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História After All - Capítulo XVII: Invasão


Escrita por: SnowCharming

Notas do Autor


Oi gente, continuo deprimida com a escrita, mas estamos aí .-. Obrigada pelo apoio que vocês têm me dado nos comentários, me ajuda a continuar tentando =) Esse cap tem coisinhas importantes, então olhinhos bem abertos pra elas =D
Sem mais mimimi e blablabla, bora capítulo! =* <3

Capítulo 18 - Capítulo XVII: Invasão


Fanfic / Fanfiction After All - Capítulo XVII: Invasão

POV Hermione

O barulho de passos no andar de cima, me fez despertar de um sono sem sonhos. Abri meus olhos e vi que o relógio em minha cabeceira marcava seis horas da manhã. Preguiçosa, sentei-me e me espreguicei, esfregando os olhos, para espantar o sono. Estiquei o braço e peguei a varinha que guardava sob o travesseiro.

— Accio toalha, accio vestes.

As coisas vieram voando até mim e, com elas em mãos, me levantei de uma vez, pronta para tomar um banho. Subi as escadas e me deparei com um Malfoy que andava para lá e para cá, em busca de alguma coisa.

— Por que não usa a varinha? — sugeri.

O sonserino parou o que fazia e virou-se para mim.

— Porque é isso que estou procurando, Granger — o garoto reclamou.

— Posso ajudar? — ofereci-me, de modo educado.

O monitor piscou duas vezes, antes de conseguir me responder.

— Claro, claro. Por que não?

— Accio varinha! — exclamei, fazendo a varinha do sonserino voar debaixo do seu colchão, direto para minha mão.

— Como foi perder a varinha? — perguntei, de brincadeira, lhe devolvendo o objeto.

— Pensamentos demais na cabeça — o loiro se esquivou, desviando o olhar.

— OK. Vou tomar um banho — disse, indo em direção ao banheiro.

— Não demore, Granger! — ouvi-o gritar,quando eu já fechava a porta.

Tendo piedade dele, tomei uma ducha rápida e logo saí do banheiro, já trocada e penteando meu cabelo.

— Nossa, não sabia que você podia mesmo se arrumar tão rápido assim — Malfoy riu-se de mim.

— Não tenho pra que me arrumar, Malfoy — expliquei, dando de ombros.

— Se arrume para você mesma, morena, não precisa de motivo — o loiro aconselhou, enquanto entrava no banheiro, com a toalha pendurada em suas costas.

Parei, meio embasbacada com o que ele havia dito, aquilo não soava nem um pouco como o Draco Malfoy que eu conhecia. O que estava acontecendo? Mas o que ele falara realmente fazia todo o sentido, ele estava certo.

Desci para o meu quarto e sequei os cabelos com a varinha, passando uma maquiagem leve no rosto. Me arrumando para mim mesma, como Draco havia aconselhado. Já estava pronta para sair, quando a porta do quarto abriu com um estrondo.

— Senhorita Granger! — a diretora McGonagall adentrou ao quarto, esbaforida. — Vá logo chamar o senhor Malfoy. Quero os dois imediatamente em meu gabinete.

E sem mais explicações, a mulher saiu, batendo a porta atrás de si.

Sem pensar duas vezes, subi as escadas saltando de dois em dois degraus. Malfoy estava sentado em sua cama, somente vestindo uma calça, tendo a toalha cobrindo suas costas, ele tinha a varinha em mãos e rodopiava-a como a um brinquedo.

— Malfoy, venha, Minerva nos quer em sua sala — chamei-o, já voltando a descer a escada, sem olhar pra trás.

Pude ouvir os passos do sonserino logo atrás de mim, quando cheguei na beira da escada. Minerva nos esperava na entrada do corredor.

— Venham logo vocês dois — a diretora pediu.

Fui seguindo a mulher, Malfoy andava ao meu lado, ele vinha colocando a camisa, que estava com vários botões ainda abertos e tinha um olhar preocupado, que refletia ao meu. Logo chegamos à gárgula e Minerva parou, como se por um momento tivesse esquecido a senha.

— Ragamuffin albus — eu mesma pronunciei, na tentativa de ajudá-la, mas aquilo pareceu perturbá-la ainda mais.

