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História Além do Tempo (Percabeth) - Até que uma carona de vez em quando.... (século XXI)


Escrita por: _Fiore_Di_Loto_

Notas do Autor


▪Boa leitura 💚
▪Espero que gostem 💙
▪Até as notas finais 💛

Capítulo 17 - Até que uma carona de vez em quando.... (século XXI)


Fanfic / Fanfiction Além do Tempo (Percabeth) - Até que uma carona de vez em quando.... (século XXI)

Piper

Me lembre de nunca, nunca confiar em Thalia. Se eu falar coisas como: "Conheci um cara gato hoje"; ela me faz passar uma vergonha. Ela só leva as coisas a sério quando é bem sério mesmo. Agora eu estou trancada em um carro com um homem irresistível ao meu lado, indo até o hospital onde nós dois trabalhamos e sem dizer uma palavra. Está um completo silêncio entre nós. As vezes eu sinto seu olhar pesar sobre mim, isso me deixa louca.

Paramos em um sinal vermelho no caminho, e só aí ele decide dizer alguma coisa:

— Então você acabou esquecendo que tinha que voltar para o hospital? — ele pergunta olhando para mim rapidamente e logo depois fixa o olhar no semáforo.

— Basicamente. Estou atrasada agora. — respondo — Mas talvez se você não tivesse conversado tanto eu não teria me distraído.

— Qual é, você falou mais do que eu. A parte de distração, é que eu tenho esse efeito sobre as mulheres. — fala ele.

— Você é um convencido. Até parece que é tudo isso.

— Ah, é claro, não era você que estava me chamando de médico bonitão quando disse para suas amigas que me conheceu hoje. — ele fala e eu olho para ele perplexa, como ele sabe que eu falei dele para minhas amigas — Thalia me disse.

— Eu vou matar você Thalia! — murmuro abaixando a cabeça envergonhada.

O sinal fica verde e ele acelera.

— Não precisa ficar envergonhada. — ele fala rindo.

— Nem faz diferença, você recebe esse tipo de elogio todo dia de mulheres muito mais lindas. — eu me defendo.

— Mas nunca recebi de uma mulher tão interessante e intrigante como você. — ele fala e eu acabo rindo, mas viro o rosto para a janela do carro, não quer o que ele veja minha reação — Então, qual desculpa vai usar?

— Ãhn? — pergunto sem entender.

— Qual desculpa vai usar para justificar seu atraso? Sabe que o seu médico residente é exigente. — ele explica.

— Eu ainda não sei. Na hora eu invento algo. — respondo.

— Deixa que eu te ajudo com isso. — fala.

— Mas o que vai dizer? — pergunto.

— "Na hora eu invento". — ele fala fazendo uma imitação horrível da minha voz. Eu não consigo segurar o riso e começamos a gargalhar.

Chegando perto do hospital ele estaciona e descemos do carro. Ele se aproxima de mim e coloca o braço ao redor na minha cintura. Sinto um arrepio percorrer pelo meu corpo e fico ereta com seu toque, olho duvidosa para ele e ele ri da minha reação.

— Digamos que você está se sentindo mal. Pode se segurar em mim. — ele fala.

— Mas você vai me levar no colo até lá? — eu pergunto confusa.

— Não. Não precisa de tanto drama. Você só precisa  se apoiar em mim como se estivesse fraca. Assim. — ele segura minha mão e coloca meu braço ao redor dos seus ombros — Simples.

Não pude deixar de notar os seus músculos. Que ombros... Que braços... Que mãos... Que homem...

— Você deveria ter estacionado mais perto do hospital. — eu falo quando começamos a caminhar.

— Têm funcionários bem próximos da entrada, eles iriam ver a gente sair do carro. — ele explica.

— Olha só! Além de bonitão é espertão também. — comento rindo.

— E também sou muito mais que isso senhorita, se me permitir te conhecer melhor… — ele fala.

Espera um instante, ele está flertando comigo? Ele está flertando comigo! O Dr. Jason Grace bonitão está flertando comigo. Não consigo segurar o riso.

— Do que está rindo? — ele pergunta curioso.

