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História After You - Segunda Temporada - Noite de Natal



Notas do Autor


Boa tarde CLAWEN's❤

Capítulo Novo!

Capítulo 15 - Noite de Natal


A casa da família Grady, dessa vez estava diferente. O casal notou assim que chegaram de carro. Estava tudo enfeitado com pisca-piscas, bonecos de neve, tudo com tema de natal. A neve aquele ano havia iniciado mais cedo, para sorte da família. Principalmente das crianças. Neste Natal, Karen e os meninos iam para a casa dos Grady. Todos juntos, como uma verdadeira família. Claire estava muito empolgada.

Quando Sophie viu a tia saindo do carro, correu até ela seguida de Sam e agarraram a perna da mesma.

-TITIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!! QUE BOM QUE CHEGOU!!!!

Owen apenas observa a cena fingindo uma cara de coitado, e logo as crianças pularam no colo do tio.

- Aaaaaaah se não são meus sobrinhos mais lindos. - a ruiva os beijaram na bochecha, enquanto ainda estavam no colo de Owen. - Como vocês estão meus amores?

- Queremos brincar na neve! - os gêmeos disseram em sincronia o que os fizeram rir.

Não demorou muito para a senhora Grady ir recepcioná-los.

- Meus filhos... que bom que já chegaram. - os abraçou.

- Vamos ter muito tempo para brincar na neve. Agora a tia de vocês precisa descansar... a priminha está bem cansada na barriga dela.

As crianças assentiram e desceram do colo do tio, correndo igual duas balas para dentro de casa, quase derrubando a avó na varanda.

- Céus...

Owen riu e foi ao encontro da mãe a abraçando. Logo ela se desvencilha e vai abraçar a nora, bem apertado.

- Deixei de ser o filho favorito agora...

- Calado, Owen. Sabe que a Claire é meu xodó, ainda está grávida da minha neta. Querida, vamos entrar, está muito frio. Fiz chocolate quente, vamos.

Claire sorriu abraçando bem forte a sogra que ela tanto amava e a considerava uma segunda mãe.

- Ouviu isso amor, sou o xodó dela. - com um tom brincalhão, piscou para ele.

Logo adentraram a casa. Ainda não tinha chegado todos os familiares. Karen chegaria no dia seguinte com os meninos. Os irmãos de Owen vieram os cumprimentar com alegria.

- Claire meu Deus... A sua barriga cresceu bastante em um mês... - Jess disse enquanto a abraçava.

- É meu irmão... Logo estará com uma bebê em seus braços. - Harry abraçou Owen.

- E olha que nem um bebê ele sabe segurar. - A irmã debochou, mas Owen não revidou. Era verdade.

- Haha, muito engraçada.

- Amanhã é a ceia, a árvore de natal já está lotada de presentes. Vamos ter que começar mais cedo até abrir todos!

- Por falar nisso, vou buscar os presentes no carro. Já volto. - O loiro saiu nevasca a fora, ao mesmo tempo que Bárbara surgiu no topo da escada usando uma camisa de Owen e meias. Harry foi o primeiro a notar e olhou para a irmã desacreditado, depois para cunhada.

Os olhos de Claire faiscaram de raiva e sua expressão mudou completamente.

- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO COM AS ROUPAS DO MEU MARIDO? - gritou indo em direção a escada.

- Hey Claire, calma. - Harry tentou intervir.

- O que foi? Tá nervosinha queridinha? Acontece que estou no quarto antigo dele, daí achei essa camisa. Estava com saudades do cheiro dele...

- Bárbara, pára de querer causar problemas. Faz o favor de tirar a camiseta do meu irmão. Se não vou arrancar ela de você.

- Que medo de vocês, noooossa. - Responde com a voz mais insuportável do mundo.

Ao ouvi-la, cega de raiva. Claire subiu as escadas com tanta facilidade, que nem parecia estar grávida. Assim que ficou frente a frente com a prima do marido, deu-lhe um tapa na cara com toda a sua força.

- VAI TIRAR ESSA ROUPA AGORA, SUA DESGRAÇADA! - toda a raiva que Claire sentia de Bárbara veio a tona naquele momento. Os hormônios da gravidez junto a raiva, não a deixou raciocinar.

A mulher a olhou indignada com aquele tapa.

