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História After All - Duplas e Análise


Escrita por: SnowCharming

Notas do Autor


Olá, amados <3 Que saudade! Parece até que não nos vemos dês do ano passado, kkk, ops .-. Mals a piada de tiozão .-. Eu fiquei sem internet sem um bom tempo e depois sem computador =/ But, this year, I'm back, dears <3
Agora, sem mais enrolação, bora capítulo!
Ps. Vou postar pelo menos mais um hoje pra tentar compensar/me desculpar
=* <3

Capítulo 10 - Duplas e Análise


POV Hermione

— Essa diretora é uma louca? — Zabini perguntou, inconformado. — Ela quer outra guerra assim tão rápido? — ele balançou a cabeça. — Nenhuma aula com a Corvinal... — murmurou.

Fui obrigada a sorrir, pensando que aquilo tudo era por ele não poder ver Luna. Apesar de ser sonserino, Blásio parecia um cara legal, talvez eu pudesse lhe ajudar com a garota.

Luna entrou junto com Gina na sala, as duas conversavam.

— Mas eu queria alguma aula com a Sonserina... — Luna se interrompeu, quando percebeu a presença do motivo de sua reclamação.

A menina corou, e o garoto sorriu.

Resolvi ajudar e mudei de assunto:

— Conseguiu marcar os testes, Ginny? 

A ruiva rapidamente percebeu o que eu estava fazendo.

— Sim, claro. Vão ser na semana depois da primeira visita a Hogsmeade. E, olha que maravilha, tem um monte de caras afim de entrar no time — a ruiva comemorou, pensando em seu plano. — As coisas estão correndo bem!

— Você está agindo como louca — ralhei com ela. Que em resposta, me deu língua.

— Achei que estávamos aqui em uma reunião de monitores, não para contar minha vida a sonserinos — Gina reclamou.

— Mas o que viemos fazer aqui, de verdade? — Luna interveio.

— Imagino que estejamos aqui para marcar e combinar as rondas — supus. — Mas ainda precisamos esperar os outros monitores para começarmos.

Gina e Luna puxaram puffies para perto de mim, se sentando cada uma de um lado meu, Zabini colocou uma cadeira ao lado de Malfoy, de frente para Luna, e começou uma conversa amena com o amigo, sobre quadribol. Logo os demais monitores foram chegando e eu comecei a reunião de uma vez.

— Bom gente, o que eu acho é que a Minerva quer que montemos a escala de rondas, então vamos lá — iniciei, me levantando do puff e sentando na cadeira mais próxima, ao lado de Malfoy. — Vocês trouxeram os seus horários?

Sentamos todos ao redor da mesa, Luna havia trazido o horário da Corvinal, eu o da Grifinória, Zabini o dos sonserinos e Bones o dos lufanos, comparamos uns com os outros. Os horários se completavam, nós não teríamos nenhum horário vago em conjunto com Lufa-Lufa e Corvinal. Comecei a falar, planejando a escala em minha mente.

— Lufa-Lufa e Corvinal, Grifinória e Sonserina — falei para mim mesma. — Vocês preferem duplas misturando as casas ou usamos a separação das casas durante os horários vagos?

A maioria rapidamente falou que preferia manter a separação das casas, mas pude ver que Luna e Zabini se olhavam e davam muxoxos.

— Tudo bem, então durante as aulas, as rondas serão feitas pelas duplas das casas, com exceção de mim e Malfoy — decidi, olhando para ele, que concordou com um aceno. — Agora, nos períodos da noite, faço questão de que as casas sejam misturadas.

Houve uma série de reclamações, principalmente de Zacharias Smith, que nem sequer parecia um lufano de tão chato que era, mas eu logo lhe cortei:

— Minerva não quer mais desunião, o plano dela para esse ano é claramente acabar com essa inimizade sem sentido entre as casas, então, eu faço questão desse entrosamento.

Ninguém reagiu à minha fala.

— Pensei em mantermos as mesmas duplas que fizemos no trem, alguém se opõe? — perguntei a eles.

Dessa vez não houve reclamações. E pude ver claramente os sorrisos de Zabini e Luna.

— Ficará sendo assim: segunda feira: Gina e Zacharias irão ficar com os corredores do térreo, primeiro, segundo e terceiro andar e Dino e Susana o quarto, quinto, sexto e sétimo andar — falei, apontando pra eles, então peguei minha pena e um pedaço de pergaminho para escrever a escala. — Apesar de que, durante a noite, acho que o terceiro andar não precisa ser revistado, já que é o andar do meu quarto sempre ficarei responsável por ele.

— NOSSO quarto, e ficaremos responsáveis pelo andar — Malfoy me corrigiu.