            McGonagall subiu no primeiro degrau, seguida por nós dois. A porta de seu escritório já se encontrava aberta e a sala estava revirada, os livros, antes organizados em pilhas simétricas nas diversas estantes, agora jaziam no chão, sujos e amassados, cada objeto havia sido removido e remexido.

— O que houve aqui, diretora? — Malfoy perguntou, antes que eu o fizesse.

A mulher levantou a cadeira que estava caída no chão e sentou-se, levou a mão às têmporas e as massageou por um momento, antes de nos contar o que acontecera, enquanto o garoto passava a gravata pelo pescoço, fazendo um nó solto.

— Como vocês podem ver, alguém invadiu o escritório — ela parou para respirar. — Porém, nada foi levado. — Ambos suspiramos aliviados. — O que me leva a crer que a pessoa estava em busca da caixa.

Tanto eu, quanto Malfoy, soltamos exclamações de surpresa e preocupação, mas a diretora prosseguiu, nos tranquilizando.

— Por sorte, eu havia a removido para outro lugar na noite de sexta feira, lugar este que somente eu e o professor Podmore sabemos qual é.

A diretora cessou sua fala novamente, parecendo sem saber o que falar ou confusa.

— Eu farei como o senhor sugeriu, senhor Malfoy. Até o final dessa semana trarei seu pai e o senhor Potter aqui — ela pensou mais um momento e então finalizou, nos espantando. — Precisamos abrir aquela caixa maldita. Agora vão.

Ela virou de costas, encerrando o assunto e não dando margem para discussão.

Malfoy ficou parado por um instante, enquanto eu andava até a porta e a abria. Quando sai, ele me seguiu. Andamos pelo menos metade do caminho sem falar nada, o que me incomodava profundamente.

— Quem acha que é? — perguntei, tentando simplesmente o fazer falar.

Calado, daquele jeito o garoto chegava a me assustar, se tornava mais sombrio.

— Só sei que não fui eu — ele defendeu-se.

O garoto acelerou o andar e ultrapassou-me, permanecendo poucos passos a minha frente.

— Eu não quis dizer isso, Malfoy — disse, em uma espécie de pedido desculpas sem a palavra chave.

Ele se virou para mim e levantou o dedo, o apontando na minha cara, eu recuei contra a parede. O sonserino então cuspiu as palavras que o engasgavam:

— Sim, você quis, Granger! 

Malfoy parou de novo e engoliu seco, em seguida gritou para mim:

— Eu fui um comensal! — parou por um momento, arfando, com os olhos injetados, em seguida prosseguiu, em um tom pouco mais alto que um sussurro. — Só que eu não me orgulho disso.

Eu olhei em seus olhos e vi a sinceridade estampada neles, assim como uma ponta de medo que ele tentava esconder.

— Me desculpe — pedi baixinho.

O garoto abaixou o dedo, que antes estava quase encostado em meu nariz e sua mão encostou em meu braço enquanto ele a descia. Eu senti um leve estremecer em mim, e pude ver que o mesmo havia ocorrido a ele. E, em um átimo, Malfoy estava no chão.

— Me deixa, ok!? — exclamou, em uma súplica.

Eu virei as costas para ele e voltei a andar para o quarto. Podia ouvi-lo chorar baixinho atrás de mim. Maldita consciência idiota. Parei e dei meia volta, cheguei até onde Malfoy estava e sentei-me ao seu lado, sem dizer uma palavra.

— Porra, Granger! — o ingrato resmungou. — Se você quer ficar aqui, fique.

O silêncio voltou a reinar. Mas dessa vez não me incomodava. Malfoy já não estava chorando, nem sequer parecia tão perturbado quanto antes.

— Quer conversar? — perguntou, após um bom tempo, me surpreendendo.

Fiquei um tempo sem responder, pois realmente não sabia se queria. Mas ele prosseguiu, mesmo assim:

— Essa caixa está me deixando louco. Primeiro ela, então a marca e depois seu namoradinho.

— Ele não é mais meu namorado — corrigi-o, de modo automático.

— Não é essa a questão, Granger. Estou falando sobre algo maior. Essas coisas podem estar ligadas entre si — o loiro argumentou. — Você disse que achava que o Weasley estava enfeitiçado, ainda acha isso?

Eu pensei por um instante, não sabendo se lhe contava o que eu pensava. Por fim, não consegui conter-me, apesar de saber que deveria.

