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História After the Storm - Leonetta - Chapter One


Escrita por: amorporescrita_

Notas do Autor


Oioi, meus amores, como vocês estão? Para começar nosso papo 10, quero dizer que essa fanfic é exclusivamente a pedidos do meu grupo lindo, então, se você esta lendo isso Bia, sinta-se com o pedido atendido.
Segundo que: O sobrenome da Violetta vai ser Paccini porque sim, porque eu quero e a história é minha. Brincadeira gente, é que eu achei que ficaria mais coerente e afins.
Terceiro que: não faço ideia de quando vou att de novo porque literamente tenho só esse capítulo que escrevi num momento de surto. Então é isso.
P.s: Se não for desaforo demais, quero pedir que entrem no link que vou deixar e leiam minha história original, ela se chama 'Sob o Gelo' e garanto que é boa.
https://linktr.ee/fcristina
Pre esse capítulo recomendo que escutem Bubblegum bitch - Marina. Tem bem a vibe do capítulo e da história todo.
Acho que é isso, galerinha 10. Quando eu conseguir venho dar as caras por aqui e att esse bebêzinho. Espero que gostem e é isto.
Uma boa leitura e até breveee!

xoxo sz

Capítulo 1 - Chapter One


Fanfic / Fanfiction After the Storm - Leonetta - Chapter One

Violetta Paccini

Encarando meu reflexo no espelho, repasso todo meu dia na cabeça.

1: Sorria e acene como uma boa menina;

2: Diga também sentia saudades e estava doida para rever todos, abrace cada um deles como toda a força que puder;

3: Aja como a vadia que todos te intitularam;

4: Por fim, quebre quantos corações puder e nunca olhe para trás.

Contorno minha boca com meus próprios dedos, limpando o resquício de batom vermelho escarlate que porventura saiu do limite de meus lábios bem desenhados. Desviando o olhar para meus cílios, reparo na curva perfeita que eles fazem e em como meu delineado ficou extremamente fino e puxado, do jeito que eu gosto.

Agarro meu blush pêssego, passando com suaves batidas nas maçãs do meu rosto, me dando um pouco de vida. Deixando o pó sobre a penteadeira, encontro meu perfume doce e marcante, dando generosas borrifadas por todo o meu pescoço e tronco.

Devolvo o frasco sobre a mesa de vidro e me encaro mais uma vez no espelho julgador.

As olheiras abaixo de meus olhos denunciam as noites mal dormidas e as incontáveis vezes que chorei durante essa semana. Patética!

Algo entre um riso e um suspiro escapou por minha boca, confirmando o que meu subconsciente aponta.

Depois de sofrer horrores em um relacionamento, que já estava fadado ao fracasso, ainda tive a ousadia e a cara de pau de chorar pelo fim. Minhas amigas me diziam o quanto eu deveria ficar feliz por me livrar dele, mas no fundo tudo que eu queria era que tudo voltasse ao normal. Que, por erro do destino, ele passasse pela minha porta e falasse que ainda me ama, mas seria tão ridículo quanto eu aceitar sofrer novamente. 

Odeio quando as coisas escapam do meu controle, não suporto ficar sem respostas e sem controle sobre meus atos e sentimentos.

Definitivamente ser uma pessoa emocional não é para mim.

Agarrei o gloss à minha esquerda e deslizei o batom por meus lábios tingidos de vermelho. Empinando o queixo, encaro novamente meu reflexo no pequeno espelho. Passo a língua entre os dentes, entrando no personagem insensível e sem sentimentos. Se é para ser uma vadia, pois bem, vamos fazer do jeito certo.

Empurro a cadeira enorme e fofinha que estou sentada e caminho em direção ao enorme espelho analisando o look que escolhi para esta manhã de início de aulas.

Ajeitei a saia marrom bombom rodada, deixando-a um dedo mais curto que o habitual, a blusinha básica preta de gola alta e mangas compridas que uso se encaixam perfeitamente bem sobre meu tronco, deixando minha cintura ainda mais marcada e evidente. Perfeito.

Me inclinei para frente e terminei de puxar o zíper de minha bota over de couro branca.

