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História Além do Tempo (Percabeth) - (Não sei que nome colocar no capítulo ;-;) (século XIX)


Escrita por: _Fiore_Di_Loto_

Notas do Autor


Sim pessoas, eu realmente não sei que nome colocar nesse capítulo.

▪tenham uma boa leitura 💚
▪espero que gostem 💛
▪até as notas finais 💙

Capítulo 10 - (Não sei que nome colocar no capítulo ;-;) (século XIX)


Fanfic / Fanfiction Além do Tempo (Percabeth) - (Não sei que nome colocar no capítulo ;-;) (século XIX)

Jason

 

 

Lá estava eu, fingindo estar feliz quando, na verdade, estava com a cabeça bem longe. Meus país conversavam com o Rei Apolo da Espanha e sua esposa, rainha Naomi e meu Tio Hades, rei da Itália, com sua esposa, Maria. Queria falar com meus pais, mas no momento não seria possível.

 

Estávamos no Jardim à espera dos meus tios que ainda viriam. O Nico foi o único primo que veio, suas irmãs ficaram na Itália. Ele havia sumido fazia um tempo, junto com Will, o príncipe da Espanha e meu cunhadinho.

 

Fiquei escutando todas as conversas chatas sobre a união de territórios e blá blá blá… coisas chatas. Até que Thalia finalmente chega, todos nós levantamos para recebê-la, ela estava bela como sempre. Will e Nico chegaram um pouco depois.

 

Não demorou muito e meus tios chegaram, os reis alemãs acompanhados do príncipe, ou melhor, do meu primo Percy.

 

Assim que todos já haviam chegado e se reunido, meus pais tomaram a iniciativa de irmos até a sala de jantar, onde seria o banquete de comemoração ao noivado de Thalia e Will.

 

Não pude deixar de notar que Thalia estava meio estranha, não falava muito e dava um sorriso falso de vez em quando, algo havia acontecido, mas eu preferi comentar isso com ela depois.

 

Após o almoço eu e Percy decidimos cavalgar pelos campos, convidei Nico e Will, mas os mesmos não queriam. Eu e Percy saímos com os cavalos do Palácio até uma campina. Paramos lá para descansar e alimentar os bichinhos. O lugar era magnífico e tinha uma vista para o Castelo e da Vila.

 

— E então, como vai com Annabeth? — eu pergunto me sentando na grama.

 

— Olha Jason, eu sou um homem de sorte. Annabeth é herdeira do trono da Suíça e eu já estava prometida à essa herdeira. — ele responde todo sorridente se sentando na grama também.

 

— Mas você não estava noivo da… da ruiva? — pergunto meio confuso.

 

— Ela era a única sobrinha de primeiro grau da rainha Athena, por isso iria assumir, mas agora tem a Annabeth, então… vou me casar com ela sem nem precisar lutar para isso. — ele fala com um sorriso bem largo no rosto.

 

Fiquei feliz pelo meu amigo, mas também estava triste, não é possível que as coisas só não dão certo comigo. Não queria me casar com a mulher que estava noivo, pois não a amava, a única mulher que eu amo estava trabalhando no Castelo do meu primo.

 

— Mas e você? Como anda a vida? As coisas com a Piper? — ele me pergunta já tirando o sorriso do rosto.

 

— Nada bem, vou tentar falar com meus pais, mas as chances de tudo dar errado são bem maiores do que as de dar certo. — respondo suspirando logo em seguida.

 

— Eu sinto muito, não é certo eu estar aqui feliz por tudo estar dando certo para mim, e esquecer que nada está dando certo para você… — ele fala meio pensativo.

 

— As suas reflexões só pioram as situações. — comento rindo e ele acaba rindo junto.

 

— Não pensa em uma segunda opção? — ele pergunta após um longo silêncio.

 

— Segunda opção?

 

— Sim, se nada der certo, o que pensa em fazer?

 

— Olha… eu nunca pensei sobre isso.

 

— Pois então é bom começar a pensar. Já que as chances de vocês não serem aceitos é grande, então você precisa achar outra forma. — ele explica.

 

— Mas o quê? — eu pergunto mais para mim mesmo do que para ele.

 

— Pode ser fugir. — ele sugere depois de um tempo.

 

— O quê?! Fugir?! Você não está bem das ideias!

 

— Você ama a Piper? — ele pergunta me encarando sério.

 

— A questão não é essa… — começei a falar, mas ele me interrompe.