— Ele me parecia razoavelmente normal, não normal como o Ron que eu conheço, mas não enfeitiçado, pelo menos no começo — contei-lhe. — Ele não tinha os olhos vidrados, nem nada disso. Só estava emburrado, com ciúmes, ciúmes doentio e exagerado. Por sua culpa, aliás.

Malfoy deu uma risadinha rouca.

— Desculpa por isso, mas você pediu — ele disse com um sorriso no rosto. — Eu sou um cara vingativo, Granger.

— Você é um sonserino — explicitei, o fazendo rir. — Estou tentando te contar o que aconteceu, quer saber ou não?

— Por que contaria para mim? — indagou, o garoto.

Eu pensei por um momento, sem saber o porquê eu estava fazendo aquilo, e uma luz apareceu para mim.

— Preciso de uma visão de fora. Alguém sem laços com Rony.

— Pode me contar, então — Malfoy concordou. — Contanto que eu possa dar minha opinião sincera sobre tudo.

— Ok. Agora deixe-me prosseguir.

“Rony não estava bem e pediu pra conversar comigo do lado de fora, nós acabamos discutindo por conta da sua cartinha e depois por estarmos dividindo o quarto, Ron sempre foi um cara inseguro e ciumento. Mas, no calor da discussão, um brilho estranho surgiu no olhar dele, e o ruivo decidiu aparatar comigo, só que ele estava me machucando. Antes que ele fizesse alguma coisa, eu o estuporei e corri para o bar, ele veio atrás de mim, mas Gina o enfeitiçou antes que ele lançasse a maldição.”

O sonserino observava-me, atentamente, e pareceu ter uma ideia repentina.

— Consegue lembrar o horário exato em que ele quis aparatar, em que esse tal brilho apareceu? — perguntou, com um tom de importância.

Tentei, mas não consegui me lembrar do horário exato; chegamos no Três Vassouras por volta das onze da manhã, a discussão não deve ter durado nem quinze minutos, então seriam por volta das onze e quinze, talvez vinte.

— Pelas minhas contas, deve ter sido por volta de onze e quinze, mas não tenho certeza — respondi.

— E ele quis aparatar de repente, você diz? — Malfoy indagou.

— Sim. Ele estava falando que eu não sabia me defender ou algo assim, disse que eu não devia voltar para Hogwarts, e resolveu aparatar — expliquei novamente ao garoto, que parecia ter algo em mente.

Draco se levantou em um pulo e já andando, me chamou:

— Vem, Granger. Vamos falar com a McGonagall.

Levantei em um salto, pois Malfoy já estava quase dobrando o corredor. Somente o alcancei quando ele já estava em frente à gárgula que servia como guardiã à sala da diretora. Imediatamente me dei conta do porquê de sua pausa.

— Ragamuffin albus — proclamei a senha, assim que tive visão total da estátua.

Antes mesmo que eu ou a guardiã nos mexêssemos Malfoy já estava empurrando-a para subir no primeiro degrau. Eu fui logo atrás dele.

— O que está acontecendo, Malfoy? — perguntei, sem obter resposta.

O garoto simplesmente adentrou ao escritório, sem ao menos bater na porta ou pedir licença.

— Diretora, a senhora poderia me dizer o horário em que a tentativa ocorreu? — ele inquiriu, prontamente.

A professora, assustada com a entrada repentina, levantou-se em um salto, com a varinha em posição. Porém, quando percebeu quem era, abaixou-a e pareceu pensar por um instante. Enquanto isso, eu entrava discretamente na sala, me posicionando ao lado do sonserino.

— Só descobri o ocorrido agora, Sr. Malfoy,mas o relógio de parede, parou as onze e vinte, e o calendário travou no sábado — a diretora contou. — Mas por que a pergunta?

— Conte para ela, Granger! — Malfoy pediu.

— Eu não faço ideia do que você quer que eu conte. Explica isso direito. — tentei acalmá-lo, pois sua voz chegava a soar quase desesperada.

— O Weasley atacou a Granger mais ou menos esse horário, foi nas proximidades desse tempo que ela viu um brilho estranho nos olhos dele — ele se atropelou nas palavras, falando tudo com extrema rapidez, mas incrivelmente, com clareza.

— Você está insinuando que Ronald Weasley teria alguma relação com a tentativa de furto à minha sala, senhor Malfoy? — a mulher perguntou, com um tom aproximando-se de uma acusação.

