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História Além dos Portais - Rumo ao Desastre


Escrita por: Especttra

Notas do Autor


E agora... A equipe de Ezarel vai em Missão , rumo ao Desastre.

O clima enlouquece, ocorrem deslizamentos de terra... O que está acontecendo em Eldarya?

Capítulo 8 - Rumo ao Desastre



Ikhar estava esbaforida, entregando editais de convocação para os membros do conselho de Eel, que era composto pelos dirigentes das guardas, ela mesma, Ykhar, além de Leiftan como conselheiro e o Embaixador, Mestre Kratos. 
Só faltava entregar o memorando para Ezarel. Este andava mais recolhido nesse dia do que o costume, gritando pouco e pregando poucas peças nos recrutas. Ela reparou que andara o dia todo junto com Jow ou então procurando por ela, como se não quisesse que a garota saísse da sua mira. Ela imaginou que talvez tivesse mesmo acontecido alguma pegação na praia no dia anterior, como andaram fofocando no jantar...
Ela sempre tinha conversas divertidas com Jow e Ewe, e como era romântica por natureza, adorava formar casais no QG. Mas não tinha em mente shipar  Jow e o Elfo. Shipava Jow e Hans… até perceber os olhares entre ele e Ewelein, fazendo uma reviravolta nos seus casais imaginários… Talvez ela devesse parar de formar casais e procurar realmente alguém para ela mesma. Procurar não né, tomar uma atitude, talvez… 


Sabia onde achar Ezarel. Onde Jow estivesse. Imaginou que ela estivesse com Karuto inventando alguma sobremesa diferente, visto que cozinhar era para ela uma diversão. Sua horta agora era também um pomar com frutas diferentes. Então foi para a cozinha. 
E assistiu uma cena inédita, que contando, ninguém acreditaria.
Karuto remexia nas panelas e um cheiro doce enchia o ar. Jow e Ezarel estavam sentados de pernas cruzadas em cima do balcão… e riam! Karuto e Ezarel rindo assim? Conversavam e se divertiam! Nossa! Como assim? Dois azedos por natureza confraternizando e rindo? Isso não existia no QG de Eel. 


Sorriu nervosa e se aproximou, eles a cumprimentaram alegres.
Alegres? Aqueles dois dementes? Aquelas pestes? Não gritaram? Não era normal, não era mesmo.
Aproximou-se e entregou o memorando para Ezarel, que nem reclamou. Ela ficou por ali alguns minutos puxando papo, para ver se ele leria e rogaria alguma praga, afinal, era uma reunião do conselho! E sendo assim, ele detestava! Mas não leu. Apenas deixou o pergaminho de lado e continuou escutando Karuto contar alguma história antiga de sua vida.  
Ela aproveitou para observar o novo casal que formara na imaginação… não, não combinavam, o mundo acabaria se aqueles dois se unissem… não haveria treta suficiente para mais ninguém! Além do que, Jow era alegre e carinhosa. Ezarel era brincalhão, mas um chato criador de caso. Ela abraçava todo mundo, ele não gostava de contato. Como poderia namorar alguém? Mas ambos eram responsáveis e habilidosos, inteligentes e divertidos. 


