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História Alexy e seus (nada) secretos romances - Amigos, família e espelhos


Escrita por: Jhules

Notas do Autor


Olá amoresssss! Então, eu gostaria de pedir mil desculpas pela demora de um mês, mas o motivo não foi nem bloqueio criativo nem nada disso, eu fiquei sem tempo pq estou me mudando a outra cidade por causa da faculdade (vou viver sozinha e tal) e agora ainda ta tudo uma bagunça! Sério, nem luz no apartamento eu tenho kakakakakaka

Enfimmmm, espero que gostem, no capítulo que vem... Ah, deixa, não vou dar spoilers

Capítulo 9 - Amigos, família e espelhos


Pensando um momento sobre meu encontro com Castiel, decidi dar um rápido aviso: não façam como eu, crianças. Não transem (ou quase isso) com um cara desconhecido como eu fiz. Na verdade, não transem, né, se eu realmente estiver falando com crianças. Além do mais, o que uma criança está fazendo lendo isso aqui?

De qualquer forma, no outro dia, já na minha casa, fui acordado pelo meu insistente celular que não parava de tocar. Eu estava com um pouco de dor de cabeça e levei a mão a minha boca me lembrando dos acontecimentos da noite anterior.

Wow, o que eu tinha feito?! Avanços sexuais em um completo estranho que realizava fetiches?! Sem contar que a dor de cabeça começava a piorar com a porcaria do toque do celular.

- Que que é? – Resmunguei, sem nem ver quem era.

- Credo, grosso, só liguei pra te parabenizar – Peggy disse.

- Pelo quê? – Perguntei, sentando-me na cama.

Peggy hesitou do outro lado da linha.

- Alexy... Onde você está? – Ela perguntou.

- Acabei de acordar.

- Você sabe que horas são?! – Peggy exclamou e eu tive que tirar o celular um pouco da orelha pra não ficar surdo.

- Não.

- São oito e quarenta e cinco e você tem exatos 15 minutos para chegar até a sala do professor Buckcley.

- O quê?! – Eu quase gritei, levantando-me da minha cama. – VOCÊ TINHA ME DITO QUE ELE TINHA RECUSADO!

- Eu vi errado! – Peggy disse. – Ele te mandou uma mensagem, você não viu? Alexy, você é um tapado! Eu tentei te ligar mais cedo, mas você não atendeu!

- Peggy, eu vou te matar – falei e desliguei o celular em sua cara.

Enquanto me arrumava na velocidade da luz, peguei uma aspirina no pote de remédios no armário para ver se aliviava um pouco a dor. A sala do professor era a uma distância considerável do meu dormitório, então eu nem tomei café da manhã pra não atrasar. Meu irmão não estava em sua cama, então devia ter passado a noite na namorada.

Quando cheguei no prédio da sala do professor, Peggy estava me esperando, com uma cara rabugenta como se não tivesse sido culpa dela eu quase ter perdido a reunião com o professor. Mas ela também me esperava com um copo de cappuccino que eu entendi como um pedido de desculpas.

Aceitei de bom grado e fiz bem nisso porque o professor, no final das contas, até elogiou o meu trabalho e, senhoras e senhores, isso me deu uma oportunidade incrível para um estágio que eu consegui semanas depois.

Também foi quando eu e Castiel fizemos sexo pela primeira vez. Antes disso, contudo, nos encontrávamos sempre e ele me contava as histórias mais loucas de alguns de seus antigos clientes. Castiel também estava disposto a me ensinar na prática também, o que eu não recusei.

Como eu posso dizer... Demoramos um tempo para realizar oficialmente o ato sexual porque éramos ocupados (ele com a banda e eu com faculdade), mas ele já havia me mostrado várias coisas – principalmente usando a mão e a boca.

E, com certeza, nossa primeira vez não foi nada usual e eu não tenho muito orgulho dela ter sido dessa forma, mas na hora eu não consegui pensar nisso.

 

. . .

 

- Quer sair pra jantar? – Castiel perguntou quando me ligou.

Isso teria sido um pedido romântico e tudo o mais, mas, como na maioria dos meus outros casinhos, nunca chegamos a ter um relacionamento sério de casalzinho. Então isso só me pareceu um convite para comer e depois acabar tendo uma noite pervertida.

Isso aconteceu no primeiro fim de semana depois de eu ter sido aceito no estágio. Agora minha faculdade havia dado uma afrouxada e eu pensei que poderia acabar tendo algo a mais com Castiel naquela noite.