            A coisa toda então fez sentido em minha mente, que estava até agora sem entender o que Malfoy estava pensando.

— Isso é genial, Draco! — exclamei, empolgada. — Não é isso, diretora. Ele está dizendo que a mesma pessoa que enfeitiçou Rony, tentou roubar a sua sala.

A professora parou, pensativa, e por fim, voltou a se sentar.

— Hermione, querida, sei que você passou por uma situação difícil e está procurando defender o garoto que ama...

— Não é nada disso, Minerva! — a interrompi, bruscamente — Eu não quero defendê-lo e eu não o amo!

A constatação saiu com tanta facilidade que foi aí que percebi que já não o amava antes de tudo isso. E as lágrimas escaparam de meus olhos, sem que eu permitisse, ao ver que a diretora não acreditava em minhas palavras.

— E nem fui eu que percebi a coincidência, Malfoy que o fez — falei, tentando me acalmar.

— Diretora, eu não estava lá, e nem sou amigo do Weasley, mas ele não é o tipo de cara que faz isso. Fala sério, eu sou o cara mau, e nem eu seria o tipo de cara que faz isso! — Draco tentou argumentar. — É muita coincidência as duas coisas acontecerem em horários tão próximos.

Malfoy ficou pensativo. Todos ficamos sem falar nada por alguns instantes. Subitamente o garoto simplesmente se retirou da sala, sem dizer mais palavras. Sem saber o que fazer, me dirigi à diretora:

— Desculpe, Minerva. Mas eu acho que Malfoy pode ter razão. Até amanhã.

Sai da sala, com o intuito de procurar pelo sonserino, porém não o vi pelo corredor. Então, lembrei-me que o horário do café da manhã já devia estar próximo do fim, e a aula prestes a começar, me apressei, indo para o salão principal.

O salão estava praticamente vazio, exceto por alguns poucos alunos, que se encontravam espalhados pelas mesas. Caminhei até a mesa da Grifinória, onde Gina estava sentada sozinha.

— O que a diretora queria com vocês? — a ruiva perguntou de imediato.

— Como soube que a diretora queria algo conosco? — indaguei.

— As notícias voam, Herms — Ginny sorriu.   

— Coisa de monitores chefes — tentei disfarçar.

Minha amiga aparentou desconfiança, e já se preparava pra fazer mais perguntas. Mas antes que ela pudesse fazer isso, foi interrompida por uma loira que entrava saltitante.

— E ai, meninas? Do que estão falando? — Luna perguntou, curiosa.

— Nada demais — falei, rapidamente, antes que Gina dissesse alguma palavra. — E então, Luna, como estão as coisas com o Zabini?

Os olhos da corvina brilharam em resposta.

— Blás é incrível. Não contem pra ele, mas, ele nem parece um sonserino.

Nós três rimos por alguns segundos e, em meio às risadas, meus olhos se desviaram para a porta, por onde Zabini entrava acompanhado por Malfoy. Os dois conversavam sobre algo, mas ao entrar no salão, o moreno desviou sua atenção, procurando com o olhar por sua garota. Ao encontrá-la, um sorriso cresceu em seu rosto, ele puxou o amigo pela manga em direção à nossa mesa. Malfoy só percebeu para onde estava sendo levado tarde demais.

— Loira! — Blásio disse, enquanto dava um beijo na bochecha de Lovegood.

— Eu vou indo, Blásio — Malfoy tentou se despedir.

— A gente já vai, Draco, espera aí — Blás o segurou pela manga das vestes.

O loiro olhou para seu amigo e, apesar de indignado, sentou-se na mesa, exatamente ao meu lado.

— Não contou para a Weasley, não é mesmo? — o monitor chefe perguntou, em um sussurro próximo ao meu ouvido, de modo que somente eu pudesse ouvir.

Confirmei com a cabeça, sem fazer barulho algum. Os outros três na mesa conversavam animados, Zabini estava contando que já tinha marcado os testes de quadribol da sonserina, e que era melhor Gina correr, senão a Grifinória seria arrasada naquele ano. Repentinamente, senti Malfoy retesar ao meu lado, olhei de esguelha para ele, seus olhos estavam fechados, sua boca branca e suas mãos tremiam.