— Essa foi uma forma fracassada de me chamar para sair. — eu respondo.

— Ah, caramba. Só um sorvete? — ele pede com um olhar de cachorro.

— Ok, só um sorvete não vai matar ninguém.

Entramos no hospital e fomos andando até não sei aonde. Quando estávamos no corredor eu vejo Jake Miller, um dos estagiários. Ele se aproxima.

— Piper? O que aconteceu? A gente estava te procurando. Keller está furioso com você, é seu primeiro dia. — ele fala.

— Ela passou mal, eu estava voltando no hospital para pegar uma coisa que eu tinha esquecido aqui, então vi ela lá fora com uma cara não tão boa. Acho que ela comeu algo que não fez bem. — Jason começa a mentira — Onde está o Dr. Keller?

— Ele está por aqui. Me sigam. — pede Jake, nós o acompanhamos.

Não muito longe dali estava o Dr. Keller dentro de um quarto de um paciente olhando uma prancheta. Ele levanta os olhos e se depara com a cena.

— McLean! E… Dr. Grace? Finalmente. Onde estava? Sua pausa para a janta acabou já faz um tempo, e eu ainda permiti que você comesse do lado de fora porque não estava se sentindo bem. — ele pergunta com fogo nos olhos, Jason se apressa em responder.

— Ela passou mal. Ficou vomitando retidas vezes após comer o jantar. Eu vi ela passando mal e fui ajudar. — Jason explica — Eu insisti para que ela voltasse para casa descansar pelo menos até amanhã, mas ela negou.

— Se você quiser ir para casa McLean, amanhã você pode voltar. — fala o doutro Keller.

— Não precisa doutor, foi apenas um mal estar. Já estou bem melhor, um pouco fraca, mas melhor. Obrigada Dr. Grace. — agradeço me soltando de Jason, ele se afasta e sinto falta do calor de um corpo junto do meu.

— Por nada McLean. Eu vou indo então. Esqueci meu óculos na recepção. Até mais. — ele se despede e sai.

Quem diria que um médico como ele sabe mentir tão bem. Preciso de pessoas assim na minha vida. Não vou facilitar para ele, mas que ele já me conquistou… isso eu não vou mentir.
 

 

Percy

Eu sou um dos últimos a sair do prédio, as vezes o último, com isso eu já estou acostumado. Vou até o elevador e desço até o estacionamento subterrâneo para pegar meu carro e sair logo daquele lugar. Ligo o carro, saio e entro na estrada. Não muito longe do prédio eu vejo a incrível senhorita misteriosa, Annabeth, sentada em um banquinho na calçada retirando seus saltos dos pés. Me aproximo dela e vejo sua cara de assustada, ela provavelmente não conhece meu carro.

— Olha só quem está por aqui. — falo após abaixar o vidro do carro — Depois de duas semanas nos vimos de novo. E isso é porque trabalhamos no mesmo local.

Ela estava tão linda como sempre esteve; seu cabelo está solto revelando suas ondas incríveis, seu rosto angelical como sempre, seu vestido justo preto está sendo coberto por um casaco marrom e o salto alto. Essas semanas trabalhando na empresa mostra o quanto ela é talentosa, de acorso com Augusto.

— Nossa, Sr. Jackson, que susto. — ela fala com a mão sobre o peito.

— O que faz aqui uma hora dessas sozinha? — pergunto.

— Saí mais tarde hoje, foi meio que um castigo. Eu pedi Para que Luke viesse me buscar, mas o carro dele está no concerto. Agora vou pedir um táxi, só estou esperando algum passar por aqui. — explica ela.

— Bem, não precisa mais perder seu tempo então. Entra aí.

— Acho melhor não… — ela fala me olhando com hesitação.

— Eu não mordo. — falo.

— Duvido muito. — ela sussurra, mas eu consigo escutar.

— Só se você pedir. — sussurro — Vai mesmo ficar aí sozinha em uma cidade grande esperando um táxi? Você vai se estressar mais.

Ela me olha por um tempo, solta um longo suspiro e levanta do banco.