 

— Você ama a Piper? — pergunta ele, dessa vez falando devagar.

 

— Claro que eu amo! Até mais do que devia. Mas… — tento falar, só que mais uma vez ele interrompe.

 

— Não existe "mas" Jason. Se você ama ela, você ama e pronto. Quando você ama você faz de tudo pela pessoa. Se você realmente ama ela amigo, você desiste dessa coisa de ser rei um dia, coloca ela montada no seu cavalo e vai embora. Vai viver uma vida ao lado de quem você ama. — ele fala tudo isso devagar para dar mais intensidade às palavras.

 

— É exatamente por amar ela que não quero que ela corra riscos, o risco disso é muito grande para ela e...

 

— Não Jason! — e mais uma vez interrompido — É muito melhor passar um dia ao lado de quem você ama do que passar o resto da vida fingindo amar alguém.

 

Sua última frase ficou na minha cabeça, realmente era bem melhor. E se nada der certo… eu tenho que encontrar um jeito e essa parece ser a única opção, ou pelo menos a melhor.

 

Passamos o resto do dia conversando, até que começou a entardecer e voltamos para o Castelo.

 

 

 

 

Annabeth

 

Estava me arrumando para o jantar, quer dizer, minhas criadas estavam. Eu insisti para que elas deixassem que eu me arrumasse sozinha, mas foi uma tentativa inútil.

 

Assim que elas terminaram nós descemos para jantar. Minha mãe iria me explicar como usar todos os talheres, as aulas de etiqueta não me deixavam em paz.

 

Mamãe já estava sentada na mesa junto com Rachel. Me sento perto dela.

 

— Boa noite. — eu falo ao me sentar.

 

— Parece que você precisa ensinar alguém sobre as horas no relógio, titia. — fala Rachel olhando para mim com aquela cara de tacho.

 

— Minha filha, você não pode se atrasar assim, nunca chegue em um jantar, ou almoço, ou banquete, ou seja lá o que for, depois da rainha. Você precisa ser pontual. — minha mãe me explica com calma.

 

— Perdão mamãe.

 

Depois do jantar e da explicação chata sobre os dez milhões de talheres diferentes para cada comida, eu me joguei na cama e dormi, claro, depois de um belo banho.

 

Acordei cedo e me arrumei para tomar café da manhã, após o café me arrumei novamente para as benditas aulas, dessa vez eu iria aprender a dançar valsa, que seria essencial para o dia da minha coroação.

 

— Direita, esquerda, frente, trás… Esquerda, trás, direita frente... que coisa mais complicada. — falo meio confusa, e minha mãe acaba rindo da minha confusão.

 

— Meu amor, algum momento você vai conseguir. — ela me encoraja.

 

— Tomara. — eu falo.

 

— Nem adianta tentar tia, quando uma pessoa nasce como um ogro… — fala Rachel.

 

— Rachel, não fale assim com Annabeth. — minha mãe repreende ela.

 

— Ela tem razão mãe, eu nunca vou conseguir. — falo cabisbaixa.

 

— Ninguém consegue as coisas fácil Annabeth, você vai conseguir. — fala minha mãe — Meninas, eu preciso ir. Vou tomar chá com o ministro e a esposa dele. Tenham uma ótima tarde.

 

Minha mãe se afasta e nós continuamos ensaiando. Passaram -se mais ou menos uma hora que estávamos ali e nada de eu conseguir progredir. Continuava errando os passos e me confundindo.

 

— Meu Deus garota! Deixa de ser lerda! Não é possível que você ainda não conseguiu! — reclama Rachel sentada no sofá.

 

— Rachel, você nem é obrigada a assistir o ensaio, se quiser já pode se retirar. — eu falo tentando manter a calma.

 

— Preciso supervisionar, mas já está ficando chato demais, vocês que se virem.— ela reclama se levantando — Mas se eu fosse você desistiria, uma criada como você nunca será uma princesa de verdade. — ela provoca e eu perco a paciência aos poucos.

 

— Graças a Deus, eu não sou você, por que se eu fosse não saberia aguentar a mim mesma. E eu posso até ser uma criada pobre e ignorante, mas eu prefiro ser isso do que ser uma pessoa egoísta como você. Se conforma! Você deveria estar feliz pela sua tia que encontrou a tão procurada filha. Rachel você é tão egoísta que só pensa em si mesma. — eu falo já sem paciência, sei que minha mãe iria me repreender pelo meu comportamento, mas essa garota me tira do sério.

