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História Against All Risks (AAR) - Escape Room


Escrita por: Pompas9MV

Notas do Autor


Vicente regressa aos braços de Mrs. M. numa nova experiencia de fuga num Escape Room.

Capítulo 27 - Escape Room


Fanfic / Fanfiction Against All Risks (AAR) - Escape Room

08/12/2018, com a rotina canso-me lentamente deixando-me de ser quem sou, perco-me nos meus pensamentos, nas minhas mágoas e no querer de parar, parar por um momento.

08h30min, o meu despertador dispara, abro lentamente os meus olhos e vejo a escuridão a atenuar o meu cansaço. Levanto-me e agarro a minha roupa, uma saia preta e vermelha, uma camisa preta, umas colãs nude e uns sapatos Oxford.

09 Horas em ponto, a campainha toca, é a minha explicadora de Português, ao acabar de beber um copo de leite abro-lhe a porta e digo-lhe os bons dias.

Após a explicação, preparo o meu almoço, ovos com farinheira enquanto estava a faze-lo na frigideira ponho duas fatias de pão na tosadeira.

14h15min, a minha pessoa sai de casa acompanhada pela minha mãe, apanhando o comboio para o Cais de Sodré.

Pelo caminho Vicente liga-me, reparando naquela alcunha Monkey Man, sorrio e atendo:

- Olá Mrs. M.

-Olha, eu, o Gaspy e a Carol estava-mos a pensar ir ao Escape Hunt Lisboa, queres vir?

Ao ouvir aquilo, fico entusiasmada e respondo-lhe:

-Olá Vicente, claro que quero.

14h47min chego ao destino, caminhando pelas ruas de Lisboa reencontro-me com os meus primos.

O Vicente está cada vez mais alto que já me ultrapassa, vestido com uma camisola amarelo-torrada e uns jeans azuis-escuros. Os seus caracóis diminuíram ligeiramente mas continuam com a sua personalidade.

A Carol contínua magra, com o seu cabelo volumoso e curto pelos seus ombros.

O Gaspy será, para aqui adiante, o mais alto de todos. Neste momento está na idade das ideias malucas de ir de viagem para o Japão…

15h15min chegamos ao Escape Hunt Lisboa, basicamente é um Escape Room para a descoberta de um enigma escondido numa sala.

Na entrada, uma guia avisa-nos das leis do jogo, o facto de ser proibido o uso de qualquer aparelho eletrónico. Após a entrega dos telemóveis abre-se uma porta metálica onde iria começar o jogo, tal porta que iria permanecer trancada durante 50 minutos.

Durante o jogo a minha pessoa teve de usar os seus próprios instintos, independentemente do meu passado com Vicente.

Aos poucos o meu sistema nervoso descontrolava-se notando-se nos meus gestos, rindo-me de pânico leio um excerto de uma mensagem sublimada num livro satânico, descobrindo uma pista. Corro para uma mini sala telefónica, agachando-me, Vicente segue-me agarrando com as suas duas mãos a minha cintura, encostando o seu corpo no meu, paraliso e relembro de cada segundo, de cada momento que passei com ele e ao reagir sobreponho as minhas mãos nas suas, retirando-as. O telefone da sala toca fazendo-me atender:

-9.3.2.1.0.9.

Ao ouvir aquilo Vicente indica com seu dedo na direção de um quadro, do qual pertence ao Renascimento do século das descobertas marítimas. Vejo os números na tela (presentes no telescópio e na caveira), agrupando por ordem decrescente os números na mala preta (que estava trancada com dois códigos). A minha pessoa põe o primeiro código e Vicente põe o segundo e ao abrirmos a mala encontramos a chave tão procurada.

Dirigimo-nos ao hexágono que estava presente no meio da sala de entrada, e de mão dada, inserimos a chave na sua fechadura. Todos já tínhamos as chaves postas nas respetivas fechaduras, girando-as, o hexágono se destranca e agarra-mos na sua base girando-a para a direita. Momentos depois a porta metálica se destranca, acabando o jogo.

18h30min, após a ida ao Escape Room, Vicente decide ir dar uma caminhada por Lisboa de mão dada com a minha pessoa. Vemos as iluminações noturnas da cidade. Olho para Vicente sorrindo e pergunto-lhe:

-Estás apaixonado por alguém, não estás?

Vicente sorri, porém os seus olhos estão tristes, respondendo:

-Eu gosto de uma pessoa mas parece que ela não retribui o que lhe dou…

-Eu sai com ela mas não sou capaz de lhe sobressair.

Ao ouvir o dito, reflito e digo-lhe:

-Experimenta abrires os teus sentimentos quando estiveres com ela, tenta perceber os seus gostos e os sítios em que se sente confortável.

Vicente aperta-me a mão e sentindo-se seguro explica-me que quando está com ela não se sente capaz de lhe dizer como se sente.

Ao entrar num elevador largo-lhe a mão, desabafando:

-Tu vais achar estupido, idiota, etc.… Peço-te que não comentes!

-Sabes, tudo o que me dês-te foi o suficiente para me perder nos teus recantos.

-Juro que te amei perdidamente.

-Que tal lhe dizeres como te sentes quando lhe dás tudo?

-Faz isso agora, já que não o fizestes comigo.

Vicente olha-me, reflete, e pegando na minha mão, agradece.

Depois do jantar familiar, chega a parte que mais custa, a despedida. Estou na estação de comboios enquanto digo adeus a todos, chegando a vez de Vicente, paro e dou-lhe um beijo na sua bochecha, no entanto, durante esse beijo sinto os seus braços envolta do meu corpo, sinto o seu cheiro, o seu coração e olho para o seu olhar. Perdidamente em seus recantos, acabo por mim envolta de mais quatro braços de Gaspy e de Carol.


Notas Finais


O conforto que Vicente propõem a Mrs. M. nunca se irá extinguir.


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