- Isso... isso não vai ficar assim! Anota o que eu estou te dizendo... - Barbara sussurrou com fúria. Harry logo tratou de acalmar a ruiva e Jessica obrigou a prima a tirar a camisa no quarto e a devolveu nas mãos de Claire mais tarde.

- Fica calma, já passou. Ela é sem noção desde sempre...

A senhora Grady já sabendo do que aconteceu, apareceu na sala com uma expressão de cansaço.

- Claire, meu Deus. Minha filha, vou pegar uma água com açúcar para você, espere...

Harry ajudou a ruiva a sentar no sofá. Ela estava trêmula, ainda mais após a ameaça da morena. Claire sabia que mulher rejeitada era capaz de qualquer coisa, ainda mais Bárbara sendo tão sem noção e tinha uma vantagem. Era da família.

- Aqui está minha filha... - Tereza a entregou o copo. - Como se sente?

Claire não conseguia responder, só tremia enquanto bebia a água.

Owen ficou sabendo pouco depois pela irmã do ocorrido e foi tirar satisfação com Bárbara, mas foi impedido pelo tio.

- Acho incrível como uma mulher quase com 30 anos nas costas, com essas provocações imbecis com a minha esposa. Francamente. Vou ter que deixar de vir aqui por causa dela agora? Provavelmente! - O loiro despejou em alto e bom som a revolta, logo os tios vieram acalmá-lo. Ele se ajoelha de frente a ruiva a pegando pelas mãos. - Claire meu amor? Hey? - Tocou a barriga dela.

Ela o abraçou de imediato, só Owen conseguiria acalmá-la.

- Estamos bem... - sussurrou em seu ouvido ainda trêmula. Ela se sentia ameaçada, temia não só por ela como pela a filha. O beijou nos lábios e olhou em seus olhos. - Estamos bem... - repetiu na tentativa de também o acalmar.

- Você ainda está tremendo. - Owen acariciou a pequena mão da esposa afim de acalmá-la. Pediu para ela respirar fundo diversas vezes. - Está com fome? Logo vamos jantar. Eu estou morrendo de fome aqui...

Tentou distrai-la após se sentar com ela no sofá e trazê-la para repousar a cabeça em seu peito. Na lareira, o fogo crepitava sobre a madeira recém colocada. E enquanto acariciava os cabelos da esposa, Owen só conseguia pensar no quanto estava faminto.

Claire aos poucos foi se acalmando. Recebia o carinho de olhos fechados, até que ouviu a barriga do marido roncar. Ela levantou a cabeça rapidamente para olhá-lo e começou a gargalhar.

- Amor... está com muita fome mesmo. - Ria e o beijou na bochecha. - Está quase pronto...

A senhora Grady junto a Jess estavam na cozinha terminando de preparar o jantar. Harry ajuda a tia a arrumar a mesa. Bárbara estava trancada em um dos quartos. E o casal trocavam carícias e risadas, até que os gêmeos correram para perto deles.

- Tios... escutamos o que a bruxa fez com você tia. - Sophie comentou fazendo cara de brava.

- Você está bem tia? - Sam sentou ao lado de Claire.

- Bruxa? - a ruiva começou a rir. - Adorei! - as crianças começaram a rir.

Owen e Claire ficaram distraídos com os gêmeos até que foram chamados para o jantar. O prato principal da noite era bolo de carne, salada e purê de batatas. Com a chegada da neve, havia também uma grande panela com uma sopa bem quente. Bárbara não desceu para jantar aquela noite e ninguém se importou com isso.

Owen já estava no quinto prato, Sophie fazia birra para não comer as ervilhas, Sam comia em silêncio, Harry conversava algo com a mãe, os tios de Owen - pais da Bárbara estavam calados. Talvez envergonhados pelo ocorrido.

Pouco antes do fim do jantar, Sophie falou algo no ouvido de Sam, e ele sorriu.

- Mamãe, já comi todas as ervilhas!

- Boa menina. Pode ir brincar com seu irmão.

- Tá bem... eu e o Sammy podemos levar um pouco de suco para prima Bárbara? Ela deve estar com sede.

- É tadinha. Ela não veio comer. - Sam completou.

- Podem sim. Aproveitem e levem um pouco da sopa para ela.

