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História Aleatória (Imagine Kim Taehyung) - Capítulo 9


Escrita por: Berrygirl

Notas do Autor


Oiee!!

Capítulo 9 - Capítulo 9


Fanfic / Fanfiction Aleatória (Imagine Kim Taehyung) - Capítulo 9

CAPÍTULO 9 

S/N 

O jantar em si foi uma completa merda. O que em minha cabeça seria um bate papo maravilhoso, em que Taehyung iria me contar um pouquinho mais de sua vida e talvez me explicar um pouco mais da situação de sua irmãzinha, foi direto pro ralo assim que o maldito Jeon tocou a campainha. Claro que rolou uma troca de olhares entre eu e Tae, mas infelizmente ocorreu o mesmo entre eu e Jungkook, no caso foram olhares diabólicos e que pretendiam insinuar besteira para mim. 

Ainda estou desacreditada com o que acabou acontecendo no sofá de Taehyung. Sinceramente, estou me sentindo uma puta depois disso. Mas fazer o quê, era isso ou eu iria abrir a boca sobre a "coisa" que tenho com Kim, e isso é última coisa que eu contaria para o demônio, agora toda a merda já está feita. 

— O jantar foi maravilhoso, hyung, mas agora eu realmente preciso ir. - Todos nós três ficamos em pé, eu dando graças à Deus por finalmente ficar em paz com Taehyung. - Obrigado pelo jantar, estava muito bom, principalmente a companhia. - Jungkook segue seu olhar para mim e o deixa por lá. - Aproveitando que está aqui, S/N, vou te deixar um bilhete que o professor de Matemática deixou para a senhorita. - Ele me entrega o bilhete e sussurra. - É uma notícia maravilhosa, se quer saber. - Ele sorri de canto e leva sua atenção para Taehyung. - Agradeço mais uma vez. - Os dois se abraçam. - Até qualquer dia, hyung. - Tae o acompanha até a porta. - Ah, tchau, S/N. - Ele vem correndo até mim e beija minha bochecha, aproveitando para "sem querer" dar uma leve relada em minha coxa com os dedos. Maldito. 

Assim que Taehyung fecha a porta, sinto o ar mudar e me encontro mais relaxada para respirar, já ficando com um sorriso bobo no rosto quando Taehyung vem em minha direção e me segura pela cintura, rindo junto comigo. 

— Onde nós tínhamos parado mesmo? - Reviro os olhos e ele logo me puxa para um beijo quente, nos empurrando em seguida para o sofá. Porém, ao ato, ele acidentalmente relou em minha coxa com força e me fez gemer de dor por conta dos meus machucados. - Ainda está doendo muito? - Afirmo com a cabeça e ele acaricia minha face. - Se eu pudesse iria tacar uma bomba na sua casa, mas isso seria radical demais. - Dou um pequeno sorriso e ele me arruma no sofá. - Mas, para recompensar, eu posso tratar desses seus machucados. - Ele se põe de pé. - Já volto. - Recebo um selar na testa e, em questão de segundos, Taehyung volta com uma maleta de primeiros socorros. 

— O que vai fazer? - Pergunto assim que ele coloca a caixa no braço do sofá. 

— Só um minutinho. - Taehyung põe um de seus braços em minhas costas enquanto o outro me segura pelas coxas, fazendo com que ele me erguesse e me colocasse sentada em cima de suas pernas ainda no sofá. Gelei na hora. - Vamos cuidar dos seus hematomas. - Ele nos arruma no estofado e pega a caixinha, pegando gaze, álcool e fita. - Com licença. - Ele diz ao erguer um pouco minha blusa trêmulo e visualizar uma grande mancha roxa na lateral esquerda de minha costela. - Nossa... - Ele segue seu olhar triste para mim. 

— Está tudo bem... - Dou um meio sorriso e ele engole em seco, logo passando algodão com o álcool no local, me fazendo puxar o ar entre os dentes e o parando imediatamente. - Pode continuar que eu aguento.  

— É só que desse jeito está muito ruim. - Ele fica tentando encontrar uma posição de seus braços para que conseguisse, porém isso não aconteceu. Apenas suspiro alto e me ponho de frente para ele, entrelaçando minhas pernas em sua cintura. - Tem certeza? - Ele pergunta um pouco assustado com o que eu tinha feito e eu afirmo com a cabeça. 

