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História Além da Esperança - XXIX - Sem Limites


Escrita por: Vexus

Notas do Autor


Voltei ~('-'~) e levemente atrasada... huahuahuahua

Mas sem enrolação dessa vez.

Boa leitura
Espero que gostem.

P.S.: Caso tenha algum erro, por favor, me digam.

Capítulo 30 - XXIX - Sem Limites


Ryeowook abriu os olhos subitamente, suas costas doíam e ele trincou os dentes quando sentou. O quarto estava iluminado apenas pela luz do sol e ar que entrava pelo corredor carregava consigo o cheiro de pão e terra molhada. Levou uma das mãos à testa e a passou pelos cabelos, não sabia qual era o horário, mas seu corpo com certeza agradeceu pelo descanso. Reunindo forças, Ryeowook levantou e caminhou até o banheiro, onde ligou a torneira e jogou um punhado d’água no rosto. Devidamente acordado, ele franziu o cenho quando sentiu falta de algo. Fora do colchonete até ali andando perfeitamente, sem sentir dor ou desconforto. Abaixou o olhar para a perna e percebeu que a mesma ainda estava enrolada nas ataduras, mas com uma única diferença: conseguia mexê-la por vontade própria.

Deixou um sorriso escapar, enxugou o rosto e voltou para o quarto. Vasculhou o cômodo até encontrar sua mochila e de lá retirou uma roupa limpa, precisava tomar um banho urgentemente. Quando fechou o zíper, escutou o som de madeira rangendo atrás de si e virou-se rapidamente para encontrar Lisa parada na porta. A garota trocara de roupa, usava uma camiseta marrom e jeans claros, os sapatos, porém, continuavam os mesmos.

– Desculpe, não queria assustar. – falou suavemente.

– Tudo bem. – Ryeowook respondeu em igual tom.

– Eric me mandou aqui para trocar seu curativo. – explicou apontando para a perna do inumano. – Mas recomendo que tome um banho primeiro.

– Não terá problemas?

– Não.

Ryeowook assentiu e então retornou ao banheiro. Após despir-se, ele tomou coragem e retirou as ataduras que cobriam sua perna. Esperava encontrar o mesmo membro necrosado que vira dias antes, mas o resultado o surpreendeu. A pele estava quase totalmente recuperada com exceção da região onde a mordida ocorrera – as marcas dos dentes da fera persistiam e ao redor havia uma mancha enegrecida. Não sabia o que Eric haviam feito, mas de algum modo o tratamento estava fazendo o organismo expulsar o veneno. Após o banho, Ryeowook enxugou-se e vestiu a blusa limpa de mangas compridas com uma calça jeans em melhor estado.

– Pronto, pode fazer o curativo.

– Certo. – a garota assentiu e então apontou. – Sente na cama.

Ryeowook obedeceu e saiu do banheiro calmamente. Lisa então pegou uma tesoura e abriu um rasgo na altura da ferida para logo em seguida colocar os curativos, envolvendo a perna do jovem com agilidade e rapidez.

– Sabe onde Sungmin está?

– No quarto de Minhyuk. – Lisa apontou para o corredor enquanto terminava o serviço e então levantou. – Ele se banhou lá e Minhyuk ofereceu roupas limpas, já que ele não trouxe nenhuma.

– Tudo bem. – Ryeowook falou enquanto debruçava-se para calçar os sapatos. – Espero não estar tarde para o café-da-manhã.

– Na verdade já passou da hora do almoço.

– O quê? – Ryeowook franziu o cenho. Não poderia ser verdade, ninguém conseguiria dormir tanto tempo assim.

– Não se preocupe, quando Eric usa suas ervas, as pessoas acabam dormindo por tempo demais. – tranquilizou-o sorrindo.

– Certo, então... Onde está todo mundo?

– Eric está na arena com Moonbyul, e Gyuri está na torre de vigilância.

– Eric está na arena? Isso não é perigoso?

– Também achei, mas ele disse que já que Minhyuk está ferido, não restou outra pessoa se não ele para lutar com Moonbyul. – ela falou amarrando os cabelos. – Se quiser podemos assistir, eu estava indo para lá.