A questão é que eu queria muito que a gente transasse, mas Castiel parecia perceber e por isso ficava retardando o momento. Fazia parte do joguinho dele de querer me fazer implorar e todas essas coisas, eu já havia percebido que ele sempre dava um jeito de me colocar como um submissinho, apesar de eu ainda ser contra a prática. E não, Alexy nunca vai pedir para ser fodido.

- Onde? – Perguntei. Eu estava um pouco aborrecido com o fato do meu irmão não estar presente de novo e de Lysandre não ter se importado muito com meu estágio.

- Um restaurante no centro da cidade. Já ouvi falar, muito bom. Oito horas?

- Você paga – falei.

Castiel riu anasalado.

- Combinado.

Depois de desligar, decidi que daquela noite não passaria. Eu adorava as coisas que Castiel fazia comigo, devo admitir, mas eu queria mais! Minha seca sexual ainda estava rolando porque, por algum motivo, eu não tinha dormido com ninguém desde aquela primeira noite com o guitarrista.

Castiel provavelmente falaria que é uma forma que eu arranjei de me auto torturar e sei lá o quê, por isso ele não sabia disso. E nem saberia.

Cheguei no restaurante no horário combinado, usando a localização que Castiel havia me mandado por mensagens. Ele estava na porta, com as mãos no bolso da calça, gostoso como sempre. O ruivo sorriu de lado quando me viu e passou um braço pelos meus ombros enquanto entrávamos.

Era um restaurante um tanto quanto chique e isso me surpreendeu. Era daqueles que tinham vários andares. Nós dois chegamos na recepcionista e eu pude perceber que Castiel havia ativado seu modo flertador com a moça loira e eu revirei os olhos.

- Obrigado – ouvi Castiel dizer enquanto eu analisava um quadro bem esbanjador no hall do restaurante. – Vamos, é na cobertura.

- Cobertura? – Perguntei, surpreso. – A não ser que você tenha ganhado um super contrato com uma gravadora, não fique gastando sem pensar.

- Tá bom, mamãe – ele brincou e com sua mão nas minhas costas nos guiou até o elevador.

- Cala a boca – resmunguei.

Entramos no cubículo que tinha duas paredes espelhadas e uma onde ficava fotos de pratos que pareciam caros junto com o painel de botões. Castiel clicou no último andar e o elevador começou a se mover.

- Você devia ter me falado que era um restaurante caro! – Reclamei, enquanto o elevador continuava. – Não estou bem vestido.

- Ninguém vai se preocupar com isso – ele disse. – Até porque, na minha opinião, você fica melhor sem roupas mesmo.

Não consegui evitar ficar levemente corado.

- Você não me viu totalmente sem roupas.

Castiel olhou torto para mim e se aproximou.

- Já vi o suficiente para saber.

Então ele apertou no botão de emergência do elevador que o fazia ficar parado no lugar.

- Castiel, o que você está fazendo?

Ele lambeu os lábios e inclinou seu corpo um pouco sobre mim.

- O que você estava querendo faz bastante tempo – Ele colocou sua boca sobre a minha e eu me afastei com um susto.

- Castiel, tem câmera aqui.

- Desativada – ele disse, com outro sorriso. Então ele se aproximou novamente e colocou as duas mãos no meu quadril, grudando nossos corpos. – Vai continuar resistindo até quando?

- Mas—

- Fica quieto, Alexy – ele disse e eu sabia que estava usando o tom de voz que sempre usava nos nossos momentos em que ele me dominava. – Agora, levante a cabeça.

Engoli em seco e fiz como ele falou. Castiel era apenas poucos centímetros mais alto que eu, mas suas orbes escuras e maliciosas me faziam querer desviar o olhar. Ele não demorou muito para me beijar e eu não tive forças para ver a insensatez que era.

Castiel deu dois passos para a frente o que me fiz ir pra trás e bater com as costas em uma das paredes espelhadas. Ele deu uma forte mordida no meu lábio inferior e eu gemi dengoso porque foi no mesmo tempo que minha virilha foi pressionada pela sua perna que estava entre as minhas.

- Você não me engana, Alexy – ele sussurrou, passando os dentes no lóbulo da minha orelha. – Acha que eu não percebo quão desesperado você está para que eu te foda? – Castiel afastou um pouco o rosto do meu e puxou com força meu cabelo de forma que eu o encarasse diretamente. – Se você pudesse ver o rosto que está fazendo agora...

- Castiel...

- Hum – ele fez, passando o nariz em meu pescoço, o que me fez arrepiar intensamente.

- N-não fale assim...

