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História Akatsuki - Uma Nova Renegada - Um Motivo?


Escrita por: nuven_bipolar

Capítulo 21 - Um Motivo?


Fanfic / Fanfiction Akatsuki - Uma Nova Renegada - Um Motivo?

" Dar alguém a responsabilidade de fazer você feliz, quando não pode fazer isso por si mesmo, é egoísmo "

— Will Smith.


Pov's Kyioko Uzumaki:

Depois que Itachi saiu do meu quarto, me coloquei a pensar na organização em que eu estava antes de entrar para a Akatsuki.

Eu não sabia ao certo se era eles que tentaram me matar ou se o alvo era meu irmão. Uma coisa é certa, aqueles me machucaram, vão pagar caro... E Muito.

Passo meus dedos em meu cabelo e suspiro. 

Havia mil pensamentos em minha cabeça, eu não sabia o que fazer, mas eu precisava dar um jeito.

- Sabe o que é engraçado...? - ouço uma voz ecoar no meu quarto, eu logo reconheço e revirou os olhos.

Meu olhar vagou pelo quarto apertado, não vi o mascarado ao meu redor, então virei minha atenção para o teto. Lá estava ele, entre o teto, me encarando.

" Ótimo... - pensei resmungando - o que é agora, Obito? ".

- Não sei, o que é engraçado? - perguntei com ironia e me coloquei de pé.

- Você conta tudo para o Itachi com muita tranquilidade... - disse o Uchiha e parou de pé em minha frente - e pra mim, você não fala nada.

" Hm... - pensei e sorri fraco, negando com a cabeça - você não vai querer brincar assim Obito. "

- Sério? Por quê será?... - perguntei sarcástica e desviei dele, indo até meus equipamentos.

- Vejamos se tem algum motivo do contrário...? - perguntou se virando na minha direção e retirou sua máscara - te conheço desde que éramos crianças, crescemos, basicamente juntos, saíamos em missões quando éramos crianças, trabalhamos na Akatsuki e... Dormimos juntos, mais algum motivo que esqueci?

Arregalei os olhos e franzi o cenho, cravei a kunai que estava em minha mão na mesa e me virei para encará-lo.

- É mesmo? - perguntei e parei em sua frente com os braços cruzados embaixo do meu peito - quando você fingiu " morrer ", você, por acaso pensou no Kakashi? Na Rin? Ou em mim? - falei e desviei o olhar - quando entrei para a Akatsuki, você pensou em me contar quem era? Você por acaso pensou em alguém, sem ser você?! DROGA! 

Seus olhos estavam semicerrados, e eu cenho franzido. Nosso olhar se cruza mais uma vez.

Nenhum de nós dizia algo, mas eu sabia que no estava errada nessa história. 

Obito estava nervoso, consegui tocar em seu ponto fraco, e como eu adoro mexer com fogo...

- Acho que era melhor quando eu achei que você estava morto... - murmurei com os dentes cerrados.

Vesti minha capa da Akatsuki e sai pela porta do meu quarto sem falar nem uma palavra sequer.

Ao sair pela porta, arrumei a gola da capa e segui pelo corredor vazio até a saída do prédio.

Sai pela janela do segundo andar e a chuva caía por lá, como quase todos os dias. 

Dei apenas alguns passos e olhei o céu nublado e escuro. A água da chuva escorra pelo meu rosto e meu corpo.

" Não acho que o que eu disse foi uma mancada... - pensei brevemente - falei apenas a verdade! " 

Olhei ao redor e identifiquei dois chakras por perto, olhei pra trás por cima do meu ombro e vi, Hidan e Kakuzu se aproximando.

" Agora sim, não me faltava mais nada! - pensei revirando os olhos - o que foi desta vez?! "

- Olha! A ruiva! - disse Hidan, com um sorriso bobo nos lábios.

Me virei pra eles e sorri fraco. 

- Oi meninos...

- Aconteceu alguma coisa, Kyioko? - Kakuzu me perguntou, mas não demonstrava interesse na minha resposta.

- Estou bem... - dei de ombros - vão em uma missão?

- Nhém... - resmungou Hidan, colocando os braços atrás da cabeça - Kakuzu só pensa em dinheiro, então estamos indo até a vila da pedra tentar achar mais desses negócios.

" Kakuzu é um caçador de recompensas? - perguntei pra mim mesma em pensamento - será que é o mesmo lugar onde eu trabalhava? Mas ele disse na vila da pedra... "

- Posso ir com vocês?? - perguntei curiosa.

- Nanī?... - os garotos perguntaram em coro e se entreolharam - Nazē?

- Onēgai! - falei, intercalando minha visão entre eles - Pain não me deu uma missão! 

- Não tenho nada a ver com isso, ruiva... - comentou Kakuzu com uma expressão tranquila - fale com ele, simples. Jya nē...

Revirei os olhos e bufei. Hidan dá risada enquanto Kakuzu se distanciava de nós. 

O prateado parou ao meu lado e colocou uma mão no meu ombro.

- Pois é, você pode ver que eu nem posso opinar - disse rindo - agora eu preciso, sem falar que Pain vai te dar uma missão, Jya nē, Kyioko.

Sorri fraco e fiz o que ele me pediu. Voltei ao prédio e segui para meu quarto, abri lentamente a porta e me certifiquei de que não havia ninguém lá.

Ao entrar no mesmo, percebi que não havia ninguém nele. Coloquei uma mochila encima da cama e coloquei algumas que eu iria precisar, como armas ninjas, roupas, pergaminhos e algumas pílulas de comida.

