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História After all, I love you – NAMJIN - Final


Escrita por: Dih175

Notas do Autor


qnd eu apertei para postar o capítulo eu comecei a chorar loucamente. não imaginei que seria assim. muitas emoções... foram muitos sentimentos...
espero que não tenha erros. se quiserem saber de algo que n apareceu aqui, podem me perguntar, respondo tudo. boa leitura :')
(n se preocupem, o cap começa assim msm e dps relembra oq aconteceu no cap anterior)

Capítulo 39 - Final


Fanfic / Fanfiction After all, I love you – NAMJIN - Final

— JIMIN, NÃO...! – gritei, mas ele já havia apertado o gatilho.

O som do tiro ecoou pelas paredes e entrou em meus ouvidos, deixando-me retardado, zonzo, por alguns instantes.

Quando recuperei meus sentidos, Namjoon já não estava mais ao meu lado. Vi seus pés atrás da mesa do chefe, e ele estava agachado ao lado do corpo do mesmo, no qual eu só consegui ver suas pernas deitadas no chão.

O guarda costas dele deu no pé. Nem sinal.

Onde Jimin está? Ele... Então ouvi um gemido vindo do chão. Meus olhos caíram só para me deparar com um Jimin estirado no chão e com um tiro no peito agonizando de dor.

* * *
Alguns minutos antes

Jin

Ele levantou seus olhos do asfalto para me fitar mais uma vez, e fiquei com um pingo de medo.

– Eu não sei. – respondeu.

E o questionamento final veio a minha mente:

– Talvez se você me contar quem é o seu chefe.

Ele ficou indeciso.

Jimin pensou, e pensou mais uma vez, até que disse:

— Certo – concordou –, chame Namjoon e vamos todos juntos até lá.

— Mas eu não posso sair agora, Jimin, eu ainda tenho serviço.

Eu quis chorar por causa disso, porque talvez essa fosse a minha única oportunidade de saber quem manda em tudo. Mas eu simplesmente não podia largar o meu serviço já que se eu for demitido não vou conseguir comprar o presente. E o presente não é barato, tendo então de me virar nos trinta.

— Vamos lá, Jin – implorou fazendo carinha de neném. – Eu pago o que você quiser; o valor que você quiser, mas vamos lá.

Fiquei indeciso. Senti o suor frio brotar em meus fios da cabeça e na palma da minha mão.

Se eu for, provavelmente eu perca o serviço no qual eu preciso. Mas se eu não for, nunca saberei se é ou não o pai de Namjoon.

— Ok – soltei o ar, concordando –, vamos lá.

Jimin assentiu e fez a volta, entrando na direção. Entrei atrás e coloquei o cinto.

Não vou aceitar dinheiro nenhum de Jimin, não é por isso que concordei. Concordei porque, por mais que isso custe o meu emprego, eu preciso saber quem queria arruinar tudo desde sempre.

Avisei para o Jimin que o Namjoon estava na casa de Yoongi, e só, já que ele sabe onde é a casa do garoto pois já fomos algumas vezes lá.

Liguei para Namjoon dizendo que eu estaria indo até lá com o Jimin, devido a ele decidir nos dizer (mostrar) quem é o chefe. Namjoon questionou de várias maneiras, mas eu apenas disse "já estou chegando", e desliguei o celular na cara dele.

Ficamos em um silêncio absoluto, apenas ouvindo o motor quase inaudível do carro, até que perguntei:

 — Uma coisa não faz sentido, Jimin.

 — Pode perguntar. — disse para a estrada.

 — Isso tudo começou antes de eu estar com o Nam, então não faz sentido.

Ele sorriu e disse:

 —  Claro, claro.
"É que, Jin, como eu disse, queria que você viesse me procurar pedindo ajuda, nas quais eu iria conseguir resolver.
"Mas isso não aconteceu e eu fiquei sabendo que você estava na casa do Namjoon. Basicamente dormindo lá. E eu fiquei muito puto, mas de mãos atadas. Eu esperava tudo, menos isso.
"Nesse meio tempo conheci o meu chefe. Meu pai trabalha na empresa dele e me levou junto a um jantar de negócios. Lá eu tive a oportunidade de falar com ele e tudo mais.
"Acho que o que o fez entrar em contato comigo foi quando, em um pedaço da conversa, comentei que estudei na sua escola e ele perguntou-me se eu te conhecia, que você era um conhecido dele. E eu disse que sim, e ele assentiu e pediu para eu continuar com a história.
"Logo depois disso ele entrou em contato comigo e perguntou-me exatamente o que eu era seu, e eu disse que fui seu amigo por vários anos e que depois fui um pouco mais que isso... Enfim, Jin, chegamos ao acordo de separar vocês dois."

Eu era "conhecido dele"? Quê?

 — Mas por que ele faria isso?

 —  Você já vai descobrir, apenas espere.

— Certo, e como você conheceu o Hoseok e o Taehyung?

Jimin passou suas unhas delicadamente pelo volante e depois o apertou de leve. Ele ficou alguns instantes em silêncio, como se eu não tivesse falado com ele, e respondeu:

— Eu não conhecia nenhum dos dois, mas como comecei a cuidar da sua vida nos últimos anos – um frio percorreu minha espinha – acabei sabendo que eles atormentavam você.
"Entrei em contato e quando voltei para cá para resolver algumas coisas, falei com eles e fiz várias propostas para Hoseok, em vista que ele era o mais interessado. 
"Hoseok queria muito esse dinheiro para alguma coisa cara, mas não revelou o quê. 
"Quando ele estava para aceitar, Taehyung se meteu dizendo "para quê isso, cara?", para mim. "Porque eu amo ele. Vocês vão aceitar ou não?", falei. 
"O Taehyung começou a falar várias vezes e de formas diferentes para o Hoseok não aceitar, e aquilo já estava me dando nos nervos. "Para que fazer isso com o Jin, mano? Não faça isso. Dinheiro nenhum no mundo vale isso!" dizia ele, o que me deixaria muito puto se fizesse efeito, mas Hoseok aceitou. Com dó, mas aceitou. 
"Taehyung respirou fundo e pesado, aceitando também. Acredito eu, que pelo amigo, já que quando o Hoseok teve que falar com aquela garota para drogar o Namjoon, Taehyung se meteu dizendo para ele não fazer isso, que era loucura e estava além do que eles tinham que fazer; que era pesado demais, que eles destruiriam a vida de vocês dois e ele nunca se perdoaria se vocês nunca mais voltassem. Ele teve a audácia de falar isso não minha cara!"

Jimin riu entretido. Não teve cinismo, simplesmente riu como se estivesse vendo algum programa na TV num final de semana qualquer.

— Um garoto corajoso ele, não? – disse ele, ainda entretido.

Sorri amarelo.

— Acho que sim. – respondi.

Eu tinha certeza que era verdade o que ele estava falando, em virtude do Taehyung me lançar umas indiretas assim que agora fazem seu sentido.

Meu celular não parava de vibrar no bolso desde que desliguei a chamada com Namjoon, mas não adiantaria muito eu atender. E já estamos chegando.

— Obrigado – falei depois de alguns segundos.

— Por ser um idiota? – brincou.

— Sério, Jimin, nunca é tarde para voltar atrás.

