram com a maior delicadeza do mundo. Não faço o mesmo, apenas me encosto nas pedras e permaneço de pé.

- Eu tenho vontade de te dar um soco sempre que você faz esses comentários errados e na hora errada, Bruno! - falo baixinho.

- Se for fazer você se sentir melhor, de o soco! - responde e deixa sua postura ereta, como se estivesse esperando que eu fosse realmente fazer isso.

- Bruno… - dou o braço a torcer indo sentar ao lado dele.

O trajeto para voltar ao Hotel foi um pouco mais demorado por já ser quase fim da tarde, as ruas havaianas tinham muito mais fluxo de carros, além do normal de pessoas a pé e outras com bicicletas.

Começo a me arrumar para poder jantar com as meninas, aqui no Hotel mesmo. Eu estava com um vestido longo de cor rosa pastel; ele tinha um tecido leve e nada de detalhes além de três falsos botões entre os seios, para delinear aquela curva. Nos pés eu coloquei uma rasteirinha e para acompanhar os meus acessórios de sempre, vesti a minha lei de flores amarelas.

Quem achar que eu não sou havaiana, está louco.

- Ual! Essas flores ficaram lindas em você!

- Obrigada, Bruno! - respondo fazendo saudação de princesa para ele.

- Nos vemos mais tarde! - me atira um beijo e sai do quarto.

Bella foi barrada na portaria do Hotel, Cindia havia esquecido de avisar que ela iria aparecer por aqui.

- Cindia, se você não quisesse que eu estivesse junto, podia ter avisado! - Bella fala, e pelo que eu bem conheço ela estava segurando o riso.

- Não queria mesmo, pena que não deu certo. - Cindia também entra na onda e todas nós caímos na risada.

Os frutos do mar e todos os seus acompanhantes estavam maravilhosos. Além de beleza, essa ilha tem um sabor peculiar, dificilmente será encontrado em outro lugar do mundo. Acredito que seja até uma combinação de circunstâncias, já que quanto mais feliz se trabalha, mais bons resultados temos como retorno, e isso acontece aqui.

No telão do show ia aparecendo um curta da vida de Bruno aqui, antes de correr atrás dos seus sonhos em LA. Contou um pouco de como foi em cada música e conforme as pessoas lhe correspondiam, ele cantava a música indicada pela história. Foi um show cheio de saudades, para as pessoas que o viam cantar músicas do início da carreira, como para ele que antes de tudo, tinha apenas os trechos em um pedaço de papel.

- Essa foi a melhor noite da minha vida! - Bella anuncia após as luzes se apagaram.

- Foi emocionante, sempre é na verdade! - Cindia coloca a mão no peito.

- Obrigada pela companhia dê vocês! - uno as duas ao meu lado.

- Para, eu tenho um voo daqui a pouco para pegar e eu não quero chorar. - Bella beija meu rosto e nos empurra para sair dali.

Demos a volta na arena e encontramos muita gente esperando pelos meninos na sala de estar, perto dos camarins. Principalmente a família do Eric e Bruno.

Eu não estava por dentro do que iriam fazer hoje ao fim do show, mas a banda estava com a empolgação de missão cumprida fora do normal.

- Uma taça de espumante, senhoritas? - um dos meninos da banda oferece.

- Deixarei o Eric comemorar por mim, estou dirigindo! - ela passa as mãos no pescoço do marido.

- Não me desapontam, por favor! - oferece a Bella e eu.

- Eu não recuso bebida. E últimos dias estão aqui para serem vividos! - Bella estica a taça a ele.

Bella engata conversa com Jamareo e eu fico a procura do Bruno, apenas ele não estava aqui para comemorar e era a peça chave do negócio todo.

Antes de empurrar a porta entreaberta de seu camarim, consigo escutar alguém dizer “seus cachinhos continuam o mesmo” e então eu empurro a porta, chego a me assustar com o barulho que faz ao bater contra a parede.

Bruno estava sentado de frente para o espelho, por isso não me via, e a mulher estava escorada no balcão, exatamente na frente dele enquanto mexia em seu próprio cabelo.

Bruno dizendo nada demais em seu tom surpresa logo ecoa na minha mente. A moça vira o rosto na direção da porta, mas tudo que ela vê é eu saindo com pressa dali.

- Achou meu irmão? - Eric me encontra no corredor e só então reparo que estava com a respiração trancada.

- Sim, ele deve vir daqui a pouco. - não mostro os dentes ao sorrir e abro a porta, o deixando sozinho.

- Meninos, eu preciso ir. Tenho que ir para o aeroporto, mas saibam que foi um prazer conhecer vocês! - Bella já estava despedindo.

- Quando formos a Colômbia, avisamos a Gwen! - Kameron fala.

- Não iluda ela, vai demorar um pouco ainda! - outro deles diz.

Bella me perguntava infinitas vezes se eu não gostaria de ficar ali, ao invés de voltar sozinha ao hotel depois e eu nego todas as suas desculpas e ataco o táxi bem na saída da arena.

- Para o aeroporto, por favor! - aviso o motorista.

- Poxa, foi uma pena não ter tempo de ver o Bruno! - ela brinca com o chaveiro de sua bolsa.

- Terão outras oportunidades, não se preocupe! - abro um sorriso, muito aliviada por ter saído lá de dentro.

Logo o letreiro do aeroporto do Havaí fica cada vez mais visível ao nosso lado, assim como as minhas lágrimas também!

- Posso te agradecer por tudo, já? - Bella segura a minha mão.

- Não precisa agradecer, mas obrigada por ter feito a experiência de estar aqui ser melhor ainda!

- Não desce do carro, okay? Eu não gosto de despedidas! - diz após apenas beijar minha bochecha!

- Se cuide, Bella! - aceno a ela, enquanto vestia sua mochila nas costas, já do lado de fora do carro.


Notas Finais


Eeeeeeita, nada demais não é?
Me digam se gostaram do capítulo e nos vemos em breve!


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