Sophie encarou o irmão com um olhar que dizia tudo. O plano dos gêmeos iria sair melhor do que imaginavam.

*

Enquanto os adultos conversavam na mesa, as duas crianças subiram as escadas sorridentes, fingindo normalidade sob os olhares atenciosos da mãe, até que viraram o corredor e sumiram de vista.

- Rápido seu burro, temos que ser rápidos!

- O que vamos por no suco?

- Você faz xixi no suco e eu na sopa, combinado?

- O que? Não! Vamos ser descobertos e ficaremos de castigo...

- Você é um bebê chorão mesmo, Sammy... - Sophie fez uma careta e começou a imitar o irmão da forma mais ridícula possível. Ele achou engraçado. - Volta pra mamãe, bebezinho!

- Pára com isso... eu vou fazer...

- Está bem.

*

A primeira parte do plano foi executada com sucesso, porém Sophie ainda achava que faltava algo. Então, acrescentaram água do vaso do banheiro no copo e diluíram sabonete líquido, e vários produtos que acharam no armário baixo do banheiro na comida.

Logo estavam na porta do quarto da prima. Ela abriu bruscamente.

- O que vocês querem, pestes? Saiam daqui!!!

- A mamãe pediu pra gente trazer seu jantar... - Sophie disse com a cara mais santa do mundo. Sam apenas assentiu, a imitando.

- Pelo menos para isso vocês servem né? - A mulher tomou o prato e o copo da mão das crianças e bateu a porta na cara deles sem gentileza alguma. Sophie e Sam voltaram para sala e foram ver desenhos na TV entre risadinhas, como se nada tivessem feito.

Claire estava satisfeita, comeu bastante a comida maravilhosa da sogra, mas não exagerou para não passar mal depois.

- Senhora Grady... estava divino. Depois me ensina a fazer, quero fazer para o meu marido... - piscou para ele.

- Obrigada filha... Te ensino com todo prazer. - Sorriu gentilmente.

- Vou ficar um pouquinho com as crianças... com licença. - levantou com a ajuda de Owen e se juntou aos gêmeos no sofá. - O que estão aprontando?

- Nada tia... - Sophie ria sem parar.

- Fomos castigar a bruxa. - Sam levou as mãos na boca tentando abafar a risada.

- Como assim? - Ela os encarou com as sobrancelhas arqueadas.

Owen estava alheio a conversa, se arrependendo amargamente de ter comido além da conta. Já estava esticado no outro sofá, tentando tirar um cochilo.

- Colocamos ingredientes especiais na sopa da bruxa, só isso. Mas não pode contar para nossa mãe, tia.

- Não vou contar, pode deixar. Vai ser o nosso segredo. - cochichou e piscou para os dois e ambos começaram a rir. Ela sabia que era errado acobertar a travessura dos dois, mas os protegeria.

- Nós te amamos tia! - Sophie a abraçou de um lado e Sam do outro.

- Eu também amo muito vocês dois meus pequenos. - sorriu e os apertou, beijando o topo da cabeça de cada um.

Ficaram por alguns minutos vendo TV, Claire percebeu que o marido estava de olhos fechados, provavelmente dormindo e foi até ele.

- Amor?... - sentou na ponta do sofá e abaixou o beijando no pescoço. - Uhmmm que homem mais cheirosos. Vamos para cama...

- Não consigo sair daqui não... - Resmungou de barriga cheia.

- Vamos amor... Te faço uma massagem... - começou a encher seu pescoço de beijos.

Owen concordou e foi com ela até o segundo andar onde tomaram banho, e foram dormir após a massagem.

*

Na manhã seguinte, Owen se lembrou de que Karen e os garotos chegariam aquela manhã. Ainda estava suado pela intensa sessão de sexo com a esposa, ele optou por acordá-la assim.

- O que fez da minha cueca, dona Grady?

- Fica melhor sem ela... - sussurrou ofegante. - Você está bem atrasado, Owen... - O puxou para mais um beijo intenso, onde suas línguas brigavam. - Eu quero outro round! - sugou o lábio inferior dele.

- Outro round? Meu Deus. Vai acabar comigo mesmo essa ruiva.... - O loiro desferiu um tapa no bumbum dela. - Tudo bem. Mas só se fazermos de ladinho... é difícil tentar não amassar a Clarisse...

