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História After the Storm - Leonetta - Chapter Thirty-Four


Escrita por: amorporescrita_

Notas do Autor


Depois de um tempinho, voltei com att dessa história pra vocêssss!!! Tenham uma boa leitura e até breveee!!!

xoxo sz

Capítulo 34 - Chapter Thirty-Four


Fanfic / Fanfiction After the Storm - Leonetta - Chapter Thirty-Four

Leon Vargas

— Hora de acordar, princesa!

Viro toda a água fria do balde que Michael me trouxe. Matteo se afoga levemente enquanto o líquido escorre por seu rosto molhando tudo ao seu redor.

Jogo o balde pelas minhas costas e andando lentamente brinco com minha arma sentindo o olhar do traidor queimando sobre mim, angustiado por cada novo passo lento que dou. Hoje, especificamente, tenho me sentido muito teatral e, inconvenientemente, irritado. O que não é nada bom para Matteo.

O loiro me encara com receio e assim que parei diante dele seu olhar baixou para o chão fitando seus pés. Sigo seu olhar até meus louboutins e encontro o que ele tanto encara.

Lá está minha navalha brilhando como a porra de uma estela ao canto customizado do sapato e seus olhos não se movem do local nem por um segundo sequer.

— Coppola, você tem duas chances de me dizer a verdade. — ergo seu queixo com a ponta da arma. Quero seus olho diretamente sobre os meus quando fizer as perguntas que preciso, quero ver o medo brilhando em suas íris conforme ele mente para mim achando que pode esconder algo do diabo, ele só se esqueceu que quem comando o inferno sou eu. — Fomos traídos. A carga que chegou no contêiner não era a que combinamos. Então, onde diabos está o que eu pedi?

Ele continua calado apenas me encarando e isso já passou a me irritar. Suspiro fortemente tentando controlar minha raiva e aceno para Michael para que ele faça seu trabalho.

— Nada pessoal, cara.

Dando de ombros, o loiro pega a navalha em seu sapato e puxa a cabeça do rato asqueroso colocando-a em seu pescoço. Matteo tenta se debater, mas com apenas um soco em seu estômago ele se cala e grunhe com dor.

Seu sangue respinga em minha camiseta manchando-a nos punhos.

— Vamos de novo…

— Eu sou a porra do seu braço direito caralho! Seu melhor amigo! — ele berra cuspindo seu sangue no chão. — Eu nunca te trairia!

— Bem,... é aqui que está meu problema. Veja bem, alguém fez isso e você ajudou.

— Porra nenhuma! Eu jamais...

— Faria isso. É, eu ouvi na primeira vez. — rolo os olhos exasperadamente, suspirando lentamente e inclino minha coluna para frente deixando meu olhar na altura do seu. — Quem esteve aqui?

Matteo segue calado com o olhar preso em um ponto específico ao meio do nada apenas para fugir de mim. Peguei a lâmina da mão de Michael e arrasto de sua orelha até seu queixo e os gritos de dor logo invadem o local.

— Eu acho que não entendi direito o que disse. — empurrei a navalha para meu primo que sufocava um risinho e colocava-a novamente em seu pescoço. Matteo debateu-se um pouco sobre a cadeira, mas por fim acabou se dando por vencido e ergueu seu olhar até o meu. Seu rosto brilha com suor e o líquido viscoso jogando sangue por todos os lados e me sujando. — Quem esteve na maldita fábrica, Matteo?

— Seu pai.

Filho da puta! Merda! Esse maldito me paga.

Direciono um rápido olhar para Diego na janela e ele me responde no mesmo instante com um aceno sutil. Seus lábios apertados e as sobrancelhas franzidas me dizem que ele quer arrancar mais coisas desse carinha sentado em minha frente.

— Veja bem, Matteo, temos visitas hoje e eu realmente não quero fazer feio…

— Por mim? Deixa disso, faça o trabalho de sempre. — Diego para ao meu lado e oferece um sorriso junto de uma piscadela para o loiro.

— Está no seu dia de sorte. — sinto meus lábios se enrolarem e o olhar de Matteo se arregalar com a arma em sua testa. — Quem estava com ele?

