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História Além do Tempo (EM REVISÃO) - Lua de Mel e outras coisas


Escrita por: GihCross

Notas do Autor


Hi girls!Tudo bem com vcs?Sabadão,calorão e eu aqui atualizando!Então bora lá?
Já vai começar caliente 😈🔥 quase mil palavras só no hot,vai vendo? 😂 espero que gostem! 😉

Boa leitura! 💞📚

Capítulo 37 - Lua de Mel e outras coisas


Fanfic / Fanfiction Além do Tempo (EM REVISÃO) - Lua de Mel e outras coisas

Chegando no prédio, agarrei Regina já no elevador, a qual se esquivou de mim rindo muito. Mal chegamos no terceiro andar ela correu e abriu a porta de casa rapidamente.

- Nem adianta correr... Sabe que uma vez aí dentro... – caminhava lentamente em sua direção .

Entrou em casa correndo e rindo. Eu vim atrás tranqüilamente e fechei a porta. No quarto, ela escondia algumas coisas dentro de uma grande bolsa de pano. Olhei desconfiada e perguntei sorrindo:

- O que esconde aí?

- Vá tomar seu banho...e não se atreva a sair do banheiro vestida! – ordenou sensualmente.

- Seja lá o que for essa surpresa, eu já tô adorando...

Peguei minha toalha e fui tomar banho. Quando acabei,ela entrou correndo no banheiro e se trancou. De lá de dentro ordenou:

- Deite-se na cama e me espere!

- Ô, claro, minha linda. E quem sou eu para desobedecê-la ? – descobri a colcha da cama e deitei-me. Observei que ela havia fechado as cortinas e acendido algumas velas decorativas. O rádio estava posicionado perto da cama e o ar condicionado ligado. "Que será que tem em mente?"

Após alguns instantes ouvi sua voz me dizendo:

- Amor, aperte a tecla play do CD e deite-se novamente.

- Claro, claro. – liguei o rádio e apertei a tecla. Rapidamente voltei a me deitar,me apoiando em um travesseiro. Tão logo uma suave música árabe se iniciou. Regina sai do banheiro vestida de odalisca, usando um véu sobre o rosto revelando apenas seus lindos olhos. Usava um belo bustiê preto cheio de detalhes dourados e na cintura uma tira onde se amarravam sete véus. Ela dançava afinada aos momentos da música e lentamente retirava os véus, revelando aos poucos a minúscula calcinha. Eu babava com toda aquela sensualidade e lutava contra um imensa vontade de despi-la e jogá-la na cama para saborear cada parte daquele corpo que me enlouquecia. Ela aproximava-se de mim e se esquivava sorrindo.


Nessa altura eu já estava sentada na beirada da cama e completamente excitada.

- Eu não sei se vou agüentar esperar você tirar esses véus aí não!! – meus olhos a
devoravam por inteiro.

- Se não agüentar, vai ficar sem lua-de-mel... – sussurrou no meu ouvido.

Seu perfume, a umidade de sua pele recém saída do banho, a sensualidade da dança, tudo aquilo estava me deixando louca. Restando apenas um véu,ela apoiou o pé na beira da cama,entre minhas pernas e começou a mover os quadris de um lado a outro num rebolado sincronizado a música e me encarava profundamente. Eu me levantei. Ela se afastou vindo a se encostar na parede, olhando-me como caça que quer ser caçada. Segurou a ponta do véu e roçou-a na minha barriga. Tomei o pano de suas mãos delicadamente e puxei o véu, ao mesmo tempo em que tirei, com a outra mão, aquele que encobria seu rosto.

- O que você vai fazer comigo agora? – esfregou o perna na minha enquanto me olhava lascivamente.

Apenas sorri e, sem que esperasse, puxei-a para junto de mim beijando-lhe com paixão e desejo. Peguei-a no colo e e andei sem pressa até a cama e deitei-a, colocando-me sobre ela, beijando, despindo, lambendo, mordendo. Abri seu sutiã com os dentes enquanto minhas mãos retiravam aquela calcinha que me atrapalhava. Ela ria e gemia, arranhando meus braços e costas, puxando meus cabelos. Explorei cada parte de seu belo corpo,beijando e sentindo o sabor afrodisíaco de sua pele oliva.Nunca iria me enjoar de prová-la.Minhas mãos faziam o mais gostoso reconhecimento a tocando nos pontos onde sabia que a deixava cada vez mais excitada.Seus gemidos misturado a música me incentivava a prosseguir com meus carinhos ternos e intensos,até chegar onde ela mais queria.