- Você não gosta que eu fale que você é um depravado? – Ele perguntou e eu o senti morder de leve meu pescoço. – Estranho... – Ele continuou, deslizando a mão que não segurava meu cabelo até minha virilha, por cima da calça. – Você me parece bem excitado para alguém que não gosta de ser insultado.

Eu arfei com o contato repentino e quase senti minhas pernas bambearem. Castiel, por sorte, pressionou mais meu corpo contra a parede porque eu teria desabado ali mesmo. Ele tirou a mão de cima da minha virilha e a entrelaçou com a minha, levando-a na altura da minha cabeça.

Novamente, ele voltou aos meus lábios, castigando-os tanto que eu tinha certeza que estavam bem vermelhos. Quando ele começou a querer tirar minha camisa, meu corpo travou pro instinto e eu olhei para a câmera.

- Eu já disse que ela está desativada – Castiel falou, percebendo minha vergonha. – Imagino que você não gostaria que alguém visse você agindo como uma putinha.

- Castiel... – grunhi.

Ele inclinou a cabeça, divertido.

- Tire suas roupas – ele deu um passo para trás. – Faça isso sozinho.

Embora eu estivesse muito vermelho, eu fiz novamente o que ele falou. Eu sei que eu falei que não gostava dessa história de submissão, então eu imaginava Castiel falando sugestões, não dando ordens. Além do mais, como especialista em fetiches que ele era, eu sabia que isso era como uma encenação, se eu quisesse que ele parasse, ele ia parar.

O problema era que eu não queria.

- Você está realmente duro para alguém que não estava afim – ele riu, quando viu o volume da minha cueca.

- Cala a boca, desgraça – murmurei.

Ele se aproximou novamente. Castiel já havia tirado as peças de roupa também, estando apenas com uma boxer, como eu.

- Eu posso falar o que eu quiser com você aqui.

Castiel levou seus lábios aos meus num beijo de língua agressivo, enquanto eu o abraçava pelo pescoço. Ele afastou sua boca ofegante e encarou minha boca, mordendo o próprio lábio.

- Você é delicioso, Alexy – ele disse. – Não sabe quanto tempo eu esperei por isso. Só de imaginar que você vai acordar todo marcado e dolorido amanhã por minha causa... – Castiel passou o dedo indicador no meu lábio inferior. – Eu quero que você me chupe.

Assenti, meio desnorteado, e me ajoelhei na sua frente. Coloquei os dedos no elástico da cueca e desci a peça de roupa por suas pernas.

- Faça direito, huh? – Ele falou e eu bufei internamente: eu sabia fazer direito.

O pênis de Castiel era consideravelmente grande com uma grossura normal. Comecei o oral bem lentamente porque queria fazer com que ele sentisse o gosto do próprio remédio. Com minha própria língua, espalhei todo o seu pré-gozo pela glande avermelhada e me preocupei com sua extensão com as mãos.

Depois o chupei gradativamente, ao ponto que desse para fazer garganta profunda. Fechei os olhos, mas Castiel me deu um puxão de cabelo e percebi que ele queria que eu o olhasse. Vê-lo daquele ângulo havia me deixado mais excitado do que nunca e eu levei a mão para dentro da minha cueca, a fim de me masturbar.

- Você... É tão – ele começou, com um sorriso de deboche. – Você está excitado por me chupar. Você é um verdadeiro tarado.

Ouvi-lo arfar só serviu para me excitar ainda mais. Ele afastou minha boca do seu pau com outro puxão de cabelo e vi ele respirar de forma pesada quando ele mesmo pegou seu pênis e começou a desliza-lo por minha boca. Abri os lábios e tirei a língua pra fora, para que Castiel pudesse aproveitar mais o seu showzinho particular.

Ele me puxou novamente, só que dessa vez, para cima de forma tão brusca que eu imaginei que ele, assim como eu, não aguentava mais esperar. Castiel se abaixou um pouco e rodeou minhas pernas com os braços para me levantar no colo, de frente para ele.

A fricção que nossos abdomens fizeram no meu pênis me fez gemer enquanto Castiel posicionava seu falo na minha entrada, ainda que com dificuldade. Ele prensou minhas costas com força na parede não-espelhada para ter um ponto de apoio e conseguir me penetrar.

Eu não havia me preparado adequadamente, então eu sabia que iria doer para um caralho, ainda mais naquela posição. Mordi o ombro de Castiel para abafar um possível gemido de dor quando senti a cabeça do seu pênis entrando em mim.