Jogo meus cabelos para trás, deixando-o bater sobre meus quadris. As leves ondulações juntamente do leve loiro que fiz a dois dias atrás, combinando absurdamente bem com meu tom de pele, me deixando ainda mais bronzeada que o normal.

— Vamos lá, Vilu, você consegue essa merda. — sussurrei para mim mesma, jogando minha mochila sobre o ombro esquerdo. Encarei o espelho novamente e joguei um beijo para o mesmo. — Chegou a hora do teatro.

Dei as costas para o cômodo e caminhei pelo extenso corredor do andar de cima. Passei pelo quarto de Federico, escutando o som altíssimo de sua música, esmurrei a porta com socos, revirando os olhos com força.

— Federico! Já estamos atrasados!

— Calma aí, apressadinha!

Gritou em resposta e desligou o barulho.

Escuto seus passos zanzando de um lado para o outro, enquanto eu batia freneticamente meu pé contra o chão, fazendo um ruído altíssimo com o salto de minha bota.

Ser irmã do Federico não é nada fácil. Além dele ser mais demorado que uma noiva para se arrumar, preciso aturar o rodízio de garotas que ele traz para nossa casa. Um inferno total.

Da última vez que contei foram um total de dez garotas em uma única semana. Eu não estou dizendo que ele deva ser padre ou algo do tipo, mas sou nova demais para ser chamada de titia.

A porta se abre com um solavanco e ali está o italiano mais metido de todo o universo.

Federico me dá um sorriso de canto de boca, enquanto ajeita a jaqueta preta sobre seus ombros e passa a mão por seu topete perfeito. Seus dentes brancos reluzem para todos os lados e a única coisa que consigo pensar é em quão cretino isso soa.

— Se apaixonou que não consegue tirar os olhos de mim?

— Sai daqui, peste.

Empurrei seus ombros e um riso alto rompeu a sua garganta.

— Ta estressadinha hoje, maninha. — puxou a porta, me seguindo pelo corredor. — Está de tpm?

— Se eu estivesse de tpm seria bem pior. — olhei-o de relance, dando de ombros. — Só quero que esse dia acabe logo.

— Sabe que eu morro de vontade de dar uns socos naquele babaca.

— E acha que eu não? — devolvi. — Mas não vale a pena arrumar confusão com o papai por causa dele.

— Tata, eu arrumaria confusão com o mundo todo por você. — segurou meus ombros, me obrigando a parar no meio da escada. Olhei no fundo de seus olhos e senti meus joelhos cederem. Por que ele precisa ser tão perfeito na função de irmão? — Você é minha gêmea, acha mesmo que eu não sentiria tudo o que você sente?

— Se for parar para pensar,... isso é meio nojento. — franzi o cenho e ele gargalhou. — Mas obrigada por estar comigo sempre.

— E existe outra opção? Se eu não for seu guarda-costas papai me tira a mesada.

— Ridículo!

Acusei, lhe dando um tapa sobre o peito. Seus risos invadiram toda a sala de estar, fazendo os olhares dos presentes se voltarem para nós dois.

Dona Maria nos deu um sorriso caloroso e correu para dar seu famoso abraço de urso, esmagador e quentinho.

— Já estou com saudades. — sussurrou.

— Já temos dezessete anos, Dona Maria. — resmungou Federico, dando um beijo estalado sobre sua bochecha.

— Filhos sempre serão nossos bebês, independente da idade. — ajeitou uma mecha do meu cabelo sobre a orelha e me deu um beijo na testa, entre as sobrancelhas. Sorri com o ato, devolvendo um abraço rápido.

— Não se esqueçam que à noite teremos um jantar com acionistas e adoraria que meus filhos comparecessem. — o homem se aproximou, dobrando o jornal entre os dedos para logo jogar sobre a mesa. — Essa roupa não está curta demais para essa hora da manhã? — analisou-me dos pés à cabeça e eu revirei os olhos.

— Está na moda, papai.

— Na moda de quem? Na minha época usavam-se mais panos. — passou os braços ao redor da minha cintura, dando um beijo em minha cabeça. — Retomando o assunto… adoraria que chegassem mais cedo em casa hoje e jantasse conosco.

— Nós vamos. — disse.

— Vamos?