Ykhar deixou os três na cozinha e foi direto para a biblioteca contar para Keroshane sobre a cena que tinha presenciado.
- Precisava ver, Kero, eu não me senti no Quartel de Eel. Estava em algum outro lugar com outras pessoas, aqueles não eram Karuto e Ezarel. Eles até me cumprimentaram!
- Nossa, que coisa. Realmente não parece ser um comportamento normal para eles. Hoje, após a reunião, devo conversar sobre isso com Mestre Kratos. Ele quer ser informado se houver alguma mudança de comportamento dos membros da guarda… e isso me parece ser muito relevante.
****
 À noite, após o jantar, o Conselho de Eel se reuniria no salão principal. 
Mestre Kratos chegou mais cedo e compareceu à enfermaria. Jow e Ewe examinaram as feridas dele, que brotavam espontaneamente no corpo. O tórax magro e velho do mago estavam também recobertos pelas feridas, assim como as costas e os braços dele. 
- Não me parece com nada que eu tenha visto antes, Mestre – dizia Jow.
- Nem para mim – disse Ewe.
- Parece que todas as feridas têm necrose, pode ser uma doença autoimune. Mas a princípio, penso que deveríamos remover o tecido necrosado, se o senhor nos permitir, porque senão a infecção vai progredir.
O ancião concordou. 
Ewelein então o fez beber poções para a dor, enquanto Jow preparava a bandeja para o procedimento. Munidas de luvas e material cirúrgico, pediram que o Mestre retirasse a túnica e se deitasse na maca. Rapidamente removeram a necrose das feridas dos braços. Após isso, Ewe aplicou os unguentos necessários para cicatrizar e fechou os curativos. 
Elas repetiram os procedimentos nas costas e no tórax do mestre, que ao final do tratamento, estava enfaixado como uma múmia. Ele mesmo acrescentou.


-Ainda bem que não há feridas na face, senão eu iria direto para um sarcófago – brincou ele.
As garotas estavam penalizadas, pois eram muitos ferimentos para um idoso como ele. 
- Já me sinto melhorando, muito obrigado às duas.
- Amanhã irei vê-lo na embaixada, mestre - disse Ewe. - Para trocar os curativos.
- Não é necessário, minha jovem. Meus aprendizes podem fazê-lo. Obrigado por tudo.
E as deixou ali, se dirigindo para o refeitório.
Não conseguiu ler as duas. Seu cérebro velho estava se deteriorando também. Não era fácil ler os Elfos.  
E não ler Jow não era relevante. Ela era muito transparente, não parecia esconder nada na mente. Esperava que aquele contato com ela melhorasse um pouco as feridas do seu corpo… se ele estivesse certo, elas talvez melhorassem.
****
A pauta de reunião era composta por alguns assuntos principais: 
1) As chuvas antecipadas que causaram, naquele dia, vários deslizamentos de Terra, e soterraram um vilarejo nas montanhas.
2) A abertura do portal na lua cheia para o carregamento de alimentos.
3) Avaliar a possibilidade de trazer para Eldarya mais um médico humano, devido aos deslizamentos e grande número de feridos.
4) A substituição do guardião dos portais.
Ezarel não tinha lido o memorando. Aliás… o esquecera na cozinha. Andava distraído nesse dia, e aquelas reuniões do conselho o entediavam. A ata foi uma surpresa pra ele. Será que estaria afinal livre do fardo de ir à Terra todas as vezes? Miiko já tinha reclamado que precisava dele no QG, era chefe da guarda, e tinha outras responsabilidades. Isso o animou demais! 
Após a discussão sobre os deslizamentos, ficou decidido que o QG ajudaria no resgate e salvamento. A missão partiria na manhã seguinte, com a máxima urgência.  
Mestre Kratos continuou.


- Quanto à próxima lua na semana que vem, acredito que o portal tradicional resolva. Sessenta segundos para atravessar na ida, e mais sessenta na volta. Não deve requerer mais nada além disso. Penso também que deveríamos aproveitar um dos candidatos antigos do Hospital Escola, para trazermos para Eel. Tínhamos dois antes do Orbe selecionar Jow. Creio que, pelos relatórios, Marcos era o mais capacitado.
Ezarel se arrepiou todo ao pensar em Marcos assombrando o QG. E rebateu na hora.
- Não concordo! Não acho que precisamos de mais humanos aqui! Já temos dois e é o suficiente.
Todos olharam para Ezarel. Nevra acrescentou:
- Se for aquele que se parece comigo, nem pensar! Pode esquecer! Voto contra!
Foi a vez de todos olharem para Nevra. E Valkyon acrescentou.
- Pelo que soube, ele é arrogante e cheio de si. Não gostaria de alguém assim nas guardas! Nada disso! 
E todos olharam para ele.