Ele assentiu, não falando mais nada.

Na rua de Yoongi, vi Namjoon e ele na calçada​ nos esperando ansiosos. Namjoon estava com o celular no ouvido, e logo desligou a ligação na qual me fazia, fazendo consequentemente minha perna parar de vibrar.

Quando Namjoon nos viu dentro do carro e na rua, os dez quilos de pedra invisível que haviam em seus ombros foram para Nárnia. Yoongi respirou aliviado. E eu fiquei confuso.

Logo que paramos, Namjoon abriu a minha porta.

— Jin, saía do carro. – falou seco.

— Mas o-

— Saía do carro. – repetiu.

— Isso, Jin, saía. – incentivou Yoongi, mais calmo.

— Por quê? – perguntou Jimin.

— Jin, saía do carro. – repetiu Namjoon.

— Chega, Namjoon. – falei grosso, fazendo-o ficar chocado.

— Jin-

— Não me trate como o seu filho, pois eu não sou. 
"Eu tenho cara de uma criança de cinco anos, por acaso?"

— Desculpa, é que eu não confio nele. 
"Quem dirá que ele não irá nos sequestrar?"

Jimin tirou o cinto e desceu do carro, fazendo menção de ir para o lado de Namjoon. Tirei o cinto rapidamente e saí do carro.

Jimin mostrou a chave para Namjoon.

— Dirija. – disse Jimin, resolvendo o problema.

Namjoon ficou encarando as chaves e logo em seguida me olhou. Se ele procurava uma resposta, era sim. Se ele procurava uma resposta na expressão de Yoongi, era indecisão.

— Vamos com o meu carro, então. – disse Namjoon, cedendo.

— Por mim tanto faz. – falou Jimin, fechando a mão envolta da chave.

Bati a porta do carro e ele o bloqueou, fazendo as janelas fecharem automaticamente.

O carro de Namjoon estava do outro lado da rua, então eu e Jimin atravessamos. Deu tempo de chegarmos do outro lado e vermos Namjoon falando algo para Yoongi, que assentiu e entrou na casa.

Namjoon veio até nós destravando o carro. Entrei atrás e Jimin na frente.

— Você está armado? – perguntou Namjoon.

— Estou. – respondeu Jimin.

— Você se importa de guardar a sua arma lá atrás, no porta malas? 
"Eu não me sinto nenhum pouco seguro em estar dirigindo e você estar armado. Seria a mesma coisa que você dirigir."

— Você tem um pano? Alguma coisa para eu esconder ela? Não estou afim de alguém me ver com uma arma no meio da rua.

— Tem um pano dentro do porta luvas. E se você procurar, deve ter uma sacola de plástico, ou aquelas de papel.

— Beleza. – disse Jimin, abrindo o porta luvas.

Ele pegou um pano e tirou a arma das costas, colocando-a na frente dos joelhos (para que ninguém da rua veja), e a arrumou.

Eu estava com medo de a qualquer momento ele apontar aquela coisa para a cara de Namjoon, mas por sorte ele não fez isso. Ao invés disso, ele, após arruma-la,  a enrolou no pano e procurou a tal sacola. O mesmo achou uma de papel e colocou a arma ali dentro, arrumando direitinho e fazendo aquilo parecer um lanche de escola, e não a droga de uma arma!

Jimin desceu do carro e Namjoon apertou um botão, abrindo o porta malas. Jimin largou-a ali e voltou, colocando o cinto.

— Você quer o meu canivete? – perguntou.

— Pode ser. 
"Você tem mais alguma arma?"

— Não.

Jimin pegou o canivete na sua cintura, na parte da frente, e fechou a mão em volta do objeto, o alcançando na mão de Namjoon.

Namjoon o pegou e guardou em algum lugar que não pude ver.

— Tudo bem, onde é?

— Eu guio você. – disse Jimin.

— Namjoon, pare com isso. – disse eu, percebendo que ele iria protestar. – Apenas não entre em ruas desertas.

Namjoon suspirou e ligou o carro.

As palavras de Jimin percorriam minha mente enquanto íamos para lugar nenhum. Pensei em tudo o que aconteceu ao longo do início desse ano até agora e chorei em silêncio, olhando para o nada e escorado no banco.

Jimin direcionava Namjoon pelas ruas sinuosas e tudo o que eu fazia era chorar em um silêncio absoluto, mesmo sabendo que se Namjoon olhasse no retrovisor ou Jimin se virasse para trás, me veriam chorando. Mas foi mais forte que eu, e eu mereço chorar por saber que isso tudo terá finalmente um fim.

Eu senti a tensão pairar pelo ar depois de alguns minutos em que Namjoon dirigia, mas não entendi exatamente o porquê. Sequei minhas lágrimas tentando me acalmar e me situar de onde estávamos. Eu sabia onde, mas não entendi exatamente o porquê da tensão. Todavia continuei passível.

— Você não devia chorar. – comentou Jimin, olhando para frente. – Próxima à esquerda. – disse para Namjoon.

Me perguntei quando ele havia me visto chorando, sendo que não o vi olhando para trás.

Olhei para o retrovisor de Namjoon para ver se era ele quem estava chorando, mas ele estava "normal", apenas um pouco atormentado. Talvez ele tenha visto que eu estava chorando, mas não quis falar nada por razões de saber quando deve deixar-me comigo mesmo.

— Eu apenas não sabia que tudo terminaria assim. – minha voz saiu rouca.

— Assim como? – quis saber.

— Eu não sei. Pensei em várias maneiras, mas não assim. 
"Nunca pensei que você chegaria em mim dizendo que estava de saco cheio."

— Entendi... – falou. – Já estamos chegando. – anunciou para quem quisesse ouvir. – É a próxima à direita, na empresa gigante que têm no meio da estrada.

Vi – ou tive impressão de ouvir – Namjoon fungar.

Logo que paramos do outro lado da rua da empresa, Jimin perguntou se podia pegar a sua arma e Namjoon apenas assentiu, vidrado na faixada da empresa.

Jimin apertou o botão e desceu do carro, indo até o porta malas.

Tirei o cinto e me estiquei para a frente, dando um beijo na bochecha de Namjoon e dando um pequeno cheiro em seu pescoço, perguntando se ele estava pronto.

Ele fez que não, e Jimin voltou ao carro sem a arma em mãos, o que me fez acreditar que ele já a guardou nas costas.

— Então se prepare, logo acaba. – o motivei.

Ele assentiu de leve. Eu o via cabisbaixo, mas não havia o que fazer a não ser ficar ao seu lado, o que eu faria mesmo ele não estando mal.

— Podemos ir? – perguntou Jimin, procurando em nossas faces se estávamos prontos.

— Vamos, Nam?

Namjoon assentiu e desceu do carro. Fiz o mesmo e Jimin também, consequentemente convidando-nos em silêncio para atravessar a rua.

Namjoon empacou na faixada da empresa e o dei um abraço, querendo que ele se sentisse mais seguro.

Ele retribuiu e ouvi seu coração bater consideravelmente rápido.

— Amo você, tudo bem? – cochichei.

— Eu também. – respondeu com a voz trêmula.

— Vamos lá. – falei leve, pegando seu punho.