––XX––

O sol brilhava no céu, mas ar frio não ajudava a temperatura a subir. Ryeowook caminhou ao lado de Lisa até a arena que, diferente do dia anterior, não havia tanta gente assistindo a peleja. Ele franziu o cenho e acomodou-se em um tronco derrubado, sendo copiado pela acompanhante. Ficaram sentados ali por alguns minutos, aguardando o inicio da peleja, nesse período Sungmin e Minhyuk chegaram.

– Eles já começaram? – Minhyuk indagou, apoiando-se na madeira.

– Ainda não. – Lisa cruzou as pernas. – Onde vocês estavam?

– Sungmin estava trocando de roupa. – falou coçando o ombro. – Foi difícil achar algo para ele.

– É. – o rapaz concordou. – Está conseguindo andar normalmente?

– Estou. – Ryeowook assentiu e então dobrou a perna para exemplificar. – Não achei que iria me recuperar tão rápido.

– Eric fez milagres com nossos ferimentos. – brincou e então baixou o tom da voz. – Acha que conseguiremos viajar desse jeito?

– Acredito que sim. Desde que aquele animal não retorne.

A conversa foi interrompida pela chegada de Eric na arena. Ele caminhava calmamente enquanto guiava-se com ajuda da bengala, parecia despreocupado e ao mesmo tempo disposto a fazer aquilo. Minhyuk passou a mão pela nuca e franziu a testa, envergonhado.

– Me explica, de novo, por que eles estão fazendo isso? – Lisa soou incrédula.

– Enquanto me vestia de manhã cedo, citei para Eric que Moonbyul provavelmente iria querer lutar hoje. – explicou.

– E então ele se ofereceu para ficar no seu lugar? – Ryeowook indagou, curioso.

– “Oferecer” não é a palavra certa. Ele meio que me proibiu de fazer qualquer esforço hoje.

Moonbyul entrou na arena e aproximou-se de Eric, que se manteve parado, atento aos sons de tudo o que acontecia a sua volta. O vento soprou, levantando uma pequena nuvem de poeira que percorreu metade do local até se dissipar na floresta.

– O que está fazendo? – Moonbyul perguntou de maneira séria.

– Achei que iria querer lutar hoje. – Eric inclinou a cabeça e sorriu.

– Sim, mas Minhyuk é quem...

– Ele está ferido, esqueceu? – interrompeu suavemente. – Talvez queira lutar comigo dessa vez.

– Desculpe Eric, mas não quero machuca-lo. – Moonbyul virou de costas. – Mande me procurar caso algo aconteça.

Eric deslizou a mão até a ponta da bengala e, usando a região curvada, prendeu-a no tornozelo de Moonbyul. O movimento foi rápido, quase imperceptível a quem estava assistindo e, segundos depois, a jovem estava caída de bruços no chão de areia laranja. Moonbyul franziu o cenho, chocada com a atitude do mentor, e virou o rosto para encarar o homem que se mantinha em pé – como se nada tivesse acontecido.

– Regra número um de um combate. – falou apoiando a barra de madeira no ombro. – Nunca dê as costas ao seu inimigo.

Moonbyul sorriu de maneira sacana, levantou em um pulo e limpou o canto sujo da boca. Por mais que o combate parecesse errado, tendo em mente que Eric fazia de tudo para cuidar deles, os dois envolvidos não desistiriam facilmente. Eric caminhou pela arena, fazendo um circulo completo ao redor da garota, e aguardou a investida da oponente. Moonbyul, por sua vez, girou nos calcanhares e ergueu a perna, aproveitando o impulso para tentar acertar um chute. O outro, porém, usou a bengala para bloquear o ataque, protegendo a integridade de seu rosto.

– Não sabia que Eric lutava. – Sungmin comentou.

– Se você está surpreso, imagine nós. – Lisa retrucou, sorrindo.

Moonbyul grunhiu e abaixou a perna, iniciando uma sequência de socos imprecisos que nunca acertavam seu alvo. Não por Eric estar desviando, mas sim se defendendo.