— Continuando — prossegui, fingindo não ter notado sua intromissão. — terça feira: Stretton e Greengrass com os andares de baixo e Luna e Zabini com os de cima. — Zabini abriu um enorme sorriso e o dirigiu para Luna, que sorriu de volta. — Quarta feira: Eu e Malfoy ficaremos com os andares de baixo e Gina e Zacharias com os de cima. — Gina concordou novamente e Zacharias bocejou entediado. — Quinta feira Dino e Susana com os andares de baixo e Stretton e Greengrass com os de cima. — Astoria também tinha tirado um pergaminho de sua bolsa e anotava a tudo atentamente. — Sexta feira Luna e Zabini com os andares de baixo e eu e Malfoy com os de cima.

Parei para respirar depois de falar tudo e andei até a parede mais próxima, colando o pergaminho com os horários na parede por meio de um feitiço.

— Acho que os nossos 15 minutos já acabaram, então, sonserinos e grifinórios para a aula e corvinos e lufanos ao trabalho! — finalizei.

Sai da sala junto com Gina e Dino, logo atrás de nós vinha Astoria.

A Greengrass estava no quinto ano durante a guerra, mas quando a escola fechou para reforma seus pais a enviaram em intercambio para Beaubatox, e ela cursara o sexto ano lá, mas assim que Hogwarts foi reaberta seus pais a trouxeram de volta, desse modo, agora ela cursava o último ano, junto com todos nós.

Malfoy e Zabini se deixaram ficar para trás, e vinham conversando em voz baixa, pude ouvir que o assunto era quadribol.

Acredito que Gina também tenha ouvido, e acabou por puxar o mesmo começou um papo tranquilo, sobre os testes de quadribol.

— Dino não quer fazer o bendito teste, só por causa de Harry, que droga! Ele é um ótimo artilheiro, e só temos eu e ele do antigo time na escola. Ele não pode largar assim! — reclamou, aproveitando que Dino havia ficado para trás conversando com a Greengrass.

— Se você não estivesse dando em cima dele igual a uma vadia louca, talvez ele não se preocupasse com isso — falei, rindo da minha amiga e de seu plano louco.

Logo chegamos à sala de história da magia, eu e Gina nos sentamos em uma carteira razoavelmente próxima do professor, apesar dos protestos de minha amiga.

O professor Binns fez sua entrada pelo quadro negro, e iniciou um discurso, lamentando sobre a guerra que havíamos tido, passou basicamente toda a aula falando disso, o que fez com que menos alunos dormissem do que o que acontecia normalmente. A aula acabou e tínhamos um período vago.

— Até mais tarde, Mione — se despediu Gina, indo na direção de Dino.

Pude ver que Zabini e Malfoy também se despediam. O primeiro foi para a mesma direção que Gina, já que Dino e Astoria haviam se sentado juntos, devido à ausência de outros lugares, e Malfoy veio falar comigo.

— O que temos que fazer agora, Granger? — perguntou, despreocupado, enquanto mexia em seu próprio cabelo.

— Organizar — declarei.

Chamei as outras duplas de monitores e dividi o castelo, eu e Malfoy nos andares de cima, Gina e Dino na parte externa do castelo e Zabini e Greengrass no salão e nos andares de baixo.

Nos separamos dos demais e subimos as escadas, andando quietos e atentos.

— Quer dividir o serviço? — Malfoy perguntou, depois de um longo tempo em que permanecemos em silêncio, andando pelo primeiro andar.

— É óbvio que não, Malfoy — respondi, rapidamente.

Ele sabia que eu devia vigiá-lo.

— Assim não teríamos que ficar tão desconfortáveis — explicou-se. Minha resposta foi um bufar.

O silêncio voltou a pousar entre nós, e somente quando estávamos no corredor do banheiro da Murta, no segundo andar, foi que Malfoy voltou a falar.

— Ok, então vamos conversar. — Ele abriu um sorriso maldoso. — Me conte mais sobre não aceitar minha proposta.

— Você não tem como provar que eu tenha dito algo e ainda, é só um sonho, não é a verdade — declarei.

Depois de mais alguns passos, parei e olhei para ele, séria. Eu precisava falar aquilo, precisava que ele acreditasse

— Ronald tem pegada —  afirmei, com a voz firme.

— E você, por um acaso, já ficou com algum outro cara, além do Weaselby, pra saber se ele tem mesmo pegada? — o sonserino questionou, curioso.

— Você sabe que sim, Malfoy — respondi, prontamente. — Vítor Krum.

O garoto pareceu lembrar de nosso quarto ano, quando eu havia tido um breve relacionamento com o búlgaro.