- Você é tão apertado, droga – reclamou Castiel. – Faz tempo que você não dá, huh?

Eu apenas arfei em resposta porque a situação havia deixado minha mente nebulosa. Além do mais, na minha frente, pelo espelho, eu tinha uma perfeita visão da parte de trás de Castiel: as costas tensionadas, os músculos mais delineados porque eu sabia que ele fazia academia e seu traseiro firme e redondo. Eu também conseguia ver a minha própria expressão de prazer e, devo admitir, que me ver naquela situação só servia para me excitar mais.

- Está gostando de se observar, Alexy? – Perguntou Castiel, dando uma estocada profunda sem aviso que quase me fez gritar. Eu apertei minhas pernas em volta de seu corpo como reflexo.

- Eu não estava...

- Você gosta de ver como fica sendo fodido por mim? – Outra estocada e eu gemi um tanto quanto alto. – Gosta de ver a cara de putinha que você fez?

Não respondi e Castiel me mordeu com força na linha do pescoço. Seus movimentos agora estavam muito mais acelerados e eu conseguia sentir minhas costas sendo maltratadas pelo superfície dura do elevador.

Ele, então, me tirou de seu colo e me falou para apoiar as mãos no vidro e ficar de costas para ele. Sôfrego como eu estava, acatei o que ele falou e baixei a cabeça para o chão do elevador porque eu achava que não conseguiria mantê-la. Castiel então pegou com força meu quadril e se enfiou de novo em mim, falando para que eu separasse mais as pernas.

- Olhe como você está – ele disse. – Quero que você se veja no espelho.

Levantei minha cabeça lentamente, ainda com o corpo se movimentando de frente para trás por causa de Castiel. Arfei com a visão de mim mesmo e de Castiel atrás de mim. Sua expressão era dura e ele apertava os próprios lábios como para se impedir de gemer. Tentei levar minha mão para meu pênis querendo me masturbar, mas Castiel agarrou meu braço e o pôs nas minhas costas. O outro meu me apoiava no vidro.

- Você não vai precisar se tocar – ele disse.

Castiel estava certo. Eu estava prestes a gozar sem ajuda nenhuma e ele também pelo que pude perceber dos seus movimentos. Em algum momento, sem que eu visse, Castiel havia colocado a camisinha, o que eu só percebi depois. Realmente, perto dele, eu era muito inconsequente.

Eu e Castiel gozamos quase ao mesmo tempo, o que me deixou com as pernas trêmulas e fraco. Ele me ajudou a ficar em pé, embora eu tivesse fingido que não precisava de ajuda. Ele me deu um beijo rápido e disse para que eu me vestisse porque iríamos jantar.

Com tudo que havia acontecido, o simples comentário me fez voltar a realidade. Eu havia acabado de transar em um elevador! Eu não conseguia acreditar naquilo, com certeza, isso ocuparia minha cabeça por um longo tempo.

Enquanto eu tentava arrumar minha roupa, já no meu corpo, e tentando não pensar naquilo porque eu acabaria ficando vermelho como um pimentão, Castiel limpava a bagunça que fizemos. Os papéis toalha que ele havia tirado da mochila que trouxera com ele, só me fez pensar que ele era um grande manipulador.

Uma vez arrumados (não tanto), Castiel se prostrou do meu lado com um sorriso pequeno e destravou o elevador, que continuou seu caminho até a cobertura. Ele continuou a agir como se nada tivesse acontecido e eu não conseguia de corar sempre que olhava para o espelho ou para qualquer lugar do cubículo. Foi quando eu me lembrei da câmera.

- Como você sabe que está desativada? – Perguntei baixo. – Quer dizer, como...?

- Eu conheço o dono daqui – ele explicou. – Ele já foi um dos meus clientes e estava mais do que disposto a me ajudar.

A resposta me desconcertou um pouco. Mas eu nem tive a oportunidade de tentar entender porque quando chegamos na cobertura e a porta do elevador se abriu, fomos recebidos por um monte de aplausos. De conhecidos, amigos e familiares meus.

- Parabéns pelo estágio, querido! – Escutei minha mãe dizer na frente daquela gente. – Surpresa!

Olhei chocado para Castiel. Mas o filho da puta continuou sorrindo.

- Surpresa, Alexy.


Notas Finais


Aaaaaaaaah jqjxjqkkxkwkdksdidi fiquei satisfeita com meu Lemon no elevador jajxjajxjskdj foi uma cartada diferente, nunca tinha feito algo assim, espero que tenham curtido!

Twitter: @darajhules


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