- Oh  Baby ... please do not do this to me!  ( Baby...por favor,não faz assim comigo!) - gemia manhosa,ofegante.

- Basta apenas me pedir,minha Rainha...peça e eu te darei o que quer! - a encarava completamente cheia de tesão,louca para sentir seu gosto em minha boca,salivando.Mas não cederia assim tão facil.

Soprei seu sexo e dei-lhe um tapinha em sua fenda encharcada e ela se contorceu.Ela ergueu a cabeça e sua feição era puro desejo,ela então grunhiu roucamente,exigindo.


- Suck me Swan!Suck me now! (Me chupa,Swan!Me chupa agora!

Não prolonguei mais sua tortura.Lancei-lhe um sorriso safado  mergulhei entre suas pernas e devorei aquele sexo delicioso, que me parecia eternamente enlouquecedor.Ela arqueou as costas ao sentir o contato de minha língua.Chupei-a a provocando,ela levantou o corpo se sustentando pelos cotovelos e me olhando.Até que introduzi um dedo e a estoquei forte e rápido,fazendo sua lubrificação aumentar.Seu peito subia e descia ao passo da intensidade em que movimentava meu dedo e a chupava.

- Get in faster, baby ... do not stop ... I'm almost ... Hmmm! (Mete mais rápido,amor...não pára...estou quase...hummm!)

Fui diminuindo a intensidade até tirar meu dedo de dentro dela e parar de chupá-la.Ela gemeu manhosa em protesto.Eu já me encontrava completamente encharcada e quente.Me debrucei sobre ela e a beijei lentamente,mas nosso beijo tinha uma intensidade indescritível.

- Goza comigo,meu amor.Quero me fundir à você. - disse a encarando.Ela sorriu e acariciou meu rosto e selou nossos lábios num consentimento silencioso.Posicionei-me entrelaçando nossas pernas,unindo assim nossos sexos.O choque quente e umido nos fez gemer juntas,apoiei uma de suas pernas em meu ombro e distribuí beijos molhados,ela segurou minha cintura e começamos uma fricção gostosa entre nossos sexos,esfregando nossos clitóris e nosso tesão aumentava conforme a intensidade.

- Come with me, my love ... enjoy with me! (Vem comigo,meu amor...goza comigo!)

E assim aconteceu,nos entregamos ao orgasmo nos desmanchando juntas,em toral sintonia.caí por cima dela me aninhando ao seu corpo.Estavamos ofegantes suadas… Levantei meu rosto e dei- lhe um selinho demorado.

- Eu te amo,Sra. Swan Mills. - rimos juntas.Ainda não estávamos acreditando que finalmente éramos casadas.- Eu te amo muito mais,Sra. Mills Swan. - Ela entrelaçou nossas mãos e sorria amplamente


Depois desse momento tão cheio de amor entre nós,demos continuidade a nossa lua de mel,pois a noite apenas havia começado.Ao som de nossos gemidos e de frases em inglês cujo sentido me escapavam completamente,fizemos amor como loucas, no quarto, na sala, na cozinha, e no box do banheiro. Exploramos várias posições e minha excitação parecia não dar tréguas.


         ☆☆☆♤☆☆☆


Acordei às 8:50h. Regina estava deitava sobre mim, como sempre gosta, e estávamos muito suadas. De madrugada eu desliguei o ar e agora sentíamos o calor do dia. Levantei-me com cuidado e fui tomar banho e lavar o cabelo. Estava ardida e com as costas e braços bem arranhados.

Quando acabei me olhei no espelho e mirei minha mão usando aliança no anelar esquerdo. "É, eu casei. E que mulher eu tenho,Deus do céu. Obrigado por ela, muitíssimo obrigado. Eu não poderia querer mais". Respirei fundo. "E que noite!"

Vesti uma regata branca e uma short azul. Arrumei a bagunça de roupas que estavam jogadas pelo quarto e depois fui na padaria comprar pão e sorvete. Preparei um café da manhã esperto. Ouvi um barulhinho no quarto e deduzi que Regina deveria ter acordado. Eram 10:30h.

Cheguei na porta do quarto e me encostei na parede com os braços cruzados. Ela se espreguiçava como uma gata, ainda com os olhos fechados.

- Acordada,minha princesa das Arábias? – perguntei sorrindo.

Ela sorriu, abriu os olhos e respondeu preguiçosa:

- Você acabou comigo, viu sua tarada?