Ele deixou eu o guiar até o lado de dentro, onde um segurança nos parou para nos revistar, contudo Jimin interveio dizendo que estávamos com ele.

— Mas senhor Jimin, esse é o meu tr-

— Não interessa. Eles estão comigo.

O segurança olhou para o seu outro amigo segurança que deu de ombros, fazendo o primeiro liberar a nossa passagem.

— Venham. – disse Jimin, fazendo-nos o seguir.

Várias pessoas passavam por nós. Algumas apressadas demais, outras ocupando tempo, e outras que estavam no horário. Outras que falavam ao telefone, outras nas quais mexiam no telefone; mas nenhuma delas imaginava que eu estaria a ponto de descobrir o chefe; o chefe que manda aqui e o chefe que arruinava nossa vida.

Subimos de elevador até não sei qual andar, pois eu estava retardado demais em meus pensamentos aleatórios, e ouvi Jimin dizer para a recepcionista do chefe que ele estava entrando.

Ela protestou, só que o garoto já estava dentro da sala. Minha mão suava e decidi largar Namjoon, tendo em vista que se for o pai dele, seria ruim; mas não mais do que seria só pelo fato de ele ser o chefe.

Quando fui dar o primeiro passo para poder pelo menos ver a sala de quem fazia tudo aquilo, Namjoon caiu no choro.

O abracei falando algumas palavras consoladoras, mas ele estava realmente mal, o que remeteu-me a pensar que deve ser o pai dele; que ele deve ter reconhecido o caminho depois de um tempo, e conhecido a faixada da empresa, e que agora não queria entrar na sala e ver que era de fato o pai.

— Você precisa enfrentar os seus medos, meu amor. 
"Eu amo você e estarei ali do seu lado a todo momento, tá bom?"

Ele chorou mais um pouco e assentiu, levantando a cabeça do meu ombro. Sequei suas lágrimas e beijei a sua maçã do rosto e assenti: vamos?

Ele concordou choroso e entramos na sala, lado a lado. Fechei a porta.

Jimin discutia com o homem do outro lado da mesa.

—... Fale para o seu filho! – exclamava Jimin irado. – Diga para ele! Diga! "Foi eu quem planejou tudo isso por eu ser a bosta de um preconceituoso e nunca aturar o Jin e muito menos o meu filho viadinho!" – gritava Jimin ao pai de Namjoon, o homem que estava atrás da mesa.

Havia um homem ao lado do chefe que estava parado e sério.

— Não sei do que você está falando. – disse o senhor Kwan, calmo.

Namjoon voltou a chorar e peguei o seu braço, o guiando para ficarmos à esquerda de Jimin e a uma distância considerável.

Jimin sacou sua arma e apontou para a cara do pai de Namjoon, e consequentemente o homem que estava ao seu lado sacou a sua arma também, mirando para a cara de Jimin.

— Fale a verdade, porra!

— Largue a arma, garoto! – ordenou o guarda costas.

Jimin fingiu que não foi com ele, ainda encarando o chefe.

— Você vai abrir o bico ou eu vou ter que atirar?

O pai de Namjoon suspirou pesado, olhou o filho, me olhou de relance e começou a falar:

— Eu ainda não entendi o porquê de você ter os trazido até aqui. – se voltou ao Jimin.

— Até quando você vai ficar se fazendo? – perguntou, ficando de saco cheio.

— Até você virar homem e fazer o seu trabalho direito.

— E eu não sou homem? – Jimin espremeu os olhos.

— Desde quando viados são homens?

— Desde quando eu tiver um pau e minha sexualidade não interessar, porque não é a sexualidade que faz uma pessoa. – rebateu.

– Ah tá – riu o chefe –, então se você fosse homem o suficiente, como você diz, teria feito o seu trabalho direito e não deixaria o seu psicológico e o seu amor por esse outro viadinho te afetar. 
"Eu sabia que não podia contar com você."

Jimin apertou mais o revólver na mão.

— Não me chame assim. E não fale assim com ele. – me intrometi. – Você... nossa, que nojo eu tenho de você.
"Você não merece a privada que senta."

Ele se voltou a mim.

— Vejam só – riu –, o outro viadinho fala!

— Já disse para não me chamar assim.

— Senão o quê?

— Senão eu atiro em você. – falou Jimin.

— Viados não são capazes de nada além de dar, e você sabe disso, meu querido. 
"Você sabe melhor que todos aqui. Se você soubesse fazer algo além disso não teria vindo até aqui dar com a língua nos dentes. Você não seria fraco do jeito que é."

Jimin encheu os pulmões para falar, mas Namjoon começou antes:

— Como você pôde? – falou pela primeira vez. – O Jin sabia que era você todo esse tempo e eu fiquei do seu lado! Droga! Eu fiquei do seu lado! Eu negava dizendo que não era você, porque eu nunca imaginei que você era esse monstro!
"Então depois você me pergunta o porquê de eu chamar você de senhor ao invés de pai! Você não merece nem ser chamado de senhor!
"O que você tem na cabeça? – perguntou, saindo mais lágrimas de seus olhos.
"Eu te odeio."

— Olha, Namjoon, isso é tudo uma fase – disse tão natural quanto como se tivesse o explicando uma receita de bolo num domingo à tarde. – Você ainda vai fazer o certo.

— Certo?! – disse Jimin por Namjoon. – Que porra é essa? Ser um ser humano é ser errado?

— Claro que não.
"Ser viado é ser errado. E Namjoon está apenas confuso.
"Esse garoto o confundiu – ele me indicou com repúdio –, e essa geração está fodida se os pais não os ensinarem o certo."

— Ninguém acorda certo dia e pensa que quer ser gay, Kwan. Cale a boca porque você está falando merda.

— Mas mesmo supondo que estejamos errados, que merda de ensinamento é esse? – perguntei.  – E como você ficou sabendo de nós dois?

— Eu não estou falando com você.

—  Responda ele, Kwan. — disse Jimin, seco.

O senhor Kwan sugou o ar fortemente e o soltou da mesma maneira.

— Vocês só podem estar me tirando para burro. Eu tenho cara de burro?
"Era óbvio, estava debaixo de meu teto e por mais que eu trabalhe bastante, eu escutei os boatos. Era óbvio. – ele sorriu cínico. – O viadinho quer saber mais alguma coisa? – falou para mim."

— Não fale assim com ele. – falaram Namjoon e Jimin em uníssono.

Ele riu entretido mais uma vez.

— Você já está me enchendo o saco. – disse o senhor Kwan para mim.

— E você já encheu o nosso faz tempo. – disse Jimin. – Vá para o inferno.

Jimin apertou mais a arma em sua mão.

— JIMIN, NÃO...! – gritei, mas ele já havia apertado o gatilho.

O som do tiro ecoou pelas paredes e entrou em meus ouvidos, deixando-me retardado, zonzo, por alguns instantes.

Quando recuperei meus sentidos, Namjoon já não estava mais ao meu lado. Vi seus pés atrás da mesa do chefe, e ele estava agachado ao lado do corpo do mesmo, no qual eu só consegui ver suas pernas deitadas no chão.

O guarda costas do chefe deu no pé. Nem sinal.

Onde Jimin está? Ele... Então ouvi um gemido vindo do chão. Meus olhos caíram só para me deparar com um Jimin estirado no chão e com um tiro no peito agonizando de dor.