– Não terei pena em acertá-lo. – Moonbyul falou após uma pausa.

– Não estou pedindo sua misericórdia.

O embate seguiu por longos minutos e ambos pareciam não se acertar. Todas as vezes que Moonbyul investia, Eric conseguia desviar ou bloqueava com a mesma velocidade e precisão. A dupla já estava com as roupas sujas de areia e lama, mas mesmo assim seguiam com a disputa.

– Quando eles vão parar? – Ryeowook indagou preocupado.

– Lembra-se do que eu disse? – Lisa retrucou. – Até Moonbyul acertar ou ser derrubada duas vezes.

Assim que a garota se calou, o embate pareceu assumir um ritmo mais lento. Moonbyul tentou um soco no estômago, mas foi bloqueada, irritada, usou um gancho de direita emendado com um chute. O segundo movimento pegou Eric de surpresa que, ao usar a bengala para se proteger, acabou sendo atingido na testa pela mesma. Cambaleou para trás e agachou-se, tentando impedir que a névoa de dor bloqueasse seus sentidos. Assustada e ao mesmo tempo arrependida, Moonbyul aproximou-se para oferecer apoio, mas sentiu um forte impacto nas pernas que a forçou a ir de encontro ao chão.

– Não perca o foco. – Eric sussurrou, sorrindo.

O mais velho levantou e ofereceu o braço para que a garota levantasse. Os dois então se abraçaram e seguiram em direção do grupo sentado – Moonbyul guiando Eric.

– Nunca tinha visto algo do tipo. – Lisa comentou, batendo palmas. – Parabéns para os dois.

– Realmente, tenho que concordar com ela. – Minhyuk cruzou os braços. – Mas quem ganhou a disputa?

– Pela primeira vez, Moonbyul conseguiu vencer. – a revelação de Eric pegou todos de surpresa.

– Mas você me derrubou duas vezes. – Moonbyul franziu o cenho.

– Sim, mas isso foi depois de você conseguir me acertar. – explicou, mostrando a testa ferida. – Meus parabéns garota.

Moonbyul sorriu de canto e balançou a cabeça. Apesar de ter sido desprezada e subestimada, Eric soube reconhecer a derrota de maneira honrosa.

– Por mais que isso seja lindo. – Lisa murmurou. – Vocês ainda precisam tomar um banho e alguém precisa cuidar desse ferimento.

– Como quiser minha senhora. – Eric sorriu, fez uma pequena reverência e saiu caminhando calmamente.

– Espere! – Moonbyul gritou. – Como conseguiu prever meus ataques?

– Tenho os outros sentidos como aliado. – o homem respondeu. – Eu não previ, eu senti onde eles iriam ser e os escutei se aproximando.

 

Taeyeon cruzou os braços enquanto dava leves tapinhas nos cotovelos, estava nervosa e ao mesmo tempo apreensiva. Passou as mãos pelos cabelos ruivos, colocando todo o seu volume para o lado direito corpo, e massageou as têmporas. O comboio ao qual pertencia estava seguindo viagem em uma velocidade acima do esperado – com os acontecimentos recentes, Noah achou melhor adotar essa saída para prevenir futuros ataques. Mudou de posição no banco do carro e cruzou as pernas, puxando a barra do vestido para cobrir as pernas. Com o movimento acabou esbarrando em algo rígido que se encontrava no bolso, ao enfiar a mão, percebeu que se tratava do broche há anos dado por Heechul como símbolo de sua chegada a liderança da Zona Industrial.

Apertou-o forte contra a palma da mão e fechou os olhos, lembrando-se do quanto estava feliz naquele dia e da quantidade de elogios que recebera. Os cantos dos seus olhos arderam e ela sentiu um nó se formar na garganta – não queria chorar novamente, não iria. Respirou fundo e abriu os olhos para encarar, com certo cansaço, a rodovia que estendia pela frente.

– Devia jogar isso fora. – a voz de Noah chegou suave aos seus ouvidos.