— Vamos, Fede. — repreendo-o com o olhar e o moreno assentiu prontamente. — Agora precisamos ir, porque o senhor atrasado ali já empatou nosso trajeto em uns dez minutos.

— Eu gosto é da emoção. — defndeu-se. — Além do mais, o carro corre como uma belezinha. Em cinco minutos estamos no colégio.

— Sem correr. — repreendeu o mais velho. — Sabe que odeio esse tipo de coisa. Não quero precisar ir até o hospital porque meu filho se envolveu em um acidente.

— Estou brincando, velho. — deu um tapa sobre os ombros do homem, que balançou a cabeça, descrente.

— Boa aula, meus amores.

Disse a mulher, empurrando nossos ombros em direção à porta. Se eu não a conhecesse, diria que está tentando nos expulsar.

— Não se esqueçam do jantar!

Gritou papai e Federico resmungou algo sobre ter planos. Ri baixinho sabendo que o homem deveria ter ficado possesso e sobrou para a mulher acalmá-lo. Federico nunca perde o jeitinho brincalhão e eu adoro isso.

— Preparada para mandar ver no nosso último ano? — colocou os óculos escuros sobre os olhos e passou o braço por meus ombros. Suspirei pesadamente, ajeitando a mochila sobre meu ombro, sentindo meu coração disparar.

— Nem um pouco.

Sussurrei.

[...]

O leve ronronar do carro me relaxa, fazendo com que meus ombros deixem a postura de tensão para uma mais leve e normal.

Inclino minha cabeça contra o encosto e fecho meus olhos sentindo o sol da manhã me encher de vitamina D. Um sorriso leve brota em meus lábios no instante em que Federico muda a música barulhenta para minha banda preferida. Coldplay.

Meus dedos batucavam sobre minha perna exposta, enquanto minha boca reproduzia ruídos baixos de acordo com a canção. Posso ouvir os risos baixos do meu irmão, completamente divertido com a cena.

Por mais que ele odeie músicas românticas e lentas, faz isso por mim, o que torna ele ainda mais adorável. Não sei porque se esconde atrás dessa fachada de bad boy tosca, se pode ser um cara sensível e doce que sem dúvidas encantaria todas as garotas desse colégio.

— Chegamos, madame. — anunciou o italiano, desligando o motor e o rádio.

Ergui o rosto levemente e todos os olhares estavam sobre nós dois. Como de costume.

Um suspiro escapou por minha boca e eu lhe dei um olhar cúmplice.

Desde que nos mudamos para Califórnia nos tornamos o centro das atenções na Sierra Canyon School, tudo porque nosso pai é um dos sócios majoritários de uma firma mundialmente famosa e lucrativa.

Claro que os carros de luxo e todas as roupas de grife ajudaram um pouco na fama, mas o que posso fazer? Dei a sorte de ter uma família extremamente rica, o que me resta é aproveitar cada centavo que posso.

— Let's go!

Agarrei minha mochila, jogando-a sobre o ombro, saltando para fora do conversível prata. O som de meus saltos se chocando contra o chão chama ainda mais atenção e os quatro mandamentos que criei surgem em minha cabeça em luzes neon:

Seja uma vadia.

Arrebitei o nariz e abri um sorriso de canto, jogando meus cabelos por cima do ombro, enquanto desfilo por todo o jardim coberto por alunos novos e antigos. Sinto todos os olhares queimarem sobre mim e um pontinho de satisfação irradia pelo meu peito, fazendo-me alargar os lábios.

Federico anda ao meu lado, exibindo seus dentes perfeitamente bem alinhados e seu topete incrivelmente bem arrumado. Por mais que tenhamos andando com o vento diretamente sobre o rosto, nenhum fio sequer saiu do lugar. Incrível.

— Parecemos Edward Cullen e Bella Swan.

Sussurrou.

— Você tá mais pra Jacob. — devolvi, ganhando um olhar feio em resposta. — Mas sim, parecemos a família vampiresca mais famosa e aclamada.

— Agora você forçou.

Soltei uma gargalhada alta, inclinando a cabeça para trás. Um grupo de garotas ao nosso lado desceu o olhar para mim e meu irmão, o moreno aproveitou a deixando, mandando piscadela para todas, mesmo sabendo que não se envolveria com nenhuma.