— Você tinha quatorze anos, não devia nem saber beijar na boca — ele argumentou, tentando soar zombeteiro.

— Eu tinha sim quatorze anos, mas Krum já tinha dezoito, sabia muito bem o que estava fazendo — afirmei, triunfante.

— Diferente do Weasley, não é mesmo? — ele questionou, de modo irônico.

Por um momento, eu quase concordei com ele. Krum havia me levado às nuvens, seu beijo era doce, ele era um jogador famoso de quadribol, e eu uma garotinha inocente, mas ele sabia muito bem o que fazia, devia ter tido muitas experiências antes. Ron era meu amigo e, até hoje, beijá-lo não me parecia certo, as coisas não encaixavam direito. Ronald, apesar de agora já ter seus dezenove anos, parecia uma criança se comparado ao Krum de 1994.

Malfoy já me olhava triunfante, quando eu finalmente consegui retomar as rédeas de meus pensamentos e guiá-los para onde eu queria.

— É óbvio que é diferente, Ronald é muito melhor — confirmei..

Mas não pude evitar desviar o olhar, uma mania de uma péssima mentirosa.

— Talvez o Krum não fosse tão bom assim — o sonserino contra-argumentou. — Afinal, ele poderia ter ficado com todas as garotas de Hogwarts, e ficou só com você. Não me parece algo que um cara “experiente” faria.

— Achei que o seu problema fosse com o meu atual namorado, não sabia que era com o ex também — retruquei.

— O meu problema é com você, Granger — Malfoy discordou, se aproximando de mim.

Sua aproximação me fez parar de andar e olhar para ele, surpresa. O loiro se aproximou ainda mais, me fazendo ir para trás, até encontrar com a parede. Seus olhos estavam estreitados e tinham um ar sombrio, ele olhava diretamente para os meus olhos castanhos, eu via uma imensidão azul. Malfoy espalmou a mão direita na parede, exatamente ao lado de minha cabeça, seu rosto foi se aproximando do meu...

— Se ele tem tanta pegada, então não tem mesmo com o que se preocupar, caso eu envie uma carta para o pobretão — o garoto sussurrou em meu ouvido, me fazendo arrepiar.

Ao perceber minha reação, o monitor sorriu e se afastou. Me recuperando daquela aproximação inesperada, raciocinei o que ele havia dito, “enviar uma carta para Ronald”, minha cabeça começou a trabalhar, pensando em todas as hipóteses, isso pareceu deixar Malfoy ainda mais feliz.

— Ele não vai acreditar em nada vindo de você, Malfoy — exclamei, só para dizer algo que tirasse aquele lindo sorriso.

— Não precisa vir de mim, Granger — ele soou desafiador.

Ele não acreditaria, não é mesmo? Ronny me amava, mas ele era tão inseguro, talvez acreditasse, mas não em Malfoy. Mas que ideia era aquela de não ser ele a contar? Interrompi meus pensamentos ao ouvir a voz de Malfoy.

— A aula já vai começar, você não vem, Granger?

— Ah sim, claro — falei, correndo em direção à sala em que teríamos a próxima aula.

As aulas foram todas muito boas, aritmância e runas. O almoço se passou de um modo tranquilo e, aproveitando o tempo livre, fui até meu quarto. Chegando lá encontrei uma carta sobre minha cama.

Olá, Mione. Só pra dizer que estou com saudade.

Com carinho,

Ron

Apesar de sucinta, a carta me fez bem, peguei pena, tinta e pergaminho e me sentei na mesa que havia em meu quarto escrevendo uma carta para ele e Harry, contando basicamente tudo o que havia acontecido e sobre a caixa, mas deixei de lado o caso da estátua e tudo relacionado a Malfoy, eles não precisavam se preocupar com essas coisas bobas. Por fim, selei a carta com um feitiço, que impediria qualquer outra pessoa de abrir a carta e coloquei ainda outro feitiço na tinta para que ela só se tornasse visível quando chegasse aos seus destinatários.

Peguei outro pergaminho, dessa vez escrevendo somente a Rony.

Oi, Ron,

Também estou com saudades.

Pelo calendário teremos uma visita a Hogsmeade daqui a dois finais de semana, Minerva está boazinha, têm muitas marcadas.

Espero você lá no Três Vassouras, como sempre.

Com carinho,

Hermione.

Nessa carta não joguei nenhum feitiço ou azaração, era somente bilhetes de amor, ou não. Na verdade eu e Rony nunca havíamos falado de amor, às vezes ele tentava falar de sexo, mas eu desviava desse assunto. “Se ele não tinha nem pegada, devia ser péssimo de cama”, pensei, antes que pudesse me controlar. Droga! Ele tinha sim pegada! Cale a boca, Hermione Jean Granger.