— Eu…

Engatilho meu revólver e vejo o pânico brotar na expressão do italiano em minha frente. Posso sentir seu medo escorrendo pelos poros e isso me alimenta. Sinto o êxtase ir ao limite mais alto possível, quase como se tivesse usado a melhor droga do universo. Me sinto forte, preparado e invencível.

— Quem esteve aqui quando eu estava fora?

— Eu não faço ideia de quem é.

— Quem porra! Eu quero saber quem é Coppola! — aproximo meu rosto do seu e sei que ele pode ver toda a raiva estampada em meus olhos, porque bem, eu estou muito mais que irado. Eu juro por tudo que é mais sagrado que eu estou espumando de raiva e poderia socar um saco de vidros sem sentir dor.

— Seu pai chegou aqui pela manhã com um homem alto.

— Descreveu metade da Califórnia. — respirei fundo e retirei a arma de sua cabeça. O loiro parece respirar aliviado e isso pode servir ao meu favor. — Vamos fazer assim,... eu guardo isso aqui e você me fala tudo o que sabe. O que acha? — ele apenas assentiu levemente e eu guardei a arma no coldre. — Então, comece.

— Ele era um pouco mais alto que seu pai. Olhos castanhos, cabelo preto e curto. — ele parece pensar sobre alguma característica específica porque aperta os olhos e pressiona os lábios enquanto balança a cabeça. — Espera! Quando ele estava aqui alguém ligou para ele e ele chamou de… como era mesmo? Castillo! Isso, esse foi o nome!

Olho para Diego e Michael que me encaram por pouquíssimos segundos antes de voltar para o homem à nossa frente.

— Você conhece uma Castillo, não é?

Sussurrou Diego.

— Mais do que deveria. — devolvo o sussurro e encaro Matteo. Solto os braços ao lado do corpo e espero que ele continue.

— Eles me pediram para dispensar esse contêiner que chegou pela manhã e recolher o que chegaria após o almoço. Não me falaram o porquê, apenas que você deu ordens estritas para se livrar do carregamento.

— Filho da puta! — xingo e soco a pistra ao meu lado. Esse miserável desgraçado me paga por isso. — Ele mandou para onde esse contêiner?

— Sicília.

Merda! Merda muito grande! Porra, não tem nem como mensurar isso.

— Leon…

— É, eu sei. — murmuro encarando o chão. Ergo o olhar para Matteo e ele engole seco ao me ver aproximando. — Desde quando eu mando terceiros quando preciso falar com você?

— Eu achei que…

— Você não é pago para achar, é pago para fazer! — grito em sua cara e ele recua engolindo sua frase. — Sabe o que você fez? Enviou munição pesada para Luca Cagliari e nos deixou com a porra de peças de brinquedo!

Passo meus dedos pelo cabelo totalmente enfurecido enquanto zanzo de um lado para o outro. Essa merda vai custar caro e eu estou de mãos atadas nesse momento, porque a porra do meu pai fez questão de nos deixar desarmados.

Chuto uma cadeira ao lado de Matteo e agarro seu colarinho.

— Leon! Temos convidados.

Avisou Michael olhando pela janela. Diego vai até ele verificar de quem se trata e logo arranca a arma de seu coldre carregando a mesma com mais munição.

Isso não pode ser coisa boa.

— São quatro carros cheios. Três Carabinas e algumas espingardas.

— Porra! — solto o loiro e pego meu blazer vestindo-o rapidamente. — Essa porra foi uma emboscada! Vamos logo, peguem suas coisas e vamos sair pela lateral.

— Espera! Vocês não podem me deixar aqui!

Matteo tenta se soltar, mas não temos tempo para ajudá-lo. Além do mais, o cara contriubuiu para isso entao que se foda. Paro na porta e vejo o homem ainda tentando se libertar, logo os sons de tiros ecoam por todos os lados e vários disparos acertaram seu peito deixando-o desacordado.

Levo dois dedos até as têmporas e bato continência para o cara. Ele morreu sendo um de nós.

— Anda Leon! Eles estão na nossa cola!

Michael abre uma porta revelando um armário cheio de armas e munições. Encaro a porta escancarada e apenas jogo tudo o que posso em meus bolsos. Precisamos de tudo e mais um pouco, somos três para quatro carros cheios de homens treinados.