O lema de Federico é flechar o maior número de corações possíveis, mesmo que por diversão. Podre demais.

— Amiga!

A voz estridente de Ludmila surge por minhas costas e com um giro rápido sobre meus pés, grudo meus olhos sobre a loira bem arrumada correndo em minha direção. Girava o molho de chaves sobre seu dedo indicador, fazendo uma bola enorme com chiclete, estourando sobre sua boca rosada de batom.

Os cachos balançam conforme ela se move e seu vestido faz o mesmo, ficando curto a cada passo que ela dá.

— Você está um arraso! — Ergueu as mãos na altura do peito e escancarou um sorriso gigantesco. — Amei as botas.

— Obrigada. — balancei levemente a cabeça e olhei para Federico. O moreno faltava babar sobre a loira, que nem sequer lhe deu atenção. Ah, o amor não correspondido.

— Oi loira. — disse.

— Ah! Oi irmão da Vilu. — abriu um sorriso singelo e ergueu os ombros. Ajeitou a bolsa sobre seu braço, agarrando minha mão, me puxando para longe.

— Espera! Estamos esquecendo do ratatouille. — apontei para o moreno, que semicerrou os olhos e fez um bico enorme.

— Odeio quando me chama assim. — bufando, se pôs ao nosso lado, andando lentamente pelo jardim.

— E eu adoro te irritar.

Toquei sua bochecha, ganhando um tapa sobre minha mão. Rindo, enlacei nossos braços e repousei a cabeça sobre seu ombro. Federico sempre vai ser meu porto seguro, independente do momento. Não existe ninguém no mundo que eu confie tanto quanto ele.

— Eca!

Grunhiu a loira, fazendo uma careta de nojo.

— O que foi?

— Tomás.

Apontou para o grupo de garotos em nossa frente, rindo alto e brincando entre si. Apertei as mãos ao redor do braço do moreno e no mesmo instante ele passou as mãos por minha cintura, me protegendo.

Quando seus olhos caíram sobre mim, senti meu corpo todo estremecer. Podia ver as chamas brilhando em suas esferas e quando ele deu um passo em avanço, minhas pernas travaram no mesmo lugar.

Seus passos vagarosos e destemidos me faziam querer chorar. Que ódio!

— Vilu.

— Tomás.

Devolvi, engolindo seco.

— Heredia.

Federico chamou sua atenção, provocando-o, com um sorriso presunçoso. Seu olhar rapidamente recai sobre meu gêmeo e meu coração dispara.

— Paccini.

— Por que se tratam por sobrenomes? — perguntou a loira, se pondo ao meio dos dois, rodando sua chave entre os dedos. — Tão século dezoito. Isso sem mencionar que parecem dois animais defendendo o posto de macho alfa.

Ambos encararam a garota, que sorria despreocupadamente, claramente satisfeita por sua ofensa ter surtido efeito.

— Hello! Hello! — Os cabelos ruivos tomam conta da minha visão e logo todos os pares de olhos se voltam para a garota desfilando em nossa direção. Camila ajeita o chapéu xadrez em sua cabeça, chacoalhando os cabelos lisos para todos os lados, alargando seu sorriso marcante. — Como senti falta da hostilidade desse lugar!

Repousou a mão sobre o ombro de Tomás, que desceu o olhar para o local. Sua careta de desgosto me fez rir e Federico me deu um olhar cúmplice, como quem dissesse: É tão bom ver ele encurralado.

— Precisamos conversar, Violetta. — anunciou o moreno, com um olhar firme.

— Não vai falar com minha irmã. — Federico se apressou e me colocou atrás de suas costas. — Nunca mais.

— Não é você quem decide, cara.

— Pode apostar que é.

Trocaram um olhar brutal e logo os punhos de Federico se fecham, pronto para atacá-lo. Sei que desde o barraco na festa de formatura ele tem contas pendentes com Tomás, mas não é nada justo ele resolver isso no primeiro dia. Além de levar suspensão, nosso pai vai ficar furioso com ele.

Eu que fiz esse circo todo, então quem vai resolvê-lo sou eu.

