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História After midnight - Você


Escrita por: Sarannee

Notas do Autor


Cada capítulo dessa história será contado por um personagem de cada vez, revesando entre Choi Seung-Hyun e Kwon Ji-Yong.
O capítulo a seguir é contado por Choi Seung-Hyun e escrito por Elly, (@tbaemin).

Capítulo 23 - Você


Recordava-me somente das seguintes cores:

Preto;
O fundo preto do quarto, onde não havia pudor ou medo. Ia-se embora a vergonha e a insegurança. Onde escondia o calor e as cores do fogo.

Branco;
Branco dos lençóis que eram levemente vistos devido à brecha de luz que vinha da da porta entreaberta. Lençóis que as vezes grudavam na pele do corpo.

E por fim, o Laranja;
Laranja. Fios de cabelo cor de laranjas sobre o lençol branco.

Tudo aquilo, indubitavelmente, fora real. Real a ponto de eu não ter dúvidas que aquilo estava acontecendo. Real a ponto de me levar ao delírio. Deixara de ser Kwon, pelo momento em que nossos corpos produziam calor, havia tornado-se JiYong. Eu não conseguia vê-lo como Kwon. Toca-Lo como Kwon. Eu senti algo a mais. Senti que não podia acabar. Que aquilo tinha que durar o máximo possível.

Eu nunca me senti confortável para chama-lo pelo nome. Talvez, o motivo de tal desconforto fosse pelo fato de não querer ser tão íntimo do mesmo. Desconfortável por admitir que queria-o somente para mim. Desconfortável porque precisava de motivos e brincadeiras para conseguir dizer, esquivando entre uma palavra e outra, que o amava.

Não sabia se ele já havia percebido isso tão claramente quanto eu imaginava, mas eu não pude, de maneira alguma, recusar à aquele convite tímido. Não tivemos que falar "Vamos fazer amor", ou insinuar aquilo com gestos ou em determinadas situações, com coisas. Fora algo tão espontâneo à ponto de nós dois estarmos desejando a mesma coisa. Estava em dúvida se, lá dentro de seu coração, ele sentia a mesma coisa quando eu me aproximava dele, mas... Naquela noite eu iria fazê-lo sentir, nem que fosse por uma fração de segundos. 

Ele estava tímido, a ponto de quase não abrir os seus olhos. Abria-os por segundos e logo fechava-os. Aquilo chegava a ser gostoso de presenciar, e de ainda mais poder tocar seus lábios rosados com o polegar sabendo que não precisava de uma desculpa para provar da sua doçura. 

Eu toquei com as mãos a pele quente das costas de JiYong por debaixo de sua blusa enquanto meus lábios movimentavam-se gentilmente em sincronia com os meus. Entre o som de um estalinho baixo e outro, eu fiz com que ele tirasse a o que usava: primeiro a blusa, que, assim que joguei-a no chão ao meu lado, fiz com que deitasse-se novamente na cama e com cuidado coloquei meu corpo sobre o seu, enquanto uma de minhas mãos estavam apoiadas na cama, a outra estava nos botões da sua calça, abrindo-a e tocando-o superficialmente por cima do tecido da roupa debaixo. Ele soltou um baixo gemido, que foi logo abafado com a minha mordida fraca em seu lábio inferior. Ele tocava o meu corpo por cima dos tecidos, querendo fazer com que logo despisse-me. Eu sentia que devagar, na medida que tocava-o, volume estava tomando lugar sobre a roupa justa e, sem querer parecer atrevido demais, aquilo era o que eu queria. 

Nunca havia feito aquilo antes, não com uma pessoa do mesmo sexo, mas, é claro, que eu não era ingênuo a ponto de não saber como funcionava ou iria funcionar. Eu logo tirei a minha camiseta, passando meus lábios sobre a sua pele até o pescoço e mordendo-o, sentindo que, somente o fato de toca-lo, estava fazendo algo em mim despertar. Não era algo que eu havia sentido antes, de jeito algum. Não era algo que eu podia comparar, era algo bom, algo gostoso, algo único e, é claro, algo que uma dose não seria suficiente. 

Eu o despi. Logo todas as nossas roupas estavam jogadas pelo quarto em lugares distintos. Se você quiser saber como eu tirei a ultima peça de seu corpo, aqui vai: Meus beijos desceram até meu peito, onde chupei-lhe os mamilos enquanto uma de minhas mãos já estava pronta para puxar aquela peça. Logo parei, ajeitei-lhe de joelhos e devagar tirei-lhe a roupa. Não conseguia ver nada, por mais que quisesse, mas, sentia que aquilo seria melhor para nós dois. Ele estava deitado à minha frente e eu de joelhos, minha mão tocou timidamente seu pênis já ereto e começou a fazer os movimentos que eu conhecia muito bem. Exibi-lhe a glande e bem apreensivo em relação ao que eu ia fazer, inclinei-me e passei minha língua nele, ouvindo logo em seguida um gemido, que fez com que aparentemente ele levasse a mão até a boca para tentar não fazer barulho. 

Estávamos nus. Ambos estavam sob o delírio e êxtase. Ele pouco-a-pouco ia soltando-se mais, fazendo-me ficar mais confiante no que estava fazendo. Quando penetrei-o, sentindo-o apertar meu antebraço por conta da dor, veio a minha preocupação em estar machucando-o. Não falávamos, nem mesmo depois de eu conseguir amenizar a sua dor, quando estávamos nos beijando, sentido-o, gozando do prazer. 

Fora tudo extremamente prazeroso. 

Quando tudo acabou, sobre os lençóis úmidos, quando o mesmo repousou a cabeça sobre o meu peito e eu podia sentir que sua respiração ainda estava ofegante, eu sussurrei:

— Eu te amo, JiYong. Obrigado pelo melhor presente que eu poderia receber...: — ouve uma pausa enquanto eu acariciava seus fios de cabelo. — Você


Notas Finais


Sinto que poderia ter escrito melhor e prolongado/detalhado bem mais, mas não ando com muito tempo ><


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