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História Alexandrita - Querubim bêbado


Escrita por: invasorzimy

Notas do Autor


Oi.
eu decidi postar toda a vez que tiver um cap novo.
Sabe a pessoa que comentar primeiro tem direito a uma pergunta.
vamos a leitura.

Capítulo 4 - Querubim bêbado


-Há sei lá, que tal, “oi pai como o senhor tá? quanto tempo...há e pai antes que eu esqueça dormi com meu tio”. 

-Não dormi. 

-Mais ia. 

Alexandrita teve de ficar mudo diante a constatação de seu pai, Dionísio mesmo não parecendo amava de mais seu filho para permitir que um de seus irmãos o toquem, afinal a mãe de Alexandrita foi a mortal que mais se afeiçoou. O deus do vinho mesmo tendo saído às escondidas tinha de ser rápido. 

-Aconselho a jogar fora o que quer que seja que Hefesto o tenha dado, ele pode ver o que você está fazendo. 

-Ok. 

Pai e filho se despediram. Alexandrita com a saída do deus rapidamente pegou o espelho que havia guardado na cabeceira de sua cama, era uma pena, mas se ele não queria ser vigiado por um deus, sem ser seu próprio pai, coisa que ele não gostava muito, o espelho tinha de partir. O moreno com um pouquinho de pesar por quebrar algo tão bonito, atirou o espelho pela janela e observou a queda do item.  

Alexandrita estava pasmo, aquela maldita baleia asquerosa tinha realmente a ousadia de dizer que Percy havia sequestrado Sally? A raiva do enfermeiro era tanta que quase havia deixado passar o desaparecimento da querida amiga e do filho dela. Alexandrita sabia de quem Percy era filho e isso o preocupava, Sally o havia contado, quando tinha descoberto que o moreno era filho de Dionísio. Mesmo com sua preocupação ele não poderia fazer nada, ainda mais agora que estava na mira de dois deuses, Alexandrita só poderia desejar boa sorte ao filho de Poseidon e que Sally sua boa amiga estivesse segura. 

Alexandrita desligou a televisão, e foi a despensa, vinho ele necessitava de vinho, procurando entre os rótulos nem um o chamou a atenção, pegando um aleatoriamente se serviu. 

Toc..Toc 

Suspirando com a interrupção o semideus foi atender a porta, quando a porta foi aberta o moreno congelou, uma senhora baixinha de belos cabelos cacheados e grandes olhos azuis risonhos. 

-Mamãe. 

-Oi meu amor. 

O moreno abraçou calorosamente a mãe, já faziam 2 anos desde a última vez que ele havia visto sua progenitora. A senhora acariciava com dificuldade a cabeça do filho que tanto já ultrapassara ela. 

-O querido, como está grande. 

-Acho é que a senhora está pequena mamãe. 

-Ora que ousadia é essa, não te criei para me desrespeitar assim. 

A senhora deu um leve tapinha carinhoso no filho, que sorriu abertamente com o ato da mãe. O filho rapidamente deu lugar na porta para sua mãe entrar e arrumou a poltrona para ela, que sentou com um suspiro de alivio, a senhora Golden tinha viajado um longo caminho para rever o filho amado. 

-Aqui. 

-Humm que delicia, vinho. 

-Não é um dos melhores, faltou tempo para eu comprar mais. 

-Exigente com vinho, me lembra seu pai. Aquele querubim bêbado. 

A progenitora Golden sempre que possível ofendia o pai do filho, mas não por odiar o deus e sim porque ainda nutria a afeição que tinha quando namoravam. Alexandrita sabia disso então não considerava uma ofensa e sim uma forma de carinho por parte da mãe. 

-Então senhora Cristina, vai me contando o que que trouxe a senhora a minha humilde residência. 

-Ora não posso mais visitar o meu único filho? 

-Claro que pode mãe, só que é estranho depois de tanto tempo. 

-Sim, faz algum tempo mesmo. 

Cristina estava um pouco envergonhada ter demorado tanto na última viajem, Alexandrita vendo o desconforto da amada mãe a abraçou, essa não era a primeira vez, e ele sabia que a culpa não era dela. Cristina retribuiu calorosamente o abraço do filho, se lembrando de algo ela se levantou com um grande sorriso. 

-Vamos sair. 

-Sair? 

-É sair, sabe ir lá fora. 

-Eu sei o que é sai mãe, só quero saber aonde. 

-Surpresa. 

-Mãe... 

-Sem essa de mãe, vamos. 

A senhora Golden pegou pela mão, e a sensação de puxão no umbigo foi sentido. Mãe e filho apareceram em um dos becos perto do centro comercial de Nova York, Alexandrita assim que sentiu o chão abaixo de seus pés se escorou na parede, a ânsia era tanta que com dificuldade pode regular a respiração novamente. 

-Querido você está bem? 

O moreno com dificuldade acenou com a cabeça, Cristina se sentiu culpada por ter esquecido que seu filho não passava bem depois de aparatar, se aproximando apontou a varinha para a cabeça do filho. 

-Sana. 

O semideus sentiu uma corrente reconfortante passar por seus músculos os relaxando, sentindo o mal-estar ir em bora ele pode finalmente respirar de alivio. 

-Sua magia de cura melhorou. 

-Me dediquei um pouco. 

Finalmente Alexandrita pode endireitar a coluna, ofereceu o braço para a mãe e eles foram para a movimentação, Cristina ainda se sentia um pouco mal por ter feito seu filho passar mal, então antes de ir para o local que queria que ele fosse passou numa adega de vinhos e comprou o melhor que eles podiam oferecer e deu de presente para o filho.  

-Chegamos. 

-Aqui? 

Eles estavam na frente de um pequeno café, Cristina sorriu e puxou Alexandrita para dentro, o guiou para umas das delicadas mesas perto grande janela, fizeram os pedidos e esperaram. 

-Então, já estamos aqui. 

-É estamos. 

Ela falou de um jeito brincalhão. 

-O que viemos fazer aqui mãe? 

-Sair juntos, ora eu estou sempre viajando, temos de sair juntos quando estou aqui. 

-Certo..certo. 

Alexandrita decidiu deixar sua mãe conduzir, Cristina sorria ao ver seu filho tão bonito, isto a fazia lembra de quando ela e sua irmã tentavam imaginar como seria o pequeno Golden, Lembrando de sua irmã uma dor atingiu seu peito, já fazia tanto tempo, mas ainda doía. 

-Mãe...MÃE. 

-Hum, sim? 

-A senhora está bem? 

-Sim. 

-Realmente? 

-Ora é claro que estou bem. 

Alexandrita ia novamente tentar descobrir o que havia deixado a mãe tão pra baixo do nada, mas um grande estrondo acompanhado de pessoas correndo ocorreu, Alexandrita levantou por susto e se colocou ao lado da mãe para protege-la. 

-O que está acontecendo. 

Sua mãe perguntou também levantada, antes de pode-la responder a janela ao lado deles explodiu os jogando longe e ferindo a pele dos próximos, Cristina vendo todos os feridos se levantou e tentou lançar um feitiço curativo, mas quando não conseguiu um olhar de horror foi estampado em sua face, sua magia não há estava obedecendo. 

-Mãe o que foi? 

-Minha magia 

-Mãe? 

-Ela não me obedece. 


Notas Finais


Então o que estão achando?


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