Optara por viajar no carro com ele por motivos óbvios: sem Shindong por perto, o militar acabara se tornando o responsável por todas aquelas vidas. Uma tarefa árdua que o estava consumindo por dentro e Taeyeon conseguia perceber. Noah possuía olheiras escuras e o modo como segurava o volante denunciava o quão tenso estava.

– Por mais que tenha sido me dado por Heechul, eu não consigo. – revelou analisando os contornos do acessório prateado. – Talvez seja a última lembrança de minha cidade ou do que restou dela.

– Fala como se tivéssemos perdido a batalha.

– Eu sei que é um pensamento precipitado, mas e se estamos apenas adiando o inevitável? – Noah franziu o cenho, mas não desviou a atenção da estrada. – Quero dizer, Heechul é detentor de quase tudo em Hetá, seu poder é incalculável.

– Sim, ele pode ter um grande poder. – o militar divagou. – Mas lembre-se que apenas uma gota d’água pode fazer um copo transbordar.

– O que quer dizer?

– Heechul pode ser intimidador e causar medo em todos, mas se apenas um conseguir encará-lo de frente, pode ter certeza que muitos outros acompanharão. – falou de maneira calma. – Se Aquiles, considerado um dos maiores heróis da Grécia, possuía um ponto franco, por que um simples homem não teria?

Taeyeon balançou a cabeça, aceitando que aquilo possuía um quê de verdade. Heechul era apenas um ser humano, não havia motivos ter medo dele ou muito menos fugir.

– Ainda falta muito? – Taeyeon perguntou, rompendo o breve momento de silêncio.

– Três horas, no máximo. – falou olhando para o relógio no painel do veículo. – Talvez cheguemos lá no fim da tarde.

– Tem alguma desconfiança de quem foi o responsável pelos ataques?

– Não. – confiou com um suspiro. – Fomos extremamente cuidadosos, não sei como isso aconteceu.

– Acha que Heechul possa ter sido o responsável?

– É a hipótese mais óbvia, mas não teria possibilidades de ele ter descoberto tão rapidamente. – Noah balançou a cabeça. – Algo aconteceu enquanto estávamos planejando.

– De qualquer forma não descobriremos aqui.

Taeyeon cruzou os braços, apoiou a cabeça no vidro e fechou os olhos ansiando que a viagem terminasse logo. De súbito o cenário mudou, as árvores e a densa floresta deram lugar a um vasto campo de vegetação verde e rasteira. Uma névoa fraca surgiu, deixando todo o horizonte com a leve tonalidade acinzentada. Noah reduziu a velocidade, ligou os faróis de neblina e inspirou profundamente – todo aquele ambiente o estava preocupando – viu pelo retrovisor que os outros carros do comboio faziam o mesmo. O cemitério verde foi deixado para trás e eles agora entravam em um terreno novo e desconhecido.

Já que Taeyeon parecia estar dormindo, Noah optou por se concentrar na estrada a sua frente – por mais que o cansaço falasse mais alto – e o resto da viagem foi feita em silêncio. Dali até a Zona Agricultora, os campos verdes seriam uma companhia constante, com montanhas aparecendo ocasionalmente de fundo. Seguiram por um vale onde a estrada iniciou um declive, anunciando a entrada de um novo o terreno. O sol era uma faixa laranja no céu acinzentado quando enfim a névoa se dissipou, permitindo que Noah desligasse o farol de neblina, revelando o terreno que se estendia em volta – uma planície de gramas e pequenos arbustos.

Taeyeon espreguiçou-se e passou uma das mãos nos olhos. O cochilo não recuperara todas as suas forças, mas servira para acalmar o nervosismo em seu corpo.

– Quanto tempo falta? – indagou ainda sonolenta.

– Para ser sincero, eu não sei. – Noah disse de maneira sincera. – Essa região é bem mais extensa do que eu imaginava.

– Mas estamos no caminho certo?

– Sim. – Pelo menos, eu espero. Completou em pensamento.