Meus olhos ficaram embaçados e me ajoelhei ao lado do corpo do mesmo. Minhas lágrimas caíam em sua roupa engomadinha, e ele tentava respirar mal e porcamente.

— Fica comigo, fica comigo; não vá. – eu falava repetidas vezes, fazendo várias lágrimas caírem por ali.

Eu nunca imaginei que tudo terminaria assim.

Jimin tentava me consolar, mas eu só sabia chorar e dizer para ele ficar comigo e para ser forte. Para ele se controlar em respirar e deixar o seu coração bater. Ele me obedeceu, mas continuou fazendo algumas carícias fracas em minha perna enquanto eu chorava.

Não era para terminar assim. Se eu soubesse nunca teria concordado em vir, porque por mais que ele tenha sido um idiota eu não posso jogar tudo o que passamos por ralo abaixo, rir da desgraça dele e vê-lo morrer diante de meus olhos como se ele não fizesse menos que por merecer.

Não sei quando, e nem como, mas apareceu quatro enfermeiros apressados ali com suas macas, e vieram para cima de Jimin e do chefe.

Eu chorava de soluçar e gritava para ele ficar comigo, para ele não ir. Para ele ser forte e aguentar, que eu sabia que ele era um cara forte.

Ele murmurou um "desculpe, amo você", antes de ser levado.

Perguntei alto em meio às lágrimas para onde iriam os levar, e o enfermeiro me respondeu, levando Jimin. Forcei-me a levantar e procurei Namjoon com o olhar. Ele estava ajoelhado e chorando com as mãos no rosto. Motivei-o a levantar e o abracei, onde choramos juntos alguns segundos, até que sequei suas lágrimas e o motivei a irmos atrás deles.

Peguei seu punho o puxando para sairmos dali.

A recepcionista estava ali na volta, e acredito que ela tenha visto o que aconteceu e chamado o socorro. Ela perguntou rapidamente se queríamos um táxi e eu assenti, dizendo que sim e agradecendo, seguindo Namjoon que já estava lá na frente, tentando alcançar os enfermeiros já não mais vistos.

* * *

Um ano e três semanas depois

O que vocês querem saber primeiro?

Vejamos, Jimin e o senhor Kwan estão vivos, graças a Deus.

Nada mudou bruscamente em nossas vidas, mas nada está como antes, obviamente.

Logo que Jimin deu um tiro no senhor Kwan e o guarda costas revidou o tiro em Jimin, ambos foram parar na emergência do melhor hospital da cidade.

Lá eles ficaram por algum tempo. Jimin fez uma cirurgia no mesmo momento em que entrou pelas portas de correr do hospital, mas depois tudo ficou regularmente bem (chorei litros antes, durante e depois).

O senhor Kwan também fez, remetendo a mãe de Namjoon e a ele um vazamento de sofrimento sem fim. Como eu não estava muito distante disso, não pude fazer nada demais, mas ajudei como pude.

Depois que fiquei sabendo que o Jimin já estava estável, fui tomar uma água, dois litros de coragem,e tentei me acalmar para ligar para a mãe dele.

Ela se desesperou e desabou a chorar do outro lado da linha. O pai de Jimin queria saber o que estava havendo e arrancou o celular da mão dela (pelo que eu entendi). Ele perguntou desesperado quem estava falando e me identifiquei, logo jogando a bomba, mas depois fiz um carinho no território, falando que ele já estava estável, contudo seria melhor eles virem até Seul cuidar do seu filho de perto.

Logo depois de eu ligar para a mãe de Jimin avisando o que havia acontecido, liguei para a minha, que minutos depois estava com o meu pai na porta do hospital.

Minha mãe logo que me viu, abraçou-me bem apertado e olhou para o meu rosto como se quisesse se certificar de que estava tudo certo. Meu pai me abraçou também só que sendo mais acolhedor, como se ele quisesse me consolar e a si próprio ao mesmo tempo de que nada grave demais tinha acontecido ao seu filho e que ele estava sã e salvo.

Eles cumprimentaram Namjoon e sua mãe, perguntando se poderiam ajudar em alguma coisa. Contudo Namjoon e sua mãe disseram que estavam bem, agradecendo.

Namjoon foi para um canto qualquer depois de algum tempinho, e estava ligando para alguém.

Ficamos em silêncio, todos sentados esperando notícias. Eu estava sentado ao lado de Namjoon – quando ele voltou, não comentando nada sobre a ligação –, escorado em seu braço. Sua mãe estava do outro lado dele, do mesmo jeito. Minha mãe estava ao meu lado, com o meu pai logo ao seu lado.

Vez ou outra a mãe de Namjoon chorava baixinho, e Namjoon a consolava e secava suas lágrimas. Às vezes eu chorava, mas sofria sozinho, pois não queria que ninguém percebesse, já quem percebia sabia que não devia falar nada porque eu não queria ouvir. Às vezes Namjoon chorava em silêncio também, e eu apenas o abraçava de lado o consolando em silêncio.

Yoongi com Kookie, Hoseok e Taehyung apareceram por ali mais tarde, e então eu soube para quem Namjoon havia ligado. Yoongi. Pois Namjoon devia alguma explicação ao garoto, pelo menos que havia chegado bem em casa, o que eu queria que tivesse acontecido pois Jimin e o chefe estariam bem.

Acho que eu deveria para de o chamar assim, já que é o fim. Pelo menos eu esperava que fosse (e foi).

Yoongi e os garotos nos abraçaram e perguntaram como estavam as coisas. Han, bem, nunca estivemos melhor. Não demorou muito e eles tiveram que ir embora, prometendo que voltariam amanhã e exigindo notícias ao longo que fossemos as recebendo.

Então logo pela manhã (umas quatro da madrugada), os pais de Jimin chegaram. Acho que foi o melhor deles, já que daqui ao Japão uma viagem de avião dura uma hora e alguma coisa. Talvez não tivessem conseguido outro horário.

Ambos estavam com olheiras fundas e me cumprimentaram, perguntando como o Jimin estava. Informei que a enfermeira havia dito que ele estava bem e que estava estável e dormindo tranquilamente.

Eles cumprimentaram rapidamente os meus pais e Namjoon com sua mãe, desabando logo em seguida nas cadeiras.

A mãe de Jimin chorava a quase todo o momento e eu não sabia o que fazer; talvez não tivessem palavras acolhedoras naquele momento. Ela tinha que ver com seus próprios olhos que seu neném estava bem. Que ainda estava vivo.

Minha mãe tentou me convencer várias vezes de eu ir para casa tomar banho, ou para eu pelo menos ir me alimentar. Mas neguei. Ela também não quis sair dali e meu pai menos ainda.

Às 4:31 PM minha barriga começou a roncar forte e eu sabia que teria que empurrar alguma comida garganta a baixo.

Convenci todos a irmos comer, e que logo voltaríamos, que não demoraria muito.

Aliás, me deram os pertences de Jimin. Basicamente o seu celular, mas o desliguei. Em compensação o meu começou a tocar. Minseok.

Ele queria saber se eu sabia de Jimin, porque ele tentou falar várias vezes com o garoto e ele não atendia. Contei o que aconteceu e minutos depois Minseok estava ali. Mais um desesperado querendo saber como Jimin estava.