- Tarada, eu? O que você pensa de mim,garota? – caminhei até a cama – Você me faz um show daqueles e achou que iria ficar inerte? – engatinhei até ela e me deitei a seu lado – Não sabe como me deixou louquinha... – puxei-a pela cintura e beijei seus lábios – Bom dia,minha delícia. – sorri e esfreguei o nariz no seu.

Ela me envolveu o pescoço com os braços e me beijou mais demoradamente. Enquanto isso me posicionei para deitar sobre ela, que abriu as pernas e se posicionou. Apoiei meu peso com os cotovelos. Entre nós, além de minhas roupas, o lençol nos separava.

- Não me provoca,Regina. Eu já tô doida pra tirar minha roupa e esse lençol safado que te cobre... – mordi seu pescoço.


- Oh,no my love! – riu - Eu estou deliciosamente arrasada. – respirou fundo – Ai, acho que vou ficar pelo menos 24h sem fazer amor... – sorriu e fechou os olhos – Você definitivamente acabou comigo... – abriu os olhos e deslizou o indicador por minhas sobrancelhas.

Beijei-a novamente e me levantei, sentando-me na beirada da cama. Ela permaneceu deitada e segurando minha mão esquerda.

- Você fica bem com aliança de casada. – beijou minha mão.

- Fico melhor ainda casada. – sorri – Mas me responde uma coisa, como conseguiu estas roupas e adereços? E desde quando sabe dançar estas danças de árabe?

- Lembra que eu conheci Paulinha em um dos cursos que fiz na arquitetura? Foi ela quem me chamou para que fizéssemos um curso de duas semanas sobre dança árabe lá na Educação Física. Eu não contei nada para você não desconfiar que um dia eu dançaria assim na nossa intimidade. E as roupas e adereços compre. Ela também comprou para agradar a namorada.

- Quando foi esse curso?

- Em novembro. Você andava trabalhando muito e eu aproveitei para ir preparando essa surpresa. – pausou um pouco – Zangada? –perguntou insegura.

- E por que ficaria? Por que a minha mulher além de linda... - beijo - Gostosa... - beijo de novo - Inteligente... - mais beijo - Interessante, simpática... – beijo. - e sensual. – beijei-a três vezes enquanto ela sorria - Ainda é uma dançarina de primeira? Não, nem um pouco!

- Sou tudo isso? – perguntou sorridente.

- E muito mais. Escuta, por que você não acaba com essa preguicinha, toma um banho e vem tomar um café reforçado comigo? Eu preparei um desjejum maneiro.

Ela continuou sorrindo e respondeu:

- Eu vou fazer isso. Preciso de apenas mais cinco minutos.

- Quer que eu te leve pra tomar banho.

- Não... Se eu deixar isso você vai abusar de mim durante o banho. – acariciava meu braço delicadamente.


- Prometo que me comporto. – fiz cara de cachorrinho pidão – Além do mais eu posso lavar seu cabelo, massagear suas costas...

- Hum... – fingiu pensar no assunto – Tentador! Mas não, Emmy. Eu preciso me recuperar da M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A noite de ontem.

Levantei da cama e fui até a porta do quarto. Parei e me virei para ela.

- Tá bom eu vou te esperar na cozinha. E à propósito, eu adorei a surpresa e a noite foi mesmo M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A! Você é uma amante e tanto!

Senti que ela ficou radiante ao ouvir isso e animadamente abraçou-se ao travesseiro.


                ♤♤♤♤♤♤♤


Na segunda feira comecei o trabalho com professor Ramirez em Bonsucesso e a coisa estava uma loucura. Trabalhamos muito e eu chegava em casa por volta das 18:30h. As aulas de Regina começariam em março, após o carnaval, então ela ficava em casa. Quando eu chegava, fazíamos amor durante e após o banho, quase todos os dias.

Dia 15 de fevereiro a UFRJ marcou a tal cerimônia onde seriam entregues os títulos honrosos aos alunos de melhor desempenho acadêmico. A premiação misturava gente de todas as carreiras e levava em consideração a média final do aluno, ao longo dos anos, e o tempo que este levou para se graduar. Da engenharia só havia eu, os demais eram praticamente formandos em Letras, Música, Artes, Direito, Medicina, Biologia e Administração. Ao todo, éramos dez pessoas.

