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Sinopse:
O senhor cuspiu sangue novamente, já sentia sua respiração fraca e seus batimentos cardíacos diminuindo. A visão falha e os lábios secos já não o incomodavam mais.
— Deseja algo senhor? — o pesar e empatia eram nítidos em sua voz. Este era o paciente em situação mais grave, estava morrendo de tuberculose.
— A-a minha caixa... Em cima da mesa. — apontou com os dedos trêmulos para uma pequena caixa marrom e velha, parecia um baú. A enfermeira logo lhe entregou, agarrou-a como se fosse perdê-la.
— Algo mais?
— Queria ter lhe falado o quanto a amo quando tive a chance... Espero que quando encontrá-la, possa lhe entregar as cartas que lhe escrevi. Possa... Enfim, lhe mostrar todo amor que senti. Possa viver de verdade...
— Não viveu?
— Como posso viver sem minha vida?
[...]
— Onde estou?
— Você está de volta Eder, está em casa.
Reconheceu a voz doce que por tantas vezes sonhou, por tantas vezes chorou. Virou bruscamente para trás, quando a viu... Sentiu seu ser transbordar, sentiu sua visão cegar, então...
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Esta história foi classificada pelo autor como imprópria para menores de Quatorze anos. Se não for maior de Quatorze anos ou se ofende com o tipo de material exposto não prossiga.