— Pega os rifles semi automático! — aponto para as armas e Michael recolhe todas elas, jogando todas as munições dentro de uma mochila que encontrou no armário.

Enquanto Diego cuidava da porta, peguei os três rifles que sobraram e abasteci cada um deles. Me certifico de pegar algumas pistolas e jogar para meu primo que rapidamente coloca em seu coldre e calças.

Antes de seguir seus passos, freio meus pés na porta de saída e os dois me encararam confusos.

— Espera! Precisamos ligar para a tia Chelsea e os outros.

— Por que?

— Isso não foi uma emboscada individual. Esses filhos da puta querem nos dividir, por isso houve o roubo aqui e o problema de conduta na merda da .

Sinto as mãos me puxando e antes de ver quem era, acerto um soco em seu queixo jogando o invasor contra o chão. Mais homens adentram a sala e somos obrigados a trocar alguns socos antes de tentar fugir.

— Hora da diversão, bebê!

Diego canta e acerta um moreno alto. Seu corpo é jogado para trás e logo um amigo vem em sua defesa, o quão faço questão de acertar um soco em seu rosto jogando-o contra a parede.

Sinto o ar sumir de meus pulmões quando um terceiro me puxa pelo pescoço arremessando meu corpo contra o chão frio. Um de seus socos acerta meu queixo, o outro meu olho e o terceiro meu nariz. No quarto acerto com o cotovelo em seu estômago e ele cai no chão contorcendo-se de dor e eu descontei toda minha raiva por ter sido enganado dessa forma e estar nessa situação deplorável. Podíamos estar em casa bebendo e fumando, mas meu pai fez questão de estragar tudo.

Ouço o som de tiros e logo estou sendo arrastado para fora da sala. Michael está me guiando para os fundos da destilaria em busca dos carros blindados que ficam estrategicamente estacionados para fuga.

Deixo que ele manuseie o veículo enquanto observava alguns dos homens saindo correndo para fora e disparando em nossa direção.

— Leon.

— O que? — movo meu olhar até Michael e ele está encarando fixamente meu braço. Só então me dou conta que dele escorre muito sangue e, merda, levei a porra de um tiro. Estava tão envolvido na adrenalina que nem senti a dor da bala rompendo minha pele.

— Depois eu cuido disso.

— Leon…

— Depois! Vamos ao hipódromo agora. Violetta está com Alex e Emilian lá e está desarmada. — sondo por cima dos ombros vendo os carros nos seguindo e atirando sem parar. — Eles não vão parar com isso até acertar alguém e eu estou afim de brincar. Diego, ligue para as garotas e avise que tem homens esperando por elas. Mande elas pegarem o que quiser na adega e que elas devem ir para o hipódromo assim que possível. Diga ao Charlie que precisamos de reforços e que eles devem pegar as armas mais pesadas que puderem.

— O que vamos fazer agora?

— Agora, priminho… — engatilho o rifle e desço o vidro atirando em nossos perseguidores. — Nós vamos brincar do nosso jeito.

Ouço seu riso contente antes de atirar mais uma vez acertando os pneus de um dos carros.

Menos de dez minutos depois estávamos no hipódromo e como pedido, todos os hóspedes tinham sido gentilmente enxotados e ressarcidos. Carrego comigo dois rifles e uma espingarda enquanto corro pelo jardim em busca deles.

Assim que aponto na entrada do prédio vejo Emilian andando a cavalo com Violetta e meu coração dispara. A cada novo passo que dou sinto meu braço pulsar de dor e meu músculo se contrair implorando para que eu arranque essa bala de mim, mas no momento apenas penso em salvar eles.

— Violetta! 

— Olha só quem veio ver a gente. — ela diz para Emilian e me oferece um sorriso. Só quando seus olhos se focam em mim que percebeu meu estado e as armas, então ela arregala os olhos e paralisa.

— Precisamos sair daqui agora mesmo!

Pego o garoto do cavalo e mantenho-o perto de mim. Impossível não gemer de dor com Emilian em meus braços, mas posso dar conta disso. Logo Violetta está ao meu lado correndo para dentro do prédio onde estão Michael e Diego.