Miiko acrescentou irritada.
- Mais alguém odeia o Marcos? Leiftan? Keroshane? - Eles balançaram a cabeça negativamente. 
Ykhar levantou a mão.
- Ykhar?
- Eu odeio ele também.
Miiko olhou surpresa para ela. Tinha sido uma pergunta retórica.
- E posso saber por que, Mensageira?
- É… Não. - Disse Ykhar, envergonhada.
Miiko revirou os olhos. 


- Então a votação acaba em empate. Quatro a quatro. Estou com o Mestre. Acho que deveríamos trazer o médico. Mas a decisão tem que ser unânime.
Mestre Kratos adiantou-se.
- Vamos então adiar essa decisão. Na volta do resgate avaliaremos a necessidade. Se acharmos necessário traremos o médico. Se a equipe der conta, não traremos.
Todos concordaram, Ezarel estava aliviado.
- Agora, quanto à substituição de Ezarel como guardião… - os olhos dele brilharam - Sugiro retirar da pauta, por enquanto.
Ele protestou:
- Mas por que? É só reconfigurar o orbe para outro guardião!
- Não estou em condições de saúde para tal, Ezarel – e mostrou os curativos- isso requer muita energia. Quando eu me recuperar voltaremos a falar no assunto.
Ezarel não teve alternativa senão concordar.
****
O Mestre fizera uma varredura na mente de todos ali, tomando conhecimento dos pensamentos deles. Ainda estava fraco nesse aspecto, tinha muito o que praticar na Terra, onde os humanos eram mais susceptíveis ao domínio…  Só precisava se preocupar com Ezarel, pela dificuldade que tinha para ler os Elfos. Quanto aos demais, seriam facilmente manipulados… ainda que fosse muito difícil fazer isso ali em Eldarya, que era uma terra mágica. Mas antes, teria que aguardar para ver o efeito que Jow teria no tratamento de suas feridas.
****
Foram os distúrbios climáticos que os portais invisíveis do mascarado e do Mestre Kratos causaram em Eldarya, os responsáveis pelas chuvas que vieram fora da época. 
Jow estava eufórica pela missão, pois pela primeira vez talvez tivesse uma real utilidade, desde que chegou ali. Nessas semanas, ela e Ewe treinaram dezenas de recrutas, e tinham uma equipe médica excelente. 


Uma equipe de cada guarda seria mandada para o povoado, e era pelo menos dez horas de viagem… a pé!! 
Sairiam de manhã, chegariam à noite. O terreno das trilhas era íngreme e lamacento. Precisariam levar suprimentos, remédios, curativos. Jow e Ewe convocaram dez dos recrutas da equipe. Nevra escolheu algumas guardiãs experientes em exploração de terrenos acidentados que conheciam bem a trilha das montanhas. E Valkyon selecionou alguns dos membros mais fortes para proteger a tropa e auxiliar no resgate dos feridos dos escombros. 


A Absinto levaria mais recrutas graduados para poder tratar das pessoas com poções de cura e para dor. Jow apelidou-os de anestesistas. 
O líder da expedição era Ezarel. 
Ewe deveria ficar no QG, pois muitos feridos já chegavam a Eel desde as primeiras horas da manhã. 
No dia seguinte, pela manhã, a equipe estava pronta para sair para as dez horas de caminhada. Uma chuva fina e constante não parava de cair. Jow não estava acostumada a andar tanto. Ainda mais na lama. Ainda mais na chuva. E carregando peso.


Teve mais algum treinamento da Obsidiana, mas por se tratar de uma recruta de guarda nenhuma...não tinha o mesmo afinco que os recrutas que pertenciam à guarda. Não era uma guerreira, sabia disso. Mas ficava cada vez com menos bolhas nas mãos. No lugar, formaram-se calos. 
“Só para não ficar mole” dizia Valkyon, - “Você precisa se fortalecer, qualquer Corko te derruba! Molenga...” - Ela treinava, resignada, não tinha muita força nem tinha habilidade com armas, era uma inútil naquela guarda. Hans sempre a ajudava em algumas manobras, e treinava com ela. Ela se divertia em ver as meninas suspirando por ele, com inveja dela. Todas queriam estar ali, menos ela. Queria mesmo era sumir cada vez que chegava uma ordem de Valkyon para que ela fosse com alguém treinar. Se escondia na enfermaria, na cozinha ou no laboratório, mas… não tinha jeito, nunca escapava. 