A coloquei nas costas e depois sai do meu quarto vestindo minha capa antiga, totalmente preta com capuz, vesti o mesmo e sai andando até o lugar onde Pain estava.

Eu estava andando pelo corredor indo a procura de Pain. Mas acabo encontrando a outra moça da Akatsuki:

- Kyioko? - ela pergunta e eu tirei o mesmo sorrindo fraco, ela sorrio de volta - o que está fazendo?

- Eu estava indo falar com o Pain - falei simples voltando a andar e ela ao meu lado.

- Entendo... - disse sorrindo fraco - então, se adaptou a Akatsuki?

- Hai, quer dizer, mais ou menos - falei e suspirei.

- E seu parceiro? Conseguiu se acostumar? - ela perguntou, voltando seu olhar para frente.

- Estou me fazendo a mesma pergunta... - falei suspirando - ele me contou um pouco sobre ele.

- E isso não é bom? - perguntou - ele nunca se aproximou de ninguém, igual a você...

Arregalei os olhos e abaixei um pouco a cabeça. 

- Não sei bem, tem seus prós e contras... - falei quase sussurrando e dei de ombros.

- Se quiser conversar comigo, estarei ouvindo - disse simples - somos amigas!

Assenti sorrindo e acelerei o passo até Pain.

Em poucos minutos cheguei em sua sala e sem eu dizer uma palavra ele me encarou por cima de seu ombro:

- Hm, Kyioko - disse e se virou totalmente pra mim - o que aconteceu dessa vez?

" Affs... - resmunguei em pensamento - só por que sou a mais nova aqui, sou tratada como criança! "

- Não aconteceu nada... - falei simples e o encarei sem muito ânimo - eu vou até a vila do trovão, ok?

- Hm? E por quê isso? - perguntou o laranja ambulante se aproximando de mim - Tobi sabe disso?

- Ele disse que não estava passando muito bem... - falei desviando o olhar e depois arrumei minha mochila nas costas - ok né, Jya nē, Pain-sama.

Ele sorri fraco e passa uma mão no meu cabelo, meu olhar acompanha sua mão e logo me afasto.

-  Meus olhos estão aqui Pain! - falei apontando para os mesmos, indicando-os com dois dedos.

- Eu sei... - disse com uma voz rouca - pena que você não sabe o efeito que causa em mim!

Arregalei os olhos e depois franzi levemente o cenho. Cruzei os braços e dei mais um passo pra trás.

- Não sei mesmo, e também não quero saber, por enquanto - falei sorrindo de olhos fechados.

Dei as costas e saí acenando pra ele.

...

Eu já estava correndo por horas na floresta seguindo na direção no país do trovão.

Estava anoitecendo, mas eu não iria descansar para não perder tempo, mesmo que isso acabe comigo.

Ativei meu Sharingan e olhei ao redor. Senti um chakra familiar se aproximando de mim.

Olhei pra trás de canto de olho e franzi o cenho, visivelmente irritada!

" Obito!... - pensei irritada e trinquei meu maxilar - ele não aprende, não?! "

Me virei pra ele e joguei uma kunai com um papel bomba em sua direção.

Como o esperado, ele desvia com facilidade e o papel explode. Ativei meu Mangekyou e troquei de lugar com a kunai que eu havia jogado antes.

Apareci atrás dele e encaixei minhas pernas no seu pescoço o girando para o outro lado, o jogando contra uma árvore.

Eu dou um salto pra trás e paro um pouco distante dele, agachada com uma kunai em punhos, enquanto a outra estava posicionada no cabo da katana.

- Me escuta, Kyioko... - ele disse enquanto se colocava de pé.

- Eu não quero ouvir porcaria nenhuma que você tem pra me dizer!! - falei irritada e desativei o Mangekyou.

Ele nega com a cabeça e ouço um suspiro vindo dele.

Quando vou me levantar, meu corpo começa a se desmaterializar.

Fecho meus olhos e sinto meu corpo se chocar no chão.

Eu me levanto com dificuldade e olho ao redor.

Não havia mais nada ao meu redor, não havia árvores, grama ou até mesmo pessoas.

Era um lugar escuro, onde tinha apenas algumas torres de mármore preto.

Meu olhar vagou pelo local mais uma vez, até encontrar a silhueta de Obito, parado na minha frente.

- Onde é que eu estou? - perguntei a ele, me levantando com dificuldade.

- Digamos que é um lugar que só u posso te tirar daqui... - disse simples e retirou sua máscara, logo cruzou os braços - então a menos que... - eu o interrompi.

- Já falei que não quero ouvir suas histórias patéticas, de desculpas esfarrapadas e pilhas de mentira!! - falei com o cenho franzido e um braço apertando o outro, por conta da dor.

Eu ouço mais um suspiro vindo dele, ele se aproxima de mim, com as mãos levantadas perto do rosto, como se estivesse se rendido.

- Um motivo... - disse ele, simplesmente. 

- Nanī?... - perguntei confusa, dando um passo pra trás. Me afastando dele.

- Você foi um dos motivos, Kyioko... - falou, com um sorrisinho nos lábios. 

- Que motivos Obito? 

- Quando eu fui salvo... - ele começou.




Notas Finais


Oi pessoal! Eu sei que demorei, e desculpa ok?
Tenho alguns motivos e explico depois.
Mas falando do capítulo de hoje, eu sei que ficou meio curto, é que eu não tive muito tempo, mas espero que tenham gostado.
Um beijo para quem quer e um abraço para quem não quer ❤


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