Justo nesse momento, Malfoy entrou na sala e, antes que eu pudesse impedir, ele já havia pego a carta que eu acabara de escrever, saiu andando rapidamente, para perto da minha cama, na intenção de que eu não conseguisse pegar o papel de volta, enquanto o lia.

— “Com carinho”? Que é isso, Granger? Não é porque o cara não tem pegada que tem que ser tão fria — ele disse, rindo. E antes que eu respondesse ele continuou. — A carta só estaria mais séria se vocês chamassem um ao outro pelo sobrenome, igual à gente.

— Não se mete, Malfoy. — exigi, tomando a carta de suas mãos.

— Viu? Chame ele de Weasley e vocês serão um casal tanto quanto nós somos — o garoto sugeriu, sorrindo.

— Nunca seremos um casal. E cale a boca, Malfoy! — exclamei.

Emburrada, fui até Pichitinho, que estava empoleirado na janela, amarrei as duas cartas em suas patinhas e fiz-lhe um afago, ele voou para fora com dificuldade, devido ao peso.

— Bom, a diretora me mandou vir atrás de você, temos análise agora — ele avisou.

Fui para fora do quarto, sem dirigir a palavra a Malfoy, e fui, sem olhar para trás, ao gabinete da diretora. Chegando em frente à gárgula, pronunciei a senha: “Ragamuffin albus”, e subindo no primeiro degrau que apareceu fui elevada até a sala de McGonagall. Pude ver um Malfoy estressado subindo os degraus atrás de mim.

— Srta Granger, está atrasada — Minerva disse, me olhando preocupada.

— Me desculpe, diretora, estava escrevendo para Harry e Rony — expliquei-me.

A diretora então sorriu compreensiva.

— Tudo bem, agora vamos à caixa — ela deu prosseguimento ao trabalho.

Sacudindo sua varinha, McGonagall fez com que a porta de seu armário se abrisse e a caixa voasse em nossa direção, parando suavemente sobre a mesa.

— Malfoy disse algo sobre uma escrita criada pelo próprio Voldemort, certo? — O sonserino concordou com a cabeça. — Trouxe algum tipo de dicionário? — O garoto colocou um caderno preto sobre a mesa, dando um sorriso fraco para a diretora. — Então, podemos começar.

Draco abriu o caderno com um feitiço não verbal e folheou as páginas até encontrar a que procurava.

— Maldição — Apontou para um dos sinais. — Sangue-ruim — falou, apontando para um mais a diante. — Morte, Comensal da morte, veneno — fez uma pausa, enquanto procurava melhor por um dos símbolos. — Retorno.

Ele decifrou essa última palavra e parou, consternado.

Nós três nos olhamos atônitos. Poderia ser uma horcruxe o que havia dentro da caixa? Vendo que Draco não tinha condições de continuar, encostei minha mão em seu ombro, o que fez com que ele se movesse. Me posicionei no lugar em que ele estava antes e passei a procurar em minha mente e no livro as runas que haviam sido gravadas na caixa.

— Punição e medo — decifrei duas das runas.

Mas o próximo símbolo não parecia se encaixar, rapidamente identifiquei, tinha um significado bonito, um contorno suave, e parecia até mesmo estar gravada de modo mais leve na madeira, mas sua presença não fazia sentido ali, me foi tão estranha que achei que minha memória deveria estar me enganando. Recorri ao livro para ter certeza, era um símbolo belo demais para se estar ali. Encontrei a página, era ele mesmo.

— Amor — engasguei-me.

Minerva nos olhou pensativa e, por final, disse:

— Vocês podem se retirar, eu já tenho muito no que pensar. Obrigada pela ajuda.

Antes de sair eu parei e lhe lancei um olhar significativo.

— Não deveríamos chamar Harry, Minerva? — questionei.

— Ainda não, Hermione, mas talvez em breve — respondeu, enquanto movimentava sua varinha, levando a caixa de volta para o armário. — Agora, aproveitem o resto da análise para descansar.

Sai da sala com a cabeça em um grande turbilhão. O que aquela caixa significava? Amor era uma palavra que não deveria ser vista em um objeto das trevas, muito menos em um relacionado a Voldemort, Tom Riddle nunca conheceu o amor... Ou será que havia conhecido?


Notas Finais


Sei que a parte das duplas ficou meio bléh! Mas ela é bem necessária mais pra frente, pra coisas bem bacanas *-*
Me desculpem mesmo pela demora, agora não estou com muito tempo, mas amanhã respondo todos os comentários que estou devendo pra vocês. Não esqueçam que amo vocês <3
Beijinhos e até o próximo cap =* <3


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