Na trilha da Floresta, subiam, desciam, escorregavam na lama. Voltavam a se erguer, a chuva não parava. Apesar disso, o dia estava abafado. Ela estava morta de cansada! Tinha adotado como uniforme a túnica padrão azul clara da guarda absinto, como as roupas que ganhara de Ezarel no dia da sua chegada. Eram simples, práticas, leves e adequadas. Usava uma dessas para a viagem. Mas estava completamente encharcada da chuva. 


Pararam por alguns minutos na trilha lamacenta, e quando retomaram a caminhada, ela ficou pra trás, sentindo dores em todas as partes de seu corpo. Tinha lama grudada por toda parte. A túnica azul clara estava marrom. Sentiu saudades da sua banheira, da sua cama… Não podia fraquejar agora. Já tinham andado oito horas com apenas alguns momentos de descanso, carregando muita carga pesada. Mesmo chegando morta, chegaria! Aliás… já estava morrendo ali... via os outros se afastando… A beleza da trilha da floresta a encantou; uma névoa úmida cobria tudo, e a vegetação ficava mais densa e fechada. Até os pingos da chuva encontravam dificuldade para transpassar a vegetação.
Os guardiões e guardiãs da Obsidiana cortavam habilmente com facões os cipós rígidos e os galhos, para abrir caminho para a equipe. Tudo parecia de repente muito distante...ela encostou-se numa árvore de tronco enorme, e deslizou até o chão. A água da chuva caía e escorria sobre ela, encharcando sua roupa. Sentia o cheiro da terra, das folhas, e isso a deixava tão feliz! Não sabia porque. A equipe se afastava cada vez mais. Sentiu-se melhor assim, encostada naquela árvore, poderia morrer ali mesmo… que tudo bem! 


Um material viscoso preto se espalhava pelas suas roupas. Deixou-se ficar ali. Os olhos se fecharam contra sua vontade. Estava morrendo? Não importava. Ia descansar. Já se sentira assim antes em plantões duros e longos, em longas noites frias… como se estivesse morrendo. Estava completamente em paz e realizada. Uma luz verde intensa começou a emanar de seu corpo… que se sacudiu inteiro… uma convulsão? 


Ouviu alguém chamar seu nome… o anjo da Morte? Que a beijasse e a levasse embora… Sentiu mãos firmes e braços determinados a levantá-la dali, a obrigá-la a prosseguir. “É o anjo??”
- Me beija anjo da morte…me leva com você - Disse ela baixinho.
- Que beijo, que anjo, que morte, cala essa boca, maluca maldita, levanta daí, anda! - Ouviu a voz de Ezarel a sacudindo e puxando seu corpo pra cima. Não podia abrir os olhos. Não podia andar. Estava só morrendo.


Ezarel insistiu em colocá-la de pé. Mas ela não ficava. 
- Anda, não pode ficar pra trás. - Jow abriu os olhos e tudo parecia irreal, como se estivesse em transe, embriagada. Ezarel parecia uma mancha de cores, enevoada. Ela se sentia drogada. E estava. 
- Estava num salgueiro venenoso, Hans, está intoxicada. Enfia essa poção nela rápido! 
Hans lhe enfiava alguma coisa pela boca adentro, algo para beber, ela cuspia.
Ezarel arrastou-a com Hans para longe e ela queria matá-los, por ser obrigada a se mexer quando só queria dormir.
- Mais pra longe, mais pra longe! Temos mais gente envenenada, Ezarel, olha!
Jow sentiu mais alguém obrigando-a a engolir algo amargo, ela tentou cuspir , mas dessa vez engoliu. Chegou a fazer vômito, alguém tampou seu nariz. 