Ele todo cuidadoso e muito lentamente volta a passar o algodão na área machucada. Eu mordia constantemente o lábio inferior para segurar a dor, era tão grande que já pude sentir minhas unhas querendo afundar nos ombros de Taehyung, porém não o fiz com medo de o machucar também. Depois de um tempo assim, ele logo pegou a gaze e a posicionou adequadamente e, quando senti a fita sendo posta junto, suspirei alto aliviada por ter acabado. 

— Agora vamos para as pernas. - Ele diz baixo e apenas aceno, já me pondo de pé para tirar as calças porém fui logo parada por Tae. - Deixa que eu faço isso. - Seu olhar seguiu para o meu e já senti um calor subindo por toda a minha pele. - É o máximo que posso fazer, eu já disse, quero cuidar de você. - Engulo em seco e volto para o seu colo, sendo deitada lentamente no sofá por suas próprias mãos. - Com licença. - Ele diz, já ficando corado, e desce o moletom por minhas pernas, tentando não olhar para a minha calcinha que logo foi coberta pela camisa. 

— Só... - Pigarreio um pouco. - Só não fique com essa cara por conta dos machucados, por favor. - Ele sorri de canto e afirma com a cabeça. 

— Pode deixar. - Ele pega mais algodão e álcool e já se põe ao trabalho, fazendo os mesmos procedimentos anteriores, e claro, eu tive de ser forte para não berrar de dor. Depois de um bom tempo naquele inferno, Tae faz o último curativo e leva seu olhar para mim. - Prontinho. - Ele arruma as coisas na maleta, me ajuda a colocar as calças novamente e me encara logo em seguida. Ainda bem que acabou! - Está doendo em mais algum local? - Nego com a cabeça mas, ao tentar me mexer um pouco, gemo de dor por conta de minhas costas. - S/N, onde está doendo? - Solto o ar e aponto para as minhas costas. - Ok, eu posso fazer uma massagem. - Tento me virar de barriga pra baixo, porém a dor era muito grande. - Vai com calma, linda... - Ele sussurra em meus ouvidos e me pega pela cintura, me virando com cuidado. 

Assim que fico em uma posição confortável e boa para que ele pudesse fazer a tal da massagem, porém assim que ele ergueu a minha camiseta e fez um som um tanto preocupante, comecei a entrar no desespero. 

— O que, o que foi? - Ele suspira alto. 

— Teremos que fazer mais curativos... Porque as suas costas estão piores ainda. - Fecho os olhos, querendo morrer por ter que passar por essa tortura de novo. - Calma, eu vou tentar não fazer doer tanto. - Afirmo com a cabeça e apenas tento relaxar, tudo para que não fizesse tanto escândalo por conta da dor. Me iludi fácil. 

Parecia que a coisa quadruplicou, senhor, aquilo estava doendo demais. Não consegui conter um grito agudo e aterrorizante, até parecia que alguém estava arrancando um membro meu. 

— Taehyung, está doendo muito. - Fechei a boca para guardar um gemido alto. - É sério, Tae, eu não sei se eu consigo aguentar mais... - Ele encosta um pouco se queixo em meu ombro e começa a sussurrar. 

— Calma, eu estou aqui com você...  

Ele começa a tentar me entreter e aos poucos vai limpando as feridas, eu apenas continuava respirando ao meu ritmo e ao som da bela voz de Taehyung em meus ouvidos. E não é que a tática de V deu certo? Quando ele foi chegando em meu lombar, comecei a ficar feliz por ser a última parte a passar pelo tratamento. 

— Agora sim, prontinho. - Ele me pega pela cintura para me virar de volta ao "normal" e seca o suor de minha testa. - Acabou seu sofrimento, S/N. - Ele dá um pequeno sorriso. 

— Graças à Deus. - Fecho os olhos e escuto o doce som de sua risada. - Obrigada, Tae. - Ele sorri envergonhado e acaricia minha testa. Ao sentir seu simples toque, dou um grande sorriso que logo vai embora por conta do contato de seus lábios nos meus. Deus, estou ficando viciada nisso já! 

— Eu já disse, vou cuidar de você pra vida toda. - Abro os olhos e sinto o clima mudar abruptamente. - Nem que pra isso eu precise te dar uma aliança e ter quinhentos filhos contigo. - Engulo em seco. 

— Tae... - Ele coloca um indicador sobre meus lábios e me encara sério. 