— O que aconteceu?

— Não temos tempo para isso agora! Sobe! Sobe agora! — aponto para as escadas e ela faz o que peço. Atrás de mim vem Michael com o rifle empunhado e pronto para o ataque. O som de tiros não demora a aparecer e logo o garoto está aos prantos. — Calma, garotão, já vai acabar, eu prometo.

Sussurro em seu ouvido e ele me encara com os enormes olhos de chocolate. Sinto uma sensação diferente, como se eu estivesse flutuando ou… quente? Acho que é a porra do tiro que está me causando tudo isso, preciso que isso acabe antes que eu caia e precise de ajuda.

— São os nossos. — declara Michael sondando pela janela do segundo andar. Estamos em um dos quartos trancados esperando até que tudo amenize. — Quem são eles, Leon?

— Pelo que consegui ver nas tatuagens… — me sento na cadeira ao lado da mesa e coloco Emilian em minha perna. — São dos Camorra.

— Ai não porra!

— Quem são eles? — pergunta Violetta zanzando de um lado para o outro. Antes de responder sua pergunta, coloco o menino sentado na cadeira e abasteço uma das pistolas e entrego para Alex.

— Tá ficando maluco? Chelsea vai te matar!

Diego arranca a arma dele e me entrega novamente.

— Ela vai me matar se o filho dela morrer. — revido. — Se ele continuar vivo morreria feliz por saber que eu ajudei nisso.

Entrego novamente a arma para ele e encaro Violetta.

— Sabe atirar, não é? 

— Becca me ensinou algumas coisas. — ele diz enquanto analisa a nove milímetros que lhe entreguei. Acho que ele sabe muito mais do que imaginamos e isso me deixa levemente orgulhoso.

— Camorra é uma das máfias poderosas na Itália e aparentemente está com o bando do Cagliari.

— Foi o pai que mandou isso? — questiona Diego.

— Pai? — Violetta me olha confusa e eu rio baixinho. Paro ao lado da porta ouvindo passos próximos, mas o gemido de dor sai mais alto do que eu penso e apenas não consigo erguer o rifle. — Me dá, eu atiro.

— Você não vai atirar.

— Não vou deixar que se arrisque.

— Não vou deixar que você morra.

Devolve.

— Não vai colocar a sua em risco. — digo. — Não vai tocar nessa arma, dondoca.

— E quem vai? Você? Não consegue nem erguer ela, quem dirá atirar. — retruca firme e para em minha frente. Tomando a arma de minhas mãos, ela coloca na mira e fica em posição.

— Deixa ela atirar.

Intervém Diego e eu apenas respiro lentamente cedendo ao confronto. Não estou em posição de briga então acho melhor me dar por vencido. Mas apenas hoje.

— Alguém vai explicar ou vou precisar caçar informações por aí?

Violetta me dá um rápido olhar e eu apenas assenti lentamente enquanto procuro algo para beber nessa merda de quarto.

— Patrício nunca foi um santo e todos sabem disso. Mas imagina nossa surpresa quando ele chegou com Diego nos braços e o apresentou como seu filho? — digo em um riso divertido e o moreno me acompanha carregando novamente sua espingarda. — Quem cuida do bar? Precisa mandar abastecer essa porra com uísque de verdade.

Aviso.

Abro a tampa e dou um longo gole do gargalo mesmo. Toda a dor em meu braço se dissipa e a única coisa que sinto no momento é o álcool queimando minha garganta.

— Então vocês são irmãos?

— É. A mãe dele não é a mesma que a minha, obviamente, mas temos o mesmo maldito sangue paterno nas veias.

— Como entrou pra gangue?

— História curiosa. — divaguei rindo e ele revirou os olhos.

— Não faço parte deles, não mais, mas se precisarem de mim, bem, não se trai ou abandona o próprio sangue. — ele me oferece uma piscadela e eu ergo o litro em um brinde logo após dando um longo gole.

— Tem alguém vindo. — sussurra Michael parando ao lado de Violetta. A porta principal se abre e os passos se tornam próximos. — Está na sua mira, Vilu.