Claire sorriu e rapidamente se posicionou de lado, esperando para recebe-lo.

- Você que acendeu a minha chama, senhor Grady. Ela está difícil de apagar...

- Vou dar um jeito em você agora mesmo...

Meia hora se prosseguiu. Ambos os corpos se movendo em sincronia, gemendo até mais alto que o permitido. Por sorte todos já haviam descido para o café e demais atividades. Owen apertou tanto a perna da esposa que notou a mesma roxa depois do ato.

Horas depois, já satisfeitos - sexualmente e fisiologicamente - foram recepcionar Karen, Zach e Gray que acabaram de chegar.

- Sejam muito bem-vindos meus queridos! - a senhora Grady os cumprimentou e abraçou os convidando para entrar. Claire foi ao encontro da irmã feliz e a abraçou com força.

- Como é bom ter vocês aqui maninha... - a ruiva disse.

- Digo o mesmo! - a loira sorriu. - Owen que casa linda.

- Tiaaa, tiooo... - Gray disse feliz e correu para abraçar os dois ao mesmo tempo.

- Obrigado Karen. - A abraçou e cumprimentou o sobrinho. - Fala meu parceiro! Cadê o Zach? Cresceu hein...

- Está pegando as coisas dele. - Respondeu o garoto.

Logo Zach entra e cumprimenta a todos. Após falar com todos, o casal acompanhou a loira até o quarto que iria ficar e mostrou o outro onde ficaria os meninos.

*

A tarde passou rápido, os familiares conversavam e riam muito. Era final da tarde, as mulheres estavam na cozinha ajudando a senhora Grady com a ceia, enquanto os homens jogavam vídeo game e conversavam na sala. Até que Claire cansou e precisava sentar um pouco e com a insistência de todas, parou o que estava fazendo e foi se sentar ao lado do marido.

Owen estava tão vidrado no vídeo game que nem notou a ruiva ao lado dele. Bárbara estava assistindo a partida, mas quando percebeu a presença da ruiva, saiu rapidamente.

Claire ficou por um tempo os observando jogar e ria. Ela achava engraçado como eles levavam tão a sério aquele jogo. Já era quase oito horas da noite, ela subiu junto a irmã para se arrumarem.

Quando estava próximo do jantar, todos foram para o jardim de inverno com suas mantas e xícaras com bebidas quentes. Owen resolveu ficar com a de roupa de sempre mesmo.

Logo Harry apareceu com cara de poucos amigos e sentou-se ao lado do irmão.

- Que cara é essa mano?

- Ah, cara... é complicado.

- Complicado como?

- Lembra daquela namorada que te falei? Que terminamos e tal.

- A Kate?

- Ela mesma.

- Voltaram?

- Não exatamente. Ela descobriu que está grávida.

Owen se engasgou com a própria xícara de café dessa vez.

- E o filho é teu?

- Claro que é imbecil...

- Céus. E como vão fazer?

- Vou anunciar o noivado essa noite.

- Como noivado? Só por causa do bebê?

- É o certo a se fazer. Eu e ela temos nossos problemas particulares, mas meu filho não merece crescer sem estrutura alguma. Vou assumir minhas responsabilidades.

- Ah, esse é meu irmão. - Owen bateu no ombro dele ainda besta com a notícia. Iria ser tio mais uma vez, estava mais do que empolgado.

Antes da ceia começar, Kate havia chegado e foi apresentada a todos. Ela estava bastante tímida e se sentiu bastante deslocada de início, mas logo se afeiçoou a senhora Grady que a recebeu de braços abertos e emocionada pela notícia de mais um neto.

- E a família Grady só crescendo, ihuu... - Disse Bárbara ironizando, recebendo olhares reprovadores de todos, apenas Kate que não entendeu e sorriu.

- A Clarisse vai ter uma amiguinha nova para brincar. Anota o que eu estou dizendo. - Harry comenta.

- Se puxar os gêmeos, vão por fogo na casa.

Com o comentário de Owen, todos riram sobre a mesa, exceto Bárbara que parecia doente com cara de derrotada.

- Acho que a Bárbara vai ser a única encalhada da família. Olha só... ainda mora com os pais.

- Como é, Harry?

A discussão estava formada. Harry discutia de um lado e Bárbara do outro, até que Tereza Grady deu um basta na situação.