— Estou falando a verdade, S/N. - Engulo em seco e ele se põe por cima de meu corpo, me fazendo ferver. - Eu já te disse que prevejo algo muito grande entre nós dois, e isso não é uma casa, um elefante ou um edifício de trinta andares. É simplesmente o que eu sinto por você. - Não consigo mais sentir do pescoço para baixo qualquer membro meu, eu apenas conseguia escutar a leve respiração e os batimentos do coração de Taehyung. Ele não pode estar sendo tão sério assim. - Eu posso estar dizendo a maior besteira da minha vida e me iludindo cada vez mais, só que eu preciso sentir os meus instintos, que dizem que você é a pessoa certa pra mim, S/N

Eu juro que o mundo parou de fazer tudo o que fazia naquele exato momento. As palavras de Taehyung me acertaram de jeito, e de um jeito muito forte. Eu só o conhecia em uma semana, eu acho, e o mesmo já estava perdidamente louco por mim e eu por ele. Como isso pode ser possível? Sim, já passei por paixonites agudas em toda a minha pequena vida, porém nunca foi como está sendo com V, temos que concordar que tudo está se encaminhando de um jeito surpreendente e que era impossível para mim até eu vê-lo sentado e sibilando tais palavras que me fizeram ficar com as pernas bambas. 

Continuei encarando Taehyung sem reação alguma, e ao rever todos os seus alinhamentos faciais, a forma como me encarava, até mesmo a forma como inspirava e expirava... Depois de notar mais uma vez todos esses pequenos detalhes que tirei uma conclusão: eu definitivamente estava apaixonada por Kim Taehyung, ou V, ou amigo virtual, ou qualquer nome que pode ser remetido à ele. Sim, o cupido me pegou de jeito e atirou a flecha com tudo em meu coração. 

— Tae... - Minha voz sai num meio fio e pigarreio, levando com um pouco de medo meus dedos até sua bochecha e a acariciando com carinho. - Por que você tem que usar palavras tão bonitas assim? - Ele sorri e senti aquele calor pulsar mais ainda em minha veias, já estava me sentindo flutuando naquele sofá. 

— Eu só queria afirmar, de novo, o quanto você é especial para mim. - Senti o som de harpas e, sem hesitar, retribui o beijo que Taehyung iniciou de repente, um beijo diferente que me fez sentir as famosas borboletas no estômago. 

— Nossa... - Deixo escapar assim que ele se desprende do beijo. - Isso foi... - Ele dá um sorriso travesso e me beija novamente. - É melhor parar com isso antes que eu não te deixe mais em paz para repetirmos tudo de novo. - Juntamos nossas testas e ele faz um carinho com os lábios em minhas bochechas. 

— É melhor irmos dormir, foi um dia cheio pra você. - Ele me encara sorridente. - Ainda não estou acreditando que está aqui comigo, sabia? - Reviro os olhos. 

— Vamos apenas dormir. - Digo sorridente e ele afirma. - Agora eu quero colo! - Dou os braços e Taehyung me pega como se eu fosse um bebê, cantarolando uma música de ninar infantil ao pé do meu ouvido e me fazendo gargalhar. - Ok, eu não sou um neném.  

— É o meu neném. - Ele sussurra e, não sei porquê, mas senti um leve tom malicioso nessa frase. - E eu sou seu appa. - Sorrio e agradeço por não ser o que parecia ser. - Ou melhor, seu daddy... - Arregalo os olhos e ele cai na gargalhada, enquanto eu continuava ficando cada vez mais vermelha de vergonha.  

Fomos caminhando até a cama, onde ele me deitou e fico agarrado à mim em posição de conchinha, e em questão de segundos escutei seu ronco baixo e fofo ao mesmo tempo. Dou um sorriso boba e me aconchego em seus braços, porém de súbito me lembrei do tal bilhete que Jungkook havia me entregado. Peguei rapidamente o papel do bolso das calças e o li atentamente, já prevendo a merda que aquilo daria e, ao mesmo tempo, vendo que eu sou uma completa azarada. 

"Senhorita S/N, espero que a senhorita possa me ajudar com um pequeno problema que estou tendo. O senhor Jeon solicitou uma pequena ajuda na matéria, já que ele não está entendendo muito, e como estou muito ocupado com a criação das avaliações do último bimestre, queria que a senhorita ajudasse o senhor Jeon da melhor forma possível logo depois das aulas. Desde já agradeço, Kim Seokjin."


Notas Finais


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