Imediatamente corro até ela e deslizo meu braço bom por cima do dela. Com um sorriso de canto, ela me olha e se concentra no que precisamos fazer. Minha respiração entrecortada bate contra seu pescoço agressivamente e ela só se intensifica quando vejo a tatuagem no pescoço do homem à nossa frente. Agora é tudo ou nada.

Ele está de costas. Perfeito.

— Agora.

Sussurro e o cômodo explode com o tiro.

Logo após, Michael e Diego saem atirando nos parceiros que vem ao resgate do amigo. Antes que Alex pudesse sair, segurei seu ombro obrigando-o a ficar conosco.

— Emilian precisa de atenção. — apontei o menino sobre o sofá com as pernas cruzadas e os ouvidos tampados. — E eu adoro minhas bolas e quero elas no lugar.

— Eu vou ver se eles precisam de ajuda.

Diz Violetta antes de sair correndo.

Aperto os olhos assim que tudo começa a ficar meio lento e embaçado. Os tiros se tornaram barulhos tão distantes que acredito que estamos ganhando. Sinto meus olhos girando dentro do rosto e a dor em meu braço se tornar novamente incessante arrancando-me gemidos a cada novo passo. Tento mover meus pés até a mesa, mas antes que eu consiga atingir a cadeira meus olhos se fecham e meu corpo encontra o chão.

A última coisa que escuto é o som de vidro se quebrando.

[...]

— Eu vou colocar Claire como minha substituta. — declara papai.

Algo entre um riso e um bufo rasga minha garganta e todos estão me encarando. Esfrego os dedos uns contra os outros e bebo um gole de uísque que está em seu copo.

— Qual o motivo da decisão?

— Não se faça de burro. Você está com um burraco no braço, deveria saber exatamente o meu medo. Estamos em uma guerra com poucas chances de ganhar e com um garoto carente por atenção à nossa frente. — devolve. Então ele se levanta e segura os ombros da mulher. — Se alguma coisa acontecer comigo, Claire ficará responsável por comandar.

— Comandar o que porra? Ela não sabe comandar nem os empregados. — explodo e ele me encara. — É preciso mais do que um nome para comandar a porra de homens e uma família, papai. Não é só sentar aqui e dizer, não faça essa porra, acho que essa merda tá errada! Ela não serve para isso!
— Acredito que com o treinamento certo eu possa…

Meu riso interrompe Claire e papai me olha feio.

— Está com medo de morrer pela guerra ou por um tiro meu?

— Leon…

Chelsea se levanta assim que me coloco em pé. Ela segura meu ombro impedindo que eu siga até o homem e enfie uma arma em sua maldita cabeça traidora.

— Estou colocando ela no comando para meu filho maluco não colocar todos debaixo da terra! Se estiver tentando se matar, por favor, não arraste todos nos para o burraco junto com você e sua alma vazia.

— Por que não coloca Diego no seu lugar? Todos sabemos que ele é seu filho dos sonhos.

O silêncio corre pela sala. Todos ao nosso redor não ousam abrir a boca e não me assustaria se estivesse prendendo a respiração.

— Está decidido, Leon, você goste ou não. Claire fará parte das reuniões a partir de hoje. — diz. — Agora nós vamos...

— Sabe para onde você pode ir? Para a porra do inferno queimar no colo do diabo!

— Leon!

Tia Chelsea chama minha atenção, mas posso ver pela forma como ela contrai os cantos dos lábios que quer rir da cena patética que meu pai está fazendo.

— Que fique claro que eu não concordo com essa merda e na primeira oportunidade que tiver enfio uma bala na sua cabeça. — digo e movo meu olhar para a esposa dele. Amo ela, mas sei que é tão devota ao marido que está na droga do plano pela minha cabeça. Então, foda-se a vadia da Claire. — E na sua também. Vocês escolheram ir da maneira mais difícil e pode apostar que eu vou tornar isso impossível para os dois.

Camille intervém e impede que eu me aproxime de Patrício novamente. Antes de sair da sala por completo, pego o litro de uísque e sai batendo a porta.

Consigo ouvir Diego me chamando ao longe, mas apenas ignoro. Se voltar naquela sala irei socar alguém e não sei se consigo.