- Barbara, se eu fosse você comia mais beterraba, está muito amarela.

- Não tia, é impressão sua. - Disse com desdém.

Claire havia ficado um bom tempo no quarto, após várias sessões de vômito e mal-estar, foi cuidada por Karen que estava adorando ver a irmã mais nova grávida. Depois de muito tempo, finalmente estavam prontas. Claire estava com um vestido vermelho, cumprido e rodado, bem discreto. Os cabelos longos presos em um coque com apenas a franja sobre seu rosto. Maquiagem leve e o batom vermelho. Karen estava mais discreta, vestido azul marinho e maquiagem leve. Não demorou muito para que chegassem à mesa, envergonhadas pelo atraso.

- Desculpem por só chegarmos agora, a nossa grávida não estava se sentindo muito bem. - Karen disse educadamente, enquanto Claire a encarou cerrando os olhos.

- Oh minha filha, por que não me chamou? - Tereza Grady disse indignada.

- Já era para ter passado esses enjoos amor, por que não me chamaram também?

- Oh coitadinha dela, a dodóizinha da família. - Bárbara começa.

Claire a encarou como se quisesse bater nela da mesma forma do dia anterior, ignorou o comentário e sorriu para o marido e a sogra.

- Não precisava, estava com uma ótima enfermeira. - sorriu para irmã a abraçando de lado. As duas foram sentar em seus devidos lugares.

- Está linda, meu amor? - Owen elogiou a beijando no rosto. - O que quer comer?

- Obrigada meu amor... - sorriu. - Salada, peito de peru e... - observava a mesa farta. - ... purê.

Owen colocou tudo para ela no prato e deu para ela.

- Quero minhas mulheres bem fortes...

- Uhmmm... vamos ficar. - O deu um selinho e começou a comer, se deliciando nos pratos da sogra.

A família toda comia, conversavam. Era o clima de Natal. A neve caia ao lado de fora, enquanto a lareira estava aquecendo a parte de dentro da casa. O espírito natalino estava junto aquela linda família, exceto por Bárbara que não tirava os olhos do casal. Sua inveja era visível, seus olhares estavam incomodando Claire. Que tentava disfarçar ao máximo.

Logo foi a hora de abrir os presentes. O momento era mais divertido para as crianças, Owen já estava cansado e meio bêbado de tanto whisky. Quando Claire se distraiu, ele a abraçou por trás roçando a barba por fazer em seu pescoço. O hálito de álcool já estava bem forte.

- Oi, ruivinha....

- Nossa... fiquei bêbada só com o seu hálito. - Brincou já se passava da meia noite, todos haviam comemorado a chegada do Natal. Ela virou para ele e o abraçou. - Feliz Natal... de novo. Quer subir?

- Quero, esqueci meu copo de whisky lá em cima.... ruiva... - Mordeu o pescoço dela. - Está tão sexy essa noite...

- Uhmmm... - sentiu o corpo tremer com aquela mordida, não podia esperar mais. - Vem... - O puxou pela mão até o quarto e assim que fechou a porta, atacou ferozmente a sua boca, com um beijo de tirar o fôlego. O prendendo contra a porta.

Owen cambaleou para trás a abraçando pela cintura, devorando a boquinha dela faminto por mais. Claire precisava dele, de preferência dentro dela da forma que mais gostava. Ela o puxava com força, para mais perto de si. Até que o ar foi necessário e ela o encarou, seus olhos transbordavam chamas de desejo e paixão. Puxou a camisa dele com força arrancando todos os botões.

- Tira a roupa Owen... - O olhou de cima a baixo. - Quero te chupar todinho... - mordeu os lábios de forma sexy e tirou o vestido, deixando a mostra sua linda barriga e sua langieri de renda vermelha.

- Ah é, sua danada? - Owen a impediu de tocá-lo prendendo as mãos femininas com as suas no alto da cabeça dela. Os lábios do homem tocarem seus seios os sugando com carinho. Até que começa a mordê-los. - Hmm... - Ele sussurrou enquanto prendia as mãos dela, com apenas uma sua. Deixou que sua mão livre fosse de encontro ao sexo molhado dela. Ela gemeu de novo querendo desesperadamente se soltar.

Eles continuavam em pé próximo da porta, Owen a prendia contra a mesma.