— Tudo bem… não tem problema. — ela fala isso mais para si mesma do que para mim.

Saio do carro e abro a porta do passageiro para que ela entre.

— Que cavalheiro. — fala assim que entra.

— Sou educado. — fecho a porta e entro no carro no banco do motorista — Então, susa casa fica...?

— Pode seguir reto. Meu apartamento é a coisa mais fácil do mundo para de achar. — ela fala.

— Então quer dizer que o Evans deixou você de castigo? — começo uma conversa.

— Pois é. As vezes eu me distraio e não presto atenção no que ele fala. Ele fica furioso, dessa vez ele me fez acertar um monte de coisas. — ela explica.

— Algumas secretárias são mais difíceis de lidar. Algumas não prestam atenção, isso realmente me deixa com raiva, mas pelo menos você não é o tipo de secretária que fica se oferecendo e ainda por cima não faz nada. Ou é?

— Claro que não! Tá' maluco? — ela fala mas logo corrige — Perdão, eu… As vezes eu falo da boca pra fora. — fala envergonhada.

— Tudo bem, não tem problema. Mas acho bom passar a prestar mais atenção, Augusto leva muito para esse lado. A secretária pode ser competente e fazer as coisas perfeitamente, mas se ela for destruída demais… Tchau.

— Não sou distraída demais. Isso só aconteceu três vezes. É que hoje ele estava uma pilha de nervos. — ela fala.

— A cara dele.

— Então você é primo da Thalia? Ela comenta muito sobre você e Jason.

— Pois é, eu sei que ela me ama. — falo me achando.

— Ah é, com certeza. Pelo visto ela estava certa quando disse que vocês eram uns convencidos. — fala Annabeth com um sorrisinho de lado.

— Eu não sou convencido, apenas falo verdades. — me defendo — Afinal, as pessoas me dão motivo. Como me chamar de executivo gostosão.

— O que? Como…? — ela pergunta arregalando os olhos.

— A Thalia me disse.

— Vou matar ela! — anuncia Annabeth dando um tapa no porta-luvas.

— Ei, não precisa agredir meu carro.

— Provocou foi? Para o carro. — ela pede com o rosto entre as mãos.

— Já chegamos no seu apartamento? — pergunto.

— Para o carro cabeção! — ela fala em um tom mais firme, quase que uma ordem.

— Eu sou o chefe, eu decido.

— Você é um babaca! — ela abre a porta e se joga.

Essa mulher é doida.

Paro o carro e vejo ela se levantando do chão.

— Você é louca?! Poderia ter sofrido um acidente! — exclamo me aproximando dela para analisar se estava tudo bem.

— Eu mandei parar! Você definitivamente não me conhece. Quando eu quero fazer uma coisa eu não desisto por nada. Não quero mais sua carona. — ela fala se distanciando.

— Você é uma orgulhosa. Vamos, entra no carro. — eu peço educadamente.

— Não!

— Annabeth…

— Cala a sua boca! Já está bem pertinho do meu apartamento, vai pra sua casa. — ela fala seguindo pela calçada.

— Você é muito teimosa. — falo andando com ela.

— Vai para a sua cara Jackson, amanhã pode me despedir ou fazer o que quiser comigo, mas me deixa em paz pelo menos hoje.

— Eu não vou fazer isso sua doida. Te acompanho até sua casa à pé mesmo. É perigoso uma moça andar sozinha pela rua uma hora dessas.

— Além de convencido, babaca, ainda é machista! É perigoso um homem andar sozinho na rua também sabia?

— Mas mulheres são mais frágeis. — me justifico.

—  Jackson, faz do seguinte: Eu deixo você me acompanhar até minha casa se você calar essa boquinha, O.K.?

— O.K.!

Chegamos no apartamento, realmente estava próximo. Paramos de andar e Annabeth se vira para mim.

— Obrigada Sr. Jackson. — ela agradece com um lindo sorriso.

 

— Por nada Annabeth. —  seguro sua mão direita e depósito um beijo — Tenha uma boa noite.

Rapaz... Não é que uma carona de vez em quando... 


 


Notas Finais


💛💙💚💙💙💛💚


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