A cerimônia aconteceu no Centro da cidade, durou três horas e contou com alguns discursos por parte dos mestres representantes da universidade. Recebemos abraços e tapinhas nas costas. Ao final, um coffee break e uma distribuição de chaveiros e agendas da UFRJ. Simples, mas emocionante. Há um certo glamour no meio daquela simplicidade e só o fato de se saber ganhadora de tal reconhecimento já é incrível. Regina se emocionou bastante e eu fiquei muito feliz de tê-la comigo para dividir o momento. Mentalmente, ofereci a menção honrosa a vovó, para que soubesse e se sentisse um pouco responsável por tudo aquilo.


Chegando em casa, comemoramos ainda com sorvete, chantilly e morangos na cama, provando e lambendo cada pedacinho de pele e doce. Dormimos bem tarde.


                 ♧♧♧♧♧♧♧


Meus trabalhos com o professor duraram pouco e acabaram nas vésperas do carnaval, que foi exatamente quando meu diploma ficou pronto. Liguei para Arthur e ele não estava. A secretária me passou para um tal de senhor Júlio, que me fez verdadeiro interrogatório por telefone. Por fim, disse que era Arthur quem selecionava as pessoas e por isso deveríamos esperar que voltasse, o que só aconteceria na quinta-feira. "Depois dizem que é só no serviço público que se vê moleza!"

Regina gostou da notícia, pois poderíamos passar o carnaval juntas. Sandra e Nara nos convidaram para irmos com elas para Cabo Frio, e aceitamos, apesar de meus receios no quesito contenção de despesas. Regina disse que guardava o dinheiro que vovo Granny dava e havia uma boa soma no banco. Poderíamos fazer certas pequenas extravagâncias. Do dinheiro que ganhei no concurso ainda havia sobrado algum.

Decidimos viajar na quinta à noite e fomos no carro de Regina, seguindo Sandra e Nara. Eu fui dirigindo.

- Amor, você não acha mesmo que aquele meu biquíni vermelho está muito apertado? E o azul? Afinal eu engordei um pouco...

- Ah não Regina, você não engordou! Você tá malhando e ganhou mais corpo; mas corpo sarado e não gordura. – olhei-a de rabo de olho - Ficou deliciosa demais nos biquínis. Nem sei como vou te deixar usá-los sem tirar de você toda vez que a gente se arrumar pra ir pra praia.

Deu-me um tapinha no braço e sorriu:

- Como pode ser tão safada assim? – pausou – E o seu biquíni preto é que eu acho muito cavado! Deixa pouco para se adivinhar...

- Que é isso? É um biquíni... normal.

- Normal? Sei. – olhou para mim – Eu noto como Sandra repara bem em você usando seu biquíni... "normal". – fez aspas com os dedos.


- Que é isso, linda? Sandra me conhece há anos e ela nunca me deu idéia. Além do mais ela tá com Nara há sabe-se lá quanto tempo.

- Ela nunca "te deu idéia" porque achava que você era hétero convicta demais para tal. Depois já viu você comigo, e então ficou meio sem graça de abordá-la.

- Ah, não acredito que você tá com ciúmes dela... – mordi seu pescoço.

- Emmy, presta atenção na estrada! – pediu temerosa – E sim, eu fico de olho sim e presto muita atenção no que é meu. – disse fazendo fechando a cara e com a voz rouca.”Mas é fofa essa minha mulher!”

Sorri e olhei para ela rapidamente.

- Não precisa ter medo. Ela não tem a menor chance. – olhei para ela – E nem nenhuma outra.

Ela sorriu e delicadamente virou meu rosto para frente.

- Preste atenção na estrada!


                  ☆☆☆♧☆☆☆


A casa de Nara ficava pertíssimo de uma praia chamada Praia das Conchas, a qual ainda é vizinha da praia do Peró. Naquela época ainda não havia o calçadão e tudo era um tanto selvagem, apesar de uma urbanização incipiente.

A casa tinha uma grande cozinha, quintal, dois quartos (um é suíte), banheiro e sala. Havia ventiladores de teto nos quartos e em todas as janelas uma fina telinha para impedir a entrada de insetos. Nara disse que pagava para que uma senhora da vizinhança limpasse a casa de tempos em tempos, e de fato estava limpíssima.

No dia seguinte todas nós acordamos por volta das oito. Tomamos café e fomos para praia. Ainda não estava cheia. Regina e eu aproveitamos bem a praia das Conchas e subimos nos dois morros que a ladeiam. O carnaval em Cabo Frio ainda não havia começado oficialmente e nós passamos a noite jogando baralho no quintal e jogando conversa fora. Ficamos em duplas: Regina e eu contra elas duas.