- Vamos para cama... - Claire sentia seu corpo estremecer e as pernas fraquejar com o toque de Owen. Não demorou muito e ele a colocou no meio da cama se posicionando ao lado dela, voltando a segurar suas mãos acima da cabeça. - Amor... me solta. Deixa-me brincar um pouco com você, quero te fazer gozar várias vezes... - sorriu maliciosamente.

- Está bem. - Owen a soltou e sussurrou-lhe no ouvido. - Você fica parecendo uma diabinha de vermelho, sabia?

- Pareço é?... - sorriu e beijou carinhosamente seus lábios. Tirando toda a roupa do marido com a ajuda dele, Owen se posicionou no centro da cama. Claire ficou por cima e com um sorriso sedutor, começou lentamente beijá-lo nos lábios onde dedicou um bom tempo. Desceu os beijos para o pescoço. - Tão cheiroso... - sussurrou e prosseguiu com o ato em seu peitoral largo, abdômen e chegou onde tanto almejava. O pênis do marido.

Ela sorriu com a perfeição e o segurou massageando lentamente. Sem perder o contato visual com ele, que arfava com os toques da esposa e aquilo foi um incentivo para sem delongas a ruiva começou a lamber o membro rijo. Fazia movimentos circulares com a língua e o abocanhou, chupando intensamente fazendo estímulos com as mãos. Como se estivesse faminta e só ele sabia como saciá-la.

Owen gemeu baixo ao sentir a língua, a boca e a respiração quente da ruiva naquela região. Em meio a um gemido oprimido, cerrou os olhos com as sucções que ela fazia. Claire parecia querer devorá-lo: ia da ponta até a base e, fazendo o homem lhe agarrar pelos cabelos.

- Engole tudo, ruiva...

Claire aumentou o ritmo dos movimentos, o sentia bater em sua garganta. Estava completamente excitada ao ouvir os gemidos do marido. Queria vê-lo gozar. Com uma mão segurava seu pênis, enquanto a outra levava até o peitoral sarado e descia o arranhando. O massageou com mais intensidade. Apertou-lhe as coxas com força.

Owen pretendia desaguar seu prazer dentro dela, mas não daquela forma. Porém, a esposa parecia empenhada no que fazia. A visão que o loiro tinha era uma das melhores. Era excitante, era deveras magnífico aquele ato. Owen agora forçava o pênis latejante na garganta da ruiva, e ela engolia sem engasgar-se. Então, ele chega ao clímax da relação em jatos fortes.

- Meu Deus, Claire! Céus...

A ruiva engoliu satisfeita o sêmen do marido e subiu em cima dele aos poucos, distribuindo beijos por onde passava. Até chegar em seu pescoço, beijando-o e deixando chupões no local.

- Você é tão incrível, meu amor... - sussurrou com um sorriso nos lábios. - Eu te amo muito... Muito... Muito meu marinheiro gostoso...

- Ah, é? - Disse ofegante ainda perplexo pela libido dela gritando. - Quero que sente aqui na minha boca agora... minha vez.

Claire sorriu e se deitou ao seu lado.

- Então vem meu treinador... eu preciso de você. - sentiu sua intimidade latejar.

Owen olhou para ela sem entender.

- Não foi do jeito que eu falei, ruiva.

Claire gargalhou com a expressão do marido.

- Eu sei meu amor... - acariciava sua barba. - Digamos que a nossa bebê está começando a pesar... Não vou conseguir ficar agachada... - sussurrou com envergonhada.

- Como não? Só ficar de joelhos... - Sorriu malicioso já se ajoelhando diante das pernas dela. - Uma pena mesmo... - O loiro começa a deslizar o membro por toda a fenda dela sem fazer menção de penetrá-la.

Claire ficou agitada começando a mover o quadril ofegantemente.

- Owen... Não me provoque assim... - murmurou mordendo o lábio inferior.

- O que? Fiz nada...

- Anda logo Grady! - com um tom autoritário.

- Anda o que? Poxa... - Owen começou a espalhar toda a umidade dela com o membro, forçando levemente na entrada e tirando.

- Ôhh... - gemeu ofegante. - Céus Owen... Não me torture assim. - disse sem muita paciência fechando os olhos e levando as mãos ao rosto.