 

— Sua criada nojenta. Você nunca deveria ter pisado aqui nesse Castelo, você deveria estar limpando o chão em que eu piso, porque ele tem mais valor do que você. Você não passa de uma bastarda nojenta! Fruto de uma traição! Você deveria morrer!

 

Ela fala já bem próxima de mim, quase pulando para me bater, mas a senhora que estava me auxiliando na dança segurou ela.

 

— Sua bastarda nojenta! A minha tia foi burra quando se envolveu com um camponês idiota e burro como você, como você e toda sua família. Seus avós ridículos, seu pai inútil e sua mãe imbecil!

 

Assim que ela fala isso eu pulo em cima dela. Nunca envolva minha família em uma discussão. Puxo seus cabelos e lhe dou vários tapas. A senhora da dança nos separou com a ajuda da minha mãe que havia chegado. Mas meu sangue ainda fervia e eu queria arrastar a cara daquela garota nas pedras.

 

— Você pode falar o que quiser de mim, pode me chamar de bastarda, nojenta, criada, inútil, ridícula, mas nunca, nunca envolva minha família! Por que se isso acontecer, eu vou… — começo a falar, mas sou interrompida por ela.

 

— Vai o quê? Me expulsar? Você não tem poder de nada sua bastarda! — ela fala.

 

— Já chega!

 

Minha mãe solta uma ordem precisa que nos fez calar a boca e olhar para ela. Ela se voltou para Rachel e falou:

 

— Rachel, eu acho bom respeitar a Annabeth, porque ela pode sim te mandar embora desse Palácio, você não está falando com qualquer pessoa e sim com a sua futura rainha, nem mesmo uma criada deve ser tratada dessa forma. Você vive falando que Annabeth não tem classe sendo que a única pessoa sem classe e sem senso desse lugar aqui é você. Saia daqui. — ela ordena.

 

— Mas tia…

 

— Vai desrespeitar uma ordem da sua rainha? — minha mãe pergunta com firmeza.

 

Rachel olhou para mim com seus olhos serrados e subiu correndo até seu quarto. Minha mãe me olhou e ficou me encarando por um tempo, eu só conseguia desviar o olhar, estava com vergonha.

 

— Venha minha filha, vamos para seu quarto, quero conversar com você.

 

Ela segura minha mão e me guia até o quarto. Lá eu me sento na cama e ela se senta do meu lado.

 

— Me perdoa mãe, eu não queria fazer aquilo, mas ela começou a falar da minha família e eu perdi o controle. — me expliquei já com os olhos marejados.

 

— Annabeth, não se culpe, ela mereceu. — assim que minha mãe fala isso eu olho nos seus olhos e vejo que ela não estava brincando.

 

– Mereceu…?

 

— Minha vontade era de arrancar o cabelo daquela garota a muito tempo, e você realizou esse desejo.— minha mãe fala e eu rio de nervoso.

 

— Tem certeza mãe? — pergunto ainda sem acreditar.

 

— Ela provocou você, ela desrespeitou a nossa família e você, isso eu não posso admitir.

 

— Nossa, agora me senti vitoriosa.

 

— Mas você sabe que também não foi certo, não é um comportamento de rainha. Rainhas aturam tanta coisa sem nem reclamar, mas isso não quer dizer que você deixe que alguém diga o que você é ou o que deixa de ser, só não pode levar na agressividade. Não pode ser provocada facilmente, passe por cima, porém com palavras e não tapas. — minha mãe explica calmamente e eu fico refletindo sobre aquilo.

 

—E como vai seu desempenho na valsa? — minha mãe pergunta após um tempo.

 

— Péssimo! Eu não melhorei nada desde que a senhora saiu. — falei rindo junto com ela.

 

—Amanhã eu mesma me responsabilizo de te ensinar. — ela fala rindo.

 

— Obrigada mãe.

 

— Pelo quê? — ela pergunta confusa.

 

— Por ser a melhor mãe do mundo.

 

Falo isso e ela me dá um abraço gostoso, um abraço que eu estava precisando. A falta que eu sentia do meu pai era imensa, e poucas coisas me faziam esquecer dessas coisa ruins, o abraço da minha mãe era uma dessas coisas.

 

— Se arrume para o jantar, e sem demora. — ela fala assim que parte o abraço e vai até a porta.

 

 

 

 

 

 

 

— Sem atrasos capitã!


Notas Finais


💙💚💛💙💚💛


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