Se esse porco imundo acha que vai entregar nossas cabeças para Luca Cagliari está bem enganado e isso só prova que não conhece o filho que tem. Eu poderia muito bem matar Claire aqui e agora e ver ele imporando para que nao fizesse isso, mas sou a porra de um exibicionista e quero que ele sofra muito mais.

— Achei que ia te perder.

Violetta diz assim que abri a porta. Ela está zanzando de um lado para o outro com uma feição preocupada e com as mãos à frente da barriga.

— Como dizem mesmo? Vaso ruim não quebra?

Solto um risinho sem humor e viro o litro em minha boca.

— Leon.

Giro os calcanhares em sua direção e apenas sinto seus lábios macios irem de encontro ao meu.

Rapidamente agarro sua cintura e colo suas costas na parede. Um gemido escorre de seus lábios contra minha boca provocando sensações tão deliciosas que nem sou capaz de descrever. E, porra, ela esta se agarrando em mim como se eu fosse sua salvação.

Ela separou nossos lábios minimamente apenas para dizer:

— Eu te amo.

Deslizo meu polegar por sua bochecha olhando no fundo de seus olhos e apenas vejo a verdade brilhando ali. Nunca achei que fosse capaz de amar e ser amado dessa forma, mas agora com essa garota em meus braços me pergunta como fui capaz de viver tanto tempo sem o seu amor.

Está tudo uma merda e não vejo formas de sair dessa inteiro, mas aqui e agora, tudo passou a ser leve e sereno. Debaixo do olhar de Violetta tudo é simples e maravilhoso.

— Eu te amo.

Sinto meu peito se encher de calor e meu coração dar um pulo ao notar o sorriso em seus lábios e a forma como seus olhos brilharam diferentes ao ouvir minhas palavras.

Eu amo tanto essa garota que tenho medo de colocar tudo a perder por conta dessa paixão. Mas não me importa mais nada no mundo que não seja ficar no calor de seus braços, no sabor delicioso de seus beijos.

— Vamos terminar o que começamos.

Ela diz e me beija novamente.

Não foi preciso muito para nos acender completamente. Talvez seja a adrenalina desse dia ou quem sabe o nosso desejo explícito um pelo outro, mas o fato é que apenas um beijo nos coloca nos trilhos certo do paraíso.

Violetta desliza a mão desajeitadamente e afobadamente por meu abdômen procurando pelo feixe de minha cinta e quando o encontra deixa que o mesmo caia aos nossos pés. Levanto sua saia de couro e vejo o sorriso travesso que brota em seus lábios sabendo o que virá a seguir.

Sua mão procura pela minha e quando a encontra coloca em sua coxa apoiando sua perna em minha cintura. Solto um risinho divertido e puxo sua bunda para cima deixando que ela enrole suas pernas em mim.

Com um gesto rápido, deslizo para dentro de Violetta e nós dois gememos juntos. Seu corpo se move para cima e para baixo com delicadeza me deixando extasiado. Sua boca encontra a minha em um beijo delicado logo se tornando em um voraz e faminto.

Sua boca engole a minha com habilidade e gentileza. Ela suga meus lábios conforme aumenta os movimento levando nos dois a loucura. Sei que, assim como eu, Violetta não aguentará muito e logo encontrará o orgasmo.

Minhas mãos rodearam sua cintura e com delicadeza obriguei-a aumentar os movimentos de descida e subida tornando-os inimaginavelmente impossíveis de se controlar. Um novo gemido rouco escapou por sua boca entreaberta e a visão dela com a cabeça inclinada para trás e gemendo por meu nome é fodidamente sexy.

Os movimentos são dolorosamente maravilhosos.

Como imaginei, não demorou muito para atingirmos o que queríamos. Violetta cola sua testa sobre a minha enquanto sua musculatura se contrai contra meu membro dolorido e um gemido gutural escorre por meus lábios por mais uma vez alcançar o ápice com minha namorada. Essa garota é minha perdição.

Sinto meus joelhos cederem por um instante e é preciso afundar os dedos sobre a bunda da garota em inha frente que geme baixinho com o ato. Ah, porra...

— Que tal um banho?

Sugiro e ela gargalha.

Acho que isso é um sim.


Notas Finais


um enorme beijo e bye bye!!

sz


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