Quando o carro subiu a colina, Noah franziu o cenho com o cenário que teria de atravessar. A floresta havia retornado, dessa vez mais densa e com árvores mais altas. A vegetação ficava tão próxima da estrada que ficava difícil de acreditar havia um caminho por ali. Taeyeon engoliu em seco e mordiscou o lábio quando o blindado atravessou todo o terreno plano e penetrou na mata – quase que de maneira instantânea, a claridade vespertina caiu. As copas eram tão volumosas que bloqueavam parcialmente a entrada de luz na região.

– Devemos nos preocupar? – ela questionou, olhando pela janela a altura das plantas.

– Eu acho que não.

– Isso é realmente animador. – falou de maneira nervosa. – Isso constava no mapa?

– Sim, mas eu imaginava que seria algo semelhante à floresta pela qual passamos. Isso é completamente o oposto.

Taeyeon franziu a testa, recostou-se ainda mais no banco de couro e exalou ruidosamente. A mata incomum seguia por um quilômetro e meio até desembocar numa área de campos extensos onde a visão deixaria qualquer um de boca aberta. As gramas, assim como a vegetação rasteira, sumiram dando lugar à plantações de trigo, milho e feijão. Em certo ponto, extensas faixas coloridas eram vistas onde flores das mais variadas espécies cresciam, dando ao local a impressionante sensação de um arco-íris em terra firme. Olhando pelo retrovisor, Noah notou que floresta densa seguia na horizontal até sumir de vista.

O barulho de estática chamou atenção da dupla. Taeyeon estendeu a mão e pegou o comunicador, apertando o botão lateral em seguida. Não demorou muito uma voz digitalizada se fez ouvir.

Capitão Noah, aqui vos fala um dos responsáveis pelas Forças Especiais da Zona Agricultora.

– Estou ouvindo. – o militar respondeu, sem tirar os olhos da estrada.

Estou em um dos ônibus e peço sua autorização para comunicar os vigilantes sobre nossa aproximação. – Houve um breve momento de silêncio. – Assim não teremos problemas em atravessar a muralha.

– Tudo bem, pode informa-los.

Um chiado e então a ligação se encerrou.

Pela janela, Taeyeon foi capaz de ver as construções de algumas fazendas, como celeiros e silos onde os grãos eram guardados. Em muitas das casas avistadas, ela flagrou crianças brincando com animais nas varandas até os pais chamarem seus nomes. Inesperadamente, um ruído fraco cortou o céu, passando sobre o carro em que eles se encontravam.

– O que foi isso? – Noah franziu o cenho.

O objeto diminuiu a altitude e começou a planar ao lado da rodovia. Era preto e esguio, com a cabeça ligeiramente achatada e asas estreitas, de onde uma luz vermelha saía.

– Parece um drone. – Taeyeon comentou.

A aeronave alçou voo e virou à esquerda, passando sobre uma plantação de flores azuladas – a luz vermelha sempre direcionada ao chão. Era incrivelmente silencioso, rápido e em questão de minutos estava planando paralelamente ao veículo.

– Acho que os utilizam para vigiar as plantações. – Noah arriscou.

O chiado retornou e a voz do soldado foi ouvida novamente.

Capitão, os vigilantes responderam ao chamado e estarão abrindo os portões tão logo notarem nossa aproximação.

Taeyeon relaxou os ombros e soltou o ar que nem notara estar prendendo. O comboio seguiu por mais alguns quilômetros até avistarem o paredão de concreto pintado de branco que contornava a cidade. No topo da construção, separadas pela mesma distância, estavam as guaritas – estas, porém, eram diferentes. Possuíam o dobro do tamanho e possuíam uma abertura incomum no lado externo, quando o carro aproximou-se o suficiente, Taeyeon percebeu que eram janelas que permitiam a utilização de qualquer arma de grande porte por parte dos soldados.

Uma sirene tocou e os pesados portões de metal resistente deslizaram.

Como cidadão, me sinto na obrigação de dizer. – o soldado falou através do rádio. – Sejam bem-vindos à Zona Agricultora.


Notas Finais


E ai? O que acharam?

Comentem!


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