Pelo modo como ele reagiu ao celular, a rapidez em que chegou aqui, os choros, e as idas seguidas a recepção, remeteu-me que Minseok sentia algo mais por Jimin, mas não comentei.

Resumidamente, ambos os machucado estavam bem, e eu, Namjoon, a mãe dele, mãe de Jimin com seu pai, e claro, Minseok, íamos regularmente no hospital os visitar.

Eu, Minseok e os pais de Jimin tentávamos o máximo o fazer se sentir bem e rir, o que funcionava, por mais que muitas vezes fossem meios sorrisos pelo incomodo que aquela algema que o fazia ficar na cama e até mesmo o policial ali no quarto o causavam. Mas Minseok conseguia o reanimar de uma maneira que chegava a dar inveja; o que de certa maneira me fazia feliz também.

Minha mãe falou com meu chefe e explicou a situação para ele, e que por enquanto eu não poderia ir falar com ele porque eu teria psicólogo por algum tempo.

Até que ele é legal. Eu gosto de falar com ele. Ele se tornou um dos meus melhores amigos, por mais que eu saiba que ele não está fazendo nada além do seu serviço. De qualquer maneira, ele me ajudou muito e eu gostaria muito de manter contato com ele mesmo depois de acabar o tratamento. Tanto é que vou lá até hoje ter consulta uma vez a cada duas semanas para dar um alô e ele poder me dar suas opiniões de psicólogo e amigo.

O Namjoon também gosta dele. A mãe de Namjoon também achou bom ele fazer um tratamento com psicólogo e minha mãe com a dele marcaram juntas com o mesmo homem.

Logo que eu comecei a me sentir melhor em relação aos acontecimentos, decidi procurar o meu chefe.

Logo que cheguei lá, fomos para a sua sala e conversamos por mais ou menos uns vinte minutos.

Eu pedia desculpas por ter saído aquele dia sem avisar, e logo em seguida ter sumido por completo; que eu sentia muito, mas eu precisava resolver uma coisa a todo custo e eu pensei que depois voltaria, mas aconteceu um imprevisto e acabei não voltando.

Eu disse para ele que eu gostaria muito de continuar trabalhando ali, mas que eu entenderia se ele quisesse me demitir; se é que já não tinha feito isso.

O homem falou que entendia que as vezes nos tomamos pelos impulsos, mas que eu não podia fazer aquele tipo de coisa, porque eu o deixei na mão.

Logo em seguida ele suspirou e ficou alguns instantes em silêncio, até que voltou a falar dizendo que eu podia continuar com o serviço, pois eu trabalhava bem e que ele ainda precisava de mim, mesmo depois desse tempo que fiquei fora.

Eu agradeci muito para ele, muito mesmo, mas ele interveio dizendo que de agora em diante não queria mais saber de eu conversando por aí se não for o profissional. Claro, que eu não devia ser careta, que eu poderia conversar um pouco, igual Haewon, mas não mais que o necessário e que só aceitaria que eu falasse com alguém por fora se esse alguém fosse a minha mãe ou o meu pai.

Concordei com os termos e tudo ficou bem.

Os tempos foram corridos. Eu tinha aula, psicólogo, trabalho, e um Jimin, já na casa em que seus pais alugaram por algum tempo, para reanimar. Fora que tinha que dar atenção para Namjoon também.

Eu estava me desdobrando em dois.

O senhor Kwan pagou a fiança dele e a de Jimin, pelo que parece porque o Namjoon pediu. Foi caro. 

O senhor Kwan pagou a fiança do Jimin e a própria. Ele respondeu por formação de quadrilha e por porte ilegal de arma de fogo. O Minseok não fez nada fora da lei, então ele não teve que pagar nada e nem responder por nada, pois ninguém mencionou o seu nome, nem o de Hoseok, nem o de Taehyung. O ex guarda costas do pai de Namjoon está foragido.

Namjoon comentou comigo que o pai tentou se desculpar logo depois da cirurgia, mas Namjoon apenas disse um "ok" e não quis mais falar sobre isso, então logo depois do senhor Kwan desembolsar essa grana toda para livrar ele e o Jimin da prisão, eles foram para casa. 

O senhor Kwan ficou em torno de um mês se recuperando em casa, e a mãe de Namjoon cuidou bem dele durante esse um mês, mas não o tratava mais com carinho, apenas o "profissional".   Até que estava já estava recuperado e ela quis o expulsar de casa (nada mais justo. Segundo Namjoon, aquela casa era de seu avô por parte de mãe, então a casa é dela. Está no nome dela.) Contudo, Namjoon constatou para mim que via que ela ainda gostava dele, só que sabia muito bem que o que ele fez foi inconsequente e muito além de apenas um "erro".

O pai de Namjoon pediu para ela não fazer isso, que ele faria qualquer coisa para ela não o pôr para fora. Mas ela berra com ele, dizia que ele foi um inconsequente, que ela não o perdoaria nunca, que ele podia ter matado Namjoon porque ao que parecia Jimin é louco, que poderia ter me matado também, e que quase matou o próprio Jimin. Que ele fez uma grande confusão, porque a mãe de Jimin pirou com ele. Mas que além disso, ele é a droga de um homofóbico e "onde já se viu querer fazer aquilo com o próprio filho?" Ela terminou dizendo que ele não precisava aceitar o Namjoon, apenas o respeitar, mas nem isso ele foi capaz de fazer. Ela disse por fim que queria ele fora da casa dela naquele instante, que ela desceria para fazer qualquer coisa e que quando voltasse ele já tivesse sumido, senão ela chamaria a polícia.

Então Namjoon me contou que ele nunca havia ouvido ou visto o pai dele daquela maneira. Namjoon estava em seu quarto nesse momento e ouvia tudo vindo do quarto dos pais. O pai de Namjoon falou com a voz rouca de choro para ela não fazer isso com ele, que ele melhoraria, que ele faria o que ela quisesse, que ele se trataria, pediria desculpas, pagaria a mãe de Jimin, etc. Que faria o que ela quisesse.

Namjoon disse que a mãe dele ficou em silêncio por alguns instantes, ao que parece, pensando. Até que ela disse "se levante, Kwan, já está decidido... Me larga! Não encosta em mim!" Segundo Namjoon, ele saltou da cama para ir ao quarto dos pais, mas ouviu o pai falar com ela novamente chorando "não faça isso, Yang Mi, eu amo você. Eu prometo que vou mudar, eu vou! Eu... e-eu faço tudo o que você quiser! E se eu não cumprir alguma coisa, você pode me enxotar de casa, mas não jogue todos esses anos em que vivemos no lixo". Silêncio novamente, e ela falou logo em seguida chorando "como você faz isso com a gente, Kwan? Você não pensou por um segundo sequer que você perderia o seu filho e me perderia? Você acha que Namjoon vai te olhar na cara? Ele já não olha, o que mudaria um pedido de desculpas depois de tudo o que você fez? Você acha mesmo que eu vou querer ter algo com você depois de tudo, Kwan?"

Eles ficaram longos instantes em silêncio, mas o senhor Kwan quebrou ele pedindo choroso mais uma vez para ela o dar só mais uma chance. Ela disse que não e para ele arrumar suas coisas, saindo do quarto.