Encostei minha mão em seu braço esquerdo, e o virei para mim, encostando levemente na parte do suéter que cobria sua marca, meus dedos arderam, e pude ver uma lágrima escapar do olho do sonserino.

Os outros, que estavam conversando animados, não perceberam nada disso.

— Está escurecendo de novo — sua voz estava embargada.

— Vem comigo, por favor — pedi, o puxando pelo outro braço.

— Não! — Draco exclamou, baixinho. — Ninguém precisa saber.

Mais uma lágrima desceu pelo seu rosto, me deixando aflita.

— Por favor, Draco — tentei novamente.

Nesse momento, Gina se virou para mim, me chamando para irmos para a aula, e enquanto eu disfarçava, Malfoy já havia se levantado e saia pela porta do salão. Desconversei com a ruiva, e dizendo que havia esquecido algo no quarto, consegui sair do salão.

Malfoy já não estava mais no corredor, novamente. Aquele garoto era rápido, reclamei comigo mesma. Subi até o andar de nosso quarto E entrei pela parede, após dizer a senha. O garoto me esperava sentado na mesa que havia em meu quarto.

— A Minerva vai desconfiar de mim. Eu tenho certeza. Mas não fui eu. Não fui eu.

Ele falava sozinho, quando eu entrei, havia retirado a gravata, que jazia no chão, e tinha a camisa aberta, seu corpo estava suado e eu podia ver o seu tremor. Andei até a mesa e me sentei em uma cadeira que havia próxima a ele.

— Deixe-me ver — pedi, fingindo não ter escutado o que ele dizia quando eu entrara.

Sem palavras, ele levantou a manga da camisa. O contorno escuro da marca havia se tornado mais largo. Curiosa para saber mais, encostei o indicador na parte interna do desenho, e nada senti. Deslizei minha mão por seu braço tatuado, até que alcancei o limiar entre o desenho esmorecido e o contorno nítido. Malfoy segurou meu pulso, e olhou em meus olhos.

— Não faz isso — suplicou.

— Me deixe entrar na sua mente, Draco — clamei.

Uma ideia havia se formado em minha mente, e eu precisava saber o que se passava na mente dele, quando sentia a dor.

— Não, Hermione, é perigoso, mais ainda se ele estiver vol...

— Deixe-me entrar... — interrompi-o, pedi em um sussurro.

Com a varinha na mão direita apontada para Malfoy, comecei a realizar o feitiço de modo não verbal e, no mesmo momento que pronunciava a última sílaba do feitiço, legilimens, levei o dedo até a margem e a dor me atingiu, assim como atingiu Malfoy e com seu momento de distração, as imagens que passavam por sua mente inundaram a minha.

Lucius Malfoy, o pai de Draco, segurava o braço dele com força, enquanto sua mãe acariciava seus cabelos. Voldemort os observava, com seus olhos vermelhos e frios.

— Pare de choramingar, Draco! – O Lorde das trevas disse com sua voz sibilante. – Você já matou aquela sangue-ruim miserável, seus pais são testemunha disso. Agora comporte-se como um homem e receba esta honra maior.

Malfoy chorava e suava, tentando puxar o braço, que seu pai segurava com força. Voldemort esticou sua varinha, encostando-a no braço esquerdo do garoto e deslizando-a, com isso, a marca negra foi se desenhando, primeiro a caveira e em seguida a serpente. Draco agora gritava desesperado e se debatia, pedia por socorro. Sua mãe chorava silenciosamente, enquanto sussurrava palavras doces para o filho.

Você-Sabe-Quem retirou a varinha e admirou sua obra, enquanto Malfoy vomitava no chão e em seus pés, suando frio.

— Agora, Draco, vá matar aquele velhote.

O senhor Malfoy soltou o braço do filho e o empurrou para fora da sala.


Notas Finais


Siiiiim, gente, alguém tentou roubar essa caixa maldita! Será que vamos descobrir o que tem nela em algum momento? ou será que eu vou enrolar vocês para sempre?? kkkkkk
E o Draco não queria ser comensal! Pelo menos não gostou nenhum pouco de receber a marca negra .-. E esse papo de que ele matou uma nascida trouxa, o que acham?? Será verdade? Quem será que ele matou?
Me contem tudo o que acham, quero teorias do que acham que tem na caixa!
Vejo vocês nas reviews ou no próximo cap, queridxs!
Mil beijos =* <3


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