- Não vomita, engole! - Ela obedecia, o líquido amargo revirava no seu estômago, insistiam em tampar seu nariz. Ela novamente engolia. Aquilo parecia não ter fim.
- Não podemos continuar, Ezarel – Disse um dos médicos. Com ela,  são cinco garotas intoxicadas, precisamos neutralizar esse veneno!
-Vamos parar, precisamos medicá-las. Ainda tem muitos desses salgueiros aqui, não podemos ficar. Vamos carregá-los para mais longe. Ali - apontou uma encosta protegida por uma rocha enorme  - vamos pra lá.


Se organizaram para carregar as garotas. Hans levantou Jow no colo sem dificuldades, antes que Ezarel o fizesse, correndo com ela encosta acima até o local onde as outras garotas estavam. Algumas guardiãs suspiraram, Hans fingiu não notar. A água continuava descendo pela trilha, deixando o solo escorregadio e perigoso. Improvisaram um acampamento na encosta, num local circundado por um enorme rochedo que os protegia da chuva. Forraram o solo lamacento com lonas e deitaram as meninas intoxicadas. 
Hans tinha muito iniciativa. Se revezava entre as cinco com os médicos e enfermeiros, ministrando doses e tampando narinas, elevando cabeças e deitando de novo. Aos poucos todas foram melhorando. Incluindo ela. Sentou-se com a cabeça doendo e rodando. 
- O que aconteceu lá? - perguntou Ezarel, não mencionando a luz verde que vira na aura dela, muito mais intensa do que o normal - preciso para meu relatório – mentiu ele.


-  Estava… estou... morrendo de cansada, com dores pelo corpo todo. Senti tudo rodar… não tive forças pra acompanhar vocês, me encostei na árvore… de repente estava tão feliz, houve uma calma enorme, e eu sabia que poderia morrer ali. E quando vi você, achei que era o anjo da morte, e bolas de luzes saíam da sua idéia…vi pôneis coloridos com arco-íris no rabo saindo pelas suas orelhas...- inventou ela. 
- Mentira! Isso não é do veneno. Você deve estar delirando ou ficando maluca! Até envenenada fica me zoando? 
- Pode ser -ela deu de ombros - mas minhas costas estão ardendo muito, parecem brasas - Depois você me examina? Vamos sair daqui? Essa chuva não vai parar? Falta muito ainda? Quem mais se machucou? Vamos continuar?… - levantou-se.
- Ahhhh, você me deixa tonto com tanta pergunta… ei, onde você vai? Espera aí!
- Vou ver os outros. - Foi até as meninas que tinham sido afetadas pelo veneno e conversou com elas, examinando para ver se tinham ferimentos. Estavam tontas, mas tinham o corpo limpo.


Abraçou os rapazes que a tinham ajudado e agradeceu. Sorriu para Hans e foi até ele, que estendeu os braços para ela. Aceitando, ela deu nele um enorme, demorado e apertado abraço, com um beijo que estalou na bochecha. 
Ezarel virou-se para o outro lado. 
- Obrigada por cuidar de mim. - Hans sorriu. 
- De nada.
Ela voltou-se para Ezarel.


- Nem pense em me abraçar! Você tá imunda! - Disse ele muito sem graça. Ignorando, ela pulou no pescoço dele e o abraçou. Quando foi beijar seu rosto ele se curvou tanto que caiu sentado. - Nem pense em me beijar com essa gosma preta na cara! - Ela beijou assim mesmo. Um beijo estalado na bochecha, que ele limpou. 
Prosseguiram por mais duas horas até o vilarejo afetado. 
Suas costas ardiam como se pegassem fogo. Alguém precisava examiná-la assim que possível… se estivesse ferida como achava que estava, ficaria... toda marcada! 


Notas Finais


Rumo ao Desastre...

O que vão encontrar lá vai ser bem mais que isso!

Espero que gostem!


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