Logo em seguida ela entrou no quarto de Namjoon com os olhos chorosos e inchados, "você ouviu, não é?" Ele assentiu e abraçou a mãe, que voltou a chorar. Quando ela se acalmou, perguntou ao Namjoon o que ele achava, e ele disse que estava bem chateado com o pai, e que não seria assim para ele o perdoar, mas que sabia que a mãe ainda gostava dele e que se ela quisesse tentar, tudo bem. Mas ele destacou bem que não o perdoaria fácil. 

Ele também destacou que era para a mãe se cuidar porque ele poderia muito bem matar todo mundo a noite. Acontece pouco isso por aqui, mas nunca descartamos essa hipótese.

A mãe de Namjoon assentiu e saiu do quarto. Segundo Namjoon, ela demorou para entrar novamente em seu quarto e dizer para Kwan os seus poréns.

O senhor Kwan ficou muito feliz e agradecia muito. Os poréns dela seriam ele pedir desculpas para mim e Namjoon, mas não apenas um pedido simples de desculpas, seria O pedido. Ele teria que ter um psicólogo; teria que se livrar de todo e qualquer tipo de armas; daria algum dinheiro para a mãe de Jimin e pediria desculpas pelo o corrido, pediria desculpas ao Park e o demitiria; e pararia de ser um chato dentro de casa. Que tentaria se descontrair mais. E, por fim, parasse de dar tanta atenção assim ao serviço.

Devo dizer que o pai de Namjoon mereceu minhas desculpas. Ele me ligou certo dia pedindo para tomarmos um café, e eu tive medo. Então desliguei na cara dele e liguei para o Namjoon, dizendo aquilo, pois foi antes de eu saber de toda a história. Namjoon me contou tudo e eu relaxei pois achava que o pai de Namjoon iria querer tirar satisfações ou me matar, sei lá. De qualquer maneira ainda tive um pouco de medo e Namjoon disse para eu aceitar porque ele iria junto.

Liguei de volta para o senhor Kwan e aceitei o convite.

Quando nos encontramos ele pediu desculpas por ter abalado tudo, por ter bolado tudo isso porque foi inconsequente e que ele poderia ter nos me matado por uma imbecilidade. Ele disse que ainda está tentando digerir a ideia do Namjoon ser gay e que pedia desculpas por tudo o que nos falou naquele dia. "Eu... eu não tenho palavras para descrever o quão envergonhado eu estou... eu queria muito que você me desculpasse, Jin, e que pudéssemos viver bem... Eu não espero que você fale comigo e ria junto a mim, apenas que pudéssemos ficar no mesmo cômodo sem alguma tensão entre nós... eu não sei exatamente o que falar... Eu apenas queria que você me desculpasse porque eu sei que errei, mas estou tentando consertar tudo. Eu já vi um psicólogo para mim e estou resolvendo tudo. Eu prometi para o Namjoon que serei um homem melhor. Já pedi desculpas a minha esposa, ao Namjoon, agora para você. Ainda vou falar com o Jimin e com a mãe dele. Também com o Hoseok e o Taehyung."

"O que me garante que isso tudo não é da boca para fora?"

"Nada. Nada te garante, assim como nada garante a minha mulher, mas ela decidiu apostar em mim mais uma vez, e eu não quero a perder, então eu vou mudar.
"Como eu disse, não quero que você ria junto a mim e nem fale muito se não quiser, apenas... hã... interaja comigo quando quiser..."

"Tudo bem, senhor Kwan, tudo bem.
"Se você mudar realmente o tempo te desculpará."

O que eu basicamente quis dizer é que agora, apesar de ter o desculpado, eu não riria com ele, mas se ele mudar realmente, com o passar do tempo tudo ficará bem.

E assim foi. Ele fez todas aquelas coisas. Hoje em dia eu vou na casa de Namjoon para passar um tempo, às vezes, e ele me trata consideravelmente bem. Eu sei que ele ainda não aceita o filho dele ser gay, mas respeita muito. E com muito, eu quero dizer muito. O senhor Kwan tem sido mais atencioso com a família, consequentemente largando um pouco o seu serviço de mão. E tem sido mais carinhoso com a senhora Yang Mi, o que eu acho muito legal.

O que eu não posso dizer do pai de Kookie. O homem ainda não aceita o filho ser gay e não quer nem saber. A mãe de Jungkook falava com ele sobre isso, mas ele não dá ouvidos. Isso deixa o Kookie e a mãe bem tristes.

Certo dia Jungkook chegou na mãe e disse para ela parar de tentar e deixar tudo como está. Ele cansou de tudo isso e que ele viveria a vida dele sem levar ninguém em casa e sem seu pai saber, e que por ele estaria ok, pois percebeu que seu pai nunca mudaria de ideia. A mãe de Jungkook tentou argumentar, mas o garoto disse que não queria mais e ponto final. Ela murmurou um tudo bem. Ele a abraçou forte e agradeceu por tudo, mas que não daria mais, apenas isso. Ela compreendeu e então ele completou dizendo que se ela quisesse saber com quem ele estava saindo, que o avisasse, que todos iriam a um café qualquer para se conhecerem. Ela disse que queria sim. 

A mãe de Jungkook achou o Taehyung carismático e um bom rapaz, o que ele é, e ela pediu para ele cuidar do seu garoto e o tratar bem senão ela iria o matar.

Jungkook contou que ficou um clima pesado e ele quase morreu, até que a mãe dele e o Taehyung caíram na gargalhada ao mesmo tempo. Taehyung disse com lágrimas nos contos dos olhos que cuidaria sim, que ela poderia ficar tranquila.

Falando em relacionamentos, Yoongi está firme com Hoseok, mas as vezes eles se estressavam e um dos dois me ligava para perguntar quem estava certo. Eu não aguentei isso. Certo dia falei para eles pararem de serem infantis e se resolverem sozinhos. Yoongi comentou baixinho para Hoseok que eu estava num mal dia, e então eu explodi. 

Odeio quando eu estou sendo grosso uma vez na vida e alguém vem e fala uma coisa dessas. Se eu não estava sendo grosso, eu iria começar a ser. No fim, pedi desculpas algumas horas depois e eles não ficaram de mal comigo, mas pelo menos não me chamam mais para resolver nada.

O Kookie e Taehyung são um casal fofo demais. Eu quase morro.

Logo que eles completaram um mês de namoro, Kookie deu ao Taehyung um brinquedo. E segundo Jungkook, quando Taehyung abriu o pacote ficou feliz igual a uma criança de dois anos de idade, dando um beijo nos lábios de Kookie e se sentando no chão para brincar.

Nesse aniversário de namoro, Taehyung deu um livro ao Kookie. Um livro no qual Kookie queria muito, mas não achava em lugar algum.

Acredito eu que Taehyung comprou na internet (onde estava muito mais caro, segundo o próprio Jungkook), mas que além disso, que pela internet demora em torno de um mês à meio para chegar ao seu destino, o que quer dizer que Taehyung já estava planejando há muito tempo dar aquele livro ao nosso Kookie.

Você tinha que ver a felicidade de ambos entres si.