Ignorando os protestos, dela, Owen aproxima-se mais colocando uma das pernas dela no ombro dele a deixando bem aberta.

- Ah, você não quis fazer do meu jeito, agora eu faço do meu jeito... - Provocou, fazendo círculos por toda a extensão dela.

Claire estava sensível em todos os sentidos, não só ao toque do marido, mas também estava emocionalmente.

- Não foi porque eu não quis... eu já expliquei... - começou a chorar.

Owen soltou a perna dela, ficando desesperado com o choro repentino.

- Hey amor, tudo bem. Fazemos da maneira mais confortável para você.

- Desculpa amor... - Ficou de joelhos de frente para ele e o beijou nos lábios. - São só os hormônios da gravidez... eu vou lá embaixo beber um pouco de água. - suspirou secando as lágrimas e levantou vestindo a calcinha, camisola e hobby. - Quer alguma coisa?

- Não... não quer mais? - A olhava desacreditado.

- Claro que quero! - se aproximou dele o beijando novamente. - Eu sempre quero você bobinho... sabe que morro de desejo... Só estou com muita sede mesmo, vou buscar uma jarra de suco para nós. - se afastou e piscou para ele, saindo do local indo em direção a escada.

O marido diminuiu a luz do abajur e deitou-se afundando a cabeça nos travesseiros.

A casa estava escura. Apenas a luz da varanda acesa, derramava pequenas frestas de luz por alguns cantos da casa. Um lobo ao longe, uivava pelas montanhas atrás da casa. Passos no piso de madeira. De repente uma voz conhecida.

- Olha se não é a vadia gorda! - Barbara despejou venenosa.

Claire parou dando um longo suspiro, fechando os punhos de raiva. Virou para encará-la.

- Vadia gorda? - riu em deboche. - A única vadia aqui é você... e deve estar se corroendo de inveja, por eu ter me casado com o Owen e agora estar esperando uma filha dele. Supera isso logo!

A mulher saiu da escuridão, ficando de frente a ela no pé da escada.

- Inveja de que? De uma desclassificada como você? Está feliz com o golpe da barriga? Uma pena o Owen gostar de puta... - Ela deu um passo à frente, os olhos faiscando de raiva.

- Desclassificada? Puta?! - Respirou fundo. - Acho que acabou de descrever você mesma, agora me poupe. Tenho coisas muito melhores para fazer...

- Sim, inclusive me pagar caro pelo que fez comigo todos esses anos... - Em um impulso, Bárbara atirou-se contra a ruiva a empurrando escada abaixo. Foi mais fácil do que ela planejara, e ela esboçou o sorriso mais diabólico do mundo ao vê-la rolando escada abaixo.

Talvez alguém tenha ouvido o barulho, e a mesma tratou de correr para o quarto.

Claire não teve tempo de reagir ou se defender, quando percebeu estava rolando escada abaixo. Mas pode sentir a dor em seu corpo e em algum momento bateu a cabeça. Ao parar no andar de baixo, a mesma estava desmaiada.

Owen que já estava parcialmente adormecido pela demora da esposa, acordou abruptamente com a mãe na porta.

- Filho... escutou isso?

- O que? - Responde se sobressaltando.

- Um barulho estranho. Acho que entrou alguém... na escada.

- Ah, a Claire foi na cozinha... já devia ter voltado... - Sentiu um aperto inexplicável no peito.

- Não, era um som diferente, filho! - A senhora estava amedrontada.

Owen pediu licença para se vestir, e logo saiu do quarto já sendo seguido pela mãe com uma lanterna em mãos.

Enquanto descia as escadas, encontrou uma das pantufas da esposa no meio do caminho, logo a outra.

- Ótimo, agora ela fica andando por aí descalça e...

O ex-marinheiro terminaria a frase se não fosse o grito de horror da mãe que apontava para o final da escada. Claire estava estirada no chão como uma boneca de pano. Naquele momento, Owen sentiu o mundo parar naquele instante e as pernas vacilaram.


Notas Finais


Bárbara definitivamente não tem limites.

O que será que vai acontecer com a Claire? Será que a filhinha deles ficará bem?

Deixem seus comentários e sugestões, sua opinião é muito importante para nós.
Até a próxima ❤

Nosso Instagram: @clairedearinggrady @owenmgrady


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