- Ô Nara presta atenção! Tá dando o jogo pra elas. – Sandra reclamou.

- Eu não daria se você não amarrasse todas as cartas...


- Calma gente é só um jogo. E o que importa se Regina e eu temos apenas uns mil pontos na frente de vocês? – perguntei debochadamente.

- É uma filha da puta... – Sandra ria.

- Não diga isso. Ela e eu é que sabemos nos entrosar bem no jogo. – Regina respondeu sorrindo.

- Só no jogo? – Nara perguntou maliciosamente

Rregina corou, sorriu de orelha a orelha e respondeu charmosamente:

- Em tudo!

- Ui! – Sandra se abanou

- Bati!

- Ah não, Swan! – Sandra reclamou – Chega! – jogou as cartas na mesa – Já perdi muito por hoje! – olhou para nós – Vamos atacar umas cervejas e conversar fiado!

- Vocês ficam com as cervejas. Emma e eu com um mate gelado.

- Ai naturebas, tá bom! – Sandra se levantou – Eu vou buscar.

Fui atrás dela.

- Eu te ajudo! – disse

Levamos bebidas e copos lá para fora e de repente o telefone tocou. Sandra correu para atender.

- Agora eu entendo porque você pôs um telefone numa casa de veraneio. Vocês usam. – comentei

- Sandra é advogada, você sabe. E tem cliente que liga mesmo, em qualquer época. Aí eu pedi a linha, mas é ela quem paga.

- E vale a pena? Vocês não vêm aqui sempre – Regina perguntou.

- Vale. Telefone sempre vale a pena, e todo feriado a gente aparece aqui.

Senti vontade de ir no banheiro e pedi licença. Sandra continuava no telefone falando sobre um caso de separação de bens. Quando saí do banheiro, me pareceu ouvir Sandra, com uma voz muito da melosa, chamando alguém de meu benzinho. "Ih, meu Deus, será que Sandra tá pulando a cerca ou eu tô ouvindo coisas?"

Cheguei no quintal e Nara e Regina conversavam e riam.


Por um momento tive pena de Nara. Ela era uma mulher de exatos 30 anos, morena, cabelos castanhos, meio ruivos, lisos, de comprimento médio pela altura dos ombros. Suas feições eram delicadas, seu corpo atlético, e dentes muito bonitos e bem alinhados. Sempre achei que Regina e ela eram donas das mais belas pernas que já vi na vida. Nara também era muito legal, parceira dedicada e atenciosa. Pensava sempre em tudo. Era veterinária, dona de sua própria clínica e de uma pet shop no Flamengo, e gente muito simples. Tive pena de acreditar que Sandra pudesse estar traindo alguém assim. Era muita sacanagem! Parei em pé ao lado de Regina, que me envolveu a cintura e colocou a cabeça na minha barriga.

- Regina estava me contando da primeira vez em que fez as compras do mês. – Nara sorria.

- Ah é. Foi anteontem. – olhei para ela – Ela não tinha a menor noção de nada, muito menos de preço.

- Ah não,Emmy, escolher eu sei. Só nunca sei quando está caro ou não. Se me dissessem que o quilo do tomate custava cinco reais eu acharia barato!

- Nossa! – Nara riu – Mas isso é esperado, afinal você não nasceu na família real por muito pouco! É natural que não tenha esses hábitos e nem noção de preço.

- Mas ela tá aprendendo. Quando a conheci já sabia cozinhar e agora está aprendendo os outros serviços domésticos.

- Nós dividimos as tarefas muito bem. Mas há coisas que eu não faço.

- Como o quê? – Nara perguntou curiosa.

- Limpar carne, galinha ou peixe e jogar o lixo fora. Isso tudo sou eu que tenho de fazer.

- Ai, mas que princesa... – apertou o queixo de Regina

- É. A minha princesa. – beijei sua cabeça. Ela olhou para mim e beijei-lhe os lábios


Nesse momento Sandra apareceu desconfiada dizendo que era um cliente que estava se separando. Sandra tinha a mesma idade de Nara, era da minha altura e extremamente parecida com a cantora Ivete Sangalo. Daí muitos a chamavam de Ivete, no posto 6 de Copacabana, onde jogamos vôlei. Tive vontade de dar um soco nela, mas além de não ter certeza da traição, isso não era assunto meu.


Notas Finais


Comentem,amores!Me façam feliz e digam o que acharam!

Até o próximo! 💞
😘😘😘😘


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