— Eu falo com você. — disse. Todos me olharam curiosos e eu revirei os olhos. — Ainda quero mandar ele se foder.

— Assim que eu gosto. — Diego surgiu ao nosso lado, exibindo seu sorriso torto e uma postura de superioridade.

— Escuta aqui sua…

Começou sendo interrompido por um ronco alto de carro.

Assim como os novatos e curiosos, olhamos para o mais novo carro parando em uma das vagas do colégio. E diga-se de passagem, um belo de um carro. Do tipo que faz inveja em qualquer um.

Um moreno saltou para fora do automóvel, penteando o cabelo com os dedos e ajeitando os óculos de sol sobre seu rosto. O sorriso galanteador em seus lábios me dizia que ele seria o mais novo Federico da Sierra e isso me enjoa.

Jogando a mochila sobre seus ombros, caminhou em nossa direção com passos extremamente leves e demorados, quase como se fosse ensaiado.

— Primeiro dia e já arrumando confusão? — retirou os óculos revelando suas esferas esverdeadas. — O que seria de você sem mim esse ano, Dieguito?

Leonzito! — Diego correu para seu lado, dando um rápido abraço, seguido de dois tapinhas sobre seu ombro. Homens.

Revirei os olhos, ignorando sua presença insignificante. Aposto que ele fará amizade rapidinho com Federico e cia.

— Qual o problema?

Questionou. Deu mais alguns passos, parando ao lado do meu irmão e de Ludmila. Podia sentir a tensão se tornar palpável ao nosso meio.

Os quatro se encaravam de uma forma que eu jamais vi e sinto calafrios percorrendo toda minha espinha.

— Cara, você não tem nada a ver com isso. — disse Tomás.

— Pelo visto, nem você mais. — devolveu, firme. — Acredito que não queira arrumar confusão no primeiro dia e muito menos levar uma suspensão. — fez uma pausa dramática, encarando o moreno em sua frente. — Mas caso queira, pode apostar que eu vou adorar te encher de porrada.

Sorriu de canto, evidenciando suas covinhas, deixando-o ainda mais atraente. E incrivelmente mais desprezível. Tenho total certeza que usufrui delas para atrair mulheres.

Tomás riu, debochadamente, e me encarou novamente.

— Resolvemos isso outra hora. — piscou para mim e minhas bochechas pegarem fogo no mesmo instante. — Não ache que isso acaba assim.

Deu as costas, saindo com seu bando de amigos, rindo descontroladamente com todos.

— Quem você pensa que é? — rosnei, empurrando Federico para o lado, que cambaleou com o gesto. — Acha que sou um gatinho assustado que não pode se defender?

— Eu nem sabia que você era a donzela em perigo. Baixe a bola, dondoca. — devolveu, escancarando seus dentes brancos. — Não é porque te defendi, erroneamente, que sou seu príncipe encantando.

— Nem de longe mesmo. — ri debochadamente, cruzando meus braços. — Deveria cuidar da sua vida e não da dos outros.

— É isso que se ganha por ser uma pessoa boa. — rolou os olhos e colocou os óculos de sol novamente. — Uma doida surtando porque eu ajudei. Essa é boa.

Riu e ajeitou sua camisa de flanela xadrez. Cerrei os dentes, soltando um bufo alto de pura raiva.

— Não chegue mais perto de mim, idiota.

— Com o maior prazer, senhora não me toque.

Meu queixo caiu com sua ousadia. Estava pronta para devolver, quando sinto mãos suaves me puxando para trás, me obrigando a encerrar a discussão.

O moreno deu as costas e voltou a conversar despreocupadamente com Diego e Federico, enquanto eu estou sendo arrastada para uma direção oposta. Argh!

— Eu odeio ele. — anunciei, me livrando das mãos de Ludmila.

— Você nem conhece ele, amiga.

— Grande merda. Eu odeio ele só por respirar.  — Cruzei os braços firmemente ao redor do peito. — E nada vai mudar minha opinião.

Se esse ridículo chegar perto de mim mais uma vez, eu vou tornar a vida dele um verdadeiro inferno.

Ou eu não me chamo Violetta Paccini.


Notas Finais


amo vocês sz


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