Agora que eu me toquei que eu e Namjoonie não nos presenteamos em um mês de namoro. Mas não há problemas, pois uma vez comentamos que faríamos algo grande em um ano de namoro. Todavia quando estava para chegar ao nosso grande ano, pedi para ele para prolongamos isso para o um ano e depois meses. Ele me questionou, mas eu disse uma coisa louca e sem sentido algum, mas que tecnicamente faria sentido para mim e ele me olhou esquisito, beijou meus lábios e disse "você que sabe, amor", e ficou por isso mesmo.

Quando fizemos um ano de namoro, Namjoonie me levou até a praia, onde transamos dentro de seu carro a luz do luar e podendo ouvir nossos gemidos baixos misturados com as ondas calmas.

Ele me presenteou com um urso gigante e um vaso de flores (as mesmas daquela vez), dizendo que se eu sentisse falta dele na cama, eu poderia dormir abraçado naquele urso, pois ele tinha o seu cheiro. E as flores para mostrar que mesmo passando por momentos difíceis, nós ainda estávamos juntos e nos amando como nunca.

Eu chorei.

Eu o presenteei com dois simples presentes. Um deles era uma caixinha pequena com fotos nossas, na qual você abria e puxava devagar uma fitinha, onde ia as revelando uma por uma. O outro eram papéis resistentes e do mesmo tamanho que cartas de baralho. Na frente estava escrito "50 coisas que eu amo em você", contendo logo depois uma foto nossa num parque deitados num gramado. Namjoon que tirou a foto, e ela foi tirada de cima. No segundo papel do bolinho, tinha a primeira coisa. No último papel, atrás, tinha outra foto nossa, só que dessa vez de costas e observando o pôr-do-sol na praia.

Namjoon viu as fotos e sorriu, relembrando de cada um dos momentos. Depois ele observou tudo no bolinho de cartas e sorriu novamente ao ver as fotos e o que estava escrito na frente ("50 coisas que eu amo em você".) Ele leu alguns fatos e nós fizemos amor desta vez.

— Ei, Jin, você está pronto? – perguntou Kookie, se aproximando e fazendo eu acordar do devaneio.

— Eu acho que sim, só estou um pouco nervoso. – admiti, sentindo minhas mãos suarem. – Você acha que ele vai gostar?

Kookie deu um risinho.

— Ele vai, sim. – confirmou, como se fosse óbvio.

Tentei rir, mais saiu mais como um gemido de dor.

— Ei, se acalme, vai dar tudo certo. – disse, colocando sua mão em meu ombro.

Assenti.

— Eu não posso perder isso por nada! – exclamou Sayuri, se aproximando com Kyungsoo.

— E nem poderia, você ajudou a pagar! – brinquei.

— Ah, mas isso é só um porém. Todo mundo ajudou.

E é verdade. Eu não pedi para ninguém, mas todos quando ficaram sabendo quiseram ajudar. E eu precisava de ajuda mesmo, então não neguei. Até a mãe de Namjoon ajudou, pois ela sempre soube desde o princípio. E, por incrível que pareça, o pai de Namjoon ficou sabendo pela a senhora Yang Mi e o mesmo ajudou também!

Sayuri se aconchegou nos braços de Kyungsoo e eles ficaram assim ali, esperando Yoongi chegar.

Kyungsoo e Sayuri deram, e estão dando, certo juntos. Ele continua o mesmo de sempre, quietão, mas as vezes interage e dá boas gargalhadas conosco. Sayuri continua a mesma de sempre, não mudou em nada, apenas amadureceu um pouco e mudou algumas ideias, como normalmente acontece.

Park Jimin e Minseok ficaram juntos, até onde sei, e eu fico feliz pelo Jimin, pois ele precisava e merecia alguém que gostasse realmente dele e o ajudasse a evoluir e ir ao psicólogo regularmente.

O Jimin veio até mim há alguns meses e se despediu, dizendo que sua vida não era aqui e que ele estava voltando ao Japão fazer a sua vida lá.

Eu chorei um pouco em seus braços e ele foi o amigo que sempre foi, dando o seu abraço acolhedor e dizendo-me palavras consoladoras, fazendo eu me acalmar.

O Jimin está bem mudado, bem mais tranquilo e você via a tranquilidade transbordar dele.

Depois que ele começou a se tratar ele continuou o mesmo Jimin de sempre. Eu o via ali, mas ao invés de ele carregar a tensão, ele carregava a tranquilidade. Ele não tentava convencer a todos da sua verdade, mas sim mostrar o que ele pensava e estar disposto a ouvir o seu pensamento de peito aberto. Eu gostei do novo Jimin.

E agora ele se foi. Está fazendo a sua vida ao lado do seu namorado Minseok. Torço pela felicidade deles.

As vezes o Jimin me liga para saber como vão as coisas e tudo mais. Ele pergunta também se eu preciso de sua ajuda em algo e logo desliga, pois precisa resolver algo.

Logo que foi demitido pelo pai de Namjoon, o Jimin arrumou outro emprego com um dos clientes do senhor Kwan, no qual foi atendido alguma vez por ele.

Hoje ele ocupa um dos melhores lugares na empresa. Espero que ele esteja feliz como diz estar.

Meu celular vibrou e o saquei no bolso para ver o que chegou.

Estou chegando, dizia a mensagem de Yoongi.

— Eles estão chegando. – falei nervoso. – Onde está o Taehyung?!

— Ele disse que já estava chegando! – disse Kookie inquieto, trocando o peso de uma perna para outra e olhando para os lados.

Comecei a olhar para os lados a sua procura também, até que ele apareceu no início da rua andando rapidamente em nossa direção.

Respirei aliviado.

— Ali vem ele. – anunciei, apesar de já terem o visto.

Logo Taehyung chegou e cumprimentou a todos com um beijo no rosto e um leve selinho em Kookie, acompanhado de um "tudo bem?" que Kookie respondeu sim e eu só soube suar e tenta me acalmar antes de Yoongi chegar com Namjoon.

Quando vi o carro de Namjoon no início da rua eu quase morri, e eu falo sério. Senti meu espírito sair do corpo e voltar, fazendo eu me desequilibrar. Taehyung segurou meu braço me dando um apoio e perguntando se estava tudo bem.

Assenti, não tirando os olhos do carro que se aproximava cada vez mais rápido. Taehyung largou de leve o meu braço e ficou ali para se algo acontecesse ele me segurasse.

Namjoon estacionou o carro à nossa frente e desceu, seguido de Yoongi e Hoseok. Yoongi sorriu para mim, aquele sorriso cúmplice: ele está entregue, agora é com você. Hoseok sorriu também, mas com expressão de missão cumprida.

— Olá, Jin – cumprimentou Namjoon, dando-me um beijo na testa. – Estou aqui, o quê você queria tanto me falar?

Não consegui conter o sorriso de nervoso misturado com felicidade.

— Você se lembra daquela vez em que estávamos aqui, nesse café – apontei para o estabelecimento atrás de mim – e você me mostrou uma moto estacionada ali? – apontei para o outro lado da rua – E então você comentou comigo que queria uma moto daquelas, e eu disse que você teria?

Ele começou a sorrir, meio que numa nostalgia e não querendo acreditar no que eu estava prestes a dizer.

— Lembro – falou, sorrindo igual a uma criança muito feliz.

— Me acompanhe. – pedi, pegando seu punho.

Fomos até o estacionamento do café, e me aproximei da moto, estendendo os braços a ela: está aí, e sorrindo.

— Então... nós todos compramos ela para você. Isso inclui a sua mãe e o seu pai. Espero que goste.

— Que eu goste?! – falou sorrindo de orelha a orelha e com seus olhos brilhando. Era inacreditável.

Ele ficou muito feliz, ele quis gritar de tanta felicidade. Namjoon beijou forte meus lábios, o que foi bom, e abraçou forte cada um dos garotos, e Sayuri.

Todos estavam alegres pelo garoto, inclusive eu.

Ele rodeou a moto, observando cada detalhe é com os olhos brilhando.

— Vamos dar uma volta?! – perguntou, muito animado.

Namjoon tem a carteira de carro e moto, pois sempre teve em mente que queria dirigir moto. Naquele momento sua mãe não queria, então ele propôs de fazer as duas e dirigir apenas o carro, pois se fosse fazer uma carteira de moto futuramente ele pagaria mais caro do que se fizesse as duas juntas no momento.

Sua mãe concordou.

Fazê-la aceitar que eu o desse uma moto foi difícil, mas de tanto eu insistir ela acabou comprando a ideia e até ajudou a pagar, no fim das contas.

Yoongi comentou com Hoseok, que fez questão de dar o dinheiro que juntou destruindo a nossa vida, dizendo que aquele dinheiro era tão nosso quanto dele.

Yoongi juntou todo o dinheiro que tinha e fez questão de me dar também. Sayuri ficou sabendo e me deu todas suas economias – era bastante. Kookie contou ao Taehyung sobre a moto que eu pretendia comprar e ambos juntaram algum dinheiro, me dando também. Eu fiquei tão feliz por nossos amigos quererem nossa felicidade. E eu chorei. Vou agradecer para sempre.

Parcelei a moto em vinte e quatro vezes de infinito, mas vale a pena.

Falando na Sayuri, Namjoon juntou a sua mesada há alguns meses e quitou sua dívida com ela. Bom, agora ela devolveu o dinheiro mais uma vez.

— Vamos sim. – falei sorrindo, feliz por ele estar tão contente.

Eu nunca andei de moto, então fiquei meio receoso, contudo colocamos os capacetes e Namjoon me ajudou a fechar o meu e a como me posicionar na moto.

Ele subiu como se fizesse aquilo diariamente, quando na verdade ele só subiu em uma moto quando estava na auto escola, até onde sei.

Ele me ensinou, logo que subi, em como posicionar meus pés, e para eu segurar meu punho esquerdo com a mão direita, o que eu fiz.

Foi divertido andar pelas ruas sinuosas com alguém explodindo de felicidade, mas tentando não correr para não sofremos um acidente. Foi divertido também sentir o vento em minha face e tentar fazer meu olho não secar e o capacete não subir.

Namjoon nos levou até uma praça, a mesma em que fomos logo em que minha mãe me bateu e aconteceu tudo aquilo.

Logo em que descemos da moto, tive uma grande nostalgia e uma felicidade misturada com tristeza. Tristeza por me lembrar de como me senti naquela época, e felicidade por saber que tudo está resolvido agora, que está tudo bem e que ainda estamos juntos, apesar de tudo para que não estivéssemos.

— Agora é o meu presente. – disse Namjoon, tirando uma meia do bolso e querendo tapar meus olhos, o que eu deixei, sorrindo pela nostalgia gigante em que aquilo me remetia.

Namjoon me guiou, e eu não sei porque, mas acho que ele está me guiando até aquela parte deserta da praça.

Quando chegamos, Namjoon parou-me e ficou alguns instantes em silêncio. Eu sentia o seu nervosismo. Ele limpou a garganta e pegou minhas mãos, e pelo modo em que sua mão segurava a minha, dava para perceber que ele estava mais baixo. Ajoelhado.

Não me contive, comecei a sorrir de orelha a orelha, desacreditado.

— Seokjin, você aceita ser meu pelo resto da sua vida? – perguntou.

— Aceito! Claro que eu aceito! – e eu estava chorando e sorrindo por de baixo da meia.

Era uma aliança de compromisso, não de casamento, mas logo será. Vai ser.

Ele encaixou a aliança em meu dedo e beijou ali, e logo ele tirou a meia de meus olhos e beijou meus lábios. Correspondi, e o nosso amor passou de um para o outro. Nós sentíamos isso.

Ficamos ali por horas, apenas nos curtindo e vendo o sol, deitados àquele gramado. Depois fomos até aquele parquinho abandonado, que continuava abandonado, e corremos por ali, rindo e brincando feito crianças. Nós nos encontramos. Estamos completos. Estamos perfeitos.


Notas Finais


espero que tenham gostado... eu to mt mal, mds to chorando dms n imaginei que seria assim terminar uma ff... ta doendo dms
a princípio, não coloquei a Naomi ali, n é? n fiz questão, bem na moral. mas fica a critério de vcs oq aconteceu com ela. eu imaginei, na minha humilde imaginação, assim: o Namjoonie deu uns para te quieto nela, e o Jimin tb avisou. ela seguiu o Namjoon mesmo assim, só que o Namjoon foi ignorante com ela e ela mandou ele tomar longe e foi viver a sua vida. o Jin n ficou sabendo de nada disso pq n chegou até ele. ela e o Jimin ainda são amigos no Japão e tals. e morreu. ah tri, zoas djwnjdnwjd
mas isso fica a critério de vcs, isso é apenas a minha humilde imaginação.

e agr vou deixar o link de músicas que me marcaram enquanto eu escrevia esta ff e me fizeram sentir alguns sentimentos, indo mais além.

love is not over (bts) legendado: https://www.youtube.com/watch?v=8IPgaPLCqYU
hold me tight (bts) legendado: https://www.youtube.com/watch?v=77xyqjc03ds
dead leaves (bts) legendado: https://www.youtube.com/watch?v=LV-Dkn4uiIw
run (mv oficial) chorei ouvindo ela hj por causa da ff: https://www.youtube.com/watch?v=5Wn85Ge22FQ
i need u (bts, mv oficial) essa me ajudou a sentir os sentimentos do jin qnd ele foi traido, sla: https://www.youtube.com/watch?v=NMdTd9e-LEI
for you (bts): https://www.youtube.com/watch?v=TTG6nxwdhyA
let me know (bts) legendado: https://www.youtube.com/watch?v=Un5bVFBPm18
dope (bts) mv oficial: https://www.youtube.com/watch?v=BVwAVbKYYeM
fire (bts) mv oficial: https://www.youtube.com/watch?v=ALj5MKjy2BU

eu tb ouvi got7, mas got7 não me marcou tanto, pq oq mais me marcou foi lá para o início da ff, e eu comecei a ouvir got7 mais para o final, e eu não sei porque, mas foi isso.

no próximo capítulo será apenas o capítulo "agradecimentos". você não precisa ler aquilo, eu nunca saberei mesmo. espero que tenham gostado da ff e nos vemos por ai. amo vocês, vocês fizeram tudo isso possível. Obrigada.

desculpe se aconteceu algum erro. até uma próxima ;-------------------;


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