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História Ain't no sunshine - Three


Escrita por: 0hmygloria

Notas do Autor


Oi bebes desculpa a demora mas eu tô muito enrolada

Capítulo 3 - Three


Ignorando o seu redor, Patrick se mantinha focado em seu celular, as batidas altas do lugar se faziam distante enquanto o homem acompanhava pelas redes sociais o andar da noite de autógrafos de um dos seus escritores de melhor lucro, lendo cada crítica e cada elogio que era publicado pelo público, enquanto virava uma grande dose de whisky sobre os lábios.

- Vai largar esse celular? Última chance estou quase aceitando ir para pista com aquele cara ali - Nicole jogou-se contra o sofá ao lado do homem que se mantinha concentrado em seu aparelho, não que algo que ele fizesse fosse impedir que a loira dançasse com quem tivesse vontade, a australiana fazia o que pretendia sempre.

- Estou acompanhando o lançamento do livro da Kirsten - ele dizia ainda sem encarar a loira, atualizando a tela a cada segundo - estamos em primeiro dos mais comentados.

- Ela é uma escritora de romance teen, sobrenatural... óbvio que iria ser sucesso - Nicole jogou os fios por cima dos ombros e pegou o copo do homem sobre a mesa, levando a bebida aos lábios. - temos uma equipe para monitorar isso.

- Demiti a metade hoje - ele disse olhando rapidamente para a mulher que esboçou a expressão assustada, controlando-se para não o estapear naquele exato segundo.

- Seus funcionários são meus funcionários também, quando você vai parar de demitir eles sem me avisar? - ela indagou bufando, sentindo o ódio correr por algo que era rotineiro entre ambos.

- Quando você parar de contratar pessoas incompetentes - ele disse somente fazendo a mulher encontrar diversas palavras para dizer naquele momento mas apenas respirou fundo e puxou o rosto do homem para que ele a encarasse.

- Eu não vou falar de trabalho com você aqui - ela se levantou ajeitando o vestido sobre seu corpo - se você não vai se divertir, eu vou. - a loira caminhou em direção ao homem que estava no sofá da frente, sentando em seu colo e susurrando em seguida em seu ouvido.

Patrick não esboçou reação, conhecia sua sócia melhor que ninguém, era um espírito livre e tinha pena dos homens que se aproximavam tentando a domar, apenas sorriu de leve fitando a provocação da loira e retornou a sua atenção para o aparelho em mãos.

(...)

O álcool corria pela corrente de Farmiga onde a mulher sentia cada célula do seu corpo anestesiar, levava o canudo aos lábios e o gosto da bebida já não incomodava sua garganta, olhava em volta e mesmo com a pouca luz pode ver os fios de Miranda balançando no ritmo da batida eletrônica agarrada em homem que ela havia trocado meias palavras antes.

Voltando sua atenção para o barman, apontou novamente para seu copo que logo foi completado pelo líquido de cor âmbar qual logo a mulher levou aos lábios, apreciando a sensação do calor começar a percorrer seu corpo.

- Pelo visto seu compromisso de hoje era o mesmo que o meu - a voz masculina próxima ao seu lóbulo fez a mulher se virar e encontrar o mesmo sorriso que chamou sua atenção mais cedo, o homem negro que vestia uma blusa polo braca caminhou sentando ao seu lado no balcão.

- Você segue todas as mulheres que trabalha? - a mulher tinha a voz embargada pelo álcool que fez o homem sorrir, fazendo a mulher fitar novamente seu rosto levando o olhar para os braços marcados em contraste com a blusa.

- Apenas uma coincidência, já havia recebido convite do Jason mas não viria se você tivesse aceitado jantar comigo - ele dizia fitando os cabelos desgrenhado da loira e seu rosto alvo avermelhado pelo efeito do álcool - Não imaginava te encontrar por aqui, foi uma agradável surpresa.

- Jason é um velho conhecido - a mulher voltou a atenção ao seu copo e o levou aos lábios, cruzando as pernas em seguida, fazendo a pele de sua coxa ficar exposta - vim com uma amiga, você conheceu ela, nós trabalhamos juntas... a ruiva.

- Conheci, bastante espirituosa - ele sorriu antes de virar sua atenção para o barman, pedindo uma dose de whisky sobre os olhares lascivos da loira que fitava por completo cada parte de seu corpo - mas porque você tá aqui sozinha?

- Precisava beber e pensar na minha vida - a mulher levou o copo aos lábios se aproximando mais do homem para que ele pudesse a ouvir.

- Com a música alta você consegue pensar? - Michael a indagou levando o seu copo aos lábios admirando o sorriso que se formava nos lábios da loira.

- Na verdade a música evita que eu escute as vozes na minha cabeça - ela gargalhou audível dando um leve tapa no ombro do homem - as vezes elas gritam demais - outra gargalhada sonora saiu de seus lábios, intensificada pelo álcool que corria suas veias e se tornou atraente aos olhos do homem.

- Você deveria pensar menos e ir dançar - ele deu os ombros - você já me deu um fora hoje, dois seria maldade - um sorriso de lado se formou nos lábios do homem provocando um arrepio em sua espinha. - dança comigo?

Fosse o momento, todos os acontecimentos daquela noite ou apenas todos os drinks que havia consumido, um ato de coragem tomou sua mente e ela levantou-se, virando o último gole antes de sentir suas pernas fraquejarem e cair de leve sobre o homem, sentindo os dedos masculinos segurarem firme sua cintura, lhe dando estabilidade.

- Eu aceito - sua voz saiu mais embargada que havia notado, logo puxou o homem pelo pulso e caminhou em direção a pista de dança.

Seu corpo estava quente, a batida começava a lhe tomar e de olhos fechados a loira se entregava, movimentando seu quadril no ritmo eletrônico, enquanto sentia em si a energia dos corpos que lhe cercavam.

Um sorriso de formou em seus lábios quando sentiu novamente a mão masculina sobre sua cintura, colando seu corpo contra o rígido peitoral do homem, a fazendo abrir os olhos e sorrir quando notou seus rostos próximos.

- Você não é feio - ela soltou arrancando uma gargalhada do homem enquanto mexia novamente seus corpos.

- Obrigado - ele sorriu e ela jogou os braços sobre seus ombros, sentindo ambas as mãos dele prenderem seu corpo - Você também não é feia. - ele ironizou no mesmo tom que a loira havia dito.

- Isso foi péssimo né? Desculpa não sei flertar... - ela gargalhou novamente - e bebi demais, apenas ignore qualquer coisa que eu falar - ela afastou seus corpos alguns centímetros e voltou a deixar a música te guiar.

- Você não é uma mulher que eu consigo ignorar... - ele aproximou dela mexendo seu corpo juntamente, deixando que a música tomasse ambos - nem ninguém nesse local.

- Mesmo? - ela indagou audível voltando a fitar o homem, jogando novamente as mãos sobre seus ombros - as vezes parece que eu sou invisível.

- Isso é impossível - Michael sorriu e a mulher sentiu seu corpo ainda mais quente, fosse pelos corpos ao seu redor ou o contato com o corpo do homem, mordiscou o lábio interior de leve e levou as mãos até seus próprios fios, os retirando do pescoço. - qualquer pessoa iria adorar ter uma noite com você, posso ter certeza que muitos estão fantasiando isso agora.

- Incluindo você? - Vera era uma mulher reservada mas a bebida em sua a mente estava a deixando irreconhecível, as palavras saiam de sua boca sem ter tento de ser racional.

- Hoje não, não porque você não me atrai mas eu não costumo me aproveitar de mulheres que exageraram na bebida - ele disse sorrindo - mas ainda espero que meu convite para jantarmos seja aceito em um futuro próximo... assim poderia fantasiar o que fazer com você depois - sua voz grave provocou um arrepio na loira que logo sentiu a mão do homem tocando sua nuca.

- Você é um homem estranho - ela sorriu sentindo a outra mão do homem tocando sua cintura logo sentiu o nariz dele sobre a curvatura do seu pescoço, inalando seu perfume enquanto distribuía alguns beijos, qual fez a mulher fechar os olhos e se entregar por alguns segundos.

- Você é a mulher mais linda que eu já vi na vida - ele sussurrou e ela sorriu com o elogio que julgou exagerado mas naquele momento estava apenas concentrada nos toques que estava recebendo.

- Você é um mentiroso - ela sorriu e virou seu corpo sentindo o homem a abraçar por trás e guiar seu corpo no ritmo da batida, enquanto acariciava seus braços, provocando arrepios em sua pele alva.

Assim que abriu os olhos avistou não muito distante de si Nicole jogando os braços sobre um homem, a barba que ele possuía fez a mulher perceber de imediato que não era Patrick, encarou por alguns segundos a mulher logo beijar o homem que a acompanhava.

- Fiz algo que você não gostou? - Michael indagou percebendo que a mulher não estava mais concentrada na dança.

- Não, eu apenas vi uma pessoa conhecida - ela sorriu e virou de volta para o homem - nada demais.

Ele colou novamente seus corpos, a fazendo voltar a se concentrar apenas no movimento de seus corpos e no ritmo da batida das músicas que eram desconhecidas para si.

Patrick se encontrava com os nervos a flor da pele, todos os comentários negativos sobre o lançamento do livro o deixavam furioso, opinião popular era o que mantia seu lucro fixo e cada comentário negativo era como se transformasse em uma queda pra si.

Precisava espairecer e naquele momento desceu as escadas em direção ao bar principal, passando por algumas pessoas pela pista de dança e assim que sentou-se a bancada e pediu uma dose de whisky, virou sua atenção a pista de dança, tentando não se concentrar mais em seu celular.

As batidas faziam as pessoas se entregarem, as luzes neon iluminavam seus corpos, suados e tomados pelas bebidas alcoólicas, podia ver Jason rindo na porta e estava orgulhoso em ver seu amigo investindo em lugares com um público diferenciados, mesmo que a batida eletrônicas não fosse seu ritmo favorito, o fez esquecer de um pouco do estresse de seu trabalho.

Sua atenção logo foi tomada pela mulher que estava no centro da pista, não precisava de uma segunda olhada para reconhecer, os anos que dormiu e acordou ao seu lado era suficiente para ele reconhecer Farmiga até de olhos fechados, a mulher jogava os braços sobre o homem que a acompanhava, sorrindo e mesmo daquela distância aquele sorriso era o mais lindo que ele vira, o jeito que ela jogava os fios e deixava que o homem tocasse sua cintura, ele reconhecia cada um dos seus truques e seu corpo indicava que ela flertava com ele, uma sussurrada no ouvido seguida de uma gargalhada da loira fora o seu xeque mate.

Não podia reagir a mulher não era mais sua esposa e não cronsiguia entender o porquê daquilo o incomodar tanto mas naquele momento cada célula do seu corpo reagia como se o homem que ele não conhecia estivesse tocando em algo seu.

Ele bufava e mantinha seus olhos fixos, o jeito que Vera estava confortável e parecia leve próxima de outro homem era o que mais estava provocando um misto de ciúme e inveja no loiro, que a muito tempo não a via naquele estado com a sua companhia.

O gole da bebida desceu ainda mais amargo em sua garganta, mas nada estava sendo mais desconfortável que assistir aquela cena, Vera agora sussurrava algo no ouvido do homem e em seguida se afastou.

Patrick a guiou pelos olhos, seus sentidos estavam aflorados, não esteva agindo de forma racional e antes que pudesse pensar viu que a loira havia entrado em direção ao banheiro, bateu o copo contra a bancada e passou por meio das pessoas em direção a mulher.

(...)


A loira saia do banheiro aos risos, sua cabeça estava ainda tonteando e tentava ao máximo manter-se equilibrada sobre os saltos, precisando passar os dedos sobre o cimento da parede para conseguir um pouco de apoio, gargalhadas saiam de sua garganta lembrando dos toques de Michael em si, algo que estava necessitada naquele momento, se sentia como uma adolescente novamente, flertando com um jogador popular que todas as meninas eram encantadas mas ao contrário da adolescência ele correspondia seus flertes.

Enquanto caminhava sentiu fortes mãos segurando seu braço e no momento que ameaçou gritar reconheceu o rosto de Wilson que lhe colocou contra a parede e seu corpo.

- Você ficou louco Patrick? - ela o indagou ainda surpresa, sua voz estava embargada e o cheiro da bebida tomava o hálito da loira, fazendo o homem sentir os olhos arder por um segundo enquanto a fitava.

- Quanto você bebeu? - Patrick indagou audível enquanto ainda segurava o braço da mulher, fosse o instinto de sempre a proteger ou guiado ainda pelo seu ciúme sua voz saia mais grave do que normalmente.

- Eu não te devo nenhuma satisfação Patrick - a loira puxou seu braço de volta pra si e apontou o indicador em sua face - não me toca, eu não sou mais sua esposa... - ela ajeitou os fios que caiam desgrenhados sobre sua face - sou maior de idade e sei me cuidar.

- Quem é aquele cara que estava você? - ele indagou olhando em direção onde Michael se encontrava e em seguida voltou a fitar a mulher, seu rosto estava avermelhado por conta do álcool em junção da raiva que estava do interrogatório do seu ex.

- Não acho que seja do seu interesse, me de licença que ele está me esperando - a mulher virou seu corpo mas Patrick a impediu de sair, deixando-a presa entre seu corpo e a parede.

- Eu não vou deixar você nesse estado com um homem desconhecido, você é minha... - ele engoliu a palavra esposa que quase saiu de sua garganta, ainda era um desafio para sua mente se acostumar com algo que antes era ao rotineiro e mesmo negando ainda fazia parte de seus sentimentos.

- Sua o que? - ela indagou ainda mais irritada onde sua voz saiu mais audível, seu tom de voz era sempre um grau acima mas o álcool intensifica suas cordas vocais - não sou nada sua Patrick, sai da minha frente e vai cuidar da vida da sua nova namorada, alias eu vi ela com outro homem... acho que você perdeu a pratica querido.

- Já falei que a Nicole não é minha namorada... - ele disse mais audível, fitando intensamente as esferas azuis que lhe encarava tomada pelo ódio. - não me importo com quem ela esteja.

- Mas vem fazer essa cena e se importa com quem eu saio, danço ou transo? me poupe Patrick, não somos mais um casal, a muito tempo,.. - a loira mexeu nervosamente os fios que caiam sobre seu rosto - nosso casamento acabou muito antes do divorcio, você sabe disso e não vamos mais discutir aqui dentro, me deixa sair eu quero ir pra casa.

- Eu te levo - o homem segurou o pulso da loira que o puxou de volt e soltou uma garalhada irônica, o deixando confuso.

- Eu não preciso de babá e já tenho carona - ela empurrou seu peitoral para liberar a passagem mas forte em vão já que o homem era duas vezes mais forte que a loira sai da minha frente Patrick.

- Eu não vou deixar você levar um desconhecido para a nossa casa com a nossa filha lá - antes que homem terminasse a frase sentiu o peso da mão da loira contra sua face, levando logo sua própria mão para o local.

- Nunca mais me acuse de ser uma mãe irresponsável, posso ter um monte de defeitos mas eu nunca faria nada que colocasse minha filha em perigo - ela dizia levando a mão aos olhos para secar as lagrimas de ódio que corriam sobre sua face - a casa é minha, ão existe lugar nenhum mais que pertença a nós dois, o homem que você viu comigo, se chama Michael, trabalhamos juntos e se te interessa tanto ele me respeitou todo o momento... nem todos s homens são canalhas como você Patrick, alias vocês podiam ser amigos ele ia te ensinar algumas coisas - ela secou novamente as agrimas e o empurrou, Wilson se setia novamente péssimo por a ver chorando a sua frente e como sempre ele era o motivo. - me der licença estou cansada, teha uma boa noite senhor Wilson.

Vendo a loira se afastar o homem levou a mão as próprias mãos as têmporas, tentando amenizar a pressão que ali se formava, para o home uma das coisas mais insuportáveis era ver Farmiga chorando, saber que ele era o motivo o deixava ainda mais abalado, a musica que tocava no local não era mais ouvida pelo homem, toda sua atenção se concentrou em seu punho, quando em uma tentativa de amenizar aquela mistura de sentimentos que lhe tomava , qual ele serrou e socou contra a parede, chamando atenção de diversas pessoas ao redor e mesmo com a dor que lhe invadiu ele apenas ignorou